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Universidade Federal Rural do Semi-árido

QUÍMICA GERAL I

LIGAÇÕES QUÍMICAS E
PROPRIEDADES MOLECULAR

Guymmann Clay da Silva: guymmann@ufersa.edu.br

Caraúbas/2011.2
Formas espaciais moleculares

• As estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas nos


mostram o número e os tipos de ligações entre os átomos.
• A forma espacial de uma molécula é determinada por seus ângulos de
ligação. Considere o CCl4: no nosso modelo experimental, verificamos
que todos os ângulos de ligação Cl-C-Cl são de 109,5.

Cl nos vértices
Átomo de C no de um tetraedro
centro do tetraedro

Tetraedro Modelo de palito e bola Modelo de


preenchimento do espaço
Repulsão do par de elétrons no nível de valência (RPENV)

Moléculas AB2, AB3


Existem cinco geometrias fundamentais para a forma molecular
Formas espaciais podem ser obtidas removendo-se átomos dos vértices
das geometrias básicas.
• Para se determinar a forma de uma molécula, fazemos a distinção
entre pares de elétrons solitários (ou pares não-ligantes, aqueles fora
de uma ligação) e pares ligantes (aqueles encontrados entre dois
átomos).

• Definimos o arranjo eletrônico pelas posições no espaço 3D de


TODOS os pares de elétrons (ligantes ou não ligantes).

• Os elétrons assumem um arranjo no espaço para minimizar a repulsão


e-- e-.
• Para determinar o arranjo:
• Desenhe a estrutura de Lewis,
• conte o número total de pares de elétrons ao redor do átomo
central,
• ordene os pares de elétrons em uma das geometrias acima para
minimizar a repulsão e-- e- e conte as ligações múltiplas como um
par de ligação.
Exercícios

Faça as estruturas de Lewis, o arranjo espacial e as respectivas


geometrias das seguintes moléculas:
a) CO2 e SO2
b) NF3, e CCl4
c) O3 e COH2
d) NO2- e H2O
e) NH3 e CH4
Modelo RPENV

O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações


múltiplas nos ângulos de ligação

• Determinamos o arranjo observando apenas os elétrons.


• Damos nome à geometria molecular pela posição dos átomos.
• Ignoramos os pares solitários na geometria molecular.
• Todos os átomos que obedecem a regra do octeto têm arranjos
tetraédricos.
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações
múltiplas nos ângulos de ligação

• No nosso modelo experimental, o ângulo de ligação H-X-H diminui ao


passarmos do C para o N e para o O:

H C H H N H O
H H H H
109.5O 107O 104.5O

• Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos, eles não
se repelem tanto quanto os pares solitários.
• Conseqüentemente, os ângulos de ligação diminuem quando o número de
pares de elétrons não-ligantes aumenta.
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas
nos ângulos de ligação
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações
múltiplas nos ângulos de ligação

• Da mesma forma, os elétrons nas ligações múltiplas se repelem mais do que os


elétrons nas ligações simples.

Cl
111.4o C O
Cl 124.3o
Moléculas com níveis de valência expandidos

• Os átomos que têm expansão de octeto têm arranjos AB5 (de


bipirâmide trigonal) ou AB6 (octaédricos).

• Para as estruturas de bipirâmides trigonais existe um plano contendo


três pares de elétrons. O quarto e o quinto pares de elétrons estão
localizados acima e abaixo desse plano.

• Para as estruturas octaédricas, existe um plano contendo quatro pares


de elétrons. Da mesma forma, o quinto e o sexto pares de elétrons
estão localizados acima e abaixo desse plano.
Exercícios

Faça as estruturas de Lewis, o arranjo espacial e as respectivas


geometrias das seguintes moléculas:
a) ClF3 e IF5
b) CO32-, SnCl3 -
Moléculas com níveis de valência expandidos

• Para minimizar a repulsão e-- e- , os pares solitários são sempre


colocados em posições equatoriais.
Vetores

• Os vetores d1 e d3 têm a mesma direção, mesmo módulo, e sentidos opostos;


• Os vetores d2 e d4 têm a mesma direção, módulos diferentes e sentidos
opostos;
• Os vetores d1 e d2 têm o mesmo módulo, direções e sentidos diferentes;
• Os vetores d3 e d4 têm módulos, direções e sentidos diferentes.
Forma e polaridade molecular
• Quando existe uma diferença de eletronegatividade entre dois átomos, a
ligação entre eles é polar.
• É possível que uma molécula que contenha ligações polares não seja
polar.
• Por exemplo, os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se porque o CO2 é
linear.
• Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação não se
cancelam. Conseqüentemente, a água é uma molécula polar.
• A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua
geometria molecular.

Para moléculas nos quais todos os átomos são os mesmos, determinadas


formas moleculares simétricas – linear (AB2), trigonal plana, tetraédrica,
bipirâmide trigonal e octaédrica – devem resultar em moléculas
apolares.
Exercícios: Determine se as moléculas são polares ou apolares

a) BrCl
b) SO2
c) SF6
d) NF3
e) BCl3
• As estruturas de Lewis e o modelo RPENV não explicam porque uma
ligação se forma.

• Como devemos considerar a forma em termos da mecância quântica?

• Quais são os orbitais envolvidos nas ligações?

• Usamos a teoria de ligação de valência:

• As ligações formam quando os orbitais nos átomos se superpõem.

• Existem dois elétrons de spins contrários na superposição de


orbitais.
A ligação de valência e a superposição dos orbitais
Orbitais híbridos
Orbitais híbridos sp
• Considere a molécula de BeF2 (sabe-se experimentalmente que ela
existe)
Orbitais híbridos sp2 e sp3

• Importante: quando misturamos n orbitais atômicos, devemos obter n


orbitais híbridos.

• Os orbitais híbridos sp2 são formados com um orbital s e dois orbitais


p. (Conseqüentemente, resta um orbital p não-hibridizado.)

• Os grandes lóbulos dos híbridos sp2 encontram-se em um plano


trigonal.

• Todas as moléculas com arranjos trigonais planos têm orbitais sp2 no


átomo central.
Um orbital s e dois orbitais híbridos sp2 equivalentes. Os lóbulos maiores dos
orbitais híbridos apontam em direção aos vértices de um triângulo equilátero.
• Os orbitais híbridos sp3 são formados a partir de um orbital s e três
orbitais p. Conseqüentemente, há quatro lóbulos grandes.

• Cada lóbulo aponta em direção ao vértice de um tetraedro.

• O ângulo entre os grandes lóbulos é de 109,5.

• Todas as moléculas com arranjos tetraédricos são hibridizadas sp3.


Exercícios

Faça a hibridização com suas respectivas geometrias das seguintes


moléculas

a) BeF2
b) BF3
c) CH4
d) PF5
Ligações múltiplas

Uma ligaçãoo pi (π) resulta da superposição entre dois orbitais p


posicionados perpendicularmente ao eixo internuclear.
Exemplo: C2 H5
Exemplo: acetileno - C2H2
Exercícios

Faça a hibridização das seguintes moléculas

a) C2H5
b) C2H2
c) COH2
Teoria do orbital molecular

Alguns aspectos da ligação química como os estados excitados das


moléculas e comportamento magnético não podem ser bem explicados
pela teoria de ligação de valência e orbitais híbridos.
Orbital molecular & Orbital atomico

1- Podem acomodar um máximo de dois elétrons;

2- Tem uma energia definida;

3- Podemos visualizar sua distribuição de densidade eletrônica pelo


uso de uma representação de superfície limite;

4- Estão associados com a molécula como um todo, e não com um


único átomo.
Molécula de hidrogênio H2

1- A superposição de dois orbitais atômicos gera dois orbitais moleculares;


2- Orbital molecular ligante → concentra densidade eletrônica entre os dois
núcleos;
3- Orbital molecular antiligante → as maiores densidades eletronicas estao em
lados opostos aos nucleos;
4- Orbitais moleculares sigma (σ) → densidade eletronica centrada ao redor do
eixo internuclear.
Diagrama de Niveis de Energia ou Diagrama de Orbital
Molecular

H2

Orbital σ*1s tem maior energia que os


orbitais 1s

He2

Orbital σ1s tem menor energia que os


orbitais 1s
Ordens de ligação

Na TOM a estabilidade de uma ligação covalente esta relacionada com a


sua ORDEM DE LIGAÇÃO.

Ordem de ligação = 1/2 (numero de elétrons ligantes – número de elétrons


antiligantes)

Ordem de ligação = 1 → ligação simples


Ordem de ligação = 2 → ligação dupla
Ordem de ligação = 3 → ligação tripla

Qual a ordem de ligação da molécula de H2? E da molécula de He2?


Moléculas diatômicas do 2º período

Regras de formação e ocupação dos OMs pelos elétrons:

1- O número de OMs formado e igual ao número de orbitais atômicos


combinados;
2- Os orbitais atômicos se combinam mais efetivamente com outros
orbitais atômicos
de energias similares;
3- A eficiência com a qual dois orbitais atômicos se combinam e
proporcional a
Superposição entre eles;
4- Cada OM pode acomodar, no máximo, dois elétrons, com seus spins
emparelhados;
5- Quando os OMs de mesma energia são ocupados, um elétron entra em
cada orbital
antes de ocorrer o emparelhamento.
Ex.: Orbitais moleculares para Li2
Orbitais moleculares a partir dos orbitais atômicos 2p
Orbitais moleculares para B2 até Ne2

Serve para O2, F2 e Ne2


Serve para B2, C2 e N2
Configurações eletrônicas e propriedades moleculares
• Paramagnetismo: Quanto mais elétrons desemparelhados em uma
espécie, mais fortes serão as forcas de atração.

• Diamagnetismo: As substâncias que não tem elétrons desemparelhados


sao fracamente repelidas por um campo magnético
Moléculas diatômicas heteronucleares

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