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Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA

Engenharia Civil
Sistemas de Abastecimento de Água

Aula 05
Captação de águas subterrâneas

Parte única– Conceitos; Aquíferos; Hidráulica de poços;


Análises da qualidade da água; Avaliação hidrogeológica.

Prof. Dr. Adriano Gomes de Matos


Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.1 Introdução
5.1. Introdução

Pelo fato de ser recurso oculto, nada fotogênico e cercada


de algumas incertezas, as águas subterrâneas foram sendo
preteridas para as águas superficiais.

Atualmente, conscientização pelos usos múltiplos da água.

Mossoró, p.ex., tem grande parte de seu abastecimento


provindo de águas subterrâneas, 70%.
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.2 Aspectos Legais


5.2. Aspectos legais

O poço tubular profundo é uma obra de engenharia


geológica, com recolhimento de ART junto ao CREA com
projeto específico.

NBR 12.212/1992 – Projeto de poço para captação de água


subterrânea.

NBR 12.244/1992 – Construção de poço para captação de


água subterrânea.

Ambas foram revistas em 2003.


5.2. Aspectos legais

A perfuração de poços indiscriminada sem obediência à


técnica e a legislação traz as desvantagens:

- Riscos à saúde pública;


- Perigo de contaminação dos aquíferos;
- Falta de recolhimento de taxas aos órgãos gestores e
companhias de saneamento;

A água subterrânea é mais barata em função do


tratamento. Destacam-se as vantagens:

- Facilidade de locação próximo ao ponto de reservação e


distribuição;
- Água de qualidade satisfatória (normalmente).
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.3. Formação geológica e Aquíferos


5.3. Formação geológica e Aquíferos

Qualquer tipo de rocha pode constituir um aquífero se for


suficientemente porosa e permeável.

As rochas sedimentares constituem 5% da crosta terrestre,


porém contém 95% da água subterrânea.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Tipos dos Aquíferos]

Aquífero livre, freático ou não confinado

É um extrato permeável, parcialmente saturado d’água,


sobrejacente a um extrato ou formação permeável.

A água num aquífero livre, também é denominada lençol


freático.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Tipos dos Aquíferos]

Aquífero confinado ou artesiano

É completamente saturado de água


cujas capas (superior e inferior) são
extratos impermeáveis. A água deste
aquífero se chama artesiana ou
confinada, sua pressão geralmente é
mais alta que a pressão atmosférica e
quando se perfura o aquífero, a água
sobe para nível bem superior ao limite
do aquífero.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Tipos dos Aquíferos]

Aquífero semiconfinado

O aquífero saturado que tem como limite superior um


extrato semipermeável e como limite inferior, um extrato
impermeável.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
Superfície do Aquífero

Superfície da água que limita a parte superior do aquífero;


em um aquífero livre é o nível freático;
Em um aquífero confinado, em que a água está com
pressão artesiana, é a superfície inferior do teto do aquífero.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
Superfície Piezométrica

É uma superfície real ou fictícia de um aquífero onde a


pressão da água é igual à pressão atmosférica; a água de
um poço ascende até esse nível.
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
Nível Piezométrico

Nível piezométrico em um ponto, é a distância vertical entre


a superfície do terreno neste ponto e a superfície
piezométrica.

O nível piezométrico é negativo quando a superfície


piezométrica tiver menor cota que a superfície do terreno e,
positivo, quando a água jorra acima da superfície do
terreno (água surgente).
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
5.3. Formação Geológica e Aquíferos
[Conceitos importantes]
Na figura anterior, observe que:

• O NA do poço A do aquífero livre 1 – nível freático.

• Os poços B e C têm NP negativo.

• Os poços C e D do aquífero 3 têm comportamentos


distintos: C é ascendente, D é surgente por razões
topográficas.
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.4. Tipos de captação subterrânea


5.4. Tipos de captação subterrânea

As captações de água subterrânea podem ser feitas:

Em lençol freático
Captação

Em lençol artesiano
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
A captação em lençol freático pode ser realizada por:

Captação em lençol freático


Galerias filtrantes

Drenos

Fontes

Poços freáticos
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Galerias Filtrantes]

O emprego de galerias filtrantes


é característico de terrenos
permeáveis, mas de pequena
espessura (aproximadamente de
um a dois metros) onde há
necessidade de se aumentar a
área vertical de captação para
coleta de maior vazão.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Galerias Filtrantes]

Estas galerias em geral são tubos furados, que convergem para um


poço de reunião, de onde a água é retirada em geral por
bombeamento, não sendo incomum outros métodos mais
rudimentares.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Drenos]

São canalizações coletoras assentadas na superfície ou a pequena


profundidade em virtude da existência de lençol freático muito
superficial.
Podem ser construídos com tubos furados ou simplesmente com
manilhas cerâmicas não rejuntadas.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Drenos]

As galerias (filtrantes) são mais comuns sob leitos arenosos de rios


com grande variação de nível.
Os drenos são mais comuns em áreas onde o lençol é aflorante
permanecendo praticamente no mesmo nível do terreno saturado ou
sob leitos arenosos de rios com pequena variação de nível.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

Antes de apresentarmos, é importante fazer uma classificação sobre


os tipos de poços, sejam eles em aquíferos freáticos, ou em aquíferos
artesianos.

Poço escavado

Têm grandes diâmetros, profundidades inferiores a 25 m,


Tipos de Poços

normalmente revestidos com cimento, ladrilhos ou pedras. A


água geralmente é extraída com baldes, bombas de pequena
potência ou cataventos.

Poço tubular

Têm pequenos diâmetros, grandes profundidades, revestidos com


tubos intercalados com filtros. A água é extraída com bombas
elétricas e compressores.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

Tipos de Poços

Poço escavado Poço tubular


5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Poços freáticos]

Os poços são mais frequentes porque normalmente o lençol freático


tem grande variação de nível entre os períodos de chuvas (durante a
estiagem) necessitando de maiores profundidades de escavações
para garantia da permanência da vazão de captação.
Logicamente as camadas permeáveis também são de espessuras
consideráveis, podendo em algumas situações ser necessário o
emprego de captores radiais partindo da parte mais profunda do
poço para que este tenha rendimento mais efetivo.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]
[Poços freáticos]

Os tipos de poços freáticos mais comuns são:


Poços freáticos

Poço raso

Poço Amazonas
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

[Poços freáticos, tipo ‘raso’]


O poço raso comum ou cacimba, é um poço escavado no terreno, geralmente
cilíndrico, revestimento de alvenaria ou pré-moldado (tubulões), diâmetro de
um a quatro metros por cinco a vinte de profundidade em média,
dependendo do lençol freático.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

[Poços freáticos, tipo ‘raso’]

A parte inferior, em contato com o lençol deve


ser de pedra arrumada, de alvenaria furada
ou de peças cilíndricas pré-moldadas furadas
quando for o caso.
Dependendo da estabilidade do terreno o
fundo do poço pode exigir o não revestimento.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

[Poços freáticos, tipo ‘raso’]

A retirada de água de seu interior deve ser feita por bombeamento como
medida de segurança sanitária, mas para abastecimentos “rudimentares”
usam-se frequentemente sarilhos e outras bombas manuais.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

[Poços freáticos, tipo ‘Amazonas’]


O poço amazonas é uma variável do escavado, próprio de áreas onde o
terreno é muito instável por excesso de água no solo (areias movediças).
Seu método construtivo é que o caracteriza, pois sua construção tem de ser
executada por pessoal especializado, empregando peças pré-fabricadas à
medida que a escavação vai desenvolvendo-se.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol freático]

[Poços freáticos, tipo ‘Amazonas’]

Também chamado de cacimbão no semiárido brasileiro.


Trata-se de um poço com escavação mais profunda (4 a 10 m de
profundidade) e com maior capacidade de armazenamento de água (3 a 4 m
de largura).
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

A captação em lençol artesiano pode ser realizada por:

Captação em lençol Artesiano

Poços artesianos (tubulares)

Fontes de encosta
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

[Poços artesianos]

Também conhecidos como poços tubulares.


São profundos.
Sua perfuração é feita através de máquinas à percussão, rotativas e
hidropneumáticas.
Possuem pequeno diâmetro de abertura, no máximo 50 cm.
São revestidos com tubulações de ferro ou PVC.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

[Poços artesianos]
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

[Fontes de Encosta]

O aproveitamento de água de fonte de encosta é feito por meio de


captação em uma caixa de alumínio ou de concreto.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

[Fontes de Encosta]

Isto implica em uma série de providências para prevenção contra


poluição da água de uma fonte de encosta, ou seja, para proteger a
qualidade da água a ser usada. Podemos citar:
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Captação em lençol artesiano]

[Fontes de Encosta]

Caixa de alvenaria ou concreto, tampada;


Paredes impermeabilizadas;
Tampa com abertura mínima de 0,80m x 0,80m para inspeção;
Canaletas (ou valetas, regos) para afastamento da água da chuva
que escoa sobre o terreno em volta;
Afastamento de currais, pocilgas, etc, de pelo menos 40m;
Área protegida por cerca, com, pelo menos, 30m de raio;
Extravasor;
Registro e tubulação para limpeza.
5.4. Tipos de captação subterrânea
[Resumindo os poços]
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.5. Perfuração de Poços Artesianos


(tubulares)
5.5. Perfuração de Poços Artesianos

Também conhecidos como poços tubulares.


São profundos.
Sua perfuração é feita através de máquinas à percussão, rotativas e
hidropneumáticas.
Possuem pequeno diâmetro de abertura, no máximo 50 cm.
São revestidos com tubulações de ferro ou PVC.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos

[Poços artesianos]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos

[Poços artesianos]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Perfuração]

É o ato de perfurar a formação aqüífera através de máquinas


apropriadas, por métodos específicos.
A perfuração de poços tubulares é composta por várias etapas até a
utilização final do poço.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

Fase de completar o poço, colocar a


tubulação do poço (revestimento e filtro), o
cascalho (pré-filtro) e o cimento
(cimentação).
Indicada para poços perfurados em
material inconsolidado e em rochas
sedimentares, onde são instalados filtros.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

Poços perfurados em rochas cristalinas, com


porosidade de fraturas, e calcários, são
revestidos apenas na sua parte superior,
onde a rocha se encontra alterada sujeita à
desmoronamentos, não se utilizando filtros.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Revestimento]
É a tubulação definitiva, que vai constituir as paredes do poço
propriamente dito.
Desempenha duas funções principais:
Sustentar as paredes da perfuração e
Constituir a condução hidráulica que ponha os aquíferos em
comunicação com a superfície.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Revestimento]
Pode ser dispensado em rochas cristalinas.
Os tipos mais utilizados são:
Os metálicos e
Os de PVC aditivado (geomecânico).
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Filtro]
Dispositivo de admissão para a água.
Tem as funções de:
Permitir que a água entre no poço sem perda excessiva de carga;
Impedir a passagem de material fino durante o bombeamento, e
Servir como suporte estrutural, sustentando a perfuração no
referido material.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Filtro]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Pré-Filtro]
O encascalhamento de um poço oferece diversas vantagens:
Aumenta o diâmetro efetivo do poço e a área de captação;
Aumentando-se o diâmetro, reduz-se a velocidade de entrada da
água;
Reduz as perdas por fricção, diminuindo o rebaixamento e
aumentando a capacidade específica (Q/s);
Diminuindo o rebaixamento, diminui também o total de
tubulação a ser colocada dentro do poço e a potência da bomba
para recalcar a água;
Evita colapsos sobre o filtro, resultando maior vida útil ao poço.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Todos os elementos]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Completação]

[Todos os elementos]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Cimentação]

Consiste no enchimento do espaço anelar existente entre os tubos e


a parede da formação e tem a principal finalidade da união da
tubulação de revestimento com a parede do poço.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Desenvolvimento]

Objetiva a remoção do material mais fino do aqüífero nas


proximidades do poço, aumentando, assim, sua porosidade e
permeabilidade ao redor do poço.
Nas rochas consolidadas, o desenvolvimento limpa e desobstrui as
fraturas por onde circula a água. Isso permite que a água possa
entrar mais livremente no poço, assegurando assim, o máximo de
capacidade e diminuindo as perdas de cargas do aqüífero para o
poço.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Bombeamento]

É a retirada da água de um poço por intermédio de uma bomba.


Para tanto, são feitos os registros e controle da vazão (Q), nível
estático (NE) e nível dinâmico (ND), durante um teste de produção
ou de aqüífero.
5.5. perfuração de Poços Artesianos
[Instalação]

É a etapa final na construção de um poço, deixando-o apto à


funcionar normalmente. Consiste na colocação de um equipamento
de bombeamento, com tubulações edutoras, um sistema de
acumulação (caixa d’água) e um sistema de distribuição da água
(chafarizes, encanação, etc...).
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Instalação]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Cavalete de saída de poço tubular]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Cavalete de saída de poço tubular]
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Características em rochas cristalinas]

Profundidades máximas em torno de 80 m; mais frequente 60 m.


Diâmetro mais frequente de 4” a 6”.
Perfurados com máquinas apropriadas (percussão e ar comprimido)
Dispensam revestimentos, filtros e pré-filtros
Captam aquíferos fissurais
Geralmente têm baixas vazões (média 2 a 5 m3/h), servindo para
abastecimento de casas, vilas e pequenas comunidades.
5.5. Perfuração de Poços Artesianos
[Características em rochas sedimentares]

Profundidades as mais variadas, podendo atingir mais de 1.000m.


Diâmetro variável desde 4” a 22”.
Perfurados com máquinas apropriadas (percussão e rotação mais
utilizadas).
Exigem revestimentos, filtros e pré-filtros.
Custos elevados de material de completação.
Pequenas a grandes vazões (até 1.000 m3/h)
Servindo para abastecimento de casas, vilas, pequenas e grandes
comunidades e até cidades populosas.
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.6. Unidade de bombeamento de


Poços tubulares
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares

A unidade de bombeamento diz respeito ao tipo de equipamento


utilizado para o bombeamento da água do poço.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares

Cada tipo tem sua finalidade e peculiaridade, porém possuem um


detalhe em comum: todas as unidades possuem uma tubulação
edutora, geralmente de 2 polegadas, que conduzirá a água ao
sistema de armazenamento ou de irrigação/abastecimento.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Submersa]

É utilizada para bombeamentos com vazões de médio a grande porte


(Q > 3.000 L/h), com profundidades variadas, e requer a existência
de energia elétrica trifásica.
Sua instalação é feita dentro do poço mediante apenas um cano
(tubo edutor), que liga a bomba ao reservatório, e um fio grosso que
liga a bomba a um quadro elétrico situado, geralmente numa casa
de bomba (ou de força).
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Submersa]
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Injetora]

Para bombeamentos com vazões de pequeno a médio porte, com


profundidades variadas.
Funciona tanto com energia elétrica como com combustível.
Sua instalação é feita com um bico injetor (ou válvula de pé), dentro
do poço mediante dois canos (tubo injetor fino e tubo edutor
grosso), que liga o bico injetor à bomba que fica fora do poço, dentro
de uma casa de bomba.
Da bomba, sairá um cano que conduzirá a água ao reservatório.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Injetora]
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Centrífuga]

Para bombeamentos com vazões de pequeno porte (Q < 3.600 L/h),


com baixas profundidades.
Funciona tanto com energia elétrica como com combustível.
Sua instalação é feita fora do poço mediante apenas um cano (tubo
edutor fino), que sai do poço diretamente para a bomba situada,
geralmente numa casa de bomba.
Do motor da bomba sai um segundo cano que conduzirá a água ao
reservatório, e um fio grosso que liga a bomba a um quadro elétrico.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba Centrífuga]
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba manual]

Para bombeamentos manuais, com baixíssimas vazões (Q < 500


L/h), com baixas profundidades; requer o trabalho braçal humano.
Sua instalação é feita diretamente acoplada à boca do poço com um
sistema de sucção dentro do poço.
Seu funcionamento, como dito, é manual, através de movimentos
constantes de uma alavanca.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Bomba manual]
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Catavento]

Quando o poço é instalado com uma estrutura metálica em torre


contendo no seu topo um sistema de hélices que aciona, através da
energia eólica (vento), um pistão que funciona dentro do poço.
O movimento de subida e descida do pistão eleva a água por um
tubo edutor até a superfície.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Catavento]
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Compressor]

De um motor externo (compressor) é injetado o ar comprimido


dentro do poço através de um cano de reduzido diâmetro (injetor de
ar); o ar injetado faz com que a água suba à superfície por um outro
tubo de maior diâmetro (tubo edutor) e a encaminha até a caixa
d'água ou outro sistema.
5.6. Unidade de bombeamento de poços tubulares
[Compressor]
Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.7. Hidráulica de Poços


5.7. Hidráulica de Poços
[Considerações Gerais]
O elemento mais importante da hidrologia subterrânea é o
poço, com ele, realizam-se observações sobre o
comportamento dos aquíferos, podendo-se determinar suas
características hidrodinâmicas.

A hidráulica dos meios porosos é baseada na Lei de Darcy:

Q=KA ( )
dh
dL
(1)

Onde
Q = Vazão do fluxo
K = condutividade hidráulica
Dh/dL = Gradiente Hidráulico
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
Nível estático (NE)

Corresponde à pressão neutra do aquífero no ponto


considerado. É a superfície livre da água dentro do poço,
medida a partir da superfície do solo e referida ao nível
médio dos mares.

Nível dinâmico (ND)

É o nível do lençol da água dentro do poço, quando o


mesmo está sendo bombeado. É medido a partir da
superfície do solo até o nível do bombeamento.
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
Rebaixamento(s)

Corresponde à distância vertical dentro do poço, entre o ND


e o NE, ou seja

S = ND – NE (2)

Raio de influência (r)

Quando um poço está sendo bombeado, formam-se em


torno dele um “cone de depressão”. É a distância que vai
desde o centro do poço até o ponto inferior do cone
tangencia o prolongamento da superfície horizontal do NE.
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
Vazão específica (Q/s)

É o quociente da vazão (Q) pelo rebaixamento (s) do poço.


Serve como indicador do rendimento do aquífero.
A vazão específica diminui com o tempo de bombeamento,
devendo por isso, ser indicada a data quando foi medida.
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
Considerações importantes

O rebaixamento de um poço varia em função de:

1) Decresce à medida que se afasta do poço;

2) De poço para poço;

3) Da taxa de bombeamento;

4) Do tempo de bombeamento.
5.7. Hidráulica de Poços
[Termos da hidráulica de poços]
Considerações importantes

Cada cone de depressão difere em função de:

1) Da taxa de bombeamento;

2) Do tempo de bombeamento;

3) Das características do aquífero;

4) Da inclinação do lençol

5) Da recarga na zona de influência do poço.


Prof. Adriano Gomes de Matos – S.A.A.

5.8. Hidroquímica das águas


subterrâneas
5.8. Hidroquímica das águas subterrâneas

As análises físico-químicas das águas de poço são de


fundamental importância, principalmente nas regiões semi-
áridas do NEB. Não basta encontrar água, é preciso que ela
seja utilizável.
5.8. Hidroquímica das águas subterrâneas
[Análises Físico-Químicas]

Para poços em perfuração, deve ser solicitada análise físico-


química para águas nas seguintes condições:

1) Existência de poços próximos com comprovado alto teor


de sólidos totais dissolvidos, p.ex., água salina.
2) Existência de poços próximos com características físicas
excessivas, p.ex., odor, sabor, turbidez.

Para poços recém perfurados, necessitando-se determinar


sua composição físico-química e, se o mesmo está dentro
das normas e padrões requeridos.
5.8. Hidroquímica das águas subterrâneas
[Análises Bacteriológicas]

Também deve ser solicitada para as seguintes condições:

1) Para poços em perfuração quando da existência de


muitas fossas próximas, poços vizinhos com
comprovada contaminação e nas imediações de aterros
sanitários;
2) Para todos os poços recém terminados, para verificar se
está com os padrões de potabilidade.

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