Вы находитесь на странице: 1из 44

Direito Ambiental

Caroline Argôlo
Diego Felipe Silva
Lucas Machado
Matheus Suzart
Conceito

 Direito ambiental é um ramo do direito, constituindo um conjunto de


princípios jurídicos e de normas jurídicas voltado à proteção jurídica da
qualidade do meio ambiente.
 Conforme afirma ALBERGARIA (2009), o Direito Ambiental é considerado como
ramo do direito que visa a proteção não somente dos bens vistos de uma
forma unitária, como se fosse microbens isolados, tais como rios, ar, fauna,
flora (ambiente natural), paisagem, urbanismo, edificações (culturais), etc,
mas como um macrobem, incorpóreo, que englobaria todos os microbens em
conjunto bem como as suas relações e interações.
Conceito

 O avanço tecnológico na história da humanidade potencializou


exponencialmente o consumo dos recursos naturais do planeta,
principalmente na revolução industrial.
 Esse consumo desenfreado gerou preocupações a nível mundial.
 O direito ambiental surge como figura judicial que irá proteger o ambiente e
os seus recursos a fim de garantir o usufruto do mesmo, pelas gerações atuais
e futuras.
O surgimento do direito ambiental

 Pródomos do direito ambiental brasileiro:


 As Ordenações e a Legislação Portuguesa – Árvores, animais e águas.
 Brasil Colônia – Regimento do Pau-Brasil;
 Período Império – CI 1824; lei das Terras; Rearborização da Floresta da Tijuca;
 Período Republicano até CF 34 – decreto 16.300/23, Primeiro Código florestal
Decreto-lei 23793/34, Responsabilidade de legislar sobre fauna e caça.
O surgimento do direito ambiental

 Evolução do direito ambiental brasileiro:


 1967 – Criação do Conselho Nacional de Saneamento Lei 5318.
 Decreto 50.877/61;
 Código Florestal – Lei 4.771/65; Lei de Proteção à Fauna 5.197/67;
 Edição do decreto-lei 227 (Código de mineração)
 Codigo Nacional de Transito – Decreto 62.127/68 regra sobre a poluição do ar feita
pelos carros.
O surgimento do direito ambiental

A Declaração de Estocolmo
Documento marco relacionado a preservação
ambiental;
Declaração de princípios;
Noção de direitos e interesses coletivos

 O direito ambiental assume uma nova forma de direito que vai além do
público e privado, por se tratar de bens mais complexos e de titularidade
coletiva.
 Direitos e interesses metaindividuais:
 Interesses ou direitos difusos - Indivisibilidade do objeto e indeterminação da
titularidade;
 Interesses ou direitos coletivos - Indivisibilidade do objeto e determinação da
titularidade;
 Interesses ou direitos individuais homogêneos - Divisibilidade do objeto e
determinação da titularidade.
 “O bem ambiental não é público nem privado, mas sim de uso comum do
povo”.
Princípios do Direito Ambiental

 A conscientização da limitação dos recursos renováveis e não renováveis


tornou necessária uma reconstrução do modelo desenvolvimentista clássico.
Essa reconstrução passou a impor uma utilização racional dos recursos
naturais e uma maior preocupação das empresas com seus processos e como
eles interferem na natureza.
 A este novo projeto de desenvolvimento econômico, resolveu-se incluir a
noção de sustentável como única forma viável de evitar a degradação do meio
ambiente a níveis que permitam a sadia qualidade de vida no planeta.
 Para orientar esta atividade normativa, diversos princípios surgiram.
PRINCÍPIO DO DIREITO À SADIA
QUALIDADE DE VIDA
  Passa-se a uma nova concepção de que o direito à vida
não é completo se não for acompanhado da garantia da
qualidade de vida. Os organismos internacionais passam a
medir a qualidade de vida não mais apenas com base nos
indicadores econômicos e começam a incluir fatores e
indicadores sociais. O meio ambiente ecologicamente
equilibrado é pressuposto de concretização de satisfação
deste princípio.
PRINCÍPIO DO ACESSO EQÜITATIVO AOS
RECURSOS NATURAIS
 Noções de equidade na utilização dos recursos naturais
disponíveis passam a ser correntes em diversos ordenamentos
jurídicos. Equidade buscada não só entre gerações presentes,
mas em futuras também. A utilização de recursos nas
gerações presentes não pode prejudicar a capacidade de
regeneração dos recursos para as gerações futuras.
PRINCÍPIOS USUÁRIO-PAGADOR E
POLUIDOR-PAGADOR
 O acesso aos recursos naturais pode se dar de diferentes
formas. Pode ser através do seu uso (como o uso da água,
por exemplo) ou de lançamento de substâncias poluidoras
(emissão de gases poluentes na atmosfera, por
exemplo). Diante destes dois importantes princípios, passa-
se a aceitar a quantificação econômica dos recursos
ambientais de forma a desincentivar abusos e impor limites
para a garantia de outros princípios igualmente
importantes.
PRINCÍPIOS DA PRECAUÇÃO E
PREVENÇÃO
 Precaução: adotando-se uma ação ou deixando de adotar
uma ação “y”, há um indício de ocorrência de um dano
“x”, mas não a certeza. A precaução sugere, então,
medidas racionais que incluem a imposição de restrições
temporárias e o compromisso da continuação da pesquisa
técnica ou científica para a comprovação do nexo de
causalidade entre a ação ou omissão e o resultado danoso.
 Prevenção:  há a certeza de que se a ação ou omissão “y”
ocorrer então o dano “x” será verificado. Nesse caso,
impõem-se a proibição, mitigação ou compensação da
ação ou omissão “y” como forma de evitar a ocorrência do
dano ambiental.
PRINCÍPIO DA REPARAÇÃO

 Diante da ocorrência de um dano e na medida do possível,


prevalece e impõe-se a preferência pela reparação ao
estado anterior.  O direito ambiental enfatiza sempre a
precaução e prevenção, devido à complexidade de
reparação do bem ambiental.
PRINCÍPIOS DA INFORMAÇÃO E DA
PARTICIPAÇÃO
 A Constituição de 88, art 225, impõe ao Poder Público e à
coletividade o dever de defender e preservar o meio ambiente
para as presentes e futuras gerações. Para isso, faz-se
necessária a participação da sociedade como um todo. Para que
essa participação seja caracterizada, é imperioso garantir-se o
direito à informação ambiental. O art. 5º, inc. XIV  da Lei
6.938/81, da Constituição Federal, assegura a todos o acesso à
informação.
 Consta como um objetivo da PNMA - Política Nacional do Meio
Ambiente – a divulgação de dados e informações
ambientais (art. 4º, inc. V  da Lei 6.938/81) e fixa como um
dos instrumentos a garantia da prestação de informações
relativas ao meio ambiente (art. 9º, inc. XI  da Lei 6.938/81).
PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA
INTERVENÇÃO DO PODER PÚBLICO
 Em um ambiente sem regulação (ou intervenção estatal) a
natureza humana tenderia ao esgotamento dos recursos
naturais. Ademais, sendo um bem que pertence à
coletividade, há a necessidade de um gestor, no caso do
direito ambiental, o Poder Público. Como gestor, decorre
uma obrigação constitucional — no direito brasileiro é
prevista pelo art. 225 da Constituição Federal — de defesa
e proteção do meio ambiente.
NOÇÕES DE PATRIMÔNIO NACIONAL
 O art. 225, § 4º, da Cf/88 optou por diferenciar alguns biomas conferindo-lhes
especial importância e definindo-os como sendo patrimônio nacional: A
Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal
Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua
utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
 Esta designação não implicou na desapropriação das propriedades privadas e
a consequente incorporação das áreas como sendo integrantes do patrimônio
público. A especial proteção constitucional destas áreas se deve apenas aos
seus atributos e funções ecológicas. Diante das características de
determinados biomas, ainda que se admita a propriedade privada, o seu
usufruto deve levar em conta as funções e relevância ambiental para toda
coletividade inclusive, o próprio proprietário. Também não significou que
outras áreas, ainda que não mencionadas pela Constituição, não mereçam as
medidas de defesa e proteção do meio ambiente.
Principais Leis do Direito Ambiental

 Constituição Federal (art. 225, caput)

 Lei da Política Nacional do Meio Ambiente – Lei nº 6.938 de 17/01/1981.


 Instituí a PNMA e o Sisnama, estipulando e definindo, dentre outros preceitos, que
o poluidor é obrigado a indenizar danos ambientais que causar, independentemente
da culpa, e que o Ministério Público pode propor ações de responsabilidade civil por
danos ao meio ambiente, impondo ao poluidor a obrigação de recuperar e/ou
indenizar prejuízos causados. Criou ainda obrigatoriedade dos estudos e respectivos
relatórios de impacto ambiental.
Principais Leis do Direito Ambiental

 Lei dos Crimes Ambientais – Lei nº 9.605 de 12/02/1998.


 Responsável pela reordenação da legislação ambiental brasileira no que se refere
às infrações e punições. Dentre várias inovações e determinações, destaca-se, por
exemplo, a possibilidade de penalização das pessoas jurídicas no caso de
ocorrência de crimes ambientais estipulados pela própria lei.
 Lei de Recursos Hídricos – Lei nº 9.433 de 08/01/1997.
 Instituí a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de
Recursos Hídricos. Define a água como recurso natural limitado, dotado de valor
econômico, que pode ter usos múltiplos – consumo humano, produção de energia,
transporte, lançamento de esgotos. A lei prevê também a criação do Sistema
Nacional de Informação sobre Recursos Hídricos para a coleta, tratamento,
armazenamento e recuperação de informações sobre recursos hídricos e fatores
intervenientes em sua gestão.
Principais Leis do Direito Ambiental

 Novo Código Florestal Brasileiro – Lei nº 12.651 de 25/05/2012.


 Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, tendo revogado o Código Florestal
Brasileiro de 1965. Desde a década de 1990, a proposta de reforma do Código
Florestal suscitou polêmica entre ruralistas e ambientalistas.
 Lei do Parcelamento do Solo Urbano – Lei nº 6.766 de 19/12/1979.
 Estabelece as regras para loteamentos urbanos, proibidos em áreas de preservação
ecológicas, naquelas onde a poluição representa perigo à saúde e em terrenos
alagadiços.
 Lei da Exploração Mineral – Lei nº 7.805 de 18/07/1989.
 Regulamenta as atividades garimpeiras.
Legislação Ambiental – Política Nacional do Meio
Ambiente

 1972: Declaração de Estocolmo. Necessidade de instrumentalizar a legislação ambiental;

 Conflito entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, a cerca dos recursos naturais utilizados para o
desenvolvimento econômico;

Desenvolvimento sustentável é o
desenvolvimento capaz de suprir
as necessidades da geração atual,
sem comprometer a capacidade de
atender as necessidades das futuras
gerações. É o desenvolvimento que
não esgota os recursos para o futuro.
 Surge a Política Nacional do Meio Ambiente;

 Tornar efetivo o direito de todos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado;

 Edição da Lei 6.938/1981;

 SISNAMA (31 de agosto de 1981).


Conceitos da Política Nacional do Meio
Ambiente
 Meio ambiente; • Compreende então um conjunto de
diretrizes gerais estabelecidas por lei
 Degradação ambiental; que tem o objetivo de harmonizar e de
integrar as políticas públicas de meio
ambiente dos entes federativos,
 Poluição; tornando-se mais efetivas e eficazes,
visando reduzir os impactos da ação
humana no meio ambiente.
 Poluidor;

 Recursos ambientais.
SISNAMA
 Conjunto de órgãos e instituições vinculadas ao Poder Executivo que, nos níveis
federal, estadual e municipal, são encarregados da proteção ao meio ambiente;

Tem como finalidade estabelecer


uma rede de agências
governamentais, nos três níveis da
federação, com o objetivo de
implementar a Política Nacional do
Meio Ambiente.
§ 1º Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição,
elaboração normas supletivas e complementares e padrões relacionados com
o meio ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA.

§ 2º Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais,


também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior.

§ 3º Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo


deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação,
quando solicitados por pessoa legitimamente interessada.

§ 4º De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a


criar uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA.
PRINCÍPIOS DA PNMA
 O art. 2º da Lei 6.938/81 estabelece dez princípios norteadores das ações previstas na
Política Nacional do Meio Ambiente;

 Publicidade, informação, participação e educação ambiental;

PARTICIPAÇÃO

Educação
Informação Publicidade
Ambiental
INSTRUMENTOS DA PNMA
 O art. 9º, da Lei 6.938/81 apresenta um rol de treze incisos elencando os
instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente.

 Visam garantir a eficácia e aplicação das normas e objetivos ambientais;

PADRÕES DE ZONEAMENTO
QUALIDADE AMBIENTAL
PADRÕES DE QUALIDADE
 Lei 6.938/81 e o órgão deliberativo o Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA)

 O Conama é estratégico e essencial para a implementação da Política Nacional


do Meio Ambiente e do Sistema Nacional do Meio Ambiente, e tem o importante
papel de promover a conciliação necessária entre os diferentes setores da
sociedade, com seu caráter democrático e sua composição amplamente
representativa". (Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho)
ZONEAMENTO AMBIENTAL
 Importante intervenção estatal na utilização de espaços geográficos e no domínio
econômico;

 Fruto da arbitragem entre diferentes interesses de uso dos espaços geográficos,


reconhecendo e institucionalizando os diferentes conflitos entre os diferentes
agentes;

 Busca estabelecer uma convivência possível entre os diferentes usuários de um


mesmo espaço.
Responsabilidade Ambiental

 Quando efetivamente constatada a existência de um dano ao meio ambiente


impõe-se a construção de uma responsabilidade especial que considere a
complexidade do bem ambiental.
 A Constituição Federal de 1988: tríplice responsabilização.
 CF, Art. 225, § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
 As externalidades ambientais são incorporadas aos custos de produção, posto
que os agente econômicos são estimulados a desenvolverem formas menos
danosas e perigosas de exercerem suas respectivas atividades.
Responsabilidade Administrativa
Ambiental
 A responsabilidade administrativa é classificada como mecanismo de
repressão conduzido pelo Poder Público em face de condutas consideradas
lesivas ao meio ambiente.
 Lei de Crimes Ambientais, Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental
toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção,
proteção e recuperação do meio ambiente.
 O pressuposto para a configuração da responsabilidade administrativa é
praticar conduta ilícita, ou seja, em dissonância com o ordenamento legal.
Responsabilidade Administrativa
Ambiental
 Lei de Crimes Ambientais, Art. 72. As infrações administrativas são punidas
com as seguintes sanções (...):
 I - advertência;
 II - multa simples;
 III - multa diária;
 VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
 VII - embargo de obra ou atividade;
 VIII - demolição de obra;
 IX - suspensão parcial ou total de atividades;
Responsabilidade Civil Ambiental

 Dificuldade na responsabilidade civil: interesses coletivos; pluralidade de


vítimas desamparadas; “proteção” do agente poluidor pelas licenças e
autorizações.
 A Lei 6.938/1981 - Política Nacional do Meio Ambiente - prevê regime de
responsabilidade civil objetiva do dano ambiental.
 Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, Art. 14, § 1º Sem obstar a aplicação das
penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a
terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados
terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos
causados ao meio ambiente.
Responsabilidade Civil Ambiental

 Para que um agente seja responsabilizado objetivamente, portanto, basta a


verificação do dano e do nexo de causalidade entre a conduta do agente e o
resultado danoso.
 Mais de um causador: solidária
 Sócios: subsidiária
 Estado: subsidiária, pelo dever de fiscalizar.
Responsabilidade Penal Ambiental

 Os crimes ambientais e suas respectivas sanções são fixados pela Lei


9.605/98. No entanto, cabe ressaltar que ainda vigoram outros tipos de
natureza penal previstos no Código Penal, na Lei de Contravenções Penais, no
Código Florestal, na Lei 6.453/1977 e na Lei 7.643/1987.
 Podem figurar no pólo ativo das condutas tipificadas como crimes ambientais
qualquer pessoa, física ou jurídica. A inclusão da responsabilização das
pessoas jurídicas foi importante inovação trazida pela Lei 9.605/1998, na
medida em que os crimes ambientais são predominantemente cometidos por
grandes empresas.
Responsabilidade Penal Ambiental

 Lei de Crimes Ambientais, Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas


administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos
em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou
contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua
entidade.
 Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das
pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
 Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua
personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à
qualidade do meio ambiente.
Responsabilidade Penal Ambiental

 Crimes Ambientais
 Contra a fauna (arts. 29 a 37): São as agressões cometidas contra animais
silvestres, nativos ou em rota migratória, como a caça, pesca, transporte e a
comercialização sem autorização.
 Contra a flora (art. 38 a 53): Causar destruição ou dano a vegetação de Áreas de
Preservação Permanente, em qualquer estágio, ou a Unidades de Conservação;
provocar incêndio em mata ou floresta
 Poluição e outros crimes ambientais (art. 54 a 61): poluição acima dos limites
estabelecidos por lei. Além desta, também é criminosa a poluição que provoque ou
possa provocar danos à saúde humana, mortandade de animais e destruição
significativa da flora.
Desastre Ambiental de Mariana

 O rompimento da barragem de Fundão, localizada no subdistrito de Bento


Rodrigues, a 35 km do centro do município brasileiro de Mariana, Minas
Gerais, ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015.
 Rompeu-se uma barragem de rejeitos de mineração controlada pela Samarco
Mineração S.A., um empreendimento conjunto das maiores empresas de
mineração do mundo, a brasileira Vale S.A. e a anglo-australiana BHP Billiton.
Desastre Ambiental de Mariana

 Desastre industrial de maior


impacto ambiental da história
brasileira e o maior do mundo
envolvendo barragens de rejeitos,
com um volume total despejado de
62 milhões de metros cúbicos.
Desastre Ambiental de Mariana

 Responsabilidade Administrativa
 Cinco multas de 50 milhões de reais, aplicadas pelo Ibama, totalizando 250 milhões
de reais.
 Acordo de caução sócio ambiental de 4,4 bilhões de reais, com aumento anual de
1,8 bilhão a partir de 2018.
 Responsabilidade Civil
 acordos extrajudiciais promovidos pelo Ministério Público de Minas Gerais,
contemplando somente metade das vítimas.
 Famílias vítimas ainda esperam indenizações pelo desastre.
Desastre Ambiental de Mariana

 Responsabilidade Penal
 Processo na Justiça Federal desde novembro de 2016, com 22 réus.
 Dentre eles: o ex-presidente da mineradora Samarco, Ricardo Vescovi e o diretor-
geral de Operações da empresa, Kleber Terra.
 A Samarco, suas acionistas Vale e BHP Billinton, e a VogBR
 Crimes de Inundação, Desabamento, Lesão corporal e Homicídio por dolo eventual.
 Além do engenheiro Samuel Loures, que assinou documento garantindo a
estabilidade da barragem, responde por emissão de laudo enganoso.
Considerações Finais
Referências

 ALBERGARIA, Bruno. Direito Ambiental e a Responsabilidade Civil das


Empresas. Belo Horizonte: Editora Fórum, 2ª ed., 2009.
 MILARÉ, Édis. Direito Ambiental, 7 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2011.
 SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. São Paulo:
Malheiros, 2011.
 PADILHA, Norma Sueli. Fundamentos Constitucionais do Direito Ambiental
Brasileiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Вам также может понравиться