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INTEGRAL DEFINIDA

Nice Maria Americano da Costa


A NOÇÃO DE SOMAS INTEGRAIS
A ferramenta da integral definida que estudaremos envolve um dos conceitos mais
fundamentais da Análise Matemática. Ela surge a partir da noção de somas integrais.

Nosso ponto de partida é o cálculo de áreas sob curvas de funções. Suponhamos que é dada uma função
f(x), contínua no intervalo [a,b], mostrada no gráfico. Desejamos calcular a área delimitada por esta curva no
intervalo.

M Aproximadamente, poderíamos dividir o


intervalo [a,b] em pequenos segmentos
e construirmos retângulos sob a curva e
somar as suas áreas.

a = x0 , x1 , x2 ,....xn = b
m
x0 < x1 < x2 .... < xn
x1 - x0 = Dx1 , x2 - x1 = Dx2 ....
X0=a x1 x2 x3 Xn-1 Xn=b
Sejam, em cada pequeno intervalo [xi, xi+1], mi e Mi o menor valor e o
maior valor da função no intervalo. Então
Mi
mi Dxi mi
M i Dxi
Dxi

Correspondem à área do retângulo menor, neste intervalo, e à área do


retângulo maior no mesmo intervalo, respectivamente. Construamos então
duas somas dessas áreas:

sn = m1Dx1 + m1Dx1 + m2Dx2 ... + mn Dxn


*
Sn = M 1Dx1 + M 1Dx1 + M 2 Dx2 ... + M n Dxn
Essas somas são chamadas de somas integrais inferior e superior, respectivamente.
Temos ainda que vale:

sn �S n
Note que
m(b - a )
representa a área do retângulo construído com o menor valor da função, em todo o
intervalo [a,b].
e que
M (b - a )
representa a área do retângulo construído com o maior valor da função, em todo o
intervalo [a,b].

X0=a x1 x2 x3 Xn-1 Xn=b


Vemos que
sn �m(b - a)
Sn �M (b - a )

Podemos escrever então:

m(b - a) �sn �S n �M (b - a )

Ou seja: a área construída com o retângulo formado pelo tamanho do intervalo e


o maior valor da função é maior que a soma integral superior, que, por sua vez, é
maior que a soma integral inferior, que, por sua vez, é maior que área construída
com o retângulo formado pelo menor valor da função e o tamanho do intervalo.
A INTEGRAL DEFINIDA

Mas sob a curva a área é delimitada pela própria curva, pelo eixo x e pelas retas
x=a e x=b. Se considerarmos cada pequeno intervalo nos quais subdividimos o
intervalo inteiro, a área sob este pequeno pedaço da curva será igualmente
delimitada pela curva, o eixo x e as retas x=xi e x=xi+1.

X0=a Xn=b
Xi xi+1
Tomemos agora um ponto intermediário,x=i em cada subintervalo [xi,xi+1] e
construamos a área do retângulo formado por f(i ) e pelo tamanho do
subintervalo, Dxi.
f (i )Dxi
Somemos essas áreas assim formadas:
Sint = f (1 )Dx1 + f ( 2 )Dx2 + f (3 )Dx3... + f ( n ) Dxn
n
Sint = �f (i )Dxi
i =1

Sint é a soma integral da função f(x) no intervalo [a,b]. Como mi  f(i)Mi, teremos:

mi Dxi �f (i )Dxi �M i Dxi

Somando sobre todos os subintervalos, teremos finalmente


n n n

�m Dx ��f ( )Dx ��M Dx


i =1
i i
i =1
i i
i =1
i i

sn �Sint �Sn
Se agora, calculamos o limite de Sint, quando o maior Dxi→0 e esse limite existe,
dizemos que esse limite é a integral definida de f(x)

n b
lim
max Dxi �0
�f ( )Dx = �
i =1
i if ( x)dx
a

Vemos então que a integral definida de uma função num intervalo [a,b]
corresponde à área sob a curva, da figura trapezoidal curvilínea, compreendida
entre o eixo x e as retas x=a e x=b

X0=a Xn=b
Na expressão simbólica da integral definida


f ( x)dx
a

a é o limite inferior da integração, b o limite superior da integração, o intervalo


[a,b] é o intervalo de integração e x é a variável de integração

Se f(x) é contínua sobre um intervalo [a,b] ela é integrável neste intervalo.

A integral definida de f(x) depende dos limites de integração mas não da


variável de integração. Podemos então escrever, de forma indiferente:

b b b


f ( x )dx = �
a
f (t )dt = �
a
f ( z )dz
a
PROPRIEDADES DA INTEGRAL DEFINIDA
1.Trocando os limites de integração, a integral muda de sinal:
b a


f ( x)dx = - �
a
f ( x)dx
b

Exemplo:
b a


cos xdx = - �
a
cos xdx
b

2.Pode-se retirar um fator constante de dentro do sinal de integração;


b b


cf ( x)dx = c �
a
f ( x)dx
a
Demonstração:
b n n b


cf ( x)dx = lim
max Dxi �0
�cf ( x )Dx
i =1
i i = c lim
max Dxi �0
�f ( x )Dx
i =1
i i = c�
f ( x )dx
a a
3.A integral definida da soma de duas funções é igual à soma das integrais
definidas das mesmas funções
b b b


( f ( x) + g ( x))dx = �
a
f ( x )dx + �
g ( x )dx
a a

Demonstração:

b n n b b


( f ( x) + g ( x)) dx = lim
max Dxi �0
��
�f ( x ) + g ( x ) �
i =1
i iiDx
� i = lim
max Dxi �0
�f ( x )Dx +
i =1
i i lim g ( xii )Dxi = �
max Dxi �0
f ( xi ) dx + �
g ( xii )dx
a a a

4.Se no intervalo [a,b], as funções f(x) e (x) satisfazem à condição f(x)  (x), então,
tem-se

b b

�  ( x)dx
( f ( x)dx ��
a a
Demonstração:

b n
( ( x) - f ( x)) dx =
� lim
max Dxi �0
��
(x ) - f (x )�

i =1
ii Dx
�i i
a

Se
 ( x) �f ( x) e Dxi �0
entao,  ( x) - f ( x) �0

Temos, então
b
( ( x) - f ( x))dx �0
�a
b b
 ( x)dx ��
� f ( x)dx
a a
5.Sendo m e M, respectivamente, o menor e o maior valor da função no
intervalo [a,b], então, tem-se

b
m(b - a ) ��
f ( x)dx �M (b - a )
a

Demonstração:

Por hipótese, no intervalo [a,b], tem-se


*
m < f ( x) < M
Pela propriedade anterior

b b b


mdx ��
a
f ( x )dx ��
a
Mdx
a
b
m(b - a ) ��
f ( x)dx �M (b - a )
a
Teorema da Média. A função f(x) seno continua no intervalo [a,b], existe um
ponto , tal que se tem:
b
f ( x)dx = f ( )(b - a )

a
Demonstração:
Considerando que, respectivamente, m e M são o menor valor e o maior valor de f(x)
no intervalo, teremos:
b
1
(b - a ) �
m� f ( x)dx �M
a

Considerando que o resultado da integral é um número, designemos esse por . Temos


então
b
1
m � �M com � f ( x )dx = 
(b - a ) a

Como a função é contínua no intervalo, haverá um valor de f(x) igual ; isto é, um ponto
, ab, tal que f()=  (o valor médio da função no intervalo).

b
f ( x)dx =  (b - a ) = f ( )(b - a )

a
Propriedade 6. a,b e c sendo três números arbitrários, ter-se-á:
b c b


f ( x) dx = �
a
f ( x)dx + �
a
f ( x)dx
c

a c b x
INTEGRAL DEFINIDA: Fórmula de Newton-Leibniz
b

Considerando que, para a integral �


f ( x)dx , o limite de integração inferior seja fixo,a.
a

Variemos o limite superior, b, e calculemos, sucessivas integrais de f(x). Os


resultados, portanto dependerão de b. Podemos então trocar a variável de
integração por t. Então
x


f (t )dt = F ( x)
a
F(x) é portanto igual à área subtendida pelo
trecho da curva entre a e x, o eixo t e as retas
t=a e t=x.

a x t
x

Teorema. Sendo f(x) uma função contínua e se colocamos �


f (t )dt = F( x ) então
a

F�
( x) = f ( x)
Demonstração:
x x +Dx x x +Dx

Se F ( x) = �
a
f (t )dt então F ( x + Dx) = �f (t )dt = �
a
f (t )dt + �f (t )dt
a x

DF = F ( x + Dx) - F ( x)
x x +Dx x x +Dx
DF = �
f (t )dt + �f (t )dt - �
f (t )dt = �f (t )dt
a x a x
x +Dx
DF = �f (t )dt
x
Aplicando o teorema da média,temos
DF = f ( )Dx
DF
= f ( )
Dx
DF
lim = lim f ( ) = f ( x)
Dx �0 Dx Dx �0

DF
lim = F� ( x)
Dx �0 Dx

F� ( x) = f ( x)
Teorema Fundamental . Se F(x) é uma primitiva de f(x) então
b


f ( x)dx = F (b) - F (a )
a

Demonstração:

Seja F(x) uma primitiva de f(x). Pelo teorema anterior, F(x) é também uma primitiva de f(x). Mas,
x
F ( x) = �
f (t )dt
a

Além disso, duas primitivas de uma mesma função diferem por uma constante. Então:
x


f (t ) dt = F ( x) + C
a

Determinemos C, calculando a integral para x=a:


a


f (t )dt = F ( a ) + C
a
Mas a


f (t )dt = 0
a
0 = F (a ) + C
C = - F (a)
x


f (t )dt = F ( x) - F (a )
a

Coloquemos então x=b


b


f (t ) dt = F (b) - F (a )
a

Esta é a fórmula de Newton Leibniz


f ( x)dx = F (b) - F (a ) = F ( x ) b
a
a
CÁLCULO DA INTEGRAL DEFINIDA PELA DEFINIÇÃO
b b n

� cxdx = lim �c Dx


f ( x)dx = � i i = lim Sint
Dx�0 n��
a a 1

1 = a
f(b) b-a
Dx =  2 = a + Dx
n
 3 = a + 2 Dx
...
f(a)
 n = a + (n - 1)Dx

x1
a x2 x3 b
Sint = c1Dx1 + c 2 Dx2 + ...c n Dxn
Sint = caDx + c(a + 2Dx)Dx + ... + c(a + (n - 1)Dx )Dx
Sint = c( na + (Dx + 2Dx + ... + (n - 1) Dx )Dx
Sint = c( na + (1 + 2 + ... + ( n - 1))Dx) Dx
n(n - 1)
1 + 2 + 3 + ....(n - 1) =
Mas, 2
Sint = c(na + (1 + 2 + ... + (n - 1))Dx)Dx
n( n - 1)
Sint = c(na + Dx )Dx
2
mas
b-a
Dx =
n
n( n - 1) b - a b - a
Sint = c(na + )
2 n n
n(n - 1) b - a
Sint = c(a + )(b - a )
2 n
n( n - 1) b - a (b + a )(b - a ) b2 - a 2
lim c(a + )(b - a ) = c =c
n�� 2 n 2 2
pois
n -1
lim =1
n�� n
b b


f ( x)dx = �
a
kdx
a
b n
kdx = k lim �Dx
� i = k (b - a )
Dx�0
a 1
k

n
lim �Dxi = b - a
n��
1
x1
a x2 x3 b
b


f ( x)dx = F (b) - F (a) = F ( x) b
Exemplos usando fórmula Newton-Leiniz à
a

b
1 2 1
� kxdx = kx = k� - �
b 2 2
a b
� a �
a
2 2


2senxdx = -2cox p
0 = -2 [ cos p - cos 0] = 4
0

2p


2senxdx = -2cox 2p
0 = -2 [ cos 2p - cos 0 ] = 0
0

� = = e2 - e0 = e 2 - 1
x x 2
e dx e 0
0

b
1 n+1 1 n +1 n +1
�dx = = � - �(n �-1)
n b
x x a b
� a �
a
n +1 n +1
Teorema (Mudança de variável) . Seja dada a integral


f ( x)dx
a
onde f(x) é contínua no intervalo [a,b]. Introduzamos a variável t, por x =  (t )

Se  (a ) = a
 (b ) = b

e, ainda, se (t) ´(t) são contínuas no intervalo [a b], e também f[(t)] é definida e
contínua no intervalo [a b], então

b b


f ( x)dx = � f [ (t )] �
(t )dt
a a
Demonstração: se F(x) é uma primitiva de f(x), podemos escrever:


f ( x)dx = F ( x ) + C
f [ (t )] �
� (t )dt = F [ (t )] + C
Da primeira podemos escrever
b


f ( x)dx = F (b) - F (a )
a
Da segunda podemos escrever
b

� f [ (t )] �
(t )dt = F [ ( b )] - F [ (a )] = F (b) - F (a)
a

b b


f ( x)dx = � f [ (t )] �
(t )dt
a a
INTEGRAÇÃO POR PARTES
Sabemos que
= u�
(uv)� v + v�
u
Integrando entre x=a e x=b, teremos

b b b


a
dx = �
(uv)�
a
vdx + �
u� v�
udx
a
Mas,

dx = d (uv) , u�
(uv)� dx = du , v�
dx = dv e � dx = �
(uv)� d (uv) = uv + C

Então
b

� dx = uv
(uv )� b
a
a b b
uv b
à =�
udv + �
vdu
a a
b b

� = a -�
b
udv uv vdu
a a
EXTENSÃO DA NOÇÃO DE INTEGRAL
Integrais com limites de integração infinitos

b���
Definição. Se o limite lim f ( x)dx
a
b existe, ele será representado por
�f ( x)dx
a
+�

�f ( x)dx
a
a b
e diz-se que a integral converge.

+� b

Por definição, então �f ( x)dx = lim �


a
b��
f ( x) dx
a

b b

�f ( x)dx = lim �
-�
f ( x)dx
a �-�
a
+�

� dx
-x
Calcule e
0
b b


e -x
dx = - e -x
= - e(-b
- e 0
)= 1 - e -b

0 0
-b
lim �
1
� - e �= 1

b ��

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