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Capítulo 2 – Conceitos fundamentais

1- Fluido como meio contínuo. Perfis de velocidades. Escoamentos 1D, 2D e 3D.


Escoamento “plug-flow”. Exemplos. Trajetória e linha de corrente. Campos de
velocidade. Classificação. Tipos de forças. Campos de tensões. Representação e
sinais das tensões.

2- Viscosidade e deformação fluida. Fluidos newtonianos e não-newtonianos. Lei de


Newton da viscosidade. Coeficiente de viscosidade dinâmica e cinemática.
Diagramas reológicos. Mecanismos da viscosidade dos fluidos com a
temperatura.Gráficos de viscosidade com temperatura.
Exemplo: Escoamento de Couette (distribuição de velocidades e tensões num
fluxo entre 2 placas longas paralelas).
3- Descrição e classificação dos escoamentos fluidos:
1) Internos, em canal e externos;
2) Laminar e turbulento. Número de Reynolds;
3) Compressível e incompressível. Número de Mach.
4) Viscoso e não-viscoso. Camada limite hidrodinâmica (cinética).
Ponto de estagnação.

4- Deslocamento (separação) da CL. Esteira. Arrasto. Carenamento aero-


hidrodinâmico. Estrutura e desenvolvimento da CL cinética. Exemplos de aerofólios,
placa plana e conduto. Características do fluxo viscoso sobre placa plana e em torno de
um cilindro. Espessura da CL em placas planas. Formas aerodinâmicas e túnel de vento.
Fluido como Continuum ( ∞ divisível contínuo)
Escoamentos 1D, 2D e uniforme na seção transversal

r=0 u = umáx
r=±R u=0
(Condição de não-deslizamento)

u = u (x,y) 2D

Escoamento uniforme na seção

u = u (x) 1D
Exemplos de casos simplificados:

● Escoamento permanente em tubo, afastado da entrada

r=0 u= umáx
r= ±R u= 0 (Condição de não-deslizamento)

u= u (r, θ, x, t) u= u(r) => 1D

(0)

Uniforme em x!
(sem perdas viscosas e de atritos!)
● Escoamento permanente entre paredes retas divergentes, infinitas em Z

u = u (x,y) 2D

● Modelo de fluxo uniforme na seção transversal

u = u (x) 1D
Escoamentos 3D

(3D, Transiente) u = u (x,y,z,t)


v = v (x,y,z,t)
w = w(x,y,z,t)
(Nº de Coord. Espaciais Necessárias) componentes
escalares de
Técnicas de visualização do campo de

Trajetória (“pathline”) - Percurso deixado por uma partícula fluida em movimento;

Z
t1 t3
t2 t 1 > t2 > t3

X Y

Linhas de tempo – Várias partículas fluidas adjacentes marcadas em um dado “t”;

Linhas de tempo

t
t + δt
Linhas de emissão (“streaklines”) – É a linha unindo partículas fluidas que passaram por um
determinado ponto fixo no espaço;

Ponto de referência

LC (“streamlines”) – São linhas que, num dado “t”, são tangentes à direção do escoamento em
cada ponto “P” do escoamento. São tangentes ao vetor velocidade, em cada “P” do campo.

Z
v1 v3

v2

X Y
Campo de tensões
TIPOS DE FORÇAS: - MASSA (sem contato físico e distribuídos em todo volume)
Ex: Força gravitacional em um
- DE SUPERFÍCIE (atuam nas fronteiras de um meio via contato direto)
Ex: Forças de atrito e de pressão
As tensões descrevem o modo pela qual as forças atuantes nas fronteiras do meio são transmitidas
através dele.
n
dFn, dAn
dF
Tensão normal

│dA│
P

dFt t
Tensão cisalhante

As tensões estão associadas ao vetor dA que passa por P, com normal exterior no sentido n.
Exemplo:
Direção de atuação
Tij

Plano
dFy, τxy
Y
dF

P dFx, σxx

dFz, τxz

Z
“ O estado de tensão em um ponto
é descrito pelas tensões atuantes
em três planos quaisquer ortogonais
entre si que passam pelo ponto. ”
Sinais das Tensões

Um componente de Tij é negativo quando o seu sentido e a plano no qual atua têm sinais
opostos. - +
Plano de atuação. T i j
Tij + -
Sentido de atuação da tensão.

Uma tensão é positiva quando o seu sentido e o plano no qual atua têm o mesmo sinal.

+ +
+ +
Y
σ yy τ yx T i j +
- -
(π)

X
τ yx τ yx
σ yy
+ + σ yy –

Viscosidade e deformação fluida

Observações experimentais:
A) O fluido deforma-se continuamente sob a ação de dFx = cte, com du = cte.
B) A τyx aplicada ao fluido é: τyx = dFx/ dAy
C) A taxa de deformação do fluido é: dα/ dt
D) Da cinemática: dl = du dt
E) Da geometria: du dt = dα dy

(Taxa de deformação ao
cisalhamento)
Fluidos Newtonianos

- Lei de Newton da viscosidade -

μ = coeficiente de viscosidade absoluta ou dinâmica

Fluidos Não-Newtonianos (todos os demais que não obedecem à Lei)

Coeficiente de Viscosidade Cinemática

Massa específica do fluido.


Mecanismos da Viscosidade com a Temperatura
O esforço de τ entre camadas do fluido (viscosidade) é função:
• Forças de Adesão Intermolecular (LÍQUIDOS)
• Transf. de Qtde. de Mov. Molecular entre camadas adjacentes (GASES)

Quando a T aumenta - LÍQUIDOS → FAI ↓ → μ ↓

- GASES → TQMM ↑ → μ ↑
Y

dy u,F camada
τ
τ
dy (u – du) camada

A aplicação de um esforço tangencial externo (F) se transmite às camadas adjacentes na


direção y → esforços internos de cisalhamento τ.
(ν) Viscosidade cinemática ( ν )

Gases T↑;ν↑ Atividade molecular ↑

Líquidos T↑;ν↓ Coesão molecular ↓

T
Viscosidade dinâmica ( μ )

Soluções de Al - Zn
(μ)

(μ)
composição

T
Diagramas reológicos
Classificação dos escoamentos
Escoamento de Couette

Fluxo de fluido de viscosidade cte. (μ) no espaço entre 2 placas longas paralelas.

Placa superior move-se com velocidade permanente U = cte relativa à placa inferior, as
pressões são constantes (dp / dx = 0).

Obter: a) Distribuição de velocidades entre as placas


b) Distribuição de tensões de corte no fluido

Y
U = cte (não depende de x,y,z e t!)
τ (y)
h
y

X
τw
dx
Como o elemento de fluido não acelera (U = cte.) e não há resultante de forças de
pressão (dp / dx = 0) :
τw = τ(y) = cte. mas τ(y) = μ (du / dy) = cte.
Então:

Como: u = 0 ; y = 0 (condição de não-deslizamento) C=0

Logo: , nesse caso = cte


u (y)

cte
Como u = U em y = h
cte

Y
A força externa aplicada na placa superior
para se obter U = cte. é equilibrada por
forças internas (tangenciais) ao fluido τ (y)
(τ. A = Fint.).
Descrição e Classificação dos Escoamentos Fluidos

- interno
1) Condição de contorno: - em canal
- externos

NL

Tubulação Canal Asa ou pá

2) Estrutura do Escoamento / Fluxo:

(ρ) (ρ)
(ρ)

Laminar Transição Turbulento


3) Variação da massa específica (ρ) do fluxo: - incompressível
- compressível

Δρ ≤ 5% → incompressível
Δρ > 5% → compressível

4) Variações transversais ao fluxo das velocidades: - não-viscoso


- viscoso

não-viscoso

não-viscoso viscoso (próximo


fluxo viscoso
das paredes)

não-viscoso (afastado do objeto)


Número de Reynolds

; ou

• TUBOS → L = D

laminar transição turbulento


D
NRe

• PLACAS → L = L
laminar turbulento
NRe

L
Fluidos Compressíveis e Incompressíveis

A principal diferença entre HIDRODINÂMICA e AERODINÂMICA é a propriedade da


COMPRESSIBILIDADE dos meios fluidos.

A medida da velocidade do som em um meio (c- celeridade) dá uma indicação da sua


compressibilidade.
Seja: u – velocidade característica do meio fluido
NM = u / c
c – velocidade do som no meio (celeridade)

Dados:
car ≈ 300 m/s – ρar ≈ 1,2 kg/m3 ρH2O / ρar ≈ 103
cH O ≈ 1200 m/s – ρH20 ≈ 10³ kg/m3
2 cH20 /car ≈ 4

Em geral: uar >>> uH20

Logo: NMar ≈ (≈ 1,0) e NMH20 ≈ (<<< 1,0)

O NM é uma medida da compressibilidade que se relaciona com a razão entre u e c.


No caso de H2O, o NM é muito baixo, indicando que a H2O é virtualmente INCOMPRESSÍVEL.

Exs: uH20 = 3,0 m/s → NM = 3/1200 = 0,0025 ≈ 0,002


≈10² maior
uar = 25 m/s → NM = 25/300 = 0,083 ≈ 0,1
Número de MACH

Velocidade do fluxo
celeridade de onda mecânica (som)

• LÍQUIDOS (para ∆V ≈ 1% → = ∆p ≈ 200 atm!)


Exs. de fenômemos com líquidos em que ocorre efeitos de compressibilidade: - Golpe de Aríete
- Cavitação

• GASES - se NM < 0,30 → ∆ρ < 5%


- para NM = 0,30 → V ≈ 100 m/s !

fluxos subsônicos
fluxos compressíveis
fluxos incompressíveis

fluxos supersônicos

NM

0,30 1,0

região de fluxos subsônicos compressíveis


maior parte dos
casos de Engª
Mecânica!
Classificação dos fluidos quanto aos comportamentos:

1. Reológico  (líquido; gás)

2. Tensor dilatação  (incompressível; compressível)

3. Variações temporais  (permanente; transiente)

4. Tipo de fluido  (viscoso; não-viscoso)

5. Tipo de movimento  (rotacional; irrotacional)

6. Variações espaciais  (1D; 2D; 3D)


Organizar as técnicas de solução dos problemas

Ex: Projetar uma asa que não vibre à velocidades transônicas (NM >1,0).

Definição do problema: Gás compressível em fluxo transiente, irrotacional, 3D, invíscido.


Selecionar as formas apropriadas das equações governantes

cl

cl

Hipóteses:
a) Forças viscosas são pequenas em relação às inerciais e compressivas (compressível;invíscido)

b) Fluxo 3D porque as variações nos comprimentos, largura e espessura da asa alteram o fluxo
(3D).

c) O vento atua na forma de rajadas (transiente)

d) A distribuição de pressões na asa é a mesma de fora da CL (irrotacional)


1 – Camada Limite

2 – Escoamento Viscoso
3 – Escoamento Não Viscoso

4 – Perfil Carenado
Escoamento viscoso, incompressível, externo
CAMADAS-LIMITE

Fig. 9.1. Detalhes do escoamento viscoso em torno de um aerofólio.

Fig.9.2 Camada-limite sobre uma placa plana (a espessura vertical está em muito exagerada.)
Fig. 9.6 Escoamento em camada-limite com gradiente de pressão (espessura da camada-limite
exagerada por clareza).
Características do Escoamento em Regime Permanente sobre uma Placa Plana
(simula corpo aerodinâmico) Paralela ao Fluxo
Características do Escoamento Viscoso em Regime Permanente
em Torno de um Cilindro (simula um corpo rombudo)

• NRe = 0,1 = uD (baixo)


ν
• as Fvisc. são importantes em todo o escoamento
• LC’s simétricas em relação ao centro do cilindro

• NRe = 50 (moderado)
• a Fi é tal que o fluido não pode seguir a
trajetória curva ao redor do corpo.
• Ponto de separação/bolha de separação/fluxo
reverso

• NRe = 105 (alto)


• a área afetada pelas Fvisc. é forçada para a
jusante até que se desenvolva a CL
fina (δ « D)
Estimativa da espessura da Camada Limite (δ) em Placas

escoamento não-viscoso
Y

filme laminar
turbulento
laminar
X
bordo de ataque bordo de fuga
CLL ZT CLT NRe

Blasius
Visualização de Fenômenos Básicos

Carenagem aerodinâmica
• ESCOAMENTO IDEAL

●Camada limite e separação sobre um cilindro.


●Escoamento ideal sem ocorrência de separação.

• ESCOAMENTO COM SEPARAÇÃO

• ESCOAMENTO EM PERFIL AERODINAMIZADO (PERFILADO)

Escoamento suave em torno de um objeto. A


diminuição gradual do bordo de fuga evita a
separação da camada limite.
Escoamento Subsônico

Escoamento subsônico com camada limite de transição sem separação. A espessura da camada limite está
exagerada.

Se a velocidade é pequena, as variações de densidade são pequenas e o escoamento pode ser


considerado incompressível. (Esse conceito será demonstrado no Capítulo 7.) As Figs. 1-5 e 1-6
mostram a configuração do escoamento.
Se a velocidade aumenta até que o número de Mach seja maior ou cerca de 0,3, as variações de
densidade tornam-se importantes, mas a configuração do escoamento ainda permanece como
mostrado. Todavia, quando o número de Mach aumenta até um valor superior a um, ocorre uma
onda de choque e o escoamento terá a aparência mostrada na Fig. 1-7.

Se o número de Mach aumenta a um valor maior que cerca de seis, ocorrerá a dissociação e a
ionização.

Fig. 1-7 - Escoamento supersônico em torno de um objeto.


Natureza flutuante dos escoamentos turbulentos

Flutuações com freqüência


de ordem de grandeza
(102 a 103/s) são detectadas com:
- Anemômetro de fio quente
- Anemômetro laser-doppler

Fig. 41.6. The fluctuation of the axial velocity component in pipe flow, at a Reynolds number of 6500
as reported by Davies. Curve (a) represents the actual measurements while curve (b) represents a
smoothed version.The frequency of the larger eddies is about 11Hz
Vórtices (são regiões do campo onde
elementos fluidos fazem rápida e
local circulação, formando-se e
destruindo-se continuamente).
Tipos Grandes e médios (1)
Pequenos (2)
(1) Distantes das paredes, contém a
maioria da EC do fluido, a dissipação
viscosa é desprezível. A degradação
da energia ocorre pela transferência
de energia para os pequenos vórtices.
(2) Próximo das paredes onde há
dissipação viscosa.
Fig. 41.7 Schematic representation of the distribution of eddies in pie flow, indicating that
the larger eddies are located near the center, while the small eddies are being produced in the
vicinity of the solid surfaces.

A caracterização da distribuição de tamanhos de vértices e a descrição do espectro de energia constitui


parte da Teoria Estatística da Turbulência.
Comparação de escoamentos Laminar e Turbulento em tubos

Comportamento físico

Perfis de velocidade (Nre = 4000)

Fig. 4.14 Sketch illustrating Reynold’s experiment involving


the behavior of a dye streak injected into water flowing
through a horizontal pipe (a) laminar flow, (b) turbulent flow.
Laminar

Turbulento

Fig. 41.5 Comparison of laminar and turbulent velocity profiles at the


same Reynolds number as quoted by Bird et al.
PERFIL DE
CL

• PERFIS DE
• VELOCIDADE MÉDIA NA
SEÇÃO TRANSVERSAL

Fig. 97. Regiões distintas em que se divide o escoamento turbulento sobre uma placa plana.
A coordenada adimensional é definida pela expressão:

A espessura da subcamada laminar é dada por = δ = 5 e o início do núcleo turbulento


corresponde a = λ = 30.
De fato, nas vizinhanças das paredes em geral, não podendo a componente de perturbação v’y
atingir os mesmos valores que nas regiões distantes, o escoamento deixa de ser turbulento
para se tornar laminar. A região em que isto se passa recebe o nome de subcamada laminar.
Fig. 38. Perfil de velocidades sobre uma placa plana.
Mediante o método de cuba de pó de alumínio visualiza-se o escoamento nas imediações de
uma placa plana. Observam-se partículas imóveis nas imediações da placa. À medida que se afastam da
placa, os traços correspondentes à velocidade do escoamento vão-se tornando maiores, caracterizando a
existência de um perfil de velocidades como o indicado na figura, o qual permite introduzir o conceito de
camada limite.

M J

Fig.66. Camada limite no escoamento sobre uma placa plana.


Observa-se o crescimento da espessura da camada limite de montante para jusante.

Fig. 39. Camada limite sobre superfícies curvas.

Utilizando o método dos filetes de fumaça visualizam-se as regiões sobre as paredes de


obstáculos, nas quais se verifica o efeito decelerador da camada limite.
A- Escoamento sobre cilindro circular.
O filete de cor clara cobre a superfície de montante do cilindro corresponde à formação da
camada limite laminar.
Fig. 35. Ponto de estagnação sobre o bordo de ataque arredondado de um obstáculo.
A visualização do escoamento é feita pelo método da cuba de pó de alumínio. Observa-se
junto ao eixo de simetria do bordo de ataque, que os traços correspondentes à velocidade do
escoamento vão-se tornando menores à medida em que se aproximam da parede, indicando
deceleração do escoamento. Junto à parede, no eixo de simetria, não há velocidade de escoamento –
tem-se um ponto de estagnação.

Fig. 36. Ponto de estagnação a montante de um cilindro circular.


A visualização do escoamento é feita pelo método do túnel de fumaça. Observa-se que o
filete de fumaça coincidente com o eixo de simetria do escoamento vai sendo decelerado à medida que
se aproxima da parede do cilindro. O aumento da secção transversal do filete de fumaça corresponde à
deceleração do escoamento.
O regime de escoamento é permanente, de maneira que os filetes de fumaça visualizam as
linhas de corrente. No bordo de ataque do cilindro circular tem-se uma bifurcação da linha de
corrente coincidente com o eixo de simetria do escoamento. Esse ponto de cruzamento d linhas da
corrente é um ponto de estagnação.

A
Fig. 39. Camada limite sobre superfícies curvas.
Utilizando o método dos filetes de fumaça visualizam-se as regiões sobre as paredes de
obstáculos, nas quais se verifica o efeito decelerador da camada limite.
A- Escoamento sobre cilindro circular.
O filete de cor clara sobre a superfície de montante do cilindro corresponde à formação
da camada limite laminar.
Descolamento sobre superfície curva
Vórtices

Fig. 42 - Descolamento com formação de vórtices simétricos estáveis.


O deslocamento se dá de maneira simétrica em torno de um cilindro circular, para números de
Reynolds compreendidos ente 1 e 20.

Fig. 72. Oscilação periódica dos vórtices formados a jusante do cilindro circular. Escoamento com
número de Reynolds compreendido entre 20 e 5000.
Fig. 43. Descolamento em torno de cilindro circular com formação de vórtices assimétricos instáveis.

A fotografia visualiza a posição dos pontos de descolamento a aproximadamente 70° do ponto de


estagnação. Observam-se também os vórtices assimétricos que se formam alternadamente e são
arrastados sucessivamente pelo escoamento principal. Os números de Reynolds para os quais se obtêm
configurações como esta são compreendidos entre 1,5. 104 e 105.
Região de
areia

(a) (b)
Figura 5.20 Mudança no ponto de descolamento devido à turbulência induzida. (a) Bola de boliche de 8,5
in., superfície lisa com velocidade de entrada na água de 25 ft/s. (b) Igual ao lado, exceto a existência de
uma região de areia de 4 in.de diâmetro no nariz. (Official U.S. Navy photograph made at Navy Ordnanc.
Test Station, Pasadena Annex.)
ESCOAMENTO
INTERNO

DIFUSOR

Figura 5.18 (a) Efeito do gradiente


adverso de pressão na camada limite.
Descolamento. (b) Crescimento da
camada limite num difusor de ângulo
pequeno. (c) Descolamento da camada
limite num difusor de ângulo grande.
Partes (b) e (c) da película
“Fundamentals of Boundary Layers”, do
National Committee for Fluid Mechanics
Films e do Education Development
Center.
M J

Figura 5.19 Corpo de perfil aerodinâmico

D
Fig. 41(continuação)
Fig. 67. Perfil de asa NACA 23015 do avião agrícola
C- Visualização do escoamento em torno de
Ipanema desenvolvido no Centro Técnico de
perfil assimétrico com ângulo de ataque nulo,
Aeronáutica. São José dos Campos.
com ausência de descolamento.
D- Visualização do escoamento em torno de
perfil assimétrico com grande ângulo de ataque,
praticamente ainda com ausência de
descolamento.
Fig. 82. Controle da camada limite pelo efeito
de injeção (aceleração)

O perfil da figura é conhecido como


asa ranhurada de Handley-PAGE E
Lanchmann. A camada limite do primeiro perfil
estende-se no seio do fluido em escoamento
sem contato com o segundo perfil. Logo, a
camada limite do segundo perfil tem de vender
Fig. 81. Controle da camada limite mediante somente uma parcela do aumento de pressão no
movimentação das paredes. sentido do escoamento. Eliminam-se os
A- Cilindro circular em repouso. descolamentos mesmo para ângulos de ataque
B- Cilindro circular em rotação. elevados.
Observa-se a eliminação do descolamento
sobre o cilindro.
Os resultados obtidos são bastante satisfatórios, obtendo-se coeficientes de
sustentação cerda de 50% maiores para o mesmo ângulo de ataque.
A remoção das partículas deceleradas mediante conveniente sucção proporciona
também a eliminação do descolamento, sendo de mais fácil execução prática (figura 83) e
conduzindo igualmente a ótimos resultados.

Fig. 83. Efeito da sucção da camada limite em uma asa de avião.


À esquerda tem-se escoamento sem sucção. À direita os fiapos colados ao flap indicam o
efeito da sucção eliminando o descolamento.
(Gentileza do Prof. Dr. Oskar Cchrenk)
Flape único de popa

Aileron
de baixa velocidade

Aileron
de alta velocidade

Flape duplo de convés


Airbus A310
Formação de vórtices
Aeronave Super Sônica

p T
Δp

t
τ
T – tempo de duração
τ – tempo de surgência
Representação esquemática de uma aeronave supersônica em vôo mostrando as ondas de choque
frontal e terminal, o cone de Mach ângulo de vértice 2θ e um gráfico da pressão no nível do solo.
Os desvios em relação à pressão atmosférica normal ocorrem na região de sobrepressão entre as
duas ondas de choque.
Propagação Superficial

c² ≈ gh
Propagação Interna
pestag

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