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da Produção
Prof. Msc. Joaquim de Almeida Brasileiro
Fluxo de Informações e PCP
Marketing Planejamento Estratégico da
Produção
Previsão de Plano de
Avaliação de Desempenho
Vendas Produção
Pedidos em
Clientes
Sequenciamento da Programação da
Produção
Escolhida e aplicada uma sistemática de
administração dos estoques serão geradas a cada
período de programação as necessidades de
compras, fabricação e montagem dos itens para
atender ao PMP
Convencionalmente, as ordens de compras, uma vez
geradas, são encaminhadas para o setor encarregado
das compras e saem da esfera de ação do PCP
Já as necessidades de fabricação e de montagem
precisam normalmente passar pôr um sistema produtivo
com limitações de capacidade. A adequação do
programa gerado aos recursos disponíveis (máquinas,
homens, instalações, etc.) é função do sequenciamento
Sequenciamento da Programação da
Produção
Contínuos
Contínuos Repetitivos Sob
Sob
Massa
Massa em Lotes Encomenda
Encomenda
MP PA
TC = TD/D
Lavação de Peças
Usinagem do Encaixe da Carcaça Prensagem do Estator na Carcaça
(tampa, carcaça, caixa de ligação, etc)
Montagem Final
(tampa, rotor, rolamento, etc.)
Testes
Pintura
TP
CP
TC
CP = Capacidade de produção em unidades por dia
TC = Tempo de ciclo em minutos por unidade
TP = Tempo disponível para produção em minutos por dia
480 min/dia
CP 424 unid/dia
1,130 min/unid
Operação-padrão gargalo = 1,030 minutos
Deslocamentos = 0,100 minutos
TC = 1,130 minutos por unidade
Está se admitindo que a linha é focada a uma família de motores, ou seja, não
há setups, e que todas as operações-padrão são operações manuais, ou seja,
exigem a presença do operador para executá-las, e está se colocando vários
operadores na linha, sendo que um deles dedicado apenas à operação 16,
admitindo-se ainda que esse operador precise pegar e devolver o item a
bancada, consumindo mais 0,100 minutos
Balanceamento de Linhas de
Montagem
Esse exemplo é uma simplificação didática para situações
reais, com objetivo apenas de explorar os conceitos de
balanceamento de linha, pois no caso de uma linha de
montagem mista com a ocorrência de tempos de setup
entre famílias de produtos diferentes, o cálculo de
capacidade não é tão simples assim, devendo-se levar em
conta o mix de produção que será programado no período
Da mesma forma, caso haja operações mecânicas, onde o
operador possa colocar a peça na máquina e se afastar
para executar sua ROP, a capacidade de produção
dependerá da forma como se está montando a própria
ROP, como será explicado na sequência
Ciente do limite da linha, o PCP precisa definir qual o TC
que a linha irá operar do período
Balanceamento de Linhas de
Montagem
TP 480 min/dia
TC TC 2,40 min/unid
D 200 unid/dia
D 200 unid/dia
TX TX 0,416 unid/min
TP 480 min/dia
TC = Tempo de ciclo em minutos por unidade
TX = Taxa de produção em unidades por minuto
TP = Tempo disponível para produção em minutos por dia
D = Demanda média em unidades por dia
Admitindo-se que a demanda média esperada por dia seja de 200 unidades
desses motores, a linha de montagem tem que ser balanceada para um TC de
2,40 minutos por unidade, o que equivale a uma TX de 0,416 unidades por
minutos
Balanceamento de Linhas de
Montagem
A TX é utilizada para definir o ritmo de processos de fabricação em
lotes (estruturas departamentais) ligados a linha de montagem,
contudo, como utiliza o valor de uma quantidade por tempo, nada
impede que esses processos acabem produzindo seus itens na
quantidade adequada, mas sem sincronização com os clientes
Ex: a usinagem da carcaça do motor elétrico pode estar sendo feita
em um torno automático que usina carcaças para outras linhas
também, e, em função da velocidade da máquina e dos custos de
setup, a tendência é de se produzir em 10 min lotes de 25 unid a cada
intervalo de uma hora, ou ainda, o que é mais comum, produzir as 200
unid de demanda em um único lote por dia (o que matéria a TX em
0,416 unid/min)
O problema é que como o ritmo da linha é de 2,40 min/unid, as
unidades restantes ficarão no supermercado de componentes da linha
até serem consumidas
Para evitar esse estoque de componentes, o conceito de produção
em fluxo unitário da Manufatura Enxuta buscaria um torno menor,
talvez manual, colocado próximo da linha e focado nessa família
(sem setup) para produzir apenas uma unidade a cada 2,40 min, ou
seja, com a produção casada com o TC da linha
Balanceamento de Linhas de
Montagem
Conectar Placa de Bornes Posicionar Caixa de Ligação Conectar Caixa de Ligação
Nome
OP1 OP2 OP3 OP4 OP5 OP6 OP7 OP8 OP9 OP10 OP11 OP12 OP13 OP14 OP15 OP16
Oper.1
Oper.2
Oper.3
Oper.4
Oper.5
Oper.6
Oper.7
TC
SM Focalizado
SM Focalizado
Uma alternativa para o problema, dentro dos conceitos de Manufatura Enxuta, consiste em
desenvolver linhas (bem como células de fabricação) em formato de “L”, “U” ou em
serpentina, que permitem que as ROP possam ser montadas combinando operações-padrão
independentes da sequência de montagem do item, casando-as melhor com o TC e
otimizando o número de operadores por linha. Nesse tipo de layout, a polivalência e a ajuda
mútua entre os operadores podem ser desenvolvidas mais facilmente
Balanceamento de Linhas de
Montagem
O balanceamento de linhas de montagem consiste em
equilibrar interna e externamente os diferentes centros de
trabalho que compõem uma linha
Internamente, os centros de trabalho são balanceados via
montagem de ROP para cada posto de trabalho, rotinas essas
atreladas ao TC disponível para atender à demanda
Externamente, os centros de trabalho são equilibrados entre
si com a colocação de supermercados de peças componentes
e submontagens dimensionados também a partir da mesma
demanda
A administração desses supermercados de abastecimento
pode se feita segundo a lógica empurrada, já apresentada,
contudo esses supermercados de abastecimento de linhas
de montagem, cuja demanda tende a ser grande e focada
(produção em massa) são locais propícios para se
implantar o sistema kanban de programação puxada
Sequenciamento na Produção em
Lotes
Os processos repetitivos em lotes caracterizam-se pela
produção de um volume médio de itens padronizados
produzidos em lotes. Cada lote de itens, ou ordem de
fabricação, segue seu roteiro de operações-padrão a ser
executado em diferentes centros de trabalho, sendo que
ao chegar ao centro de trabalho, o lote necessita ser
priorizado, com base em regras pré-definidas, de forma a
estabelecer a sequência em que os recursos serão
carregados
O foco não é tanto no equilíbrio e ritmo da mão de obra, mas
sim no carregamento das máquinas, convencionalmente
gerenciada segundo uma taxa de produção ligada a demanda
Estes sistemas produtivos são relativamente flexíveis,
empregando equipamentos menos especializados
agrupados em centros de trabalho (ou departamentos),
que permitem, em conjunto com funcionários polivalentes,
atender a diferentes volumes e variedades de pedidos dos
clientes internos, como linhas de montagem da própria
empresa, ou dos clientes externos (mercado)
Sequenciamento na Produção em
Lotes
Decisão 1 Decisão 2
OF1 R1
Uma vez que o PCP, através da aplicação de um dos modelos de controle de estoques,
tenha em mãos um conjunto de ordens de fabricação a serem produzidas no período, ele
deve decidir pelo sequenciamento dessas ordens em cima de duas questões centrais
Sequenciamento na Produção em
Lotes
Quanto à escolha da ordem a ser processada
regras normalmente baseadas nas características do item ou lote
a ser produzido, como, por exemplo, tempo da operação-padrão,
cobertura do estoque, importância do cliente, etc.
Quanto à escolha do recurso a ser utilizado
o foco das regras de sequenciamento é o recurso, como, por
exemplo, tempo de setup, taxa de produção, capacidade
disponível, etc.
Conforme os objetivos que se pretendam atingir (velocidade de
entrega, redução dos estoques, atendimento ao cliente, etc.),
regras de decisões diferentes podem ser utilizadas em períodos
diferentes
no início do mês o PCP pode estar sequenciado suas ordens de
fabricação buscando a redução de estoques e a maior eficiência
nas taxas de produção dos recursos, contudo, na medida em que
o final do mês vai chegando, ele pode mudar as regras para
priorizar ordens que gerem faturamento, e carregar recursos que
não sejam tão eficientes, mas que estejam disponíveis para
terminar rapidamente o lote e gerar fluxo de caixa
Sequenciamento na Produção em
Lotes
Lead Time da Cadeia de Valor (n processos)
E1 P1 I1 T1 E2 P2 I2 T2 E3 P3 I3 T3 En Pn In Tn
SM MP
Estoques PC e MP
TC TC
SM
TC
SM
SM PC SM PC
SM SM TC
TC
Estoques de PA
SM PA
Regras de Sequenciamento
Sequenciamento na Produção em
Lotes
No que se refere às regras de sequenciamento em
processos repetitivos em lotes, um conceito
importante é o de gargalo
Gargalo é um ponto do sistema produtivo que limita sua
atuação, sendo que todos os sistemas produtivos têm
limitações (internas ou externas)
De uma forma geral, se o sistema produtivo tem
capacidade de produção imediata para atender a
demanda, o gargalo está no mercado
Por outro lado, se a demanda não está sendo atendida
de forma imediata, as limitações são internas
(máquinas, homens, espaço, transporte, etc.)
Grande parte da existência dos estoques decorre da
necessidade de antecipar a demanda em função de
gargalos produtivos que não permitirão atender a
demanda de forma imediata no futuro
Sequenciamento na Produção em
Lotes
Gargalos e Teoria das Restrições
A taxa de utilização de um recurso não-gargalo não
é determinada por sua capacidade de produção,
mas sim por alguma outra restrição do sistema
Uma hora perdida num recurso gargalo é uma hora
perdida em todo o sistema produtivo
Os lotes de processamento devem ser variáveis e
não fixos
Os lotes de processamento e de transferência não
necessitam ser iguais
Os gargalos governam tanto o fluxo como os
estoques do sistema
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
Nos processos típicos por projetos, a principal
questão a ser resolvida pelo PCP, em particular
pelo sequenciamento das tarefas, está ligada a
alocação dos recursos disponíveis no sentido de
garantir a data de conclusão do projeto
Esta data de conclusão é, junto com o custo e as
aptidões técnicas do executor, um fator
determinante na escolha pelo cliente da empresa
executora do projeto, havendo inclusive multas e
restrições contratuais que buscam evitar atrasos no
cumprimento dos contratos
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
O PCP de processos por projetos busca
sequenciar as diferentes atividades do projeto de
forma que cada uma delas tenha seu início e
conclusão encadeados com as demais atividades
que estarão ocorrendo em sequência e/ou
paralelo com a mesma
A técnica mais empregada para planejar,
sequenciar e acompanhar projetos é a técnica
conhecida como PERT/CPM
Vários softwares comerciais utilizam seus conceitos
como base de programação
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
O PERT (Program Evaluation and Review Technique)
e o CPM (Critical Path Method) são na realidade duas
técnicas, desenvolvidas independentemente na
década de 50, que buscaram solucionar problemas
de gerenciamento de projetos de grande porte
Permite que os administradores do projeto, em
particular o PCP, tenham
Uma visão gráfica das atividades que compõem o
projeto
Uma estimativa de quanto tempo o projeto consumirá
Uma visão de quais atividades são críticas para o
atendimento do prazo de conclusão do projeto
Uma visão de quanto tempo de folga se dispõe dentro
das atividades não-críticas, o qual pode ser negociado
no sentido de reduzir a aplicação de recursos, e
consequentemente custos
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
A primeira providência para utilizar a técnica
PERT/CPM consiste em elaborar uma rede, ou
diagrama, que represente as dependências entre
todas as atividades que compõem o projeto
A partir da montagem da rede, se pode trabalhar
com os tempos e a distribuição de recursos
necessários para atingir a previsão de conclusão
especial atenção deve ser dada a esta primeira
etapa, pois a validade das conclusões obtidas
dependerá da correta montagem deste diagrama
de precedências
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
As setas representam as atividades do projeto que
consomem determinados recursos (mão-de-obra,
máquinas, etc.) e/ou tempo
Atividade Dependência Nós Duração
Os nós representam o momento de início e fim das
A - 1-2 10 atividades, os quais são chamados de eventos
B - 1-3 6
C
C A 2-4 7 2 4
A 7 F
D B 3-4 5 10 5
1 D 6
E B 3-5 9
B 5
G
F CeD 4-6 5
6 4
E
G E 5-6 4 3 5
9
recursos, chamada de
atividade fantasma
Atividades Fantasmas
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
Cedo de um evento é o
10 17
tempo necessário para
C
que o evento seja atingido 10
2 4
17
desde que não haja A 7 F
0 22
atrasos imprevistos nas 10 5
atividades antecedentes 0 D 22
1 6
deste evento 5
B G
6 4
Tarde de um evento é a E
6 3 5 15
última data de início das 9
18
atividades que partem deste 9
evento de forma a não
atrasar a conclusão do
projeto
Cálculo dos Cedos e Tardes
Sequenciamento de Projetos
PERT/CPM
PDI - Primeira data de início: é a data mais cedo que uma atividade pode iniciar, assumindo-se que todas
as suas atividades precedentes iniciaram-se nas suas datas mais cedo;
PDT - Primeira data de término: é a data mais cedo que uma atividade pode ser concluída;
UDI - Última data de início: é a data mais tarde que uma atividade pode ser iniciada, sem contudo atrasar
a data final de conclusão do projeto;
UDT - Última data de término: é a data mais tarde que uma atividade pode ser concluída, sem contudo
atrasar a data final de conclusão do projeto.
FT = TD - t (Folga total): é o atraso máximo que uma atividade pode ter sem alterar a data final de sua
conclusão;
FL = (Cedof - Cedoi) - t (Folga livre): é o atraso máximo que uma atividade pode ter sem alterar a data
estabelecida como Cedo do seu evento final;
FD = (Tardef - Tardei) - t (Folga dependente): é o período que se dispõe para a realização da atividade,
iniciando-a no Tarde do evento inicial e não ultrapassando o Tarde do evento final;
FI = (Cedof - Tardei) - t (Folga independente): é o período que se dispõe para a realização da atividade,
iniciando-a no Tarde do evento inicial e não ultrapassando o Cedo do evento final.
B 6 0 6 0 9 3 0 3 0
As atividades pertencentes ao
caminho crítico são chamadas C 7 10 17 10 17 0 0 0 0
de atividades críticas, visto que
D 5 6 17 9 17 6 6 3 3
as mesmas não podem sofrer
atrasos, pois caso tal fato ocorra, E 9 6 15 9 18 3 0 0 0
o projeto como um todo sofrerá
F 5 17 22 17 22 0 0 0 0
este atraso
G 4 15 22 18 22 3 3 0 0
B 5,08
G
5,83 3,83
E
5,83 3 5 14,99
9,16
8,75 17,91
t t total
K
Atividade t Cedo Tarde FT FL FD FI s
i f i f
23 21,74
A 9,83 0 9,83 0 9,83 0 0 0 0 K 1,73
B 5,83 0 5,83 0 8,75 2,92 0 2,92 0 0,53
C 6,75 9,83 16,58 9,83 16,58 0 0 0 0
D 5,08 5,83 16,58 8,75 16,58 5,67 5,67 2,75 2,75 probabilidade de 95,6%
E 9,16 5,83 14,99 8,75 17,91 2,82 0 0 0 do projeto ser concluído
F 5,16 16,58 21,74 16,58 21,74 0 0 0 0 neste prazo
G 3,83 14,99 21,74 17,91 21,74 2,92 2,92 0 0
Distribuição Normal