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Fenômenos de Transporte

ANÁLISE DIMENSIONAL
E
SEMELHANÇA

Prof. Carlos Ruberto Fragoso Jr.


Análise Dimensional e Semelhança

 A maioria dos problemas na mecânica dos fluidos não podem ser


resolvidos com procedimentos analíticos, apenas utilizando
procedimentos experimentais;

 Muitos problemas são resolvidos utilizando abordagem experimental e


analítica;

 Um objetivo de qualquer experimento é obter resultados amplamente


aplicáveis (medidas obtidas num sistema em laboratório podem ser
utilizadas para descrever o comportamento de um sistema similar);

Para isso é necessário estabelecer a relação que existe entre o modelo


de laboratório e o “outro” sistema.
Análise Dimensional e Semelhança

Estudaremos os aspectos dimensionais do escoamento, fazendo


uso do princípio de homogeneidade dimensional, aplicado às equações e
leis de conservação.

O desenvolvimento da Mecânica dos Fluidos depende de :


 análise teórica
 resultados experimentais (numéricos e/ou de laboratório)

Em certas situações são conhecidas as variáveis envolvidas no


fenômeno físico, mas não a relação funcional entre elas.

A análise dimensional permite associar variáveis em grupos


adimensionais.

Quando o teste experimental em um protótipo em tamanho real é impossível ou


caro, utiliza-se modelos reduzidos representativos.
Pelo procedimento chamado análise dimensional, o
fenômeno pode ser formulado como uma relação entre um
conjunto de grupos adimensionais das variáveis.

Quando se realiza um trabalho de laboratório, desejamos :


 o maior número de informações
 o menor número de ensaios

Análise dimensional

Parâmetros adimensionais
(apresentação resumida em gráficos)

Os fenômenos em Mecânica dos Fluidos dependem :


 parâmetros geométricos
 parâmetros do escoamento
Exemplo : Força de arraste F sobre uma esfera lisa, de diâmetro D, estacionária, imersa
em um escoamento uniforme de velocidade V.

Que experiências serão necessárias para determinar a força de arraste F sobre a


esfera ?

Sabemos que F = f(D, V, ρ, μ) desconsiderando a rugosidade superficial.


[mas, esta hipótese é razoável?]

Formulação do problema por grandezas controladas e medidas em laboratório.

Depois de construída a estrutura experimental, iniciamos os ensaios.


Faremos 10 ensaios para cada variável:

Curva F vs. V com parâmetros D, ρ, μ  10 ensaios


Curva F vs. D com parâmetros V, ρ, μ  10 ensaios
Curva F vs. r com parâmetros D, V, m  10 ensaios
Curva F vs. m com parâmetros D, V, r  10 ensaios
TOTAL : 104 ensaios

Se cada ensaio leva 0,5 hora  8 horas/dia  2,5 anos para completar o trabalho ! !
Existirá uma enorme dificuldade na apresentação dos resultados.
Exemplo : Considere o escoamento em regime permanente, incompressível de um
fluido Newtoniano num tubo longo, horizontal e que apresenta parede lisa.

Que experiências serão necessárias para determinar a diferença de pressão por unidade
de comprimento do tubo Δp1?

Sabemos que Δp1 = f(D, V, ρ, μ) desconsiderando a rugosidade superficial.

Formulação do problema por grandezas controladas e medidas em laboratório.

Depois de construída a estrutura experimental, iniciamos os ensaios.


Faremos 10 ensaios para cada variável:

Curva Δp1 vs. V com parâmetros D, ρ, μ  5 ensaios


Curva Δp1 vs. D com parâmetros V, ρ, μ  5 ensaios
Curva Δp1 vs. r com parâmetros D, V, m  5 ensaios
Curva Δp1 vs. m com parâmetros D, V, r  5 ensaios
TOTAL : 104 ensaios

.
Δp1 Δp1

v μ

Δp1
Δp1

ρ D
Podemos agrupar as variáveis em duas combinações
adimensionais (denominados grupos adimensionais) de
modo que:

Dp1  rVD 
   
rV 2
 m 

Assim nós podemos trabalhar com dois grupos


adimensionais em vez de trabalhar com 5 variáveis.
Dp1
rV 2

rVD
m
Instrumentos da Análise Dimensional
Para prever as relações entre grandezas em um dado fenômeno, temos:

 o teorema de Bridgman
 o teorema de Buckingham

Teorema de Bridgman
O teorema de Bridgman estabelece que toda grandeza secundária ou dependente
pode ser expressa por um produto de grandezas primárias.

Exemplo: E = f(m, V)
 E=Cm V2, onde C = cte.

Teorema de Buckingham
O teorema dos p de Buckingham fornece as relações entre os parâmetros
dimensionais, para obter os parâmetros adimensionais.
Teorema dos p de Buckingham
Dado um problema físico onde a variável dependente é função de n-1 variáveis
independentes, para o qual sabemos que existe uma relação do tipo :

q1 = f(q2, q3, ... qn)

ou também: g (q1, q2, q3, ... qn) = 0. variáveis


independentes

relação
funcional
variável (desconhecida)
O teorema p estabelece que : dependente

Dada uma relação entre n variáveis da forma

g (q1, q2, q3, ... qn) = 0

estas n variáveis podem ser agrupadas em n-m razões adimensionais


independentes, ou parâmetros p, expressados sob a forma funcional :

G (p1, p2, ..., pn-m) = 0 O número m é usualmente igual ao menor número de grandezas
independentes (M, L, t, etc.) necessárias para especificar as
dimensões das variáveis q1, q2, q3, ... qn.

ou p1  H(p2, ..., pn-m) NOTA : O teorema não prevê a forma funcional de G ou H. Ela
pode ser determinada experimentalmente.
Determinação dos grupos p (6 passos)

• 1º Passo – Liste todos os parâmetros envolvidos


– Se nem todos os parâmetros pertinentes forem incluídos, uma
relação será obtidas, mas não fornecerá a história completa.
• 2º Passo – Selecione um conjunto de dimensões
fundamentais (primárias)
– P.ex. M, L, t
• 3º Passo – Liste as dimensões de todos os parâmetros os
parâmetros em termos das dimensões primárias
• 4º Passo – Selecione da lista um número de parâmetros que
se repetem, igual ao número de dimensões primárias, e
incluindo todas as dimensões primárias
• 5º Passo – Estabeleça equações dimensionais combinando
os parâmetros selecionados no passo 4 com cada um dos
outros parâmetros a fim de formar grupos adimensionais
(Haverá n-m equações)
• 6º Passo – Verifique, a fim de assegurar que cada grupo
obtido é adimensional.
Símbolos e Dimensões em Mec. Flu.

Quantidade Símbolo Dimensões


Comprimento l L
Tempo t T
Massa m M
Força F ML/T2
Velocidade V L/T
Aceleração a L/T2
Freqüência w T-1
Gravidade g L/T2
Área A L2
Símbolos e Dimensões em Mec. Flu.

Quantidade Símbolo Dimensões


Vazão Q L3/T
Fluxo de massa 
m M/T
Pressão p M/LT2
Tensão t M/LT2
Massa específica r M/L3
Peso específico g M/L2T2
Viscosidade m M/LT
Viscosidade cinemática n L2/T
Símbolos e Dimensões em Mec. Flu.

Quantidade Símbolo Dimensões


Trabalho W ML2/T2
Potencia, fluxo de calor W 
 ,Q ML2/T3
Tensão superficial s M/T2
Módulo da elasticidade B M/LT2
volumétrica
Força de arrasto

• Força de arrasto é a força que faz resistência ao movimento


de um objeto sólido através de um fluido (um líquido ou
gás).
• O arrasto é feito de forças de fricção (atrito), que agem em
direção paralela à superfície do objeto (primariamente pelos
seus lados, já que as forças de fricção da frente e de trás se
anulam), e de forças de pressão, que atuam em uma direção
perpendicular à superfície do objeto (primariamente na
frente e atrás, já que as forças de pressão se cancelam nas
laterais do objeto).
A força de arrasto
arrasto Fa velocidade V

1
Fa  Ca r A V 2
2

r = densidade do meio
A = área “frontal”
Ca = coeficiente de arrasto
O coeficiente de arrasto
• rAV2 tem dimensão de força
Ca = Fa / (½ rAV2) é adimensional

Ca só pode depender de
quantidades sem dimensão

• Em um fluido incompressível (V<<Vsom) a única


quantidade adimensional é o número de Reynolds:
rDV
Re  Ca = f (Re)
m
D = dimensão característica (diâmetro da bola), μ = viscosidade do meio
Como foi obtido o Coeficiente de
Arrasto?

Análise dimensional
Usando a análise dimensional, chegamos à relação :

 rVD 
  f1(Re )
F
CA  2 2  f1
rV D  m 
onde f1 pode ser determinada experimentalmente e Re é um parâmetro chamado número
de Reynolds.

Variando o número de Reynolds Re = rVD/m N vezes, obtemos N pontos da relação


anterior, variando só, por exemplo, a velocidade. As outras variáveis não são alteradas (r,
D e m constantes).
Parâmetros Adimensionais Comuns
p  Vrl V 2 V lw V 2rl 
 f1 , , , , 
rV 2
 m lg c V s 
p
Número de Euler, Eu 
rV 2
Vrl
Número de Reynolds, Re 
m
V
Número de Froude, Fr 
lg
V
Número de Mach, M 
c
lw
Número de Strouhal, St 
V
V 2rl
Número de Weber, We 
s
Significado Físico
força de pressão
Eu  Escoamento nos quais a queda
pressão é significativa
força inercial

força inercial
Re  Escoamento influenciados por
efeitos viscosos
força viscosa

força inercial
Fr  Escoamento influenciados pela
gravidade:escoamento de
força da gravidade superfície livre
Significado Físico

força inercial
M Compressibilidade
força de compressibilidade importante V >0,3c

força centrífuga Componente não permanente se


St  repete periodicamente
força inercial

força inercial
We  A tensão superficial
influencia o
força de tensão superficia l escoamento
Escoamentos Semelhantes
Estudos em Modelos
Para que haja similaridade entre o protótipo e o modelo devem ser atendidas as
seguintes condições

Semelhança geométrica

Semelhança cinemática

Semelhança dinâmica
Semelhança

 Semelhança geométrica
Semelhança

 Semelhança cinemática
Semelhança

 Semelhança dinâmica

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