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UNIPÊ

CURSO DE DIREITO
DIREITO DO TRABALHO II
PROF.: UBIRATAN M. DELGADO

AULA: ESTABILIDADE E GARANTIAS DE EMPREGO


NOÇÃO INTRODUTÓRIA
Como regra geral, os contratos de trabalho são celebrados por tempo indeterminado, sendo
de interesse do Estado a permanência dos vínculos de emprego como meio de implementar os
fundamentos da dignidade da pessoa humana e dos valores sociais do trabalho (art. 1º, III e IV, CF) e
de garantir o desenvolvimento nacional e a erradicação da pobreza (art. 3º, CF). O desemprego é,
sabidamente, um dos maiores entraves ao desenvolvimento econômico e social do país.
No entanto, de uma maneira geral, a legislação brasileira não impede a terminação do
contrato de trabalho sem justa causa, impondo apenas um ônus pecuniário para a parte que resolve,
unilateralmente, por fim à relação de emprego. A antiga estabilidade decenal foi substituída pela
universalização do sistema do FGTS e não mais prevalece em nosso ordenamento jurídico.
Persistem, contudo, algumas formas de proteção específica contra a despedida sem justa
causa.
ESTABILIDADE
A estabilidade real consiste na garantia contra despedida sem justa causa, o que implica a reintegração
ao emprego quando não demonstrada a existência de um motivo justo, previsto em lei, para a extinção
unilateral do contrato de trabalho pelo empregador. Esta situação somente existe no Brasil nas seguintes
hipóteses:
A - Empregados públicos (órgãos da administração direta que ainda mantêm o regime celetista)
1. Contratados por concurso
2. Contratados sem concurso, antes de 05.10.1983 (art. 19, ADCT)
B – Empregados da iniciativa privada, empresas públicas e sociedades de economia mista
1. Não optantes pelo FGTS que já tinham dez anos de serviço em 05.10.1988
2. Estabilizados por contrato ou convenção coletiva
DESPEDIDA DE EMPREGADOS DE EMPRESAS ESTATAIS
SUPREMO VAI DISCUTIR DE NOVO DEMISSÃO IMOTIVADA DE FUNCIONÁRIO DE ESTATAL

O Supremo Tribunal Federal vai julgar mais uma vez a necessidade de motivação para demitir funcionários de
empresas estatais. O ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o andamento de todos os processos sobre o caso
em trâmite na Justiça do Trabalho.
A decisão significa que o Plenário do Supremo vai discutir um agravo apresentado em recurso já julgado em
2013, no Recurso Extraordinário 589.998. Na ocasião, os ministros definiram que é obrigatória a motivação da
dispensa de empregado contratado por empresa pública e sociedade de economia mista — tanto da
União quanto dos estados e dos municípios.
Quatro anos depois, a questão voltou à mesa dos ministros, que desta vez julgarão um embargo de declaração
do recurso de 2013. Ao se debruçar sobre os autos, Barroso constatou que a jurisprudência fixada pelo STF vem
sendo ignorada. Isso em boa parte por causa da Orientação Jurisprudencial 247 do Tribunal Superior Trabalho,
que afirma que a dispensa de empregados públicos pode ser sem motivo, com exceção dos trabalhadores dos
Correios. (CONJUR, 16.05.2017; https://www.conjur.com.br/2017-mai-16/stf-fixa-recurso-repetitivo-dispensa-
empregado-publico; acesso em 03.11.2017)
GARANTIAS PROVISÓRIAS DE EMPREGO

A –GESTANTES (ART. 10, II, B, ADCT)


B –DIRIGENTES SINDICAIS (ART. 8º, VIII, CF)
C –REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NAS CIPAS (ART. 10, II, A, ADCT)
D –EMPREGADOS ACIDENTADOS (ART. 118, LEI 8.213/91)
E –REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NAS CCPS (ART. 625-B, § 1º, CLT) E NOS CONSELHOS DO
FGTS (ART. 3º, § 9º, LEI 8.036/90) E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL (ART. 3º, § 7º, LEI 8.213/91)
F –DIRETORES DE COOPERATIVAS DE EMPREGADOS (ART. 55, LEI 5.764/71)
G – MEMBROS DA COMISSÃO DE REPRESENTANTES DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS (ART. 510-D, §
3º, CLT – LEI 13.467/2017)
Consequências jurídicas da despedida arbitrária de empregados
acobertados por estabilidade ou garantia provisória

• A – Empregados estáveis – reintegração, conversível em indenização


a critério do juiz

• B – Garantia provisória – geralmente indenização, mas com


possibilidade de reintegração em alguns casos
REINTEGRAÇÃO SEM ESTABILIDADE OU GARANTIA DE EMPREGO

• Despedida discriminatória (lei 9.029/1995, art. 4º, I)


• Deficiente físico, quando não contratado outro em seu lugar (art. 93,
§ 1º, lei 8.213/1991)

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