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Fundamentos da
Constituição
Direito Constitucional: Natureza,
objeto, conteúdo científico, direito
comparado.
Constitucionalismo: conceito,
evolução histórica.
Constituição: conceito,
classificações, objeto e elementos
Direito Constitucional
Natureza e Conceito
–– Ramo do direito público que incide sobre os princípios e normas fundamentais do
Estado.
Objeto
–– Regras e princípios relativos à estrutura e organização do Estado, ao poder
político, aos direitos e garantias fundamentais e às finalidades da ordem
econômica e social.
Conteúdo Científico
–– Direito Constitucional Positivo: estudo das normas de uma Constituição específica
–– Direito Constitucional Comparado: estudo teórico das normas de vários Estados
com vistas a verificar-se as suas singularidades e aproximações
–– Direito Constitucional Geral: estudo dos princípios teóricos, conceitos e
instituições
Constitucionalismos (Movimento)
–– Movimentos históricos e sociais específicos de cada país e que deram origem às
suas Constituições;
Constitucionalismo (Teoria)
–– Teoria (ou ideologia) que ergue o princípio do governo limitado indispensável à
garantia de direitos fundamentais;
Características
–– Criar um governo moderado com equilíbrio de poderes entre a monarquia e o
parlamento;
Principais Contribuições
–– Monarquia Constitucional;
–– Regime Parlamentar;
Características
–– Constituição escrita que contém um conjunto de regras invioláveis como: o povo
como poder político soberano; a subordinação do legislador às normas da
Constituição (Estado de Direito); a regulação e equilíbrio de poderes constituídos; e
um conjunto de direitos e garantias fundamentais;
Principais Contribuições
–– Primeira Constituição escrita;
–– Federalismo;
Características
–– Criar uma nova ordem política e social (em rompimento com o antigo regime)
fundada em direitos naturais dos indivíduos e em novas regras de legitimação do
poder político;
Principais Contribuições
–– Declaração dos Direitos Humanos;
Conceitos
–– Material: normas, escritas ou costumeiras, de organização do Estado, aquisição e
o exercício do poder político, sobre direitos e garantias fundamentais, e que
preveem os compromissos e finalidades sociais do Estado;
Classificação
–– Quanto ao Conteúdo: formal e material;
–– Quanto à Forma: escrita ou não escrita;
–– Quanto ao Modo de Elaboração: dogmática (sempre escrita e elaborada por
um órgão constituinte que sistematiza as ideias jurídicas dominantes no momento)
ou histórica (sempre não escrita);
–– Quanto à Origem: democráticas (ou populares) ou outorgadas (ou cesarista).
–– Quanto à Estabilidade: rígida, semi-rígida ou flexível.
–– Quanto à Extensão: sintética (ou concisa) e analítica.
–– Quanto à Função: dirigente (contém um projeto político) e garantia (restringe-
se a estabelecer os direitos fundamentais e limites ao poder do Estado).
Objeto
–– Estabelecer a estrutura e organização do Estado, modo de aquisição e exercício
do poder político, os direitos e garantias fundamentais e as finalidades
socioeconômicas do Estado
Elementos
–– Orgânicos: conjunto de normas que regulam a estrutura do Estado e do Poder
(Título III – Da organização do Estado);
Elementos
–– De Estabilização Constitucional: conjunto de normas que estabelecem e
regulam os mecanismos de resolução de conflitos constitucionais, de defesa da
constituição, do Estado e das instituições democráticas (Ex.: Título V – Da defesa
do Estado e das Instituições Democráticas);
Estrutura: Preâmbulo
–– Conceito: introdução ao texto constitucional, geralmente contendo posturas
valorativas e convicções políticas do momento;
Estrutura: ADCT
–– Conceito: estabelece normas constitucionais de natureza transitória de dois
tipos:
–– Regras de transição de uma ordem constitucional para outra (ex.: art. 3º);
Conceito
–– “autoridade política” ou categoria pré-constitucional que está em condições de,
numa determinada situação concreta, criar, garantir ou eliminar uma Constituição;
Natureza
–– Política ou extrajurídica (constituinte), e jurídica (constituído);
Titularidade
–– Duas Teorias: i) Nação (Sieyès) (expressão dos interesses permanentes da
comunidade política); ii) Povo (conjunto de indivíduos reconhecidos como
cidadãos e dotados de direitos políticos. Na CF1988: Os integrantes do povo são
aqueles catalogados no art. 12 da CF/88.
Exercício
–– Revolução ou Hiato Constitucional Democrático: rompimento com a
Constituição anterior e convocação da Assembleia Nacional Constituinte para
elaboração de nova Constituição;
Formas de Expressão
–– Outorga: declaração unilateral do agente revolucionário. Ex.: Constituições de
1824, 1937, 1967;
Recepção
–– As normas anteriores à Constituição, que são com ela compatíveis no seu
conteúdo, continuam em vigor, pouco importando a forma que possuíam
(Decreto-Lei, etc). São revalidadas pela nova Constituição. Pode ser expressa, mas
quase sempre é implícita.
Revogação
–– As normas anteriores à Constituição que são com ela incompatíveis serão
revogadas; não serão inconstitucionais. STF não admite inconstitucionalidade
superveniente. Norma do antigo ordenamento formalmente inconstitucional não
pode ser recepcionada pela atual ordem constitucional
Desconstitucionalização
–– Normas da Constituição anterior, desde que compatíveis com a nova ordem,
permanecem em vigor com status de lei infraconstitucional.
Repristinação
–– Norma revogadora de uma lei, quando revogada, traz de volta a vigência
daquela que revogada originariamente.
Limites
–– Formais: a Constituição somente pode ser modificada de acordo com o
processo por ela própria definido.
Conceito
–– O poder constituinte derivado decorrente é o poder dos Estados-Membros de
criar e modificar a sua própria Constituição.
Mutação Constitucional
–– Processo informal de mudança da Constituição, por meio do qual são
atribuídos novos sentidos e conteúdos até então não ressaltados no texto da CF.