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Mestrandos

Justina Inez Varela


Ilson S. C. Barros
Castoriadis é um visionário
Sua obra está impregnada de reflexões profundas,
contestadoras e que punham um xeque as próprias posições
e ideologias por ele defendidas.

Seus escritos revelam um destemor


diante da adversidade, da controvérsia
e do debate.

Era capaz de questionar até


Mesmo os seus mais altos ideais:

“Nós que desejamos ou nós que deliramos?”


Em seus escritos, a estética permanece num segundo plano.
Importa não desistir nunca de debater, sair da apatia e
combater o sentimento de insignificância que ele detecta
tanto no pensamento de esquerda como no pensar neoliberal.

Sua máxima era a defesa das

mudanças radicais.

Exaspera-se com a mesmice


dos debates mornos entre
esquerda e direita.
(p. 25)
Os Profissionais da política...
Pessoas que caçam votos por qualquer meio...
Eles não tem nenhum programa.

Sua finalidade é ficar no


poder ou retornar ao
Poder e para isso são
capazes de tudo.
(p. 27)
Política pressupõe duas capacidades:

A Primeira:

Chegar ao Poder –
se não se chega ao
poder, de nada
serve. (p. 28)

A Liberdade guiando o povo – Delacroix, 1830


Política pressupõe duas capacidades:

A Segunda:
Uma vez que se
chega ao poder é
preciso com ele
fazer alguma coisa,
isto é: GOVERNAR
(p. 28)
Uma vez no Poder, o que se faz?...

Segue-se a corrente.

Se necessário, vira-se a
casaca, porque percebe-se
que se contavam histórias
para chegar ao poder e
que estas histórias
não são aplicáveis.
(p. 29)
Democracia representativa não é democracia.
Eles [os políticos] representam a si mesmos
ou representam interesses particulares. (p. 29)
Aristóteles:
Cidadão é quem é capaz de governar e ser governado

Toda a vida política visa precisamente a que


desaprendam a governar.
Há, portanto, uma contraeducação política. (p. 30)

Omissão leva ao
esvaziamento da
atividade política e
dissolução das
ideologias políticas
Marco da dissolução de ideologias: desabamento
da União Soviética, Queda do Muro de Berlim. (p. 33)

Não houve reflexão sobre o que aconteceu entre


o início da sonhada transformação
que desandou em uma
“monstruosidade de
totalitarismo”, “gulags”,
etc. e o que originou o
fim melancólico deste
mesmo sonho.

Intelectual refratário em processo de reeducação


A. Soljenitsin, autor
de Arquipélago
Gulag (1973)

"GULag" é um acrônimo em russo para o termo: "Direção


Principal (ou Administração) dos Campos de Trabalho Corretivo"
("Glavnoye Upravleniye Ispravitelno-trudovykh Lagerey"),
um nome burocrático para este sistema de
campos de concentração.
Crítica à intelectualidade: foram omissos
diante do avanço do liberalismo puro que
foi combatido ao longo de 150 anos.

Se o capitalismo
tivesse sido deixado
a si mesmo, teria
desabado cem vezes
(p. 35)
Para Castoriadis, há 150 anos os próprios liberais
acreditavam que o progresso acarretaria elevação
do bem estar econômico. (p. 36)

Cita o pensador e revolucionário suíço, Henri-Benjamin Constant de Rebecque:

“os operários não podem votar porque estão


embrutecidos pela industria, portanto é preciso
um sufrágio [voto] controlado” (p. 37)

Eleições diretas investem a representação de uma força


maior e dá a ela raízes profundas.
Força a riqueza a dissimular sua arrogância.
Eleição popular dá ao político a necessidade da
popularidade, e o leva às suas bases eleitorais, ficando as
raízes de sua existência política na sua propriedade (para
votar e ser eleito é necessário ser proprietário).
1767 - 1830
Cfe. COBRA, Ruben Queiroz, in www.cobra.pages.nom.br
A retomada da atividade cívica pode – no
dizer do próprio Castoriadis “sendo uma doce
e bela utopia” – promover o exercício de
direitos e deveres com a finalidade de sair
do conformismo generalizado. (p. 39)

Fomos convertidos
em assalariados
da World Company
A ciência se desenvolve, a humanidade se humaniza,
as sociedades se civilizam e, pouco a pouco,
assintoticamente, chegaremos a uma sociedade
em que praticamente não haverá mais exploração:
uma verdadeira democracia. (p. 37)

Estado de bem estar econômico


Quantidade de trabalho

assintótica

escala temporal / anos / décadas/ séculos...


Platão:
Os filósofos estão acima dos especialistas e
devem reinar, pois tem a visão do todo.

No entanto, os gregos
inventaram a eleição.

Eleição quer dizer


eleição dos melhores.

Como eleger
os melhores?

A educação do
povo é importante,
pois aprendem a
escolher.
(p. 41) Péricles discursa na ágora
Especialista ou Generalista?

Quem dirige, governa, precisa de assessoramento.


Os dirigentes confiam em assessores, desde que...
os assessores partilhem de suas opiniões. (p. 42)
Os especialistas devem estar a serviço das
pessoas e não de alguns políticos..
As pessoas aprenderão a
governar, governando. (p. 42)
As instituições atuais
repelem, afastam,
dissuadem as pessoas
de participar dos
assuntos...
É preciso que as
pessoas sejam
educadas na coisa
pública.
(p. 43)
Entre os atenienses não havia analfabetos;
quase todos sabiam ler e é por isso que as
leis eram gravadas no mármore.
Todos podiam le-las... (p.44)
O homem é um animal
religioso e isso de modo
algum é um elogio.

O homem não é um
animal que deseja o
saber [...] deseja a
crença, deseja a
certeza de uma crença,
daí o prestigio das
religiões, o prestigio
das ideologias políticas.
(p. 46)
Não são necessários grandes discursos.
São necessários discursos verdadeiros. (p. 48)

É preciso aprender a autolimitar-se [...] saber que


há coisas que não se pode fazer, nem mesmo se
deve tentar fazer ou que não se deve desejar. (p. 52)
Penso que deveríamos ser os jardineiros deste planeta.
Seria preciso cultiva-lo. Cultiva-lo como ele é e por ele
mesmo. E nele encontrar nossa vida, nosso lugar...

... e tudo isso poderia absorver uma grande parte dos


lazeres das pessoas, liberadas de um trabalho
estúpido, produtivo, repetitivo. (p. 53)
E a liberdade?
A liberdade é
muito difícil;
Liberdade é
atividade. (p. 54)

Se quereis ser
livres, é preciso
trabalhar.
Péricles
Liberdade é
atividade

E é uma atividade
que ao mesmo tempo
se autolimita, isto é,
sabe que tudo pode
fazer mas que não
deve tudo fazer.
(p. 55)
O que é Filosofar?
Filosofar é
pensamento.

É o pensamento
que sabe
reconhecer que há
coisas que não
sabemos e que
jamais
conheceremos...
(p. 55)

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