Вы находитесь на странице: 1из 17

DIREITO PENAL II

Formas especiais de
cometimento da infracção
FDUNL
Teresa Pizarro Beleza
2006/2007

1
COMPARTICIPAÇÃO
AUTORIA
PARTICIPAÇÃO

2
Autoria
• Imediata, singular, directa: Parte Especial.
• Mediata (por intermédio de outrem): Artº 26.
• Co-autoria (conjuntamente com outros): Artº
26.

3
Participação
• Instigação - Artº 26
Na concepção tradicional, instigação é Autoria
moral. Sem ela, não teria havido crime. Mas artº
26, embora mande punir “como autor”,
reconhece acessoriedade da instigação (“desde que
haja … começo de execução”). Ver Ac. STJ 96 -
Instigaç. H. Actos execução (Instigado denuncia
“encomenda” à polícia).
• Cumplicidade - Artº 27

4
Autoria mediata/Instigação
• Ver Ac. TRP 04 - Instig. -Aut. Mediata – Crime
de condução sem habil. legal (Pai que convida
filho de 12 anos a conduzir o automóvel, a seu
lado).
• Extensão dos conceitos, e fronteira entre eles, é
discutível:
– “por intermédio de outrem”
– “determina outrem…”

5
Autoria/Cumplicidade
• Essencialidade da ajuda – critério tradicional – não
é o que distingue coautoria da cumplicidade
(excepto quanto a pena!!!). Mas saber se toma parte
na execução ou não.

6
Instigação/Cumplicidade
• Mas já carácter determinante da contribuição
“moral” distingue cumplicidade moral da
instigação!

7
Cumplicidade
• Duplamente dolosa.
• Acessória em relação à autoria.
• Subsidiária da autoria.
• Pode consistir na prática de actos preparatórios.

8
Artº 26 CP - Autoria
• É punível como autor
– quem executar o facto, por si mesmo
– ou por intermédio de outrem,
– ou tomar parte directa na sua execução, por acordo
ou juntamente com outro ou outros,
– e ainda quem, dolosamente, determinar outra pessoa
à prática do facto, desde que haja execução ou
começo de execução.

9
Artigo 27.º
Cumplicidade
• 1 - É punível como cúmplice quem,
dolosamente e por qualquer forma, prestar
auxílio material ou moral à prática por outrem
de um facto doloso.

• 2 - É aplicável ao cúmplice a pena fixada para o


autor, especialmente atenuada.

10
AUTORIA
• Conceito causalista de autor: quem dá causa
(essencial) ao crime.
• Conceito subjectivo de autor: autor é quem age
no seu próprio interesse (animus auctoris).
• Conceito restritivo, formal, de autor: autor é
quem executa o facto.
• Conceito formal/funcional de autor: autor é
quem detem o domínio do facto durante a execução.

11
Domínio do facto
• Quem age sozinho: Autoria singular.
• Quem instrumentaliza outrem: Autoria mediata.
– Induzindo-o em erro;
– Coagindo-o;
– Utilizando executores fungíveis.
• Quem co-domina o facto juntamente com
outros: Coautoria.

12
Artigo 28.º
Ilicitude na comparticipação
• 1 - Se a ilicitude [crimes específicos pp] ou o grau de
ilicitude [crimes específicos impp] do facto
dependerem de certas qualidades [ex. funcionário]
ou relações especiais do agente [ex. parentesco],
basta, para tornar aplicável a todos os
comparticipantes a pena respectiva, que essas
qualidades ou relações se verifiquem em
qualquer deles, excepto se outra for a intenção
da norma incriminadora.

13
Artº 28
• Entre coautores.
• De participante para autor?
• De participante para participante?

De Autor para Participantes, artº 28 não é preciso!!!


Funciona a normal acessoriedade: Autor e suas
qualidades (e aquilo que ele faz) são o que define o tipo
que é preenchido!
14
• 2 - Sempre que, por efeito da regra prevista no
número anterior, resultar para algum dos
comparticipantes a aplicação de pena mais grave,
pode esta, consideradas as circunstâncias do
caso, ser substituída por aquela que teria lugar se
tal regra não interviesse.

15
Artigo 29.º
Culpa na comparticipação
• Cada comparticipante é punido segundo a sua
culpa, independentemente da punição ou do
grau de culpa dos outros comparticipantes.

16
Bibliografia
• TPB: Ilicitamente Comparticipando…
• F. Dias: Apontamentos aulas 2004 (tentativa,
comparticipação, concurso) – na biblioteca.

17

Вам также может понравиться