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2012
1616- Holandeses 1755-59 1880- Amazônia 1972
1640- Portugueses Pombal 1932- Gurupá
1655- Jesuítas
?
143 anos
173 anos
40 anos
40 anos
CATOLICISMO IBÉRICO
MILITARIZADO
(1616-1759)
FORTALEZAS MILITARES E
MISSÕES RELIGIOSAS
OS MUTIRÕES
LUTAS E VITÓRIAS
1975 – Conselho Paroquial
1981 – Fundação do PT
(LOPES, 2002)
O CICLO
DE CONFLITO INTERNO
1992-2012
“LINHAS-DE-PENSAMENTO-DIFERENTE”:
[...] Após a participação nos cursos de formação
religioso-politico realizados em Santarém e Belém,
fundaram no segundo semestre de 1981, o partido dos
trabalhadores. Citam-se como fundadores em
destaque: Manoel Chico, Chico Alves, Adelino,
Florêncio e Edgar (Curso em Santarém), Pancho
(Chico), Alfredo e Moacir (Curso em Belém). (PETIT,
1996, p. 222).
ADESÃO À ASSOCIAÇÃO DOS MUNICÍPIOS DA
TRANSAMAZÔNICA (AMUT) – (2002)
Em vários momentos as lideranças das CEBs em
Gurupá, seguindo as diretrizes políticas da Prelazia
do Xingu, questionaram a equipe do governo
municipal sobre sua participação a favor de Belo
Monte.
PROCESSO PARALELO
DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA (2001-2002)
A formação de um bloco político entre as instituições
Prefeitura Municipal de Gurupá (PMG -
administração municipal), Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Gurupá (STR-G) e a
Federação de Órgãos em Assistência Social e
Educacional (FASE- Projeto Gurupá) para
encaminhar o processo de regularização fundiária nas
áreas de várzeas, região das ilhas. O conflito se dava
a partir do interesse de regularização fundiário
através das Reservas Extrativistas (RESEX)
PROJETO
DE EDUCAÇÃO PÚBLICA E POPULAR (2003)
O projeto se transformou numa abertura, não só das
bases ao processo de transformação do sistema
educacional do município, mas, sobretudo ampliou-se,
tornando-se um viés de intervenção política das bases
junto ao poder municipal. Desse modo essas
lideranças poderiam de alguma maneira intervir no
poder público, pois continuavam ligadas à Igreja
através das CEBs.
A CAMINHADA CONTINUA
Fé e política tornaram-se um binômio correlato e tão profundamente
enraizado (1970 e 1980). Catequistas = liderança política;
Catolicismo popular & Movimento Social Popular;
A reflexão sobre a fé se manifestou em práticas sociais politicamente
comprometidas com o bem comum (PT e STR tornaram-se
ferramentas, assim como as CEBs, a serviço do povo)
O conflito quer seja interno, quer seja externo, sempre será elemento
integrante e importante no cenário político da democracia.
É preciso salvaguardar os princípios éticos (da caminhada) da
democracia, da solidariedade, da participação coletiva, a partir
dos interesses comuns de suas bases, no intuito de que suas
lideranças não se tornem elites fechadas, cúpulas mesquinhas cujas
ações possibilitem a desmobilização e a perda da identidade do
movimento social e popular histórica e democraticamente construído;
De fato, a luta pelo poder mudou os interesses coletivos e a própria
trajetória das instituições do movimento social local.
REFERÊNCIAS
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269-283.
ROBSON WANDER C. LOPES
Professor de Filosofia e Cientista da Religião
Mestrado em Ciências das Religião (PPGCR/UEPA)
Do quadro permanente do IFPA-Campus Belém. Sócio do Instituto
Histórico e Geográfico do Pará – Cadeira Nº 51, Eduardo Galvão.
Contatos: celular (91) 99358-5615. E-mail: robsonlopescr@gmail.com