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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Disciplina: Licenciamento e Auditoria Ambiental


Prof. Dr. Luiz Sergio Vanzela / Me. Ricardo Henrique Del Grossi
1
2016
Introdução

Licenciamento ambiental

Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental


autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar
degradação ambiental (Portal Nacional de Licenciamento
Ambiental).

- Instrumentos de apoio:
Avaliação ambiental estratégica
Avaliação ambiental integrada

- Instrumentos de gestão:
Zoneamento ecológico econômico
Planos de manejo de unidades de conservação
Planos de bacia
Etc. 2
Histórico

Período Acontecimento
Década de 1960 termo “meio ambiente” foi usado pela primeira vez - numa
reunião do Clube de Roma
1969 Criação do NEPA (National Environmental Policy Act) nos Estados
Unidos da América, institucionalizando. No ano seguinte, o
processo de Avaliação de Impacto Ambiental – AIA, como um
instrumento da sua política ambiental.
1972 I Conferência Mundial de Meio Ambiente em Estocolmo
(Declaração sobre o Ambiente Humano)**
1981 Lei nº 6.938 que estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente
e cria o Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA no Brasil
1998 Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as
sanções penais e administrativas lesivas ao meio ambiente, em
seu artigo 60, estabelece a obrigatoriedade do licenciamento
ambiental das atividades degradadoras da qualidade ambiental,
contendo, inclusive, as penalidades a serem aplicadas ao infrator
3
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Atividades Agropecuárias
- criação de animais,
- cultivo,
- Irrigação
- projetos de assentamento e colonização

4
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Rodovias
Atividades Agropecuárias
Área urbana
- desmatamento,
- degradação dos solos,
- salinização e
desertificação de áreas,
- contaminação dos
ecossistemas por
agrotóxicos
- emissões de CH4 para a
atmosfera devido às
queimadas.
Estradas rurais
- Erosão (estradas mal
conservadas e/ou
executadas)
Áreas agricultadas
- Erosão (terraceamento Pastagens
inadequado, sistemas de -Erosão (terraceamento
preparo agressivos, etc) inadequado, adubação
deficiente, sistemas
5
extrativistas, etc)
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Rodovias
Atividades Agropecuárias
Área urbana

Pecuária
Impactos ambientais sobre:
- solo
- recursos hídricos
- saúde pela disposição
inadequada dos efluentes
gerados.

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Introdução

Atividades/Empreendimentos
Rodovias
Atividades Agropecuárias
Área urbana

Irrigação

- represas,
- açudes,
- poços,
- canais de transporte de água
- retificação de corpos d'água

Irrigação inadequada:
- desperdício de água,
- saturação e salinização de solos,
-qualidade e quantidade dos recursos hídricos
de uma bacia hidrográfica 7
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Rodovias
Atividades Agropecuárias
Área urbana

Assentamentos

- desmatamento,
- perda de áreas de florestas,
- reserva legal
- áreas de preservação permanente,
- redução da biodiversidade,
- outros impactos.

8
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia
Geração
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH)
Usinas Hidrelétricas
Usinas Termoelétricas
Usinas Eólicas
Usinas Nucleares
Produção de Energia por outras fontes

Transmissão e distribuição
Transmissão de energia elétrica

9
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia
Hidroeletricidade
UHE Três Irmãos (Pereira Barreto, SP)
06/10/1989

10
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia
Hidroeletricidade
inundações de áreas UHE Três Irmãos (Pereira Barreto, SP)
de florestas; sítios
04/07/2013
arqueológicos; áreas
urbanas e rurais
conflitos sociais devido ao
remanejamento de
populações para construção
de represas

fragmentação de
ecossistemas

emissões de gás metano para a


atmosfera pela decomposição do
material orgânico na área
inundada 11
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia
Linhas de transmissão

fragmentação da vegetação e
interferência na rota de
avifauna.
12
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia
Termoelétricas
Queima dos combustíveis fósseis
são responsáveis por emissões de
CO2 para a atmosfera, além da
liberação de particulados que
provocam danos às águas, ao solo e
à saúde.

13
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Energia Termonucleares

Potenciais causadoras de impactos


ambientais associados aos riscos de
acidentes nas usinas e à disposição
do lixo radiativo.

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Angra I e Angra II
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Mineração
Pesquisa
-Pesquisa mineral e/ou lavra experimental
com guia de utilização

Lavra
-Lavra a céu aberto, inclusive de aluvião,
com ou sem beneficiamento
-Lavra subterrânea com ou sem
beneficiamento
-Lavra garimpeira
-Exploração de fonte de água mineral ou
potável de mesa
-Exploração de águas termais

Lavra a céu aberto 15


Introdução

Atividades/Empreendimentos
Mineração
Impactos sobre a vegetação, a fauna,
as águas superficiais e subterrâneas,
o solo e as comunidades de entorno
da atividade.

Alteração do perfil topográfico local,


agressão visual, processos erosivos,
ruídos, formação de depósitos de
rejeitos, poluição do ar pela lançamento
de particulados para a atmosfera e o
comprometimento da qualidade da
água pela contaminação por produtos
químicos.

Lavra a céu aberto 16


Introdução

Atividades/Empreendimentos
Mineração
Danos às rochas adjacentes por
desmoronamentos e explosões,
danos à saúde dos trabalhadores
devido às condições ambientais nas
galerias e poços de transporte e
interferência sobre o patrimônio
espeleológico e arqueológico local.

Lavra subterrânea 17
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Petróleo e gás
Perfuração e Produção
-Sísmica
-Perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural

Plataforma
Petroleiros 18
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Petróleo e gás
-Contaminação e degradação ambiental de mares e praias
-Alterações da qualidade da água e contaminação de sedimentos marítimos
-Interferência com rotas de migração e período reprodutivo de cetáceos, quelônios,
sirênios e grandes pelágicos;
-Interferência com áreas coralíneas, manguezais e com usos sociais relacionados à
atividade pesqueira.

19
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Saneamento
Água
-Estações de tratamento de água
-Sistema de Abastecimento
-Sistema de captação
-Esgoto

Interceptores, emissários
-Rede coletora
-Estação elevatória
-Estação de tratamento de esgoto

Resíduos sólidos e líquidos industriais e de fossas


-Tratamento e destinação de resíduos industriais (líquidos e sólidos)
-Tratamento/disposição de resíduos especiais tais como: de agroquímicos e suas embalagens
usadas e de serviço de saúde, entre outros
-Tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de 20fossas
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Saneamento

Abastecimento de água

-Remoção de cobertura vegetal na área de


captação nos mananciais
-Inundação de ecossistemas para o reservatório
de acumulação
-Degradação paisagística, instabilidade de
encostas naturais devido à execução de cortes e
interferência com outros usos da área
-Ocorrência de desequilíbrio entre
disponibilidade e usos da água pela alteração do
balanço hidrológico, vazamentos e infiltrações
na rede, comprometendo a qualidade da água e
ocasionando riscos para a saúde pública, etc.
21
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Saneamento

Tratamento de esgotos

-supressão de cobertura vegetal, poeira,


ruídos, etc (na implantação)
-riscos de acidentes, ocorrência de odores
fétidos em estações de tratamento de
esgotos (ETE's), além dos impactos
potenciais relativos à disposição do lodo,
que pode contaminar o solo, as águas
superficiais e subterrâneas.

22
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Saneamento

Disposição de resíduos sólidos

-Contaminados por organismos


patogênicos, metais pesados, sais e
hidrocarbonetos contidos no chorume
/ líquido decorrente da decomposição
do lixo
-Produção de gás metano, dioxinas e
outros poluentes para a atmosfera.
23
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Transporte
Empreendimentos lineares
Rodovias
Ferrovias
Dutovias
Hidrovias
Metropolitanos
Obras de arte (ex: pontes)
Terminais
Aeroportos
Portos
Marinas e atracadouros
Terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos
Transportes especiais
Transporte de cargas perigosas
Transporte por dutos
Depósitos
Depósitos de produtos químicos e produtos perigosos 24
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Transporte
Rodovias e ferrovias
- Alterações na socioeconomia regional,
- Pressão sobre comunidades rurais e áreas
sensíveis (indígenas, culturais, históricas e
turísticas)
- Modificações em sistemas naturais de
drenagem e desequilíbrio ecológico advindo de
mudanças nos ecossistemas locais
- aumento da poluição do ar e riscos de
acidentes com cargas poluentes.

25
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Transporte
Hidrovias
- instabilização de margens, além de conflitos
com populações ribeirinhas
- Obras de navegação

26
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Transporte
Portos
- modificações nas zonas costeiras, riscos de
acidentes com o consequente comprometimento
de ecossistemas aquáticos.

27
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Transporte
Aeroportos
- aumento da pressão sonora e significativas
alterações na socioeconomia local.

28
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Uso de recursos naturais
Manejo em ecossistemas terrestres
-Atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre
Aquicultura
-Manejo de recursos aquáticos vivos
Patrimônio genético e biodiversidade
-Utilização do patrimônio genético natural
-Introdução de espécies exóticas e/ou geneticamente modificadas
-Uso da diversidade biológica pela biotecnologia

Exploração de produtos e subprodutos 29


florestais Silvicultura
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Uso de recursos naturais
- Patrimônio genético e a biodiversidade
podem ser impactados pela introdução de
espécies exóticas, que pode resultar em
danos para a biota silvestre, podendo
levar à extinção de espécies

30
Introdução

Atividades/Empreendimentos
Uso de recursos naturais
- Risco de alteração de refúgios de aves-
migratórias, risco de introdução de
espécies exóticas, impactos sobre os
aquíferos, entre outros.

31
Introdução

Etapas do licenciamento ambiental

Licença Prévia (LP) - é a licença concedida na fase preliminar do


planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua
localização e concepção, e atestando sua viabilidade ambiental;

Licença de Instalação (LI) - é a licença que autoriza a instalação do


empreendimento ou atividade;

Licença de Operação (LO) - é a licença que autoriza a operação do


empreendimento ou atividade, cumpridas as restrições e
condicionantes das licenças anteriores e resguardadas as medidas de
controle ambiental do projeto.

Podem ser emitidos de forma


32
isolada ou sucessiva
Introdução

Órgãos Licenciadores
Órgão Federal
Ibama
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais (Ibama)
www.ibama.gov.br/licenciamento

Órgãos Estaduais
Acre
Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac)
www.ac.gov.br

Alagoas
•Instituto do Meio Ambiente (Ima)
www.ima.al.gov.br

Amapá
•Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)
www.sema.ap.gov.br

Amazonas
•Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam)
www.ipaam.br 33
Introdução

Órgãos Licenciadores
Bahia
•Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema)
www.ima.ba.gov.br

Ceará
Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace)
•www.semace.ce.gov.br

Distrito Federal
Instituto Brasília Ambiental (Ibram)
•www.ibram.df.gov.br

Espírito Santo
•Secretaria de Estado de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (Seama)
www.seama.es.gov.br
•Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema)
www.iema.es.gov.br

Goiás
•Agência Goiana do Meio Ambiente (Agma)
www.agenciaambiental.go.gov.br 34
Introdução

Órgãos Licenciadores
Maranhão
•Governo do Estado do Maranhão
www.sema.ma.gov.br

Mato Grosso
Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema)
www.sema.mt.gov.br

Mato Grosso do Sul


•Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema)
www.imasul.ms.gov.br

Minas Gerais
•Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam)
www.feam.br

Pará
•Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam)
www.sema.pa.gov.br/
35
Introdução

Órgãos Licenciadores
Paraíba
Superintendência do Meio Ambiente (Sudema)
www.sudema.pb.gov.br/

Paraná
Instituto Ambiental do Paraná (Iap)
•www.pr.gov.br/iap

Pernambuco
•Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (CPRH)
www.cprh.pe.gov.br

Piauí
•Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar)
www.semar.pi.gov.br

Rio de Janeiro
•Instituto Estadual do Ambiente (Inea)
www.inea.rj.gov.br
36
Introdução

Órgãos Licenciadores
Rio Grande do Norte
•Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN (Idema)
www.idema.rn.gov.br

Rio Grande do Sul


•Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (Fepam)
www.fepam.rs.gov.br

Rondônia
•Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam)
www.sedam.ro.gov.br/web/guest/home

Roraima
•Fundação Estadual de Meio Ambiente Ciência e Tecnologia (Femact)
www.femact.rr.gov.br

Santa Catarina
•Fundação do Meio Ambiente (Fatma)
www.fatma.sc.gov.br
37
Introdução

Órgãos Licenciadores
São Paulo
•Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema)
www.ambiente.sp.gov.br
•Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb)
www.cetesb.sp.gov.br
•Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental (Daia)
www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/daia/daia.asp

Sergipe
•Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema)
www.adema.se.gov.br

Tocantins
•Instituto Natureza do Estado do Tocantins (Naturatins)
www.naturatins.to.gov.br

38
Introdução

Competência para o licenciamento


Abrangência dos Impactos Diretos Competência para licenciar
Dois ou mais estados IBAMA
Dois ou mais municípios Órgão Estadual de Meio Ambiente
Local Órgão Municipal de Meio Ambiente

Além disso, a competência pode ser definida em razão da localização do


empreendimento e da matéria. Algumas atividades, por terem uma importância
estratégica, são licenciadas obrigatoriamente pelo IBAMA, são elas: (i) aquelas cujos
impactos diretos ultrapassem os limites do País; (ii) as localizadas ou desenvolvidas
conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; (iii) no mar territorial; (iv) na plataforma
continental; (v) na zona econômica exclusiva; (vi) em terras indígenas; (vii) em
unidades de conservação de domínio da União; (viii) as atividades envolvendo
material radioativo; e (ix) os empreendimentos militares.
39
Introdução

Documentos técnicos para o licenciamento ambiental


- Permite a avaliação da viabilidade ambiental do empreendimento e
estabelece o compromisso do empreendedor em relação às medidas a
serem adotadas para a atenuação dos efeitos adversos de sua implantação e
operação, e para a otimização dos efeitos benéficos decorrentes.

1. Ficha de caracterização do empreendimentos - FCE


2. Termos de referência - TR
3. Estudo de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto Ambiental – RIMA
4. Relatório Ambiental Simplificado – RAS
5. Relatório de Controle Ambiental – RCA
6. Projeto Básico Ambiental – PBA
7. Plano de Controle Ambiental – PCA
8. Relatório de Detalhamento de Programas Ambientais – RDPA
9. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRDD
10. Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA
11. Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento – RDAE
40
Introdução

1. Ficha de caracterização de empreendimentos/FCE

- Justificativa da implantação do projeto;


- Porte, tecnologia, localização do
empreendimento e principais aspectos
ambientais envolvidos.

FCE
- Exigências e detalhamento necessário
dos estudos ambientais a serem elaborados
pelo empreendedor;
- Necessidade de procedimentos
específicos
- Compatibilizar o processo de
licenciamento com as etapas de
TR planejamento, implantação e operação
41
dessas atividades ou empreendimento.
Introdução

2. Termos de referência/TR

- Emitido pelo órgão ambiental licenciador;


- Precede alguns estudos ambientais;

- Estabelece as diretrizes, conteúdo mínimo e


abrangência do estudo ambiental exigido e é o
instrumento orientador para seu
desenvolvimento, expedido para a modalidade
de Licença Prévia, quando do requerimento da
licença;
- Constituem passo fundamental para que o EIA
alcance o fim desejado e a qualidade esperada;
- O empreendedor pode pedir alteração para a
adequação dos estudos ambientais.

42
Introdução

3. Estudo de Impacto Ambiental/EIA e Relatório de


Impacto Ambiental/RIMA
- Exigido quando o empreendimento causa significativos impactos e
modificações ao ambiente, na etapa do pedido da LP.

Oleoduto
Linhas de Transmissão
Rodovias
Ferrovias
Rede de Drenagem
Uso e Ocupação na Área de Influência Direta
Arbustiva
Área Multi-uso
Área Urbana
Cana-de-Açúcar
Cerrado
Cerrado em Regeneração
E dificação Rural
Vegetação Herbácea
Matas
Mata em estagágio intermediário de regeneraçào
Pastagem
Reflorestamento

W E

0 2 4 Miles

43
Introdução

4. Relatório Ambiental Simplificado – RAS


- Para empreendimentos com impacto de pequeno porte (definição por
parecer técnico do órgão ambiental), necessários para a LP.

- Estudos relativos aos aspectos ambientais


concernentes à localização, instalação,
operação e ampliação de uma atividade ou
empreendimento;
- Informações relativas ao diagnóstico
ambiental da região de inserção do
empreendimento, sua caracterização, a
identificação dos impactos ambientais e das
medidas de controle pertinentes.

44
Introdução

4. Relatório Ambiental Simplificado/RAS


A. Descrição do Projeto:
- objetivos e justificativas, em relação e compatibilidade com as políticas
setoriais, planos e programas governamentais;
- descrição do projeto e suas alternativas tecnológicas e locacionais,
considerando a hipótese de não realização, especificando a área de influência.
B. Diagnóstico e Prognóstico Ambiental:
- diagnóstico ambiental;
- descrição dos prováveis impactos ambientais da implantação e operação da
atividade, considerando o projeto, suas alternativas, os horizontes de tempo de
incidência dos impactos e indicando os métodos, técnicas e critérios para sua
identificação, quantificação e interpretação;
- caracterização da qualidade ambiental futura da área de influência,
considerando a interação dos diferentes fatores ambientais.
C. Medidas de Controle:
- medidas mitigadoras preventivas e corretivas, identificando os impactos que
não possam ser evitados;
- recomendação quanto à alternativa mais favorável;
- programa de acompanhamento, monitoramento e controle. 45
Introdução

5. Relatório de Controle Ambiental/RCA


Estudos relativos aos aspectos ambientais como
localização, instalação, operação e ampliação de uma
atividade ou um empreendimento que não gera impactos
ambientais significativos.

Contém as seguintes informações:


- caracterização do ambiente em que se pretende
instalar;
- a sua localização frente ao Plano Diretor Municipal;
- alvarás e documentos similares;
- plano de controle ambiental, que identifique as fontes
de poluição ou degradação, e as medidas de controle
pertinentes.

46
Introdução

6. Projeto Básico Ambiental/PBA


São as medidas de controle e os programas ambientais propostos no
EIA, para a obtenção da LI.

7. Plano de Controle Ambiental/PCA


Contém os projetos executivos de minimização dos impactos
ambientais avaliados pelo EIA/RIMA e entregues para a obtenção da
LP.

8. Relatório de Detalhamento dos Programas


Ambientais/RDPA
Contém as medidas de controle e programas ambientais propostos no
RAS, necessário para o requerimento da LI.
Somente para empreendimentos com impactos de pequeno porte.

47
Introdução

9. Plano de Recuperação de Áreas Degradadas/PRAD


Geralmente requerido para áreas degradadas por atividades de
mineração.

Pode ser solicitado na regularização de obras


não licenciadas ou agregada ao PCA’s, para
emissão da LI ou LO.

Exigido também em EIA para obras demandem


materiais de empréstimo e necessitem de bota-
fora para destino de rejeitos e excedentes de
materiais de construção.

48
Introdução

10. Estudo de Viabilidade Ambiental/EVA


- Esse procedimento é para a obtenção da LICENÇA PRÉVIA DE
PRODUÇÃO PARA PESQUISA – LPPRO, para a lavra de jazidas de
combustíveis líquidos e gás natural;
- Autoriza a produção para pesquisa da viabilidade econômica da jazida;
- Contém o plano de desenvolvimento da produção para a pesquisa
pretendida, com avaliação ambiental e indicação das medidas de
controle a serem adotadas.

- Apresenta a concepção geral de


um dado empreendimento e seus
condicionantes técnicos e avaliar
suas melhores alternativas tanto
sob o aspecto técnico quanto
econômico, de modo a demonstrar
a viabilidade do empreendimento.

49
Introdução

11. Relatório de Desempenho Ambiental do


Empreendimento/RDAE
Exigido na renovação da LO, este estudo procura demonstrar que o
empreendedor atendeu todas as exigências legais e os compromissos
assumidos nas diversas fases do Licenciamento Ambiental.
*Ações mitigadoras e programas ambientais apresentados no Estudo de
Impacto Ambiental (EIA) e no Projeto Básico Ambiental (PBA),

50
Introdução

Estudos Ambientais Complementares


São outros tipos de estudos que podem ser exigidos nos
termos de referência apresentados pelo órgão ambiental,
podendo-se citar:

ANÁLISE DE RISCOS
PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA – PAE

51
Introdução

ANÁLISE DE RISCOS
Avaliar tanto a implementação quanto a operação de uma atividade
ou empreendimento no que se refere aos perigos envolvendo a
operação com produtos perigosos (químicos tóxicos, inflamáveis ou
explosivos).
Projetos:
- avaliar modelos de dispersão de poluentes,
- manejo de produtos potencialmente perigosos
- Simular consequências de sua futura operação
para a população e para o ambiente.

Empreendimentos em operação:
- emissão de poluentes
- manejo de produtos perigosos
- Possíveis consequências aos trabalhares internos
e população

52
Introdução

ANÁLISE DE RISCOS
Fatores que influenciam na análise de risco: Periculosidade das
Substâncias, Quantidade das Substâncias e Vulnerabilidade da
Região.

Conteúdo de um estudo de análise de riscos:

- caracterização do empreendimento e da região;


- identificação de perigos e consolidação dos cenários acidentais;
- estimativa dos efeitos físicos e análise de vulnerabilidade;
- estimativa de frequências;
- estimativa e avaliação de riscos;
- gerenciamento de riscos;
- conclusões.

**Necessidade de implantação de um Programa de


Gerenciamento de Riscos - PGR 53
Introdução

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA/PAE


Associado ao gerenciamento de riscos, sendo conteúdo necessário do
gerenciamento de riscos.
Tem como referência, os resultados obtidos no estudo de análise e avaliação
de riscos e na legislação vigente, contemplando:
a. descrição das instalações envolvidas;
b. cenários acidentais considerados;
c. área de abrangência e limitações do plano;
d. estrutura organizacional, com atribuições e responsabilidades dos envolvidos;
e. fluxograma de acionamento;
f. ações de resposta às situações emergenciais compatíveis com os cenários acidentais
considerados (combate a incêndios, isolamento, evacuação, controle de vazamentos
etc.) e ações de recuperação;
g. recursos humanos e materiais;
h. divulgação, implantação, integração com outras instituições e manutenção do plano;
i. tipos e cronogramas de exercícios teóricos e práticos, de acordo com os diferentes
cenários acidentais estimados;
j. documentos anexos: plantas de localização da instalação e planta industrial, incluindo
a vizinhança sob risco, listas de acionamento (internas e externas), lista de
equipamentos, sistemas de comunicação e alternativos de energia elétrica, relatórios 54
etc.

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