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Prof.

Bruno Rosi
Introdução
2 O que são instituições?
 Instituições são complexos de normas que estipulam
maneiras em que os estados devem cooperar e competir,
formalizadas em acordos internacionais

 Instituições apontam para cooperação descentralizada de


estados soberanos individuais sem um mecanismo efetivo
de comando
3 Realismo
 Proposições básicas do Realismo
1. O sistema internacional é anárquico
2. Estados possuem capacidade militar ofensiva; guerra é
sempre possível
3. Estados nunca podem estar certos das intenções de
outros estados
4. Sobrevivência é a preocupação central dos estados
5. Estados pensam de forma estratégica sobre como
sobreviver no sistema internacional
 Padrões de comportamento previstos pelo Realismo
1. Estados no sistema internacional temem uns aos outros
a. Suspeita
b. Ausência de autoridade central
c. Ausência de mecanismo punitivo
2. Cada estado no sistema internacional foca em garantir
sua própria sobrevivência; o SI é marcado por “self-
help”
3. Estados procuram maximizar seu poder relativo sobre
outros estados; quanto maior a vantagem militar, mais
seguros os estados se consideram
3.1 Cooperação em um mundo Realista
 Dois fatores inibem cooperação: ganhos relativos e
trapaça
 Ganhos absolutos: cada lado foca em seus ganhos sem
considerar os ganhos alheios
 Ganhos relativos: cada lado considera seus ganhos
individuais em relação aos ganhos alheios
 Estados preocupam-se com balança de poder. Ganhos
relativos são uma preocupação central
 Estados temem cooperar com medo de deserção e dos
ganhos relativos do outro lado
3.2 Instituições em um mundo Realista
 Os estados mais poderosos criam e moldam as instituições
para manter ou mesmo aumentar sua parte no poder
mundial

 A balança de poder é a variável independente que explica


guerra; instituições são apenas uma variável interveniente
4 Variedades de Teorias
Institucionalistas
4.1 Institucionalismo Liberal
1. Lógica causal: o principal empecilho à cooperação é o
risco de trapaça. Instituições podem resolver este
problema.
 Papel das instituições: mandar uma mensagem para
trapaceiros: 1- você será pego; 2- você será punido; 3-
você irá prejudicar futuras tentativas de cooperação
 Papel das regras: alterar o “ambiente contratual”, ou
Institucionalizar iterações: Aumentam o custo de
trapacear; Aumentam a possibilidade de punição; Issue
linkage; diminuem custos de transação
2. Falhas na lógica causal
 Ignora ganhos relativos (Grieco)
 Contra argumento: ganhos relativos são importantes em
segurança. Ganhos absolutos são possíveis em economia.
Dois problemas com este argumento: 1- poder militar e
poder econômico são interdependentes; 2- “strategic trade
theory”
 Outra contra argumento: resolver trapaça torna ganhos
relativos irrelevantes. Problema: ausência de evidência
empírica
3. O Institucionalismo Liberal pode ser reparado?
 Questões a serem respondidas:
 1. Instituições funcionam mesmo diante de um
ambiente de ganhos relativos? É difícil encontrar
evidências de estados despreocupados com ganhos
relativos
 2. Quando os estados não se importam com ganhos
relativos? Mesmo questões econômicas podem ser trazidas
para a lógica de ganhos relativos. Quando encontradas,
estas evidências se alinham com o Realismo (equilíbrio
entre ataque e defesa, distribuição de poder)
4. Problemas com evidências empíricas
 Há pouca evidência empírica de cooperação diretamente
ligada a instituições
 Dois exemplos proeminentes de institucionalismo e suas
falhas:
 1. Keohane, After Hegemony
 2. Lisa Martin, “Institutions and Cooperation: Sanctions
During the Falkland Islands Conflict”
 Resumo:
 1. Institucionalismo Liberal é uma teoria mais modesta
do que as demais
 2. A teoria possui falhas em sua lógica causal (ganhos
relativos)
 3. As evidências empíricas não dão suporte para a teoria
4.2 Segurança Coletiva
 4.2.1 Lógica causal
 Estados devem rejeitar a ideia de uso da força para
desafiar o status quo
 Estados devem responder em conjunto aos estados que
desafiarem este princípio; estados não podem maximizar
ganhos individuais
 Estados devem confiar uns nos outros
 4.2.2 Falhas na Lógica causal
1. Não explica como estados podem abandonar o medo e adotar
a confiança mútua
2. Diz pouco sobre anarquia ou capacidade ofensiva, levando a
várias dúvidas:
i. Dificuldade de distinguir entre agressor e vítima
ii. Toda agressão é errada?
iii. Alguns estados são amigos por razões históricas
iv. Alguns estados são inimigos por razões históricas
v. como distribuir responsabilidades?
vi. como garantir uma resposta rápida
vii. todo conflito local torna-se internacional
viii. coloca soberania em questão
ix. contradição: usar agressão para mostrar que agressão é
errado
 4.2.3 Problemas com evidências empíricas
 Liga das Nações falhou; ONU reflete interesses de
grandes potências
 4.2.4 Posições mais modestas
 Peacekeeping
 Concerto: surge quando: 1 balança está equilibrada; 2 há
interesse no status quo; 3 guerra hegemônica é uma
lembrança recente a ser evitada; 4 a cooperação na guerra
hegemônica possui eco
4.3 Teoria Crítica
 Lógica causal
 Como pensamos e falamos a respeito da política
internacional é a força principal por trás do
comportamento dos estados
 Rejeita a suposição Realista de que estados se comportam
de acordo com uma realidade objetiva e estrutural
 O Realismo é tido como o discurso mais influente das RI,
e assim deve ser questionado
 Elites políticas e acadêmicas devem desempenhar papel
central na mudança de linguagem e pensamento
 Estas comunidades epistêmicas devem espalhar as ideias
da Teoria Crítica
 Falhas na Lógica Causal
 O que determina a vitória ou derrota de discursos no
mercado das idéias?
 Recurso a fatores objetivos para explicar o ponto acima
 Intolerância com discursos específicos (especialmente
Realismo); simpatia com discursos específicos
 4.3.3 Problemas com as evidências empíricas:
 700 anos de Realismo, de acordo com os próprios teóricos
críticos
 Realismo durante a Era Feudal, contrariando alguns
teóricos críticos
 Persistência do Realismo após a Guerra Fria
5 Conclusão
1. Porque as elites e público dos EUA são hostis ao
Realismo
a. Realismo é uma teoria pessimista, contrastando com a
crença em progresso
b. Realistas consideram que guerras são inevitáveis e em
algumas ocasiões necessárias
c. Para fins analíticos, Realistas não distinguem entre
estados “bons” e “maus”
d. Os EUA possuem uma longa tradição de retórica anti-
realista
2. Institucionalismo não corresponde à realidade
3. Tomadores de decisão que se baseiam em teorias
institucionalistas são fadados a falhar porque suas
teorias não descrevem o mundo de forma correta
Referências
 MEARSHEIMER, John. “The False Promise of
International Institutions”. In.: International Security, Vol.
19, No. 3 (Winter, 1994-1995), pp. 5-49

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