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UNIVERSIDADE FERDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO DE PRÉ-PROJETO PARA A SELEÇÃO DE MESTRADO EDITAL N° 11/2018
LINHA 4 – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO NO CONTEXTO AMAZÔNICO

A CONTRIBUIÇÃO DO PROFISSIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
COMO POSSIBILIDADE EDUCACIONAL NO
AMAZONAS

Samia Darcila Barros Maia


Definição do estudo de pesquisa
 Quais conhecimentos os professores de educação física possuem sobre as
necessidades educacionais especiais de seus alunos?

 Como os professores de educação física agem no aspecto inclusivo?

 Quais são os aspectos facilitadores e entraves identificados pelos professores?

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JUSTIFICATIVA

Pretende-se realizar através deste projeto, um aprofundamento teórico para a


construção de conceitos, hipóteses e reflexões críticas sobre à contribuição do
profissional de Educação Física como colaborador para a educação inclusiva
dentro do ambiente educacional.

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QUADRO TEÓRICO
• Constituição da República Federativa do Brasil (1988): Estabelece “promover o bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º inciso IV).
• Declaração Mundial de Educação para todos (1990): Documentos internacionais passam a influenciar a
formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
• Declaração de Salamanca (1994): Dispõe sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades
educacionais especiais.
• Lei de Diretrizes e Bases da educação Nacional – Lei 9.394/96
• Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica ( Resolução CNE/CEB n°2/2001)
• Plano Nacional de Educação – PNE, Lei n° 10.172/2001
• Cartilha- O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. (2004): O Ministério
Público Federal divulga o documento com o objetivo de disseminar os conceitos e diretrizes mundiais para a
inclusão.
• Plano Nacional de Educação- PNE (2011): Projeto de lei ainda em tramitação. A Meta 4 pretende “Universalizar,
para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”.
• Lei n° 12.764/12 (2012): Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do
Espectro Autista; e altera o § 3º do art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990.

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• A educação inclusiva tem como princípio básico assegurar a educação para todos, por essa razão, todos os
indivíduos e, em especial, aqueles com necessidades educacionais especiais, (NEE) têm o direito à educação
garantida pela Constituição brasileira (BRASIL, 1988).

• O significado da inclusão é múltiplo e contraditório, origina-se desse apelo plural das múltiplas vozes
desejantes de participação, e, no entanto, confronta-se com uma sociedade massificada, na qual os homens
encontram-se cada vez mais no entorno de si próprios. A falta de tempo, a luta diária pela sobrevivência nos
moldes que nossa sociedade exige, o cansaço, a fugacidade dos encontros, colocam barreiras aos valores e
atitudes que a inclusão procura despertar (MATOS, 2008, p. 224)

• O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e pedagógica,
desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem
nenhum tipo de discriminação. ( CABRAL, Glória 2018).

• Para Ferreira et al., (2015), essas crianças que não conseguem acompanhar seus pares nas atividades
acadêmicas e nas atividades motoras, acabam se entristecendo. A partir daí, passam a ser alvos de
comentários pejorativos de seus colegas. E à luz do marco legal da UNESCO de 1994, esta situação fere lhes
um direito fundamental, a educação e a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.

• Esta mudança de termos é significativa, na medida em que passamos a ter um outro olhar diante dessa
pessoa, vendo-a na sua totalidade e não na sua deficiência. Da mesma forma, é significativa a mudança de
perspectiva no atendimento escolar 76 quando se percebe o aluno com deficiência como sujeito ativo e
construtor de conhecimento (MATOS, 2008, p. 21).

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Objetivo geral

Investigar os significados da inclusão de pessoas com


necessidades especiais nas aulas de educação física no ensino
regular

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Objetivos Específicos
 Identificar conhecimentos dos professores de educação física sobre educação inclusiva e
educação especial e/ou educação física adaptada;

 Investigar o conhecimento dos professores de educação física, sobre inclusão da pessoa


com deficiência nas aulas de educação física da rede de ensino regula;

 Averiguar aspectos facilitadores e entraves para a atuação do professor de educação


física que tenha em suas aulas alunos com deficiências;

 Verificar, na opinião dos professores de educação física, se a inclusão da pessoa com


deficiência em aulas de educação física pode auxiliar no processo da inclusão escolar.

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PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Delineamento: Descritivo e qualitativo (não-paramétrico*);


1) Professores de Educação Física;
2) Educação inclusiva;
3) Possibilidades e barreiras na inclusão.

Amostra: 18 professores da rede estadual de ensino;

Local: O estudo será realizado na cidade de Manaus-Amazonas, em uma (1) Escola


Estadual na zona centro sul.

*Os métodos não paramétricos são úteis quando a suposição de normalidade não se sustenta e seu tamanho da amostra é pequeno.

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INSTRUMENTO
 Aplicação do questionário semi-estruturado:

1) Em que ano foi sua formação?


2) Durante a formação, você obteve a disciplina Educação Física Adaptada?
3) Já realizou algum curso de Pós-Graduação?
4) Quantos anos de Experiência Docente no Ensino regular você possui?
5) Possui experiência com alunos com deficiência?
6) Você tem ciência de quantos alunos com Necessidades Educacionais possui?
7) Qual sua percepção sobre a Educação Física Inclusiva?
8) Quais as dificuldades (materiais, estruturais, de gestão) que a Educação Física enfrenta
ou enfrentou neste aspecto?
9) Quais dificuldades você atribui à questão administrativo-escolar no aspecto inclusivo?
10) Quanto a inclusão educacional, você atribui alguma dificuldade aos alunos ou
familiares?

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 Reunião para explicação sobre os procedimentos da pesquisa;

 Termo de Consentimento e Livre esclarecido (autorização dos professores);

 Será submetido ao Comitê de Ética na Pesquisa de acordo com a Resolução nº


196/96 do Ministério da Saúde, a respeito de pesquisas envolvendo seres
humanos.

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REFERENCIAIS
AGUIAR, J. S. E; DUARTE, E. Educação Inclusiva: um estudo na área de educação física. Rev. Bras. Educ. espec. vol. 11 nº. 2 Marília Mai/ Ago.
2006.
BATISTA, Cristina A. M.; MANTOAN, Maria Teresa E. Educação Inclusiva: Atendimento educacional especializado para deficiência mental.
Brasília: MEC/SEESP, 2005.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997.
CARDOSO, C. S. Aspectos Históricos da Educação Especial: da exclusão a inclusão uma longa caminhada. Educação, n. 49, p. 137-144, 2003.
CARDOSO, M. C. F. Integração Educacional e Comunitária. Revista Brasileira de Educação Especial, 1, p. 89-100, 1992.
CARVALHO, R. E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998.
CIDADE, R. E.; FREITAS, P. S. Educação Física e Inclusão: Considerações para a Prática Pedagógica na Escola. Integração, v. 14 - Edição Especial -
Educação Física Adaptada -, p. 27-30, 2002.
DISTRITO FEDERAL, Câmara Legislativa do Distrito Federal. Lei Orgânica do Distrito Federal. Brasília, 8 de junho de 1993.
MATOS, Maria Almerinda de Souza. Cidadania, diversidade educação inclusiva: um diálogo entre a teoria e a pratica na rede pública municipal de
Manaus, Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Faculdade de
Educação, 2008.
MAZZOTTA, Marcos J.S. Trabalho docente e formação de professores de educação especial. São Paulo: EPU, 1993.
OLIVEIRA, A. A. S.; POKER, R. B. Educação inclusiva e municipalização: a experiência em educação especial de Paraguaçu Paulista. Revista
Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 8, n. 2, p. 233-244, 2002.
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LINHA 4 – EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO NO CONTEXTO AMAZÔNICO

A CONTRIBUIÇÃO DO PROFISSIONAL DE
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
COMO POSSIBILIDADE EDUCACIONAL NO
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