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MITIGAÇÃO DE RISCOS EM

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
PARA PROFISSIONAIS DE
SSTMA
1 – Tipos de Guindastes
Industrial
RT
TM
AT
Terminologia do Guindaste

Seções de Cilindro de Upper


Lança
lança levantamento
da lança Cabine do upper Guincho

Cabine do Contrapeso
Cavalo Outriggers
cavalo
All Terrain (Todo Terreno)
Projetado para rodar em rodovias e
sites com terreno ruim

Velocidade em rodovias de ate 55


mph

Todos os eixos direcionais incluindo


“caranguejo” e Modo coordenado

Acionamento multi-eixo

Suspensão hidraulica ajustavel


CAVALO CONVENCIONAL
Montado sobre cavalos ou esteiras

Montado sobre
cavalo

Montado sobre
esteira
Telescópico Sobre Esteiras
Acessórios para lança telescópica

Guindaste telescópico
com jib estocado
Com jib montado

Jib treliçado e Jib treliçado e Jib auxiliar


Jib auxiliar aux. telescópico
SWINGAWAY JIB
SWINGAWAY JIB

Mini jib

jib

Extensão

Extensão
POLIA AUXILIAR
Guindaste telescópico com Luffing Jib
JIB ESTOCADO
Guindaste com lança treliçada
Guindastes montados sobre cavalo e esteira

Guindaste treliçado sobre


esteiras

Guindaste treliçado sobre


cavalo
Acessórios para içamentos pesados

Esteiras com “Ringer”

Esteiras com “Guy Derrick”

Esteiras com “Sky Horse”


Sky Horse
MAX-ER / SKY HORSE
FLUTUANTE
Grúa Torre com lança Horizontal

• Mais comúm para aplicações


sem interferência.

Grúa Torre com lança basculante.

• Utilizada onde o espaço é muito


pequeno ou divide a área de atuação
com outros equipamentos.
Grúa Torre com lança horizontal flat-top sem ponta de
torre .
• Utilizada onde o espaço superior é limitado, principalmente
quando existem outros equipamentos na mesma área de
ação.

•Elimina os tirantes e podem ser telescópicas.


GRÚAS ANCORADAS
Grúa Torre
automontada
•Se usa onde há uma
necessidade de
mobilidade dentro da
obra.

Grúa Torre ascensional

•Usado onde há necessidade de


grandes alturas. Sobe junto com o
edifício.
Jibs para lanças treliçadas

Guindaste de esteira com


Luffing e Jib

Guindaste sobre cavalo


montado como torre
2 – Tabelas de Carga
Centro de gravidade do guindaste

Centro de gravidade é o ponto de um objeto no qual pode ser considerado que todo peso esta ali concentrado. Como
todos os objetos, os principais componentes dos guindastes têm seus respectivos CGs

CG da Lança

CG do upper
CG do chassi

CG do chassi

CG combinado

Quando estes componentes são montados


no guindaste, o guindaste tem um centro de
gravidade combinado
Princípio de Momento

EIXO DE TOMBAMENTO
C.G.
COMBINADO
EIXO DE TOMBAMENTO EIXO DE TOMBAMENTO
EIXO DE TOMBAMENTO
Alavanca e Estabilidade

Conforme a estrutura do upper gira, o centro de gravidade do guindaste move-se para junto do seu eixo de tombamento. O
movimento do centro de gravidade do guindaste aumenta a alavanca exercida pela carga no guindaste e faz com que
diminua a capacidade de carga do mesmo. Isto explica porque um guindaste pode tornar-se instável até o ponto de
tombar, quando uma carga é içada pela frente de um guindaste RT e girado para o lado. Sempre consulte a tabela de carga
antes de qualquer içamento. Um guindaste é estável quando seu momento é maior do que o momento exercido pela carga.

Sobre pneus Sobre pneus


de frente de lado
O guindaste esta estável
quando sua alavanca é
maior do que a alavanca
proporcionada pela
carga.

Eixo de
Eixo de
tombamento
tombamento

Estável quando: o peso do guindaste x A é maior do que o peso da carga X B


Taxa de Inclinação

Conforme o guindaste inclina, o momento exercido pela carga aumenta e o exercido pelo guindaste diminui. Isto
pode ocorrer rapidamente, tornando-se impossível retornar a posição inicial pelo abaixamento da carga.

Alavanca da carga

Alavanca do guindaste

Alavanca da carga aumenta

Alavanca do guindaste Quem é o guindaste?


diminui
Eixo de Tombamento
MASSA do Guindaste
MASSA da CARGA
BRUTA
A B

Peso guindaste X “A“ = (Peso da Carga X “B“) X “0,75“


Perda de estabilidade
Transferência de carga
Ocorre o colapso total da lanca
Estabilidade dianteira é definida como a capacidade do guindaste resistir a tombamento frontal. Quando do
desenvolvimento das cargas tabeladas pela estabilidade, os fabricantes reduzem as cargas de tombamento por um
percentual estabelecido por padrões internacionais

MARGEM DE ESTABILIDADE

Guindastes de Esteira 75%

Guindastes montados sobre cavalo


- Patolado 85%
- Sobre Pneus 75%

Guindastes sobre caminhões comerciais 85%

Guindaste sobre cavalo patolado


Guindaste sobre esteiras
Capacidade tabelada = carga de
Capacidade tabelada = carga de
tombamento X 85%
tombamento X 75%

Guindaste sobre caminhões


Guindaste sobre pneus
comerciais
Capacidade tabelada = carga de
Capacidade tabelada = carga de
tombamento X 75%
tombamento X 85%
Fatores de Estabilidade Traseira

Normalmente estamos preocupados com o tombamento para frente, obviamente na direção da carga; entretanto, os
guindastes podem tombar pela traseira. A estabilidade traseira é a capacidade do guindaste em resistir ao tombamento
sem carga.
As margens de estabilidade traseira são baseadas nas seguintes condições gerais:
-de lado
-nivelado dentro de 1% sobre solo firme
-todos os tanques com pelo menos ½ de capacidade
-outros níveis de fluido conforme especificado
Lança toda fechada

Sem carga

Carga nas rodas do guindaste não menos


do que 15% do seu peso total O que está indicando-nos
Ângulo máximo da lança a posição do CG?
Limitações de capacidade

Sobrecarga no guindaste pode causar tombamento ou falha estrutural

Guindaste sobrecarregado

Resulta em

Tombamento DIN/ISO 15019


ANSI/ASME B30.5

Ou

Falha estrutural DIN/ISO 15018


Que tipo de falha é esta?

ESTRUTURAL!!!
Estrutural
Estrutural
Bases para as capacidades tabeladas

Estrutural
Todas as capacidades de carga listadas na Estrutural
tabela de carga são baseadas na resistência
estrutural ou na estabilidade do guindaste.
Estas capacidades são normalmente
identificadas pela divisão da tabela de carga
através do uso de linha preta, asteriscos ou Estabilidade
Estabilidade
área sombreada.

Estrutural
Estrutural

Estabilidade
Estabilidade

Estrutural
Estrutural

Estabilidade
Estabilidade
Norma DIN
Norma alemã

Onde está a linha que divide


estrutural/estabilidade?
ASME/ANSI
norma americana
Componentes que podem falhar por sobrecarga

Guindastes não estão sujeitos


simplesmente a tombamento. Eles
podem ter uma falha estrutural antes
mesmo de qualquer sinal de
tombamento. A falha estrutural é
freqüentemente inesperada,
especialmente quando o operador está
trabalhando na área estrutural e está
esperando que a máquina de sinal de
tombamento para que ele avalie a
sobrecarga. Ao lado são mostrado
alguns componentes que podem falhar.
A correta capacidade de içamento é o principal objetivo de interpretar e aplicar a tabela de carga. Para determinar a
capacidade de içamento do guindaste existem certos passos ou procedimentos que devem ser seguidos:

A Capacidade de Içamento é baseada em:

-Configuração (Contrapeso e abertura dos outriggers)

-Raio de Operação
-Comprimento da Lança
- Àrea de Operação

- Ângulo da Lança

- Capacidade Bruta

- Deduçoes na Capacidade

- Capacidade Líquida

-Número de Pernas
Configuração do Guindaste

A seleção correta da tabela de carga


vai ser determinada pela extensão dos
outriggers, esteiras, pneus e etc.
Montado sobre cavalo

O guindaste deve ser configurado de


acordo com os requerimentos exigidos pelo
fabricante na tabela de carga

usada. Algumas das solicitações mais Montado sobre esteira


comuns são: tipo de lança treliçada e
seqüência, quantidade de contrapesos,
posição do mastro, etc.

Levantamento “sobre pneus” não é


normalmente permitido em guindastes Montado sobre caminhão

montados sobre caminhões comerciais.


Consulte sempre a tabela de carga.
Áreas de operação, ou quadrantes como elas também são conhecidas, se referem a uma parte particular do circulo de
trabalho do guindaste. O tamanho de cada área pode diferir de modelo para modelo e de fabricante para fabricante. Algumas
tabelas de carga são válidas para 360º de operação. Antes de operar, consulte a tabela de carga especifica da máquina.
Quadrantes típicos são:
-pelo lado
-pela traseira
-pela frente

Lateral
De frente

Lateral De traseira
Içando pela Lateral
Existem dois tipos de áreas de operação para os guindastes de esteira: aqueles baseados no centro de
rotação do upper e aqueles baseados na linha de centro das esteiras.

Guindaste de esteira
com mesa de giro
centrada.
Áreas de operação
baseadas no centro de
rotação upper.

Guindaste de esteira
com mesa de giro
centrada
Áreas de operação
baseadas na linha de
centro das esteiras
ÂNGULO

RAIO

DEFINIÇÃO DO RAIO DE OPERAÇÃO:


Comprimento de lança entre valores listados na tabela

Por causa da versatilidade do guindaste de lança telescópica é comum


quando executamos um içamento encontrarmos valores de lança
intermediários aos existentes na tabela de carga.

Sempre use a menor capacidade seja do


comprimento de lança maior ou menor. Nunca
interpole ou divida a diferença.
Raio da Carga

O raio da carga é a distância horizontal da projeção


do centro do giro à linha de centro do moitão ou ao
centro de gravidade da carga içada.
Raio de Carga entre valores listados na tabela

Use o raio que forneça a menor capacidade bruta


quando o raio de carga estiver entre os valores
listados na tabela.
Nunca interpole ou “divida a diferença” dos
valores tabelados.
Capacidade Bruta

Capacidade bruta, a qual algumas vezes é chamada de capacidade tabelada, são listadas nas tabela de carga de acordo com a
abertura das patolas, comprimento de lança, ângulo da lança e raio.
Capacidades brutas não são as cargas máximas ou objetos que podem ser içados.
Deduções na capacidade

Os acessórios de içamento podem adicionar uma quantidade tal de carga ao guindaste, que pode reduzir sua capacidade
consideravelmente. Todos os acessórios de içamento devem ser considerados como parte de carga, e devem ser deduzidos da
capacidade bruta ou tabelada.
Cabo de aço
Bola
Jib

Moitão
Acessórios
Peso liquido da carga

Bola
Acessórios
Peso liquido da carga
Peso Efetivo

Dependendo de sua localização, o peso atual dos acessórios de içamento pode representar uma carga menor ou até mesmo maior
do que seu peso real. É crucial que todos os acessórios usados no içamento sejam levados em consideração.

Por exemplo, o peso efetivo do jib


e da bola na ponta do jib, é maior
Moitão que o peso real
Acessórios
Carga liquida
Jib estocado

Bola
Acessórios
Carga liquida
Cabo do moitão
Moitão

Polia auxiliar
Cabo da bola
Bola
Moitão
Acessórios
Carga liquida
Jib estocado
Deduções na capacidade

QUANDO deduzir o peso do cabo de içamento (carga).


QUANDO o fabricante especificar na tabela de carga que o cabo de carga deve ser deduzido.
QUANDO o guindaste está com um número de pernas superior ao mínimo exigido para o içamento.
QUANDO o guindaste está com o cabo passado, porém não está sendo utilizado para o içamento.
QUANDO há pernas de cabos abaixo do nível. do solo.

Há menos que você tenha certeza que o cabo


de aço foi levado em consideração pelo
fabricante, use a tabela ao lado como guia.
CARGA BRUTA =
CARGA LÍQUIDA +
+ BOLA DE CARGA
+ CABO AUXILIAR
+ MOITÃO
+ LINGADA
+ JIB
+ POLIA AUXILIAR
LIQUIDA BRUTA
CARGA BRUTA =
+ CARGA LÍQUIDA
+ LINGADA
+ BOLA PESO
+ CABO PRINCIPAL
+ MOITÃO
BRUTA

LIQUIDA
Número de pernas

Número de pernas = O número de cabos de carga que diretamente suportam o moitão.


Para evitar ruptura do cabo de carga e assegurar que o guincho pode içar a carga com segurança, devem ser passados
no moitão pelo menos o número mínimo de pernas do cabo de carga.

1 perna 2 pernas 4 pernas


EM ALGUMAS TABELAS VEM
ESPECIFICADA A QUANTIDADE DE
PERNAS DE CABO NECESSÁRIAS
PARA O IÇAMENTO DA CARGA.

FÓRMULA
Diagrama de alcance
O diagrama de alcance que acompanha a tabela de carga nos dá uma idéia da vista lateral da lança,
jib e altura do moitão, além do raio.
O diagrama é usado para de maneira aproximada termos as distâncias, configurações (lança + jib por
ex.) quando do planejamento do içamento.
Comprimento dos Jibs Polia auxiliar Moitões
Jib 33’ + Mini Jib 56’ e
bolas

Bola
Jib + extensão 20’ não
giratória

Jib + extensão 40’

Reduções da capacidade da lança principal

Jib armazenado não necessita descontar

Capacidade de tração do guincho


Guincho principal e auxiliar

Peso do cabo de aço por pé


Capacidades tabeladas para a lança principal de 36’a 110’

Sobre outriggers 100% estendidos - 360º


Raio
em pés

Código de operação da tabela

Comprimento da lança em pés

Capacidade bruta ou tabelada


Ângulo da lança com carga
Ângulo do jib
com a lança Capacidades tabeladas para o jib e o mini jib
Capacidades tabeladas sobre pneus

Pela frente

360 º

EXERCÍCIOS DE TABELAS DE CARGAS


Exercício GROVE 760 E

1. Qual é o código de operação? 4. Qual é a capacidade líquida?


1 perna com 3’
2. Qual é o ângulo da lança com carga? 5. Quantas pernas de cabo são necessárias
para a cap. bruta?
3. Qual é a capacidade bruta?
A. 1
B. 3
C. 2
D. 4
Bola não
giratoria 6. O que poderemos fazer, para içar uma
carga de 7188lbs sem mudar a abertura
das sapatas, comp. de lança e raio?

4 pernas com
Peso do cabo 10’
Moitão de
1,5 lbs/pé 3 Polias

Lingada = 512lbs.

47’

Brazil

5.28m

Nome:
3 – Condições que Afetam a Capacidade de
Carga dos Guindastes

Sempre levante os pneus do solo.

Use a tabela correta.

Caso não seja possível estender


totalmente os outriggers, reposicione o
guindaste.
Guindaste fora de nível

As tabelas de carga dos guindastes somente são válidas para guindastes nivelados com + - 1%.

Numa condição de desnível, o cabo


de carga irá pender para o lado,
saindo do alinhamento do centro da
lança, causando uma perigosa carga
lateral.

Em declive sobre pneu com carga


também cria uma condição de
desnível aumentando o raio e
reduzindo a capacidade
OS CÁLCULOS FORAM
CONSIDERADOS COM O
CABO NA VERTICAL

FORTE

FRACO
OPERAÇÃO ESTÁ ERRADA, O CABO NÃO ESTÁ VERTICAL
AUMENTO DE RAIO
GIRAR MUITO RÁPIDO PODE AUMENTAR O RAIO E DAR CARGA LATERAL NA LANÇA
Carga dinâmica

a= V-V0 F= m x a
t
V = 80 m/min = 1,33 m/s
T=4s
M = 10 000 kg
F= 10.000 x 0,33 = 3.300 kg

a= 0-1,33 = 0,33 m/s²


4
Total = 13.300 kg
ANTES DA OPERAÇÃO
BARRANCOS , TALUDES, TERRENOS
O TERRENO DEVE SUPORTAR O ESFORÇO QUE HÚMIDOS , ETC. DEVEN SER EVITADOS
O ESTABILIZADOR EXERCE SOBRE O SOLO
VERIFICAÇÃO DO SOLO:

-CAPACIDADE – PRESSÕES EM TORNO DE 5kg/cm²


- NECESSIDADE DE MATS? REFORÇOS?

- EXISTE ALGUN DESNÍVEL?


- USO DE MATS SOB ESTABILIZADORES

CAPACIDADE DE DISTRIBUIÇÃO
DAS CARGAS POR MATS
MATS DE
CHAPA DE AÇO

MATS DE MADEIRA

e
b e
b

b+2e b+2e
REFORÇO DO SOLO

CAPACIDADE DO SOLO

CONSOLIDAÇÃO DO SOLO - REPAR


ANTES DA OPERAÇÃO

E
R
R
A
D
O

ERRADO CUIDADO
PERIGO
ANTES DA OPERAÇÃO

CONSIDERAR O ESPAÇO
ENTRE A CARGA E A LANÇA.
MAS QUANTO?
Vento

Forma Coeficiente de arraste

A ilustração dá uma ideia do coeficiente de


arraste/forma (cW). O coeficiente de
forma/arraste específico (cW) e a área da

Exemplos obtidos de testes com automóveis


superfície devem sempre ser obtidos do
responsável fabricante pela carga que será
içada.

PS- Formas mais complexas terão coeficientes mais


altos do que os aqui mostrados.
Vento

OBS – De maneira geral até 32km/h não há deduções. De 32 a 48km/h, devemos


reduzir a tabela de carga e a velocidade dos movimentos do guindaste. Acima de
48km/h, suspender as operações de içamento com guindastes!
Anemômetro Manual
Carga Lateral

Desde que as lanças dos guindastes são projetadas para terem carga lateral mínima, o
cabo de carga deve permanecer razoavelmente vertical quando movimentando a carga.
Carga lateral pode ocorrer quando:

O guindaste está fora do nível, ou


...

Durante giro rápido, ou se o


freio de giro é aplicado de
repente.

Arrastar ou puxar cargas laterais é


TERMINANTEMENTE PROIBIDO.
CARGA LATERAL!!!
CARGA LATERAL!!!
CARGA LATERAL!!!
CARGA LATERAL!!!
MOVIMENTOS CÍCLICOS – HEAVY DUTY

PARA ESTAS APLICAÇÕES


EXISTEM TABELAS ESPECIAIS
EQUIPAMENTOS – MANUTENÇÃO E CERTIFICAÇÃO

Inspeción

Análisis Aprovado Teste Certificación


Reprovado Descarte
Reparo
Falhas – Redutor de elevação

Fernando Mattos
4 – Inspeção Pré-Operacional
Freqüência de inspeção
A OSHA requer que os guindastes sejam inspecionados regularmente.
Uma inspeção frequente (normalmente chamada de inspeção pré-operacional) deve ser
executada por pessoa competente antes de cada utilização do guindaste. Esta inspeção
normalmente é responsabilidade do operador
Desde que o guindaste deve estar o tempo todo numa condição segura de operação, esta
inspeção essencialmente continua o tempo todo no qual o guindaste está em uso.
OSHA também requer uma inspeção mensal dos itens críticos e uma inspeção completa anual.
Ambas inspeções devem fornecer relatórios, os quais devem ser mantidos na empresa.
Itens chave para inspeção

Usando o critério da OSHA 29 CFR 1926.550 e ANSI / ASME B30.5m como também usando
as instruções do fabricante contidas no manual de operação, o operador deve no mínimo
inspecionar os itens do guindaste conforme especificado abaixo.
Itens a serem inspecionados antes de executar qualquer içamento.

Cabo de aço e sua


-Níveis de fluidos (óleo de
passagem
motor, água do motor, óleo
hidráulico, etc.)
Todos os auxiliares
-Equipamentos elétricos.
operacionais
-Mecanismos de controle
-Sistema hidráulico
(mangueiras, válvulas, etc.)

Pneus

Moitões e travas

Cabine do
equipamento
Inspeção “Walk Around”

O operador deve também executar uma inspeção ‘Walk around” – andando em torno do
guindaste verificando qualquer deficiência aparente. Outras áreas a serem inspecionadas
incluem o cavalo ou “carbody”, “outriggers” ou esteiras, trem de força.
Teste Funcional

Antes de iniciar o içamento de qualquer carga, o operador deve atuar todos os comandos do
guindaste de maneira a verificar que todas as funções estão suaves e operando perfeitamente.
Este teste deve incluir :
-lança subindo / descendo
- telescópico abrindo / fechando,
-moitão subindo / descendo
-giro direita / esquerda
-outriggers e patolas abrindo / fechando

Em adição a inspeção pré-operacional o


operador é responsável pelo monitoramento do
guindaste durante a operação, atento a
qualquer potencial deficiência ou perigo.
Auxiliares Operacionais

Antes de cada uso, devem ser verificados todos os acessórios auxiliares operacionais, tais como:
indicadores de momento de carga, limitador do moitão e jib, indicadores do ângulo da lança,
indicadores do comprimento da lança, etc.

LMI – Indicador de Momento


5 – Preparando o Içamento

Preparação da área de trabalho


A preparação correta do içamento é um dos principais aspectos relativos a operação. De fato, foi
desenvolvido um estudo sobre acidentes ocorridos com guindaste, o qual revelou que mais de 50% dos
acidentes são causados porque o içamento foi preparado de maneira imprópria.
A pessoa responsável pela operação do guindaste, deve preparar a área de trabalho. Isto inclui:
-estradas de acesso, preparação do solo para suportar o guindaste e as cargas.
-Espaço para montar e desmontar o guindaste.
-Isolamento da área de operação do guindaste.
-Distância segura de redes de energia elétrica ou assegurar que as mesmas foram desenergizadas.
-Disponibilidade de “mats”.
-Informações tais como: peso da carga, posição do CG da carga, necessidade de acessórios
especiais para o içamento.
Prepare a área de trabalho

Raspe o solo para assegurar um firme e razoável nível, de modo que o guindaste possa
trafegar e operar com segurança. Algumas obras precisam ter seu solo compactado,
preenchido com brita, etc.

Se o guindaste é patolado sobre uma estrutura, o responsável


pelo içamento deve assegurar-se que a estrutura tem
capacidade para suportar o guindaste e carga.
Posicionando o Guindaste

Contato com rede de alta tensão é a principal causa de acidentes fatais com guindastes. Se
possível posicione o guindaste pelo menos um comprimento de lança distante da zona proibida.

Tente posicionar o guindaste de modo que a carga é içada inicialmente


da área menos estável e girada para a área mais estável. Se o
guindaste tender a tombar (bater patola), será quando a carga estiver
próxima do solo e não quando ela estiver alta para ser colocada na sua
posição final.

Na maioria dos guindastes


RT, isto significa iniciar o
içamento pelo lado e
finalizar pela frente.
Mantenha folga

Para prevenir danos físicos ao pessoal na obra, posicione o guindaste deixando no mínimo
dois pés de folga entre o contra peso e qualquer obstáculo.

Além disso para minimizar o risco de


danos físicos do pessoal na obra, a área
de trabalho do guindaste deve ser
isolada. Só pessoal autorizado envolvido
na operação poderá ser admitido nesta
área.
Isolamento da área!
Lidando com solo instável

Fique a uma distância segura de prédios em construção, porque com certeza o solo em
volta do mesmo foi aterrado e apresenta pouca resistência a cargas concentradas. Utilize
chapas ou “mats” adequados para garantir
uma baixa pressão exercida no solo.

Evite patolar sobre ou próximo a aterros,


barrancos e margem de rios.

Evite perigos ocultos tais como tubulação


enterrada, dutos, tanques, etc. A
vibração e o peso do guindaste pode
fazer com que estes elementos rompam.
Patolamento inadequado !
Dormentes de tamanho incompatível com o terreno e soltos!
Posicionando o guindaste em solo macio

O peso combinado do guindaste mais carga nunca pode ser superior a taxa de
resistência do terreno no qual o guindaste irá trabalhar. Sobre solo macio devem
ser usados “mats” de modo a aumentar a distribuição da força exercida pelo
guindaste mais carga.

Utilizando patolas, especialmente quando o


içamento é somente sobre uma delas, pode
gerar grandes pressões no solo. Patolas que
não estiverem adequadamente apoiadas e
calçadas podem falhar.

Para evitar que a patola afunde no terreno e


conseqüentemente que o guindaste incline deve
ser usado “mats” de madeira ou chapas de aço
ou ambas, evitando-se assim o risco de
tombamento do guindaste.
Uso dos outriggers

Uma vez que o uso dos outriggers aumenta em muito a estabilidade do guindaste, eles devem ser
usados sempre que possível, independentemente da carga a ser içada.

Cada outrigger deve ser visível


ao operador ou ao sinaleiro
durante sua abertura e
fechamento.

Para que a tabela de carga “sobre patolas” seja


aplicada todos os outriggers devem estar
completamente abertos. Sempre que um ou
mais outrigger não estiver completamente
aberto, devemos ir para a tabela de carga “meia
patola” ou “sobre pneus” conforme o caso.

Quando manuseamos a carga em uma


área onde o outrigger não está
completamente aberto, a perda de
capacidade pode chegar a mais de 50%.
USO DE “MATS”

Os “mats” permitem que o peso do guindaste e a carga sejam distribuídos por uma área maior.
“Mats” devem ser usados sob todas as patolas.

Assegure-se que o calçamento está nivelado e que a patola está


a 90º em relação ao cilindro vertical.

ERRADO: O calçamento deve ser


sempre colocado sob as patolas. Nunca
sob as vigas do “outrigger”. As vigas não
estão projetadas para suportar esta carga, e
o guindaste perde a estabilidade.
Patolamento Aceitável

Mínimo, aceitável 3(três vezes) a área da patola


Sem calçamento a com calçamento a pressão é
pressão no solo é alta reduzida.

Use calçamento que tenha capacidade de resistir a choque,


dobramentos e cisalhamento. O calçamento deve ser também
resistente o suficiente para vencer pequenos vãos no solo bem
como suportar o peso do guindaste e da carga.

CERTO ERRADO ERRADO


Patolamento Inadequado
Chapas no Patolamento
IÇANDO SOBRE PNEUS

A menos que absolutamente necessário, içar enquanto o guindaste estiver sobre pneu, deve ser
evitado. As capacidades são muito menores comparando com a utilização de “outriggers” além de
que o guindaste não pode ser nivelado.
Entretanto, quando for necessário operar sobre pneus, as dicas a seguir devem ser observadas
juntamente com as instruções do fabricante.
-Os freios do cavalo estão aplicados,
-Os cilindros trava dos eixos funcionam adequadamente,
-A área de trabalho é firme e nivelada,
-Os pneus são do tipo correto e estão em boas condições,
-A pressão dos pneus estão de acordo com a especificação do fabricante,
-Não utilize jibs, extensões ou seções manuais,
-Lembre-se da deflexão do pneu e da lança.
NIVELANDO O GUINDASTE

As tabelas de carga são baseadas no fato de que, o guindaste irá trabalhar nivelado até o
limite de 1%. Por esta razão, o nivelamento é extremamente importante para a segurança do
içamento.
O nível de bolha é o mais utilizado,
porém alguns equipamentos mais
modernos utilizam nível eletrônico, o
qual tem maior precisão.

Use um nível de carpinteiro colocado o mais próximo


possível ao pé da lança, para uma medida de maior precisão.

Gire o guindaste 90º e verifique o nível de


novo. Você deve verificar o nível regularmente
durante a operação.
O nivelamento preciso do guindaste é
particularmente importante quando a máquina
estiver patolando em uma inclinação.
6 – Trabalhos Próximos de Redes Energisadas

"Only two things are infinite, the universe and human stupidity, and
I'm not sure about the former."
- Albert Einstein (1879-1955)

Engº. Camilo Filho


Reunião pré-içamento

Antes de ser iniciado qualquer trabalho numa obra que tenha rede de energia elétrica, a
pessoa responsável deve contatar a companhia de energia elétrica. Pode ser que seja
possível que as linhas sejam temporariamente desviadas em torno da obra, ou
desernegizadas.

Entretanto, se nenhuma dessas opções são possíveis, os procedimentos seguintes devem


ser observados.

Uma reunião na obra deve ser


executada envolvendo a pessoa
responsável pelo trabalho, a
companhia de energia, o operador
e todas as pessoas envolvidas no
içamento (rigger, ajudantes,
sinaleiros, etc.), para que se
estabeleça os procedimentos a
serem seguidos.

Todos sem exceção devem


entender estes procedimentos e
também estarem cientes do perigo
de trabalhar próximo a redes
elétricas energizadas.
DISTÂNCIAS SEGURAS DE REDE ELÉTRICA

Mantenha distancia. Nenhuma parte do guindaste ou da carga deve nem mesmo adentrar na “zona proibida” em torno de uma linha
viva (energizada). Em certas condições meteorológicas, tais como neblina, fumaça e chuva, pode ser preciso aumentar esta distância.
Conheça as folgas necessárias para operações próximas a redes de alta voltagem.

Até 50 kv 10 ft (3.05 m)
De 50 a 200 kv 15 ft (4.60 m)
De 200 a 350 kv 20 ft (6.10 m)
De 350 a 500 kv 25 ft (7.62 m)
De 500 kv a 700kv 35 ft (10.67 m)
Acima 750 até 1000 kv 45 ft (13.72 m)

Considere a colocação de cavaletes ou bandeirolas para limitar a área da zona proibida e chamar a atenção do pessoal
envolvido na operação.
Utilizando um sinaleiro ou rigger

È difícil para o operador de dentro da cabine avaliar


as distâncias com precisão. Entretanto, um sinaleiro
deve ser designado com o único intuito de alertar o
operador quanto à aproximação da zona proibida de
qualquer parte do guindaste ou da carga.

Além disso, ninguém pode tocar qualquer parte do


guindaste ou da carga, a menos que o sinaleiro
permita.
Considere o uso de rádio para que o sinaleiro e o
operador mantenham contato constante.
VENTO E CABO GUIA

Tenha cautela próximo a redes elétricas com grande distância entre postes, pois
mesmo vento fraco pode balançar os fios e alterar a zona proibida. Nestes casos
é aconselhável aumentar a folga mínima.
Todos os movimentos do guindaste operando próximo à rede elétrica devem ser
lentos e a operação suave.

Cabos guias quando usados para controlar a carga, devem ser de material não-condutivo.
RESTRINGINDO A ÁREA DE TRABALHO

Em trabalhos próximos às redes elétricas, delimite a área de trabalho para que somente pessoal envolvido na operação tenha
acesso. Um modo eficiente é utilizar-se de cavaletes e fita zebrada.

Considere a utilização de bolas


ou bandeirolas apropriadas que
colocadas nas linhas elétricas,
melhoram a visibilidade das
mesmas e ajudam a identificar a
zona proibida.
DIRIGINDO SOB LINHAS ELÉTRICAS

Se o guindaste tiver que ser reposicionado entre os içamentos, e o caminho passar por baixo de rede elétrica, use bastante
cautela.

Conheça as folgas necessárias para transitar sob a rede elétrica. Lembre-se que o movimento do guindaste em terreno irregular
faz balançar a lança e conseqüentemente variando sua altura ao solo.

Folgas necessárias para transitar sob redes


elétricas.
De 0.75 kv 4 ft. (1.22 m)
0.75 até 50 kv 6 ft. (1.83 m)
acima 50 até 345 kv 10 ft. (3.05 m)
acima 345 até 750 kv 16 ft. (4.87 m)
acima 750 até 1000 kv 20 ft. (6.10 m)
Contato com rede elétrica

Se o seu guindaste entrar em contato com a rede elétrica, PERMANEÇA NA CABINE. NÃO ENTRE EM PÂNICO. Você
deverá estar seguro enquanto estiver numa voltagem constante no interior da cabine.

Oriente todo pessoal para


MANTER-SE AFASTADO do
guindaste e da carga. O solo
ao redor do guindaste
também estará energizado.
Tente afastar a máquina do contato em pelo menos 10-15 pés.

Se o contato não puder ser quebrado, o operador deve permanecer na cabine até que as linhas sejam desenergizadas .
EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Se você tiver que abandonar a cabine do guindaste antes das linhas serem desenergizadas, (se o guindaste estiver pegando fogo
por exemplo), NÃO desça da máquina, PULE!!.

Fazer contato entre o guindaste e o solo poderá ser fatal.


NÃO CORRA, NEM DE PASSOS LONGOS a corrente elétrica é
descarregada no solo em forma de gradiente e a diferença de
voltagem entre os gradientes pode ser fatal.

A maneira correta de abandonar a máquina nesta situação é o “pulo


do Canguru” com braços abertos.

Uma vez no solo continue dando pulos curtos com ambos os pés
firmemente unidos.

Assim que você estiver em segurança afastado do guindaste, procure


auxílio médico.
Procedimento pós-contato com rede elétrica

Relate o incidente para a empresa de energia, pois as linhas elétricas podem necessitar reparos.
Também, verifique todo o guindaste para se assegurar de que ele não foi danificado pelo contato com a rede elétrica. Em caso de
dúvida sobre um possível dano, contate o fabricante do guindaste.
O cabo de aço em particular pode precisar ser trocado.
Outras fontes elétricas

Um guindaste também pode ficar eletricamente carregado, quando estiver trabalhando próximo a torres de rádio, televisão, microonda
e etc..

Os riggers devem ter cuidado ao


manusear as cargas suspensas, e o
uso de cintas sintéticas é
recomendável.

Os operadores devem usar luva de


borracha para subir e descer do
guindaste, bem como sapatos de
segurança
Contato com rede elétrica é a maior causa de acidentes
com vítimas fatais.

Considere sempre
que as linhas estao
energizadas
7 – Acessórios para Movimentação de Cargas
Basicamente todo elemento de ligação entre o moitão e a carga pode ser considerado como um acessório de içamento.

Os mais comuns são cabos de aço, correntes, cintas sintéticas, manilhas, olhais, ganchos, esticadores, etc.
(OBS: Literatura e especificações destes acessórios são fornecidos gratuitamente pelos revendedores destes produtos)

Também existem determinadas cargas que por sua geometria ou condições de projeto exigem elementos especiais para que
sejam içadas. Um muito utilizado é o balancim ou separador.

Veja a seguir um exemplo de utilização do mesmo.

Engº. Camilo Filho


Manilhas
Manilha de 5/8”
com pino de ¾”

Manilha de 5/8”
com pino de ¾”
Cintas
Danificada por Corte

O que é considerado canto vivo para cinta?


Um raio de curvatura menor ou igual à espessura da cinta!
Ache os sete erros:
1- cinta roçando na peça 4- Patola sem calçamento 7- Isolamento da área
2- Içando pela frente do caminhão 5- Rabicho?
3- Lado errado 6- Lança fina aberta
Cabos de Aço

Resistência a Tração
dos Arames (MPS, PS,
Tipo de Alma IPS, EIPS)
(Fibra ou Aço)

Nº de Arames e
Composição

Construção (Nº de
Pernas, Nº de Fios e
Composição)

Diâmetro Nominal e
Torção (Regular ou
Lang)
Acabamento (Polido,
Galvanizado, Inox e
Revestido )
Fabricação do Cabo

Cabo de Aço

Perna

Cabos Usados para Estropos

Classificação 6x19 Classificação 6x37


Pernas de 16 à 26 arames Pernas de 27 à 49 arames

6 x 25 + AF 6 x 41 + AF 6 x 41 + AACI
Filler Warrington-Seale Warrington-Seale
1 + 6 + 6 + 12 1 + 8 + (8 + 8) + 16 1 + 8 + (8 + 8) + 16
Torção dos Cabos

REGULAR REGULAR LANG LANG


DIREITA ESQUERDA DIREITA ESQUERDA

Torção REGULAR: quando os fios de cada perna são torcidos em sentido oposto à torção
das próprias pernas (em cruz). Maior estabilidade.

Torção LANG: quando os fios e as pernas são torcidas na mesma direção (paralelo). A torção
LANG tem por característica o aumento da resistência à abrasão e da flexibilidade do cabo.
Um Passo é o comprimento horizontal de uma
perna para dar a volta em torno da alma

Critérios para remover um Cabo de uso geral conforme a norma OSHA / AISI :
Se existem 3 ou mais arames rompidos em uma mesma perna em um paso.
Se existem 6 ou mais arames rompidos em qualquer perna, em um mesmo passo.
Se existe um arame rompido em qualquer terminal do Cabo.
Arames rompidos internamente, nas áreas de contacto entre as pernas.
Cabos para estropos, qual é o critério de descarte?
O que é considerado canto vivo para o cabo de aço?
Um raio de curvatura menor ou igual ao diâmetro do cabo!
• Nunca inverta a posição do Cabo, se sai por cima
entra por cima.

Errado
Ganchos

100 % 90 % 80% 70% 40%

A APLICAÇÃO CORRETA DO GANCHO


GARANTE SUA EFICIENCIA
Inspecione a rosca.

Inspecione em busca de desgastes e marcas

Inspecione em busca de
desgastes e deformações
Inspecione
as travas

O uso de travas é
obrigatório
Inspecione a
abertura
Inspecione em busca de desgastes,
trincas e deformações
Balancim
Grampos

Tipo U Tipo aberto


CERTO

O LADO COM O BERÇO DEVE SER


COLOCADO NO LADO VIVO DO CABO.
O ESTRANGULAMENTO DO CABO
REDUZ SUA CAPACIDADE

NUNCA SELE UM CAVALO MORTO! ERRADO

ERRADO
REDUÇÃO DE 20% NA CAPACIDADE DO CABO!

Diâmetro do Cabo Grampo Leve Grampo Pesado

(mm) (pol) Número de Espaçamento Número de Espaçamento


Grampos Mínimo (mm) Grampos Mínimo (mm)

6,4 1/4” 3 38 2 38
8,0 5/16” 4 48 2 48
9,5 3/8” 4 57 2 57
11,5 7/16” 4 67 2 67
13,0 1/2” 5 76 3 76
16,0 5/8” 5 95 3 95
19,0 3/4” 6 114 4 114
22,0 7/8” 7 133 4 133
26,0 1” 7 152 5 152
29,0 1.1/8” 8 172 6 172
32,0 1.1/4” 8 191 6 191
38,0 1.1/2” 8 229 7 229
8 – Içamentos Críticos

Içamentos Críticos

Um içamento para ser considerado crítico


deve estar enquadrado num dos casos à
seguir:

• A taxa de utilização do guindaste é


superior à 85%

• O içamento está sendo executado numa


área industrial em operação

• O içamento está sendo executado numa


área habitada que não pode ser evacuada

• Uma cesta humana está sendo utilizada


(ver normas de segurança aplicáveis)

• O içamento é múltiplo
Taxa de Utilização do Guindaste

É definida como um percentual “ do quanto da capacidade do guindaste está sendo utilizada”


e pode ser calculada pela equação abaixo:

Exemplo:

Se a capacidade tabelada da máquina é de 93tons e a carga bruta é de 85tons,


então nossa Taxa de utilização será de : 85/93 = 0,91 ou 91% de utilização.
Como 91% > 85% este será um içamento crítico!
Içamento Crítico?
Içamento Crítico – Cestas Humanas

Cestas Humanas

Existem leis que limitam seu uso no


Brasil, porém nos USA é muito usada.
Existe procedimento próprio para sua
utilização na obra
Içamentos Múltiplos

Todo levantamento desse tipo é crítico


por sua própria natureza e deve ser
planejado com antecedência prevendo
todas as eventualidades:

•1 Supervisionado por pessoa experiente.


•2 O solo deve ser firme e nivelado ou
então use dormentes.
•3 O peso da carga deve ser
determinada exatamente.
•4 O maior raio a ser atingido por cada
guindaste deve ser medido.5 Não
ultrapasse 75% da capacidade Líquida
de cada guindaste.
•6 Todos os guindastes devem ser estar em boas condições.
•7 Os movimentos dos guindastes devem ser sincronizados carga / lança / giro.
•8 Toda comunicação deve ser feito por rádios.
•9 Os movimentos de giro e lança deve ser mínimos.
•10 Evite a locomoção com carga.
•11 Todos envolvidos devem saber o que vai ser feito.
•12 É imperativo que só uma pessoa controle toda a operação.
•13 Se possível faça os movimentos sem carga
•14 Todos os movimentos devem ser feitos suavemente
•15 É imprescindível manter os cabos na vertical
Guindaste principal
com munhão e balacim Guindaste auxiliar
fazendo o rabicho

Fg1 Fg2

a b

P
Distribuição das cargas quando no início do içamento

Fg1= P.b Fg2= P.a


a+b a+b
Exercício
Qual a carga inicial para cada guindaste,
quando do início da verticalização,
sabendo-se que o CG da peça está a
18000mm dos munhões e 36000mm do
olhal do rabicho? O peso da torre é de
110000kg.
SINALIZAÇÃO PADRÃO (ANSI / ASME B 30.5)

Subir Carga Descer Carga Subir Carga Descer Carga Subir Lança Descer Lança
Lentamente Lentamente

Subir Lança Descer Lança Subir Lança Descer Lança Tudo Usar Cabo
Lentamente Lentamente Abaixar Carga Subir Carga Lentamente Auxiliar

Usar Cabo Locomoção Virar a Direita Virar a Fechar Lança Abrir Lança
Principal Para Frente Esquerda

Girar Parar Fechar Clam Abrir Clam Travar Tudo Só Obedeça


a Sinais
Claramente
Entendidos
9 – Cálculo da Amarração

Lingadas
Normalmente qualquer içamento usa um dos três
tipos básicos de lingadas:

1- Vertical – O acessório vertical, ou reto é feito


usando-se simplesmente uma lingada para
conectar o gancho ou outro dispositivo à uma
carga. A capacidade máxima tabelada de tração
da lingada pode ser usada, mas nunca
ultrapassada. Um cabo guia deve ser usado
neste caso para evitar que haja rotação do cabo
e danifique a lingada.
Uma lingada de cabo de aço com a mão
simplesmente trançada pode
desenrolar-se e falhar, se for permitido que a
lingada gire.
2- Choker – As configurações do tipo “Choker”, reduzem as capacidades das
lingadas em aproximadamente de 20 a 25%. Se a carga está pendurada livre, o
ângulo normal do “choker” é aproximadamente de 135º. Quando o ângulo do
choker é menos de 120º, um ajuste na capacidade tabelada deve ser feito,
(veja ilustração ao lado).
Cuidado extremo deve ser tomado para se determinar o ângulo o mais exato
possível.
Conforme indicado na tabela abaixo, a perca de capacidade é muito grande.

Ângulo menor que 45°


Enforcado simples Enforcado com volta seca
NÃO É INDICADO PARA
CARGAS LONGAS

CUIDADO: NÃO GARANTE QUE A


CARGA ESTÁ PRESA
3- Basket – Amarrações tipo cesta (basket) distribuem a carga igualmente entre as
duas pernas da lingada, dentro de certas limitações impostas pelos ângulos
formados entre a lingada, carga, e a posição do CG.

Obs=>Entende-se por perna neste


caso o estropo dobrado.

BASKET(CESTA)
Ajuste da Capacidade Tabelada
Ângulo Percentual de
(graus) Cap. por Perna
90 200
60 170
45 140
30 100

Obs- A amarração tipo cesta, tem duas vezes a capacidade de uma perna simples, somente
se as pernas da lingada estiverem na vertical, e somente se a razão D/d for de 25:1 (onde D
é o Ø de apoio do cabo e d o Ø do cabo), conf. ANSI B30.9. Quando o cabo de aço é
dobrado sobre o próprio diâmetro, sua resistência pode reduzir em até 50%.
Diâmetro do cabo x diâmetro do acessório - Quebrando o paradigma
NESTE TIPO DE AMARRAÇÃO SE PODE DIVIDIR A CARGA ENTRE AS DUAS PERNAS SEMPRE QUE
O CABO DESLIZE SOBRE ELA.
O ÂNGULO FORMADO PELO CABO DIMINUI SUA CAPACIDADE.
CORRETO

ERRADO

60°OU MAIS

SE DEVE UTILIZAR SOMENTE QUANDO SE GARANTA QUE A LINGADA NÃO PODE DESLIZAR.
Relações Trigonométricas

Z C

CATETO OPOSTO
a
b
Y B A
CATETO ADJACENTE c
A + B + C = 180°

a2 = b² + c²
a . cos B = c
a . sen B = b
a . cos C = b

tg B = b = Cateto oposto
c Cateto adjacente
Cálculo da carga na lingada
Cálculo da carga na lingada
Duas Eslingas em Ângulo - CG Centrado

3.0m ALT.
b
Y

2000 kgs

Passo 1: Comprimento ÷ Altura = Fator de Ângulo


6.0m ÷ 3.0m = 2
Passo 2: Fator de Ângulo x peso da Carga = Tensão Total
2 x 2000kgs = 4000kgs
Passo 3: Tensão Total ÷ Nº de Cabos da Lingada = Tensão por Cabo
4000kgs ÷ 2 = 2000kgs por cabo da lingada

Calculo a tensão e entro na tabela de cabos na configuração vertical.


Este mesmo procedimento pode ser aplicado a outros acessórios (manilhas, olhais, etc.)

Resposta: 2 cabos 6x25 AF EIPS de Ø 5/8” x 6,0m e duas manilhas de WLL para 2,0 tons.
Ex.: Precisamos dimensionar os cabos as manilhas para içar a caixa
conforme croqui:

60
°

6500 lbs

8'
Cálculo da Carga na Lingada – CG Deslocado

Tensão no Cabo 1
Tensão no Cabo 2
PxD2xC1 C1 C2 PxD1xC2
H(D1+D2)
H(D1+D2)

D1 D2

OBS – para quatro cabos multiplicar o valor por 0,75!


Exercício:

P=10.000kg
D1=3.0m
D2=5.0m
C1=6.0m
Qual o valor de T1 e T2 ?
Qual o comprimento e o diâmetro do cabo para este
içamento, se usarmos 2 cabos?
Quais manilhas devemos usar?
Exercício 5- Verificar se as duas cintas amarelas enforcadas com 30°, tem
capacidade de içar este torpedo armado com uma ogiva nuclear pesando
4750kg.
EXERCÍCIO 2 (método prático)
Suponha que você tenha que içar o container de telefonia abaixo, só que H=4m e estamos
usando 4 cabos! O CG está sobre o eixo longitudinal, porém está à 2,0m da face que contém o
quadro de ligação.
O peso do container é 3.800kg e seu dimensional é 20’x8’x10’. Qual o valor de T1, T2, T3 e T4?
Qual a especificação dos 4 cabos, Ø, tipo e o comprimento?
E se estivessemos usando cintas, qual sería a cor?
Qual a capacidade mínima da manilha para este içamento?

• Quatro pernas => Cap.Vertical = P x L


Quadro de ligação
3xH
PS=> Quando o CG não for centrado, considere
o maior valor de L (maior cabo).
10 – Estudo de rigging

Tem por finalidade prever todas as situações


que encontraremos no içamento, uma vez que a
segurança não pode ser fator circunstancial,
analisada na hora do içamento propriamente
dito.
O estudo deve conter no mínimo duas vistas
( planta e elevação ) mostrando a situação mais
crítica do içamento. É usual o plano de rigging
conter a vista do ponto de pega da peça e o de
colocação em sua posição final. Deve conter
também o dimensionamento da amarração,
calçamento, vento, interferências visíveis e
invisíveis.
O estudo de rigging deve ser elaborado para cada
peça e cada situação, devendo ser detalhado
conforme o grau de complexidade do trabalho.
Num içamento complexo, o estudo deve contemplar:

-A configuração dos equipamentos

-Peso da carga líquida

-Posição do CG

-Desenhos e cálculos da amarração

-Desenhos e cálculos dos acessórios especiais

-Área definida para montagem da máquina

-Pressão no solo exercida pelo conjunto

-Interferência visíveis e invisíveis

-Velocidade máxima do vento permitida

-Taxa de utilização do guindaste

-Recursos adicionais ( iluminação, rádio, topografia,


etc)
83
°

RAIO 17000
59
°
1800

1
3
ELEVAÇÃO DO MÔDULO 4 - 31075 19450 6400 8800

67623
11 – Percepção de Riscos

Percepção de Risco

É ser capaz de identificar perigos e


Reconhecer riscos.

Comportamento Seguro
É colocar esta habilidade em prática.
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1

3
5
4

1
233
3

234
3

1
1

2
DESVIOS EVIDENCIADOS EM CAMPO
NAS OPERAÇÕES COM GUINDASTES

– Falta de isolamento da área.


– Falta de cabo guia.
– Pessoas circulando sob a carga.
– Sinaleiros fazendo sinais errados (sem treinamento).
– Mais de uma pessoa sinalizando.
– Ajudante segurando a carga com a mão.
– Gancho sem trava de segurança
– Carga excedendo a capacidade dos equipamentos.
– Amarração inadequada da carga.
– Cintas apresentando desgaste e sem etiqueta.
– Trabalhos próximos a redes de alta tensão.
– Operador abandonando o equipamento com a carga
suspensa.
– Guindaste operando com problema, falta de
manutenção.
– Guindaste mau patolado, solo inadequado.
A função do Departamento de
Movimentação de Cargas - AFEq

Apoio qualificado
• Definição de equipamentos e seus acessórios.

• Apoio no processo de compra.

• Inspeção de equipamentos.

• Inspeção de acessórios.

• Apoio e verificação de planos de Rigging.

• Apoio na confecção de planos de transportes especiais

• Apoio na movimentação de cargas em geral

• Apoio na montagem de equipamentos


Formação de Pessoas (AFEq e “In Loco”)
• Desenvolvimento do programa

• Verificação da eficiência do treinamento

• Formação de Riggers.

•Formação de supervisores de movimentação de cargas

• Formação de Operadores de guindastes e gruas.

• Formação de auxiliares para movimentação de cargas

• Treinamento de Movimentação de cargas para técnicos de segurança.

• Treinamentos técnicos customizados em movimentação de cargas


Uso de Simuladores
Teste Prático

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