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COMUNICAÇÃO COM

PESSOAS IDOSAS

outubro, 2018
• Como fazer para que os cuidados não sejam
sentidos como idadismo?
Atitude preconceituosa e discriminatória com
base na idade, sobretudo em relação a pessoas
idosas
A importância da observação para
entender o tipo de cuidado
(e a comunicação adequada)
que deveremos desenvolver…
Sabemos que não existe um
envelhecimento igual ao outro, em
termos de história de vida.
Mas existem “padrões de envelhecimento”
(importância história de vida e da carreira de
envelhecimento)

O envelhecimento implica alteração nas


capacidades físicas (memória e locomoção) e
menor destreza dos sentidos (visão, audição,
tacto, paladar, olfacto,…)
Como comunicar?
- Intenção: o que quero comunicar?
- Maneira adequada: como devo
comunicar?
Alguns cuidados práticos a ter:

O Posicione-se em frente e à mesma altura.


Desta forma conseguirá captar a atenção e
envolver o idoso na conversa. Lembre-se de
manter contacto visual para que a pessoa
perceba que é com ela que está a falar.
O Ajuste o volume da sua voz e fale com
clareza. Poderá ter de falar mais alto caso
esteja com alguém que tem dificuldade de
audição.
O Também se poderá dar o caso de ter de falar
mais lentamente ou até mais baixo se
houver alguma condição que a isso obrigue.
O Lembre-se que nem todos os idosos ouvem
mal. Tenha sempre em atenção a boa dicção
e fale de modo claro e conciso.
O Utilize pistas visuais. Recorra aos gestos,
movimentos e objectos se isso se adequar ao
tema. Mas cuidado: não seja brusco, sob
risco de assustar e criar afastamento.
O Seja cordial e respeitador. Os idosos não têm
todos os mesmo gostos ou vivências. Por
esta razão, não assuma que sabe tudo sobre
a pessoa com quem fala. Mantenha um
comportamento cordial e de grande respeito
enquanto percebe até onde é que poderá ir.
O Mantenha o bom humor e seja positivo.
O Trate o idoso como um adulto que é, nunca fale
como se fosse para uma criança.

O Fale sobre temas significativos para o idoso e


respeite as diferenças. Aceite a opinião do idoso
fruto das próprias experiências de vida. Para
cativar a atenção e participação deverá abordar
temas, pergunte. Só depois de ter criado a relação
é que deverá introduzir temas novos, se
necessário.

O Mantenha-se consciente dos problemas de saúde


da pessoa idosa com quem comunica.
O Controle a interferências/ruídos envolventes e a
iluminação no contexto. Muito barulho,
demasiada claridade ou outras fontes de
distracção irão limitar a experiência de
comunicação com o idoso. Evite confusão de
modo a que a atenção esteja focada em si e
naquilo que quer transmitir.

O Avalie a necessidade de tecnologias de apoio


como: Próteses Auditivas ou Óculos. Será que o
idoso com quem lida não o percebe porque ouve
ou vê mal? Pondere uma visita ao médico se
achar que existem alterações a este nível.
Algumas “qualidades” a incluir na
comunicação:

 Paciência
 Delicadeza
 Valorizar a auto-estima
 Construir uma relação (ajudar a ter projecto)
Para construir uma relação:
 o idoso tem personalidade
 o idoso tem história
 criar bom ambiente, momentos cúmplices
 apresentar propostas de actividades com
interesse
 nada imposto (tudo é explicado)
 auxílio na resolução das situações (tudo tem
solução)
 importância do silêncio para resolver a
dor/sofrimento
Algumas indicações gerais para o
cuidar/comunicar com o idoso:
O Saber escutar
O Ajudar a clarificar, capacidade de esclarecer
sem “invadir” nem menosprezar
O Delegar, partilhar responsabilidades
O Respeito por si e pelo idoso (cuidar da
apresentação)
O Cultivar a empatia mas “separar” vidas
O Dimensão ética: a “boa” moral em acção
O Postura, atitude e imagem (o caso do tm)
Comunicar em situações
de maior stress emocional
 Recorrer a palavras apaziguadoras (a
utilização de termos concretos e de
questões fechadas ajuda as pessoas a
manterem-se no real)
 Falar com uma voz clara, baixa e afectuosa
(as pessoas confusas são muito sensíveis
aos tons de voz das intervenientes),
 Utilizar as respostas reflexo (permitem
recorrer às próprias palavras da pessoa e
em termos que ela compreende bem)
 Estimular a memória (ajuda a pessoa a
redescobrir estratégias familiares
esquecidas)
 Manter um contacto visual próximo (o
contacto visual torna a pessoa menos
ansiosa)
 Utilizar referências comuns (o tempo, o frio,
o calor, episódios de vida, casamentos,…)
O Associar o comportamento às necessidades
humanas (procurando o sentido dos
comportamentos da pessoas idosa em questão),
O Utilizar o toque intencional (ter atenção ao facto
de que o menor sinal de reticência é uma
indicação que a pessoa não aprecia o tocar),
O Utilizar a música (a pessoa confusa aprecia com
frequência a música que possui um efeito
calmante. A música utilizada deve respeitar a
individualidade de cada um, os seus gostos).

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