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VENTILAÇÃO

LOCAL
EXAUSTORA

Pós-Graduação em Engenharia de
Segurança do Trabalho.

Professor: Diogo Barradas Braz


diogo@essenciadaterra.eng.br
Ventilação Local Exaustora
-Finalidades e Aplicações compatíveis com a VGD,
-Dedicada à processos contínuos e bateladas,
-Destinada ao monitoramento de misturas(ar + agentes ), odores ou
fragâncias e emissões de aerodispersóides,
-Possui aplicação específica em processos de transferência de
massa( Transporte Pneumático e Produção Limpa).
A aplicação da VLE não inibe a VGD e sim , ambas se
complementam,
- O desenvolvimento do Projeto tem maior complexidade devido a
maior quantidade de equipamentos e fluxogramas específicos em
função das variáveis de Processo.
Ventilação Local Exaustora
Estudo do Captor
-É a porta de entrada da mistura (ar+agente),
-Tipos de Captores
-Formato
-Aspectos Construtivos
-Perda de Carga de Entrada
-Velocidades:
-Boca Premente (transição entre o captor e o duto no caso de diferentes
seções) = VT (Velocidade de Transporte).
-Plano da Face(Velocidade de Face)
-Velocidade de Captura
-Velocidade Terminal
-Ponto Nulo
Ventilação Local Exaustora
Estudo do Captor

-Vazão ou fluxo da mistura na captação,


-Influência das abas e chicanas,
-Influência das saias ou fechamento lateral,
-Dimensões máximas e mínimas da seção de face,
-Captores em ilhas, cantos ou laterais,
-Influência de ventos ou distúrbios laterais,
-Características das emissões
-Recomendações de instalação( Manutenção, limpeza e regulagem de
desempenho),
-Materiais utilizados,
-Outros
Ventilação Local Exaustora (VLE)
Objetiva a proteção da saúde do trabalhador, captando os poluentes
(gases, vapores e poeiras tóxicas) na fonte (operações, processos e
equipamentos) antes de sua dispersão na zona de respiração e no
ambiente. Em geral, processa quantidades menores de ar que VGN e
VGD.

Benefícios obtidos:
- maior controle de riscos;
- bem-estar, eficiência e segurança do trabalhador retirando do
ambiente uma parcela do calor liberado por fontes quentes;
- controle da poluição do ar da comunidade.
Exemplos de aplicações de SVLE:
• Cabines de pintura, jatos de areia, granalha;
• Aparelhos de solda, forja;
• Fogões;
• Tanques p/ tratamento químico;
• Esmeris;
• Máquinas de beneficiamento de madeira;
• Transporte de pó;
• Misturadores;
• Ensacadores;
Condicionantes:
• Britadores;
• Peneiras; • no. de fontes muito grande;
• Silos.
• não se consegue aproximação adequada da
fonte.
ESQUEMA DE UM SISTEMA DE VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA.
http://www.nederman.com.br
PRINCÍPIOS DE EXAUSTÃO
Um sistema de ventilação local exaustora deve ser projetada dentro das
princípios de engenharia, ou seja, de maneira a se obter maior eficiência com
o menor custo possível. Por outro lado devemos lembrar sempre que, na
maioria das casos, o objetivo desse sistema é a proteção da saúde do homem;
assim, este fator deve ser considerado em primeiro lugar, e todos os demais
devem estar condicionados a ele.
Muitas vezes, a instalação de um sistema de ventilação local exaustara,
embora bem dimensionada, pode apresentar falhas que a tornem inoperante,
pela não observância de regras básicas na captação de poluentes na fonte.
O enclausuramento de operações ou processos, a direção do fluxo de ar, entre
outros fatores, são condições básicas para uma boa captação e exausto dos
poluentes
Como exemplo, a Figura 6, a seguir, ilustra a maneira correta de se proceder,
comparada com as situações que tornam a exaustão inoperante, nos casos
específicos de descarregamento de correias transportadoras e tanques de
lavagem.
A ACGIH possui padrões de exausto da maioria dos processos e operações
industriais, com forma e dimensões normalizadas.
ACGIH- PRINCIPIOS DE EXAUSTÃO
Perdas De Carga Através De Tubulações
O AR FLUINDO ATRAVÉS DE UM SISTEMA DE DUTOS ENCONTRA RESISTÊNCIAS, EM
RAZÃO DO ATRITO DIRETO COM AS PAREDES DA TUBULAÇÃO E ENTRE CAMADAS
DIFERENTES DO PRÓPRIO FLUIDO, MUDANÇAS NA DIREÇÃO DO FLUXO(CARGAS),
VARIAÇÕES DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO DUTO ( EXPANSÕES E CONTRAÇÕES), E
ENTRADAS DE CAPTORES.
Princípios Básicos De Ventilação Industrial

Q= VAZÃO DE AR
V=VELOCIDADE DO AR
S= SEÇÃO TRANSVERSAL
POR ONDE PASSA O FLUXO
DE AR

A MOVIMENTAÇÃO DE AR ENTRE DOIS PONTOS, P1 E P2, OCORRE EM RAZÃO DA


DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE ESSES DOIS PONTOS. TAL DIFERENÇA DE PRESSÃO GERA
UMA FORÇA QUE RESULTA NO FLUXO DE AR ENTRE AS ZONAS DE ALTA E BAIXA PRESSÃO.
NUM SISTEMA DE DE VLE, A DIFERENÇA DE PRESSÃO ENTRE DOIS PONTOS
OCORRE DE FORMA FORÇADA, COM O AUXÍLIO DE UM EQUIPAMENTO MECÂNICO
(VENTILADOR)
Alcance De Sucção De Um Captor

ESTUDOS E EQUAÇÕES MATEMÁTICAS DEMONSTRAM QUE A VELOCIDADE


DO AR V2 , QUANDO MEDIDA À DISTÂNCIA IGUAL A UMA VEZ O DIÃMETRO (d) DA
ABERTURA DO CAPTOR, CAI PARA APROXIMADAMENTE 10% DO VALOR DA
VELOCIDADE DA ENTRADA.
Reposição De Ar De Interiores
O SUPRIMENTO DE AR EXTERNO É ESSENCIAL, TANTO PARA O BOM
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA COMO
PARA O CONTROLE DO AMBIENTE INTERNO, EM TERMOS DE CONFORTO
TÉRMICO E FORNECIMENTO DE AR FRESCO PARA OS TRABALHADORES.
SE NÃO EXISTIR SUPRIMENTO ADEQUADO DE AR EXTERNO, O VOLUME
EFETIVO DE AR EXAURIDO PELO SISTEMA DE EXUASTÃO PODERÁ SER
INFERIOR AO ESPECIFICADO NO PROJETO INICIAL, O QUE SIGNIFICA DIZER
REDUÇÃO DE EFICIÊNCIA.
Componentes De Um Sistema De V L E

COMPONENTES BÁSICOS
CAPTORES (COIFAS)
 

São pontos de captura de poluentes, que,


dimensionados convenientemente para uma fonte
poluidora , irão enclausurar parte da fonte e, com um
mínimo de energia ,consegue-se a entrada destes
poluentes para o sistema de exaustão.
Esses captures devem induzir, na zona de emissão de
poluentes, correntes de ar em velocidades tais que
assegurem que os poluentes sejam carregados pelas
mesmas para dentro do captor.
Em casos especiais, formas de captores devem ser
desenhadas. Usualmente as dimensões do processo ou
operação determinam as dimensões do captor e sua
forma.
Vários tipos de captores são utilizados nas mais diversas
aplicações industriais.
Tipos De Captor
TIPO FRESTA E FRESTA COM FLANGE TIPO CABINE

TIPO FRESTAS LATERAIS TIPO MULTIFRESTAS


Tipos De Captor
TIPOS INADEQUADOS PARA A GALVANOPLASTIA
Variáveis Para O Dimensionamento De Um
Captor

CAPTOR TIPO COIFA E CAPELA CAPTOR TIPO FRESTA LATERAL

ESTE MODELOS SÃO INADEQUADOS,


POIS OS VAPORES E AS NÉVOAS O FLUXO DE AR COBRE A SUPERFÍCIE
TÓXICAS PASSAM DIRETAMENTE PELA DO TANQUE, PORÉM NÃO COBRE A
ZONA RESPIRATÓRIA DO PEÇA QUANDO A MESMA É SUSPENSA.
TRABALHADOR.
CAPTOR TIPO MULTIFRESTA

O FLUXO DE AR COBRE TANTO A SUPERFÍCIE DO TANQUE COMO A


PEÇA SUSPENSA
CAPTOR TIPO FRESTAS LATERAIS CABINE COM EXAUSTÃO LATERAL

O FLUXO DE AR COBRE A A GEOMETRI A DESTE CAPTOR


SUPERFÍCIE DO TANQUE, PORÉM DIFICULTA A EXECUÇÃO DA TAREFA
NÃO COBRE A PEÇA NOS INTERVALOS QUANDO HÁ NECESSIDADE DE VÁRIOS
EM QUE A MESMA É SUSPENSA. BANHOS E ENXAGUAMENTOS E NÃO
PERMITE O USO DE TALHA NEM
MUDANÇA RÁPIDA E SEGURA DE
TANQUE.
UM CAPATOR ESTÁ COMPLETAMENTE DIMENSIONADO QUANDO SÃO
DETERMINADOS:
A – FORMATO, DIMENSÕES E POSIÇÃO EM RELAÇÃO AO TRABALHADOR E À
FONTE GERADORA DE POLUENTES
B – VAZÃO DE CONTROLE PARA A EXAUSTÃO COMPLETA DOS POLUENTES
O FLUXO DE AR IMPOSTO PELO CAPTOR DEVE GARANTIR A CAPTAÇÃO
DOS POLUENTES EM TODAS AS CONDIÇÕES DE GERAÇÃO, VENCENDO AS
CORRENTES DE AR EM OPOSIÇÃO, A FIM DE DIRECIONAR O FLUXO PARA O
INTERIOR DO SVLE.
C – ENERGIA NECESSÁRIA PARA MOVIMENTAR OS GASES EXAURIDOS PARA O
INTERIOR DO CAPTOR.
Captor Mais Eficiente
CABINE COM FLANGE

VISÃO GERAL DA CABINE COM FLANGE

A EXPOSIÇÃO DO TRABALHADOR SERÁ


AINDA MAIS EVITADA SE FOR POSSÍVEL O
USO DE UMA CABINE COM FLANGE QUE
NÃO PERMITA QUE A ZONA DE
RESPIRATÓRIA SE APROXIME DO FLUXO DE
AR CONTAMINADO.
Ventiladores
O VENTILADOR É O EQUIPAMENTO RESPONSÁVEL PELO SUPRIMENTO DE
ENERGIA NECESSÁRIA PARA A OBTENÇÃO DO FLUXO DE AR IDEAL PARA O
PROCESSO, POR MEIO DA GERAÇÃO DE UMA PRESSÃO ESTÁTICA SUFICIENTE
PARA VENCER AS RESISTÊNCIAS, BEM COMO DE UMA PRESSAÕ DE VELOCIDADE
QUE MANTENHA O AR EM MOVIMENTO.
NA ESCOLHA DO VENTILADOR MAIS ADEQUADO AO PROJETO, DEVEM SER
CONSIDERADOS ALGUNS FATORES COMO:
A – TIPOS DE POLUENTE
B – LOCALIZAÇÃO
C – EFICIÊNCIA
D – DENSIDADE E TEMPERATURA DAS MISTURAS EXAURIDAS

OS VENTILADORES SÃO DE DOIS TIPOS:


VENTILADORES AXIAIS – NORMALMENTE APLICADOS EM VENTILAÇÃO GERAL
DILUIDORA (VGD)
VENTILADORES CENTRÍFUGOS – GERALMENTE DESTINADOS À VENTILAÇÃO
LOCAL EXAUSTORA ( VLE)
Coletores

OS COLETORES SÃO EQUIPAMENTOS DESTINADOS A REMOVER OS


CONTAMINANTES DA CORRENTE DE AR EXAURIDA DO PROCESSO,
ANTES DA DESCARGA PARA O AMBIENTE EXTERNO.
EXISTEM VÁRIOS TIPOS DE COLETOR, E A ESCOLHA DEPENDE DE
FATORES RELATIVOS ÀS PROPRIEDADES DO CONTAMINANTE E DO GÁS
CARREADOR (PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS E TEMPERATURA) E DE
ASPECTOS PRÁTICOS E ECONÔMICOS.
Dutos

OS DUTOS CONSTITUEM O SISTEMA RESPONSÁVEL PELA CONDUÇÃO DA


MISTURA AR+POLUENTES EXAURIDOS DO PROCESSO.
O SISTEMA DE DUTOS DEVE SER DIMENSIONADO DE FORMA A REDUZIR
AO MÍNIMO AS PERDAS DE CARGA, O QUE PODE SER OBTIDO MEDIANTE A
OBSERVAÇÃO CRITERIOSA DAS RECOMENDAÇÕES DOS MANUAIS DE
VENTILAÇÃO INDUSTRIAL.
O MATERIAL DE CONSTRUÇÃO DOS DUTOS DEVE SER RESISTENTE À
CORROSÃO E À ABRASÃO QUE POSSA SER PROVOCADA PELOS POLUENTES
PRESENTES NA CORRENTE EXAURIDA.
Descarga
A DESCARGA DA CORRENTE DE AR EXAURIDA DEVE SER FEITA PARA FORA DO
AMBIENTE E DE FORMA QUE ELA NÃO RETORNE PELAS TOMADAS DE AR E
ABERTURAS NATURAIS DO PRÉDIO. NESTE PONTO TAMBÉM OCORREM PERDAS DE
CARGAS.
Dimensionamento de um Sistema de
Ventilação Local de Exaustão (SVLE)
1) Captor: determinar forma, dimensões, posição relativa à
fonte, vazão e energia p/ a captura.
2) Sistema de dutos: arranjo físico, comprimento, dimensões
da seção, singularidades e energia para o fluxo.
3) ECS: tipo, forma e dimensões, energia para o fluxo.
4) Ventilador: escolha da máquina mais adequada para
fornecer a energia total necessária ao processo.
5) Atenuador de ruído.
6) Chaminé.
7) Acessórios e Singularidades
Diagrama de variação das energias em uma instalação de (VLE)

1) pD ; 2) pT = h; 3) pE = pT – pD (podem ser medidas c/ instrumentos)


Funcionamento da instalação (VLE) com lavador de gases

1) Ar com vapores é sugado para a boca de entrada do captor (A);


2) Em (A) atua pressão negativa (inferior à atmosférica = - 40 mmH2O)
causada pela depressão (-140 mmH2O) da entrada do ventilador (linha
verde - pressão estática);
3) A patm que atua no ambiente fornece a energia para o transporte do (ar
+ vapores) vencendo as perdas de carga ao longo do duto, curvas e
dentro do lavador até (E)-boca de entrada do ventilador;
4) Ao entrar no ventilador por (E) o ar recebe das suas pás a energia
cinética e potencial de pressão para sair em (F);
5) Esta energia mecânica vai fazer o ar escoar no duto de recalque (F – G)
até à saída da chaminé (G), onde volta a atuar a patm, ainda com uma
energia residual de saída devida à velocidade do fluxo no trecho (F – G).
Princípios do SVLE

Regras básicas na captação de


poluentes na fonte:
-Enclausuramento de operações ou
processos
-A direção do fluxo de ar

Exemplos:
- descarregamento de correias
transportadoras;
- tanques de lavagem.
CAPTORES (COIFAS)

Locais de captura de poluentes dimensionados por fonte poluidora que com


um mínimo de energia promove a entrada destes poluentes para o sistema de
exaustão.

Induzem na zona de emissão de poluentes, correntes de ar em velocidades tais


que assegurem que os poluentes sejam carregados pelas mesmas para dentro
do captor.

As dimensões do processo ou operação determinam as dimensões do captor e


sua forma.
CAPTORES

• Forma e Tipos
CAPTOR ENCLAUSURANTE (ideal)

(Ref. 4, pg 191)

CABINE (permite acesso ao processo industrial)

(Ref. 4, pg 191)
CAPTORES EXTERNOS

(Ref. 4, pg 191)
(Ref. 1, pg 202)
CAPTOR RECEPTOR
(politrizes e esmeris)

(Ref. 4, pg 192)
(Ref. 1, pg 202)
Requisitos de Q dos captores

• obter a Qmin de exaustão (aliviar o ventilador) que permita uma


eficiente captura dos poluentes emitidos pela fonte;

• Qmin tal que induza em todos os pontos de geração de poluentes uma


velocidade de captura maior que a do ar ambiente, e dirigida para o
captor;

• os valores de “V” de captura são determinados com base em


experiências anteriores, ou seja, valores recomendados.
Velocidade de captura
É o valor da velocidade do ar a uma distância do captor que induz as
partículas contaminantes a deslocarem-se na sua direção.
Distribuição das velocidades de captura
• O ar se dirige para a boca de aspiração vindo de todas as direções;
• A velocidade de captura decresce com a distância das partículas em
relação à boca do captor;
• As flanges ou abas laterais evita a captura do ar que fica atrás da boca.
Definição das velocidades de captura
Elas são definidas com base em experiências anteriores ou valores recomendados:
Velocidades de captura recomendadas
Vazão (Q) de ar necessária à obtenção da velocidade de captura

Sejam: V – velocidade de captura em M (m/s)


S – área do tubo (m2)
x – distância do ponto de captação à boca (m) ( x  1,5D)
Q – vazão no tubo (m3/s)

1) Boca circular sem flange Q = (10x2 + S)V


2) Boca circular com flange Q = 0,75(10x2 + S)V

3) Boca retangulares largas


Verificação experimental da velocidade de captura
A velocidade de captura necessária para uma operação específica pode ser obtida
experimentalmente usando um “captor explorador”.

Com a pE e a curva de calibração pode-se obter a Qar induzida pelo captor. Aproximando
o captor explorador de geração (G), pode-se medir a distância x para a qual ocorre a
captura do contaminante. Com x pode-se verificar a velocidade de captura
recomendada para o tipo de captor.
CAPTOR ENCLAUSURANTE
Pretende-se impedir que os
poluentes emitidos atinjam o
ambiente saindo pelas frestas.
Deve-se manter dentro do captor, pc
 patm. O ar ambiente vai entrar, não
havendo escape de poluentes.
Área aberta =  áreas das frestas
Q = Aaberta x VRec onde VRec  1 m/s
(VRec - veloc. recomendada)

CABINE

Q = Aaberta x VRec onde VRec  1 m/s


Perda de carga num captor
A perda de pressão total de um captor é calculada pela expressão da perda
de carga em acessórios (localizada):
p = K ρ v2 / 2 (Pa)
K - coeficiente de perda de carga do captor;
ρ v2 / 2 - pressão de velocidade no duto de ligação (Pa)

Em face da perda de carga ocorre uma redução na vazão do captor


caracterizada pelo coeficiente de entrada (Ce) que representa a razão entre a
(Qreal / Qteórica) ;
Demonstra-se que : K = (1 – C e2) / Ce2
Tabelas de coeficiente de entrada (Ke) para captores
Exemplo de cálculo de perda de carga em captor:

Calcular a vazão e a perda de carga em um captor tipo abertura circular flangeada


com D = 25cm que se destina a exaurir fumos de solda. A distância de montagem é
40cm.

Usando-se a tab. 6.2 p/ vc (veloc. de captura rec.) e a tab. 6.4 p/ K (coef. de entrada)
c/ ar padrão:
D = 0,25m; x = 0,40m; ρar = 1,2 kg/m³; Vc = 0,75m/s;
K = 0,49.
  0, 25 2
Q  0,75V (10 x 2  A)  0,75  0,75  (10  0,4 2  )  0,93 m 3 s
4
D 2 4Q
Q  VA  V V 
4 D 2
2
1 1  4  0,93 
p  K V  0,49   1,2  
2
  105 Pa
   0,25 
2
2 2
Captor de coifa clássica (central)
-produtos não tóxicos - fogões, mesas quentes,
Aplicação Usos
- operador não se curva tanques com fervuras, etc.

Coifa Aberta

• Vazão aspirada pelo captor P – perímetro do tanque (pés)


V – velocidade de captura (pés/min)
Q2 = 1,4 P D V (cfm)
D – abertura (altura de montagem) da coifa
acima do tanque (pés)

Coifa baixa D< 90cm  Q1=Q2.

Coifa alta D>90cm  vazão do ar induzido deve


ser considerada.
Coifa com Vedação em 3 lados

Usadas quando há corrente de ar laterais

Q = W H V ou Q = L H V

V – velocidade de captura (50 – 500 pés/min)


W, L – dimensões da coifa (pés)
Perda de carga na entrada - pc = 0,25 v2 / 2g
Velocidade no duto: 1000 – 3000 (fpm)
Captor cônico de bancada (bico de pato –
concordância entre seções) Captor “portátil” para bancada

(Por o captor próx. da fonte, pois Q varia c/ x2 !)

Captor de coifa com fenda lateral


(gases ou vapores emitidos por tanques)
“Layout” de uma instalação de exaustão
Captores de coifa com fenda
lateral junto à parede (tanques de
onde saem vapores tóxicos)

Captor de coifa central (ilha)


(tanque com vapores tóxicos)

Captor cilíndrico sem flange


(pequena cuba c/ emissão de gases
poluentes)
Captor cônico de bancada (bico
de pato) (bancada de trabalho p/
limpeza de peças de fundição)

Coifa de exaustão clássica aberta


(banho de chumbo e antimônio)

Lavador

Ventilador
Motor
Representação isométrica da instalação de exaustão
Exemplo: Calcular a vazão do captor de coifa central (ilha) e a perda
de carga na entrada.
A) Dimensões do problema
a = 1,20 + 2 x 0,36 = 1,92 m = 6,30 ft
b = 2,40 + 2 x 0,36 = 3,12 m = 10,23 ft
P = 2(1,20 + 2,40) = 7,2 m = 23,6 ft
D = 0,90 m = 3 ft
B) Velocidade de captura
Adotando-se v = 140 fpm
C) Vazão na coifa
Q2 = 1,4 P D V = 1,4 x 23,6 x 3x 140 = 13880 cfm
D) Perda de carga
p = K ρ v2 / 2
velocidade recomendada no duto; 2000fpm = 10,2m/s; K=1,04; ρ=1.2kg/m 3
p = 64,9 kPa.
E) Diâmetro do duto
d = (4Q / ¶ V)1/2 = 2,97 ft = 0,90m (adotou-se v=2000 fpm)
JATOS PLANOS DE AR
Se originam de saídas tipo frestas c/ importantes aplicações em VI.
Aplicações: ventilação sopro-exaustão e cortinas de ar.

Processos quentes evitar


deflexão do fluxo
ascencional
NORMA PARA CAPTOR DE DISCO DE
ESMERIL.

A seguir, mostra em detalhes um captor enclausurante para trabalhos com


esmeris.

Para este caso, a ACGIH estabelece condições básicas, tais como dimensões
em relação ao disco e vazões de ar mínimas, sendo considerado péssimo o
enclausuramento quando a área do disco exposta exceder a 25%.

Evidentemente, estes valores são obtidos a partir de dados experimentais e


após testes comparativos com inúmeros materiais de ensaio.
SISTEMA DE DUTOS (DIMENSIONAMENTO)

Uma linha de dutos deverá ser instalada de acordo com o layout geral da fábrica,
interligando captores ( coifas) ao sistema de coleta. Esta linha deverá ser do menor
comprimento possível,
a fim de minimizar a perda de carga, consumindo dessa forma menos energia. Isto significa
que o sistema de coleta constituído por um exaustor-coletor deverá ser instalado o mais
próximo possível dos pontos de captação ( coifas ou captores).
Para o dimensionamento de dutos e captores, bem como das singularidades ao longo
deles, o projetista deverá levar em consideração as vazões necessárias para cada captor,
velocidade de transporte recomendada para o trecho principal dos dutos e as devidas
perdas de carga, a fim de determinar a potência do motor e ventilador, bem como das
secções dos dutos.
Para tanto, a American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH) e demais
literaturas a respeito possuem toda a informação necessária para o cálculo das perdas de
carga, expressas em milímetros ou polegadas de coluna de água. Por conveniência, podem
ser adotados:
tubos: secção circular;
cotovelos: 90º
conexões : 30º
raios de curvatura: r = 2d (duas vezes o diâmetro do duto).
SISTEMA DE DUTOS.

É desaconselhável o uso de tubos de secção retangular para sistemas de exaustão, por


apresentarem cantos vivo, que facilitam a deposição de poeira, e que exigem,
portanto, motor de maior potência para manter a eficiência necessária; Alan disso,
haverá um maior desgaste dos dutos, implicando em frequentes manutenções. É
interessante a adoção de valores fixos (por exemplo, raio de curvatura r = 2d), o que
significa que todas as curvaturas serão semelhantes, dando um aspecto arquitetônico
a instalação, mesmo com pequeno acréscimo de perda de carga.
A seguir, mostramos uma instalação dutos interligados a um coletor e um exaustor.
Componentes básicos de um sistema de SVLE

B
E

C D
A Fluxograma
básico

A) Captor: dispositivo de captura do ar contaminado, instalado na origem da


emissão. A qualidade do seu projeto determina o sucesso do SVLE;
B) Sistema de dutos: realizam o transporte dos gases capturados, interliga os
componentes;
C) Ventilador: fornece energia necessária ao movimento dos ar;
D) Equipamento de Coleta e Separação: retém os poluentes impedindo lançamento
na atmosfera (coletores de partículas, filtros, lavadores de gases e vapores,
precipitadores eletrostáticos), são instalados antes ou depois do ventilador;
E) Atenuador de Ruído e Chaminé.
Sistemas centrais e coletores unitários

 Atende a mais de uma fonte


(flexibilidade);
 Recirculam o ar (atenção com a sua
eficiência ! );
 Não precisa projeto de engenharia.
Escolha em catálogo.
NORMAS REGULAMENTADORAS
 1) NBR 14679:2001: Sistemas de condicionamento de ar e
ventilação – Execução de serviços de higienização.
Origem: Projeto 04:008.08-001:2000
ABNT/CB-04 – Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:008:08 – Comissão de Estudo de Ventilação Industrial
Esta Norma foi baseada na Recomendação Normativa ABRAVA I – Renabrava I: 1999. Válida a partir
de 30.05.2001
Palavras-chave: Serviços de higienização. Ventilação. Ar-condicionado

2) NBR 16401:2008: Instalações centrais de ar-condicionado


para conforto – Parâmetros de projeto.

3) NBR 13971:1997: Sistemas de refrigeração, condicionamento


de ar e ventilação – Manutenção programada.

4) NBR 10080: Instalações de ar condicionado para salas de


computadores.
5) NBR 10085: Medições de temperatura em condicionamento de
ar.
6) Recomendação Normativa ABRAVA - Associação Brasileira de
Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento.
7) Recomendações Técnicas da Sociedade Brasileira de Meio
Ambiente Qualidade de Ar de Interiores – BRASINDOOR.
8) Resolução-RE nº 176, de 24 de outubro de 2000, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece critérios e metodologias de análise para avaliar a qualidade do ar interior em
ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo e relaciona as principais
fontes poluentes químicas e biológicas).

9) Portaria nº 3.523/GM, de 28 de agosto de 1998, da Agência


Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, do Ministério da Saúde.
(estabelece procedimentos de verificação visual do estado de limpeza e manutenção da
integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização para garantir a
qualidade do ar e prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de ambientes climatizados).

10)Resolução 09/2003 da ANVISA.


11) NR-15/2010- Atividades e operações insalubres. Nível de emissão
no ambiente laboral limite de tolerância (anexo 11)
Bibliografia
-Mesquita, A.L.S.,Et Alii,Engª de Vent.Ind.São Paulo, CETESB 1988.
-Macintyre, A.J,Ventilação Industrial e Controle da Poluição, LTC, 2ª
Ed.1990.
-Clezar, C.A., et al, Ventilação Industrial.Ed. UFSC, Florianópolis, 1999
-Costa,Ennio Cruz da, Ventilação, Ed. Ed.Blucher, São Paulo , 2005.
-Industrial Ventilation-ACGIH, A Manual of Recommended Practice,
22ª Ed., Michigan, Lasing, 1995.
- Material do Curso de Tecnologia de Controle da Poluição do Ar para
Material Particulado, Gases, Vapores, Odores e Verificação de
Sistemas da CETESB, Engenheira Lígia Siqueira, 2014.
- Assunção JV de. Tecnologia de Controle da Poluição do Ar Para
material particulado, Gases, Vapores e Odores e Verificação de
Sistemas. 2014
- Imagens: Internet.
-Publicações.Normas,Portarias,Resoluções,da FUNDACENTRO,
ABRAVA, SBCC , IBF, ABHO , AIHA, ANVISA , ABNT, ACGIH, ASHRAE,
etc…

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