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Morte:

Aspectos Psicológicos

Cristiane Siqueira, Nilma Neide, Priscila Mendes,


Priscila Oliveira, Robson Dias e Talita da Mata
Sobre a Morte
Trata-se de perda
Depende de como se vive,
da nossa postura frente a qualquer
situação para poder agüentar essas
mudanças dolorosas, essas situações
difíceis.
Existem diferenças nos tipos de perda:
A morte natural de um ente
querido devido a velhice,
onde a família se encontra
preparada para tal situação.

Outra é perder um filho por acidente,


onde a família não tem chance de se
preparar.
Por mais que nos preparemos
para determinadas situações,
nunca aceitaremos
completamente a morte,
pois junto da pessoa,
existe o final de uma fase da vida.

Ex. A morte de uma mãe.


Morte e morrer são duas palavras que as
pessoas bloqueiam, ou seja, costumam evitar
e pensar a respeito.

Assim o assunto sobre a morte vai sendo


evitado, e as pessoas são impedidas de
expressar seus pensamentos, duvidas sobre
ela. afinal de contas, a morte é a única coisa
que temos de concreto em nossas vidas.
Morrer é algo que esta presente
no nosso dia-a-dia,
na natureza percebemos
claramente a interação entre a
vida e a morte.

O dia morre para nascer a noite;


A flor morre para nascer os frutos;
As etapas da vida vão morrendo para dar
lugar a outras que vão nascendo.
Nos não morremos por inteiro,
continuamos existindo naquilo que fizemos,
no legado que deixamos,
por meios de pessoas,
de nossa herança afetiva
e de nossas atitude.

Nosso corpo físico acaba,


mas não o nosso eu.
O horror a idéia a morte não esta
relacionado com idade, sexo ,
condição social,
financeiro ou religiosa.

As pessoas deveriam se
questionar melhor,
ter uma visão mais ampla e
mudarem sua relação
com a morte e o morrer.
Representações da Morte
Morte, perdas e o processo de luto
“A morte do outro configura-se como a vivência da
morte em vida. É a possibilidade de experiência da
morte que não é a própria, mas é vivida como se
uma parte nossa morresse, uma parte ligada ao
outro pelos vínculos estabelecidos.”
No processo de morte são envolvidas
duas pessoas: uma que é “perdida”,
que morreu, e a outra que lamenta sua perda.

Nesse processo é extremamente


importante, para a elaboração do luto,
que haja expressão dos sentimentos.
Cada cultura possui diferentes formas
de se portar diante da morte,
seja de um ente querido ou da sua própria,
assim com há também diferenças no enfrentamento
da morte de acordo com a época.
O processo de luto é um conjunto de reações
diante de uma perda. Bowlby (1985, apud
KOVÁCS, ANO, p.151) descreve quatro fases do
luto:

1 - Fase de choque que tem a duração de


algumas horas ou semanas e pode vir
acompanhada de manifestações de desespero
ou de raiva.
2 - Fase de desejo e busca da figura perdida, que
pode durar também meses ou anos.
3 - Fase de desorganização e desespero.
4 - Fase de alguma organização.
De acordo com Raimbault (1979, apud KOVÁCS,
ANO, p.154) para que se realize o processo de
luto é necessário:

1 - Uma desidentificação e um desligamento dos


sentimentos em relação ao morto.

2 - A aceitação da inevitabilidade da morte.

3 - Quando for possível encontrar um substituto


para a libido desinvestida.
É importante que seja feita a seguinte analogia:
quanto maior o investimento afetivo
do enlutado para com o morto,
enquanto este era vivo,
maior será a energia necessária
para que seja feito o desligamento.

A forma como a morte ocorre também influencia no


processo, mortes inesperadas ou mesmo naquelas
onde há mutilação do corpo costumeiramente são
mais difíceis de serem superadas.
Segundo KOVÁCS citando Bowlby, em Morte e
Desenvolvimento Humano:

“O que se define como luto saudável é a aceitação da


modificação do mundo externo, ligada à perda definitiva do
outro, e a conseqüente modificação do mundo interno e
representacional, com a reorganização dos vínculos que
permaneceram. Os processos defensivos são constituintes
regulares de todo o processo de luto, em qualquer idade, e
se tornam patológicos quando assumem caráter irreversível,
fazendo parte integrante da vida.”
De acordo com Caruso (1982, apud KOVÁCS,
ANO, p.161)

1 - A catástrofe do ego

2 - A agressividade

3 - A indiferença

4 - A fuga para diante

5 - A idealização
Dentro dos aspectos estudados, a psicologia pode
atuar auxiliando na desidentificação com o objeto
perdido; no tratamento de um luto patológico ou
mesmo na prevenção para que este não se
desenvolva.
O Medo
“O medo é a resposta psicológica mais comum diante da morte”.
Kastenbaum (1983) considera a morte
sob duas vertentes:
O medo da perda do outro;
onde existe o medo do abandono,
que envolve a consciência da ausência
e da separação.

O medo da própria morte;


o medo provém da consciência da própria
finitude, a fantasia e a expectativa de sobre
quando e como será.
1 – MEDO DE MORRER
Em sí: trata-se do medo
do sofrimento e da
indignidade pessoal .

No outro: a dificuldade de ver


o sofrimento e a degeneração
que, por sua vez, geram
sentimentos de impotência .
2 – MEDO DO QUE VEM APÓS A MORTE

Em sí: é o medo do
julgamento, do castigo
divino e da rejeição .

No outro: é o medo da
retaliação e da perda de
relação .
3 – MEDO DA EXTINÇÃO

Em sí: é a ameaça do
desconhecido, do fim
eminente .

No outro: a extinção evoca a


vulnerabilidade pela sensação
de abandono
O medo da morte também evoca
o medo da solidão, da separação,
do desconhecido,
o medo da interrupção
de planos e do fracasso em
realizar os objetivos pessoais.

Os medos são tantos que, sem


duvida, algum faz parte de nossa vida.
O medo da morte tem um lado vital
na existência humana, ela
mantém em nós o instinto de
autoconservação,
de proteger a própria vida,
de permitir-nos que continuemos a nossas
obras.
O medo da morte nos impulsiona a viver e
lutar contra nossa própria desintegração.
Os cinco estagios do Luto
Kluber-Ross (1969), mapeou e descreveu o
caminho sentimental de pacientes terminais
costumavam passar.

O modelo apresenta cinco estágios


(ou tarefas emocionais diferentes):

A negação, a raiva, a negociação ou barganha,


a depressão e, por fim, a aceitação.
1 – NEGAÇÃO

Caracteriza-se
pela não aceitação do fato.
Ajuda a aliviar o impacto da notícia
e serve também como uma defesa
necessária para o equilíbrio da pessoa

“Deve ser um engano. Eu não estou aqui. Isso não


está acontecendo”.
2 – RAIVA

O individuo tenta encontrar um


culpado por sua condenação.
Tenta descontar sua frustração
diante de sua fraqueza e
Impotência.

Briga com Deus ou qualquer outra força


superior de sua crença pessoal, indaga-se e
revolta-se por Ele permitir que isso ocorra

“Não é justo. Por que permitiu isso acontecer?”.


3 – NEGOCIAÇÃO OU BARGANHA

A pessoa tenta negociar o


prazo de sua morte,
através de promessas e orações.
Negocia com Deus, com os médicos,
ou com qualquer outro ser ou pessoa
que possa ajudá-lo a adiar o fato.

“Eu faço qualquer coisa para mudar as coisas! Só


me diga e eu farei”.
4 – DEPRESSÃO

É a fase em que se lamenta tudo


o que será perdido: os laços,
os vínculos, os planos, os projetos,
a não concretização do que se havia
começado.
È um instrumento na preparação da perda
eminente, facilitando o estado de aceitação.

Cabe ressaltar aqui, que o termo ‘depressão’ não está sendo utilizado
para designar a doença depressiva

“Nada mais importa de qualquer forma”.


5 – ACEITAÇÃO

A
pessoa espera para que as
coisas aconteçam como realmente
tem que acontecer.
Existe
nessa fase a procura em terminar o que
deixou pela metade, se preparar para
a despedida e se preparar
para a morte
5 – ACEITAÇÃO

Chegar a essa fase não significa


dizer que aquilo que você
passou ou está passando não
venha te assombrar de vez em quando,
mas não há mais angústia e
sim paz e tranqüilidade.

“Um homem à morte necessita morrer como um


homem com sono necessita dormir, e é inútil
resistir”.
Durante
o processo de coleta de
informações, não se
observou em todas as
pessoas cada uma das fases
descritas, nem mesmo a
ordem em que aparecem. Alguns
pularam fases ou ainda as
vivenciaram em ordem diferente.
Os cinco estagios do Luto
O luto e a Psicanálise
“Quando eu pensar que aprendi a
viver,
terei aprendido a morrer.”
Leonardo da Vinci
Referencias Bibliograficas
KUBLER-ROSS, Elizabeth - Sobre a morte e morrer.
São Paulo, Martins Fontes. 1969

KOVÁCS, Maria Julia - Morte e desenvolvimento


humano. São Paulo, Casa do Psicólogo. 1992

KASTENABUM, R.; AISENBERG, R. – Psicologia da


morte. São Paulo, Pioneira. 1993

FREUD, S. - Luto e melancolia. (1917(1915)). In:


Edição Standard Brasileira das Obras Completas de
Sigmund Freud. R.J., Imago, Vol 14. 1974

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