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Acidentes com
Materiais Biológicos
RISCO BIOLÓGICO
NOS
SERVIÇOS DE SAÚDE
Enf. Joice Silva
CCIH/SESMT
Biossegurança
- ERGONÔMICOS
- PSICOLÓGICOS
- DOENÇAS BACTERIANAS:
• TB, meningococcemia, coqueluche, conjuntivites, ...
- DOENÇAS PARASITÁRIAS:
• Pediculose, escabiose...
PRIONS
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO
Tipo de acidente
A gravidade, o tamanho da lesão
A presença e o volume de sangue
Condições clínicas do paciente-fonte
E o seguimento adequado pós-exposição
A função do profissional
O tempo de trabalho
E a aderência as precauções LEVES OU GRANDES
padrão ACIDENTES
A verdadeira incidência
destes acidentes é
desconhecida
75% são preveníveis
(Needlestick, 2000)
Tipo de exposição:
percutânea
exposição em mucosa e pele
ambiente, materiais e equipamentos
cortes pré-existentes, dermatites e
outras lesões de pele/mucosa
INAPARENTES
RISCO BIOLÓGICO
Estimativa anual de acidente com agulha
– Sangue humano
– Secreções corporais
– Materiais pérfuro-cortantes
contaminados
Medidas de Biossegurança
Profilaxia pré-exposição
Precauções na assistência
Profilaxia pós-exposição
Imunização de profissionais de saúde
Hepatite B
Difteria e Tétano
Sarampo
Caxumba
Rubéola
Varicela
Hepatite A
Gripe
Pneumococo
BCG
NORMAS BÁSICAS
PRECAUÇÕES PADRÃO
(EPIs)
Luvas
Avental
Máscara
Óculos protetores
Sapatos adequados
Lavagem e anti-sepsia das mãos
Descarte correto dos resíduos
Biossegurança
Precauções Padrão
– Assistência a todos os
pacientes
– Não relacionadas ao
diagnóstico do paciente
Precauções Padrão
– Uso de luvas:
Risco de contato com
sangue, secreções
mucosas ou pele não
integra
– Uso de capotes,
máscaras, gorros e
óculos para realização
de procedimentos
Prevenção de acidentes com
materiais pérfuro - cortantes
Desprezar corretamente os
materiais após o uso
Cuidados com materiais pérfuro-cortantes
– não desconectar as agulhas das seringas
– não quebrar ou entortar as agulhas
– desprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequado
– não jogar pérfuro-cortantes no lixo comum
– não deixar agulhas nas camas ou berços dos
pacientes
– não usar agulhas para pregar cartazes nos murais
– nunca ultrapassar o limite da capacidade do coletor de
material pérfuro-cortante
– Utilizar luvas de procedimentos para punção
venosa e coleta de sangue
– Manusear materiais cortantes com cuidado
Profilaxia pós-exposição
– Proteger o paciente
– Proteger o profissional de saúde
– Promover qualidade de saúde
Risco de aquisição de infecções após
exposição a materiais biológicos
HIV:
Risco de soroconversão:
– exposição percutânea - 0,3%
– exposição de pele e mucosas - menor que 0,09%
HEPATITE B:
Risco de transmissão de 30 a 40%
HEPATITE C:
Risco de transmissão de 4 a 10%
Acidentes por material biológico
Cuidados imediatos pós exposição:
– Em caso de exposição percutânea ou contato com
pele: lavar o local exaustivamente com água e
sabão.
– Em caso de exposição de mucosas (olhos, boca,
etc): lavar exaustivamente com água ou solução
fisiológica.
– Nunca utilizar soluções irritantes como éter,
hipoclorito e glutaraldeído.
– Evitar manipulação excessiva da área exposta.
– Procurar imediatamente orientação para
avaliar o risco do acidente.
Profilaxia pós-exposição
Importante:
ter um protocolo de atendimento.
criar uma rotina de trabalho.
treinar pessoas responsáveis para
atendimento imediato ao acidente com
material biológico.
ter o “KIT AIDS”.
Colher os exames do paciente e do
funcionário.
avaliar início de medicação precocemente.
fazer a notificaçào do acidente dentro do prazo
estipulado.
Profilaxia pós-exposição
Sim Não
Mais grave
Pequeno Grande Menos grave
(agulha oca,
(poucas gotas, (muitas gotas e/ou (agulha sólida,
profundo, sg visível,
curta duração) longa duração) arranhão)
proc vascular)
CE 1 CE 2 CE 2 CE 3
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
Determinar a Categoria de Status - HIV
Fonte de exposição
Status ou fonte
HIV negativo HIV positivo
desconhecida
HIV SC 1 HIV SC 2
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
Determinar o Esquema da Profilaxia
CE HIV CS Recomendação
1 1 Profilaxia pode não ser desejada
1 2 Considerar regime básico
2 1 Recomendar regime básico
2 2 Recomendar regime expandido
3 1 ou 2 Recomendar regime expandido
Desconhecido Considerar epidemiologia e avaliar regime
básico
Regime básico: AZT (600 mg/dia) + 3TC (300mg/dia)
Regime expandido: básico + indinavir (2,4 g/dia) ou nelfinavir (2,25 g/dia)
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
Recomendar:
– Após acidentes com pérfuro-cortantes
Injúria profunda
Agulha oca
Sangue visível
Paciente com alta viremia
Oferecer:
– Após acidentes em mucosas ou pele lesada
Com risco aumentado
Com sangue visível
Hepatite B
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
• Vacinação
– Ideal
Prevenção pré-exposição
– Vacinação completa
Nenhuma medida adicional
– Não vacinado
Iniciar vacinação e medidas específicas
– Esquema incompleto de vacinação
Completar esquema e medidas específicas
Hepatite B
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
Funcionário Fonte Fonte Fonte desconhecida ou
exposto HBsAg+ HBsAg- não testada
Vacinado com
Sem terapia Sem terapia Sem terapia
resposta
Vacinado sem Reiniciar Se alto risco, tratar
HBIG e reiniciar vacinação
resposta vacinação como HBsAg+
• Profissionais
– Não vacinados
– Vacinação incompleta
– Não responsivos à
vacina Virus – Hepatite B
Hepatite C
Recomendações CDC-2001 e MS-2004
Prevenção da transmissão
secundária
– Sexo seguro até 6 meses após
acidente e para sempre!
Psicológico
Desafios na abordagem à exposição
ocupacional a Material Biológico
– Reconhecer a importância dos acidentes com
exposição a fluidos biológicos
– Desburocratizar atendimento
– Racionalizar profilaxia
LEMBRE-SE: