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Infecção
• Inalação de esporos
• Traumas
Aspergilose
Incubação: dias a semanas
Principais formas clínicas
• Imunocompetente
– Sinusite, pneumonia, formas alérgicas
• Imunodeficiente
– disseminação
Fatores de risco
• Imunodeficiência (granulocitopenia)
• DPOC, fibrose cística, tuberculose inativa
Aspergilose hospitalar (1)
Diagnóstico
• microscopia
• cultura
• sorologia (aglutinação)
Tratamento
• anfotericina B
Aspergilose hospitalar (3)
Profilaxia
• isolar áreas de reformas / construções
• sistema de ventilação adequado
– pressão positiva, filtros HEPA, fluxo laminar
• evitar plantas ornamentais
• evitar alimentos crus não sanitizados
• antibioticoprofilaxia (anfotericina B)
– tópica ou sistêmica
• fatores estimulantes de granulócitos
Clostridium difficile
Bacilo Gram positivo, anaeróbio, esporulado
Microbiota humana intestinal
Esporo sobrevive no meio ambiente
• Instrumental
• Mãos da equipe
• Superfícies fixas
Antibióticos mais envolvidos
• Clindamicina, ampicilina, cefalosporinas
– Reduz inóculo
– Pressão seletiva
Colite pseudomembranosa:
aquisição hospitalar (1)
Principal causa em adultos hospitalizados
Hospitalização favorece colonização
• de 3% saudáveis para 20% hospitalizados
Idade
• Neonatos colonização até 60% (assintomáticos)
• Acima de 50 anos mais susceptíveis (causa ?)
Produção de toxinas
• A (enterotóxica), B (citotóxica)
Colite pseudomembranosa:
aquisição hospitalar (2)
Principais sintomas
• diarréia, dor abdominal, febre, leucocitose
Principais complicações
• megacolon tóxico, perfuração, hipoalbuminemia
Diagnóstico
• Coprocultura, PCR, detecção de toxinas, endoscopia
Tratamento
• vancomicina (VO) ou metronidazol (VO)
• colestiramina
Colite pseudomembranosa:
aquisição hospitalar (3)
Profilaxia
• precauções de contato: (luvas, lavar mãos)
• desinfecção ambiental
– glutaraldeído (0,04%) + formaldeído (0,03%)
• desinfecção do instrumental
– glutaraldeído (2,0%)
• vancomicina VO para colonizados (surtos)
• pacientes com antibióticos
– iogurte, colostro de gado imunizado
• restrição dos antibióticos
Mycobacterium tuberculosis
1/3 da população infectada
• Brasil 80.000 casos novos anuais
Reemergência relacionada à AIDS
Cepas multi-resistentes
Transmissão
• formas pulmonares e laríngeas
• Tosse até 3.000 partículas infectantes
– aerossóis primários (Flügger)
– aerossóis secundários (Wells)
Tuberculose hospitalar (1)
Incubação 4 a 12 semanas (PPD)
• infecção ativa 10% (toda vida)
• pacientes aidéticos 15% ao ano
Transmissão
• tratamento efetivo 15 dias
• multi-resistentes meses
Fatores que contribuem com epidemias
• diagnóstico e isolamento tardios (AIDS)
• formação de aerossóis
– broncoscopia, intubação, aspiração, autópsia, drenagem
cirúrgica, inalação de pentamidina, debridamento ou
irrigação de lesão cutânea
Tuberculose hospitalar (2)
Profilaxia
• medidas individuais
– teste de tuberculina (efeito “booster”)
– quimioprofilaxia nas viragens recentes
– vacinação com BCG se alta viragem (MS todos)
• diagnóstico e tratamento precoce
• desinfecção de endoscópios
– glutaraldeído 2% por 30 minutos
• desinfecção ambiental com micobactericidas
Tuberculose hospitalar (3)
Profilaxia
• precauções contra aerossóis
– avental, luvas
– máscara especial
– capacidade filtrante acima de 95% ( < 1 micra; 85 l/mim)
– vazamento lateral < 10%
• medidas ambientais
– quarto com pressão negativa e ante câmara
– evitar recirculação do ar
– filtros HEPA ou ultravioleta no ar exaurido
Reservatórios em surtos no
ambiente hospitalar (1)
Reservatório Agentes Transmissão Significância Prevenção e controle
Água potável Pseudomonas, micoba ctérias, Contato Moderada Controle sanitário
flavobactérias, Serratia,
Acinetobacter, Legionella,
Água de diálise Bacilos gram negativos Contato Moderado Seguir o guia: o dialisado até 2000
ufc/ml e água até 200 ufc/ml
Aspirador Klebsiella, Salmonella, Contato/respingo Baixa Evitar refluxo e aerolização;
Pseudomonas, Proteus desinfetar entre pa cientes
Alimentos Salmonella, S. aureus, Ingestão Alta Controle sanitário
Clostridium, vibri ões, hepatite A,
vírus de Norwalk
Animais de Salmonella - Nenhuma Evitar em hospitais
estimação
Reservatórios em surtos no
ambiente hospitalar (2)
Reservatório Agentes Transmissão Significância Prevenção e controle
Balão aórtico Pseudomonas Contato Baixa Adicionar germicida no reservatório
de água
Bandagens Zygomicetos Contato Moderada Evitar em pacientes
imunodeprimidos ou em pacientes
com pele não íntegra
Broncoscópios Serratia, Pseudomonas, Contato Moderada Pseudoepidemias comuns;
micobactérias desinfecção
Bombas de Pseudomonas, Klebsiella, Ingestão Moderada Seguir orientações
aspiração de leite Serratia
materno
Chutes Pseudomonas, estafilococos Aéreo Baixa projeto adequado
Reservatórios em surtos no
ambiente hospitalar (3)
Reservatório Agentes Transmissão Significância Prevenção e controle
Construções/reformas Aspergillus, Rhizopus Aéreo Alta Usar filtros com pelo menos 95% de
eficiência; filtrar todo o ar hospitalar
com ventilação inadequada
Chuveiros Legionella Inalação Baixa Proibido para imunodeprimidos
Colchões Pseudomonas, Acinetobacter Contato Moderada Cobrir com plástico e desinfetar entre
pacientes
Dieta enteral Bacilos gram negativos Ingestão Baixa Preparados comerciais estéreis ou
manipulados assepticamente;
refrigeração; minimizar manipulação
usar sistemas fechados para
administração
Dispositivos Serratia Contato Moderada Lavagem das mãos e desinfecção entre
medidores de urina pacientes
Reservatórios em surtos no
ambiente hospitalar (4)
Remoção de escombros
Sistema de barreira
Controle de tráfego
Prevenção de IH em reformas (3)
Demolições
Monitorização visual
Sistema de fluxo de ar
• pressão negativa