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COMISSÃO NACIONAL PARA ELABORAÇÃO DO LIVRO CONTABILIDADE

ELEITORAL

•Joaquim de Alencar Bezerra Filho


•Regina Célia Nascimento Vilanova
•Maria Constança Carneiro Galvão
•Décio Vicente Galdino Cardin
•Irene Silva Oliveira
•Alexandre Di Pietra
•Elson Amorim Simões
•José Corsino Raposo Castelo Branco
PARTE 1

TEMÁTICA: PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES E


ARRECADAÇÃO

CONTADORA: IRENE SILVA OLIVEIRA


Financiamento e Prestação de Contas de Campanha Eleitoral

 Normas Aplicáveis:

 Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral);


 Lei nº 9.504/97 (alterada pelas Leis nº 11.300/2006, 12.034/2009 e
12.891/2013 e 13.165/2015;
 Resolução do TSE nº 23.463/2015 (Arrecadação, Gastos e Prestação de
Contas da Campanha)
 Resolução do TSE nº 23.459/2015 ( Limite de Gastos);
 Comunicado BACEN nº 29.108/2016;
 Resolução TRE nº 1.011/2016
RESOLUÇÃO 23.455/2015

CANDex
Módulo Externo do Sistema de Candidaturas

É um sistema de candidaturas, cuja utilização é


CANDex obrigatória para partidos políticos e coligações
que desejam concorrem nas eleições municipais.
POR MEIO DELE SÃO EMITIDOS:
Documentos que são obrigatórios para o registro da
candidatura (DRAP*, RRC*, declaração de bens, lista
de certidões e propostas), devendo ser entregues
assinados à Justiça Eleitoral junto com os dados
cadastrais dos partidos, coligações e candidatos
gravados em meio magnético.
*Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (DRAP)
*Requerimento de Registro de Candidatura (RRC)
CANDex - Instalação do CANDex

O sistema CANDex está disponível em versões para os sistemas


operacionais
Windows e Linux.

ONDE OBTER:
 Página da Internet do TSE - http://www.tse.jus.br
 Páginas da Internet dos Tribunais Regionais Eleitorais;
 Nas sedes dos Tribunais Eleitorais ou nos Cartórios Eleitorais
responsáveis pelo registro de candidatos, mediante fornecimento de
mídia pelo interessado.
CANDex - Organização dos Trabalhos

Para melhor organização e produtividade é fundamental que os trabalhos


de digitação de dados e digitalização de fotos e documentos sejam
planejados com antecedência.
SUGESTÃO PARA UMA MELHOR PRODUTIVIDADE:
1) Imprima e preencha os rascunhos do DRAP e do RRC antes de iniciar
qualquer digitação. Dados obrigatórios incompletos não permitirão
que o registro seja salvo;
2) Cadastre o pedido do partido ou da coligação;
3) Digite os dados do DRAP;
4) Confira e corrija os dados do DRAP;
5) Providencie e organize os arquivos de fotos e certidões.
6) Digite todos os dados dos RRCs e anexe os arquivos referentes às
fotos, certidões e propostas de governo, se for o caso;
7) Confira e corrija todos os dados dos RRCs;
8) Emita a listagem com as pendências e sane todas as ocorrências
descritas na lista;
9) Imprima os RRCs e colha as assinaturas dos candidatos nos respectivos
documentos;
10) Imprima e colha as assinaturas dos subscritores do DRAP;
11) Organize os RRCs na mesma ordem que aparecem no DRAP;
12) Somente gere os arquivos para entrega à Justiça Eleitoral depois de
conferidos e corrigidos. Alterações nos dados posteriormente à geração
dos arquivos implicam
em modificação do código de segurança;
13)Gere periodicamente cópia de segurança da base de dados do
CANDex.
CANDex
Como imprimir os Formulários de Rascunhos

Menu Relatórios e Documentos, opção Rascunhos Ø Rascunho


DRAP de Partido
 Rascunho DRAP de Coligação;
 Rascunho RRC.

No cadastro do CANDex, há campos obrigatórios assinalados com *.


O não preenchimento das informações impedirá que os dados sejam salvos.
CANDex
Realizando o Cadastro

A primeira providência será selecionar o tipo de pedido, indicando se a


candidatura corresponde a partido isolado ou coligação.

 COMO CADASTRAR UM NOVO PEDIDO:

 Menu Pedidos
 Novo Pedido
CANDex
 Cadastro Básico: Informe a Unidade da Federação (UF), o Município, o
tipo de pedido e o tipo de agremiação: se partido isolado ou coligação.
Ainda que o pedido de registro seja individual ou de substituição,
deverá ser indicado o tipo de agremiação ao qual pertence o
candidato: se partido isolado ou coligação.

 Quadro Partidos: Adicione os partidos e as respectivas datas de


convenção. Para cada partido informado, clique no botão.

 Quadro Cargos: Selecione os cargos aos quais pretende concorrer.

 Quadro Subscritores: Informe o nome e o respectivo cargo do


subscritor. Para cada subscritor informado, clique no botão.
CANDex
Cadastro de Pedidos
 Tipos de Pedido:
Coletivo - Utilizado para requerer os registros dos candidatos escolhidos
em convenção, dentro do prazo legal. Deverá ser gerado um único DRAP,
seja para partido isolado, seja para coligação.

Individual - Utilizado para requerer o registro individual de candidato


escolhido em convenção, na hipótese da não apresentação do pedido
pelo partido. Nessa opção não é possível a emissão do DRAP. No entanto,
o pedido só poderá ser processado se for corretamente informado o
partido ou coligação na qual o candidato irá concorrer.
CANDex - Cadastro de Pedidos

Substituição - Utilizado para pedido de registro de candidato substituto,


em caso de candidatos considerados inaptos pela Justiça Eleitoral (por
renúncia, falecimento, cassação, cancelamento ou indeferimento).

Vaga Remanescente - Utilizado para pedidos de registro para as vagas


remanescentes, na hipótese das convenções não terem indicado o
número máximo de candidatos. Nessa opção não é possível a emissão do
DRAP.

DRAP sem candidatos - Utilizado para casos em que há pedido


individual sem DRAP correspondente.
CANDex - Gerando o DRAP
Menu Pedidos:
 Selecione um pedido;
 Criar/ Editar DRAP

 Aba Delegados:

 Para os partidos isolados, o credenciamento de delegados obedece a


regra do art. 11 da Lei n. 9.096/95 e art. 32, I da Resolução TSE n.
23.282/2010,
dispensando-se, por esse motivo, essas informações no CANDex.
• Para coligações, o credenciamento de delegados, devendo ser
inseridos esses dados no CANDex.
 Aba Endereço: Informe o endereço onde o partido ou coligação
receberá notificações, informações e demais comunicados da Justiça
Eleitoral.

 Aba Telefones: É obrigatório o cadastro de pelo menos um número de


fax. A cada número acrescentado, clique no botão.

 Gastos de Campanha: Limites definidos pela Legislação Eleitoral – Art.


18, 18-A, 18-B, da Lei nº 9.504/97 e Arts. 5º a 8º da Lei nº
13.165/2015. Resolução 23.459/2015 – ANEXO 1 .

O registro não será salvo caso seja indicado R$ 0,00


para partidos que apresentarem candidatos.
CANDex
Como digitar os RRCs de Candidatos

Para cada candidato será necessário gerar um RRC.

Menu Pedidos:
 Selecione um pedido;
 Adicionar/Listar Candidatos;
 Botão Adicionar Candidato.

 Aba Dados Pessoais:


Todos os campos assinalados com asterisco são obrigatórios.
CANDex
Como digitar os RRCs de Candidatos

 Aba Dados Candidato:


Informe o partido, cargo, opção de nome e número com o qual irá
concorrer, além do endereço de página de Internet.

No quadro “Eleição em que já concorreu” indique todas as eleições em


que foi candidato.

1 - É obrigatório responder se concorre ou não à reeleição para o mesmo cargo


2 - Caso não tenha concorrido em nenhuma eleição,
não será necessário preencher esse campo.
CANDex
Como digitar os RRCs de Candidatos

 Aba Telefones:
É obrigatório o cadastro de pelo menos um número de fax.

 Aba Endereço:
Informe o endereço onde o candidato receberá notificações, intimações e demais
comunicações da Justiça Eleitoral. Informe, também, o endereço para atribuição do
CNPJ. Esse endereço deve ser vinculado à UF do Município no qual concorrerá.

 Aba Declaração de Bens:


Informe a relação atualizada de bens.

 Aba Certidões:
As certidões criminais atualizadas deverão ser
digitalizadas e anexadas ao CANDex.
CANDex
Como digitar os RRCs de Candidatos

 Aba Foto:
Uma foto recente do candidato, com fundo preferencialmente branco, em trajes
adequados sem adornos e preferencialmente preto e branco no tamanho 5x7 em
formato digital deverá ser anexada ao CANDex.

No caso de RRC do tipo de pedido Substituição, deverá também ser informado o


número e o nome do candidato substituído.
CANDex
Conferindo Digitação do DRAP e RRCs

Antes de emitir os documentos e gerar os arquivos que devem ser


entregues à Justiça Eleitoral, confira os relatórios disponíveis.

Menu Relatórios e Documentos


 Conferência;
 DRAP para conferência;
 Selecione o pedido;
 Clique em Imprimir.
CANDex
Conferindo Digitação do DRAP e RRCs

Faça os mesmos procedimentos


para conferir os RRCs,
selecionando no quadro
“Conferência” o ícone “RRC
para Conferência.
CANDex

 Lista de Certidões: Apresenta a lista de certidões anexadas ao CANDex;


 Propostas: Apresenta o nome do arquivo anexado com a proposta de
programa de governo do candidato a prefeito;
 Declaração de bens: Apresenta os itens constantes da declaração de bens
informado no CANDex;
 Lista de Candidatos: Apresenta a lista de candidatos cadastrados no
CANDex no respectivo pedido.
 Lista de Ocorrências: Apresenta as ocorrências impeditivas e as não
impeditivas.
 Impeditivas: requerem correções, caso contrário não ocorre a geração de
arquivo para a Justiça Eleitoral.
 Não impeditivas: permitem a geração do arquivo, porém é
importante que se verifique se as ocorrências devem ser
reparadas, antes de prosseguir.
CANDex - Impressão dos Documentos para Entrega à Justiça Eleitoral
Todos os documentos emitidos pelo CANDex possuem um código de
segurança próprio, impresso no canto superior direito dos documentos.
Qualquer alteração nos dados implicará um novo código de segurança.
Portanto, só gere o arquivo para a Justiça Eleitoral quando todos os
documentos estiverem conferidos e realizadas as eventuais correções no
CANDex.
Qualquer alteração no RRC, declaração de bens, certidões ou propostas,
implica nova emissão e assinatura do documento. Se o DRAP já tiver sido
emitido, ele deverá ser reimpresso e assinado, porque um novo código
de segurança é gerado sempre que houver alteração nos dados de
qualquer RRC ou documento que o acompanha.

Divergências entre o código de segurança do arquivo digital e os


documentos impressos impedirão o aceite dos dados no Sistema de Candidaturas
(CAND), instalado nos Cartórios Eleitorais.
CANDex - Geração de Arquivos para a Justiça Eleitoral
Para gravar os arquivos que serão entregues à Justiça Eleitoral, utilize
mídias de boa qualidade. Não é recomendada a gravação de dados em
pen-drives ou similares, uma vez que a mídia entregue será parte do
processo de registro, permanecendo sob a guarda do Cartório Eleitoral.

 Gerar Arquivo
 Selecione o tipo de arquivo a gerar:
- Completo;
- Declaração de bens;
- Propostas;
- Certidões;

 Selecione um pedido:
- Clique em Gerar Arquivo à Justiça Eleitoral.
CANDex
Locais de Entrega

Os pedidos de registro deverão ser entregues nos Cartórios Eleitorais


responsáveis do respectivo município, designado pelo Tribunal Regional
Eleitoral.
CANDex
Como Gerar Cópias de Segurança

Menu Manutenção
 Cópia de Segurança;
 Gerar Cópia de Segurança;
 Na tela “Cópia de Segurança” indique o caminho e o nome do arquivo;
 Clique em Salvar.
CANDex
Restaurar Cópias de Segurança

Menu Manutenção
 Restaurar Cópia de Segurança;
 Na tela “Restaurar Cópia de Segurança”, modifique o caminho e o
nome do arquivo onde se encontra a cópia a ser restaurada;
 Restaurar.
Financiamento e Prestação de Contas de Campanha Eleitoral
Fluxo do Processo

Registro de candidatura
Obtenção CNPJ Arrecadação de Recursos e
Recibos eleitorais Realização de Gastos
Abertura de contas

Registro das informações


Prestação de contas
no SPCE

Parecer do Órgão Julgamento pela JE


Técnico/Cartório Recurso TSE
E MPE
Financiamento da Campanha

Requisitos Essenciais, Limites, Arrecadação e


Aplicação de recursos
Financiamento e Prestação de Contas de Campanha Eleitoral

 Do início das campanhas financeiras:

Novo prazo para o início da arrecadação e gastos com as


campanhas financeiras e redução do período de aplicação dos
recursos (art. 11, da Lei 9.504/97)

Art. 11. Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral


o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia
15 de agosto do ano em que se realizarem as eleições.
Providências Preliminares
A arrecadação de recursos e a realização de gastos de campanha, ainda
que estimáveis em dinheiro, devem observar, independentemente da
natureza, origem e valor dos recursos:

Candidatos:
 Registro de candidatura;
 Inscrição no CNPJ de campanha;
 Abertura de conta bancária específica (DC/FP) e,
 Emissão de recibo eleitoral.

Partido Políticos:
 Abertura de conta bancária específica (DC), com o CNPJ já existente;
 Emissão de recibo eleitoral.
Comitês Financeiros

Os comitês financeiros não serão mais criados para as campanhas


eleitorais, portanto, estão extintos legalmente, a partir da
revogação do art. 19 e alterações do art. 22, inciso I do § 1º, art. 22-
A, § 2º, art. 28, §§ 1º, 2º do inciso II do § 6º, art. 29, inciso I e art.
30, §§ 4º e 5º, todos da Lei nº 9.504/97.
Providências Preliminares
CNPJ de Campanha
 Para o candidato será concedido automaticamente pela Receita
Federal do Brasil - RFB, após o requerimento de registro junto à Justiça
Eleitoral, desde que regulares os respectivos CPFs;

 Partidos políticos deverão utilizar o CNPJ já existente;

 Consulta da disponibilização do CNPJ nas páginas da RFB e TSE na


Internet em: www.receita.fazenda.gov.br e www.tse.jus.br,
respectivamente;

 Serão baixados (cancelados) automaticamente em 31/12/2016


pela RFB os CNPJs dos candidatos.
Providências Preliminares - Conta específica de Campanha
Obrigações:

 Para o candidato e para os partidos políticos municipais, regionais e


nacionais, mesmo que não ocorra arrecadação de recursos financeiros;
 Registrar todo e qualquer movimento financeiro, inclusive recursos
próprios do candidato e os oriundos da comercialização de produtos ou
eventos, vedado uso de conta preexistente;
 Identificação dos depósitos/créditos da origem dos recursos, pelo nome
ou razão social e respectivo número de inscrição no CPF ou CNPJ;

Fim da prerrogativa de não abertura de conta bancária para candidatos a


vereador e prefeito em municípios com menos de 20.000 eleitores (arts. 22 e 22-A
da Lei nº 9.504/97) e não se aplica aos casos de candidatura para prefeito e
vereador em Municípios onde não haja agência bancária ou posto de atendimento
bancário.
Providências Preliminares
Conta Doações para Campanha
Prazos:

 Abertura das contas:


 Candidatos: máximo de 10 dias a contar da data de
concessão do respectivo CNPJ;
• Partidos: até 15/08/2016, utilizando o CNPJ já existente.

 Dos bancos:
Até 3 dias do pedido, sendo-lhes vedo condicioná-la a depósito
mínimo e a cobrança de taxas e/ou outras despesas de
manutenção.

Não abertura de conta bancária específica pode ser causa


para julgamento de contas não prestada.
Providências Preliminares - Conta Bancária do Fundo Partidário
 Caso utilizem recursos desta natureza, a conta deverá ser
obrigatoriamente aberta pelo candidato e/ou partido;
 O partido deverá movimentar os recursos do fundo na própria conta
de Fundo partidário, vedada a transferência desses recursos para a
conta bancária de Doações para a Campanha;
 As contas bancárias de campanha não estão submetitas ao sigilo,
conforme disposto na Lei Complemenatar nº 105/2001;
 Os extratos eletrônicos das contas bancárias de campanha serão
disponibiizados pelos bancos à Justiça Eleitoral e ao Ministério Público
Eleiroral - MPE.

A movimentação de recursos financeiros de terceiros (doações) ou do fundo


partidário fora das contas específicas é causa para desaprovação das contas de
campanha e o posterior envio dos autos ao MPE para a propositura da ação cabível
(abuso de poder econômico)

Providências Preliminares - Recibos Eleitorais
 São documentos oficiais e imprescindíveis que legitimam a
arrecadação de recursos;
 Gerados exclusivamente pelo SPCE_Cadastro 2016 – Sistema de
Prestação de Contas Eleitorais para candidato e partido;

Exceções para a emissão dos recibos eleitorais:


 Cessão de bens móveis, limitada ao valor de R$ 4.000,00;
 Doações estimáveis em dinheiro efetuadas entre candidatos e
partidos, decorrentes do uso comum de suas sedes(comitês de
campanha), bem como de materiais de propaganda eleitoral, cujo
gasto deverá ser registrado na Prestação de Contas do responsável
pelo pagamento.
Arrecadação de Recursos
Financeiros ou Estimados
Fontes/Origens de Recursos:
I.Recursos próprios dos candidatos;
II.Doações de pessoas físicas;
III.Recursos do Fundo Partidário;
IV.Doações de outros candidatos ou partidos políticos;
V.Receita decorrente da comercialização de bens ou da realização de
eventos;
VI.Aplicações financeiras.
Arrecadação de Recursos
Financeiros ou Estimados
A transferência de recursos de terceiros efetuada por partido ou
candidato a outros candidatos ou partidos devem, obrigatoriamente,
identificar o CPF do doador originário (origem real), devendo ser
emitido o respectivo recibo eleitoral para cada doação ;

Não poderá ser utilizado nas campanhas recursos oriundo de


empréstimos pessoais que não tenham sido contratados com
instituições financeiras ou equiparadas, autorizadas a funcionar pelo
BACEN.

No caso de utilização de recursos financeiros próprios, a Justiça Eleitoral


poderá exigir do candidato a apresentação de documentos que
comprovem a sua origem.
Arrecadação de Recursos: Financeiros ou Estimados

 As doações financeiras de valor igual ou superior a R$ 1.064,10 só


poderão ser realizadas mediante transferência eletrônica (TED ou DOC)
entre contas do doador e beneficiário.

 Os bens e/ou serviços estimáveis em dinheiro doados por pessoas


físicas devem constituir produto de seu próprio serviço, e suas atividades
econômicas e no caso dos bens, devem integrar seu patrimônio.
Arrecadação de Recursos: Financeiros ou Estimados

Os gastos efetuados por candidato ou partido em benefício de outro


candidato constituem doações estimáveis em dinheiro e serão
computados no limite de gastos de sua campanha.

Os bens próprios do candidato somente podem ser utilizados na


campanha eleitoral quando demonstrado que já integravam seu
patrimônio em período anterior ao pedido de registro de candidatura.
Arrecadação de Recursos
Limite de Doação

Pessoa física: 10% dos rendimentos brutos auferidos no ano-calendário


anterior à eleição, conforme declaração à Receita Federal do Brasil,
excetuando-se as doações estimáveis de bens móveis ou imóveis, até R$
80.000,00, apurados conforme valor de mercado;

Candidato: recursos próprios até o limite de gastos definidos pela


Justiça Eleitoral para seu cargo e respectivo município.

E extrapolação do limite sujeita o doador à multa de 5 a 10 vezes o


excesso, sem prejuízo de responder o candidato por abuso do
poder econômico, nos termos do art. 22 de Lei Complementar nº 64/90.
Arrecadação de Recursos
Limite de Doação

Apuração dos limites:

 O TSE deverá consolidar as informações sobre as doações


registradas e apuradas e deverá encaminhá-las à Receita Federal do
Brasil até 30 de maio do ano seguinte à eleição;

A Receita Federal do Brasil fará o cruzamento dos valores doados


com os rendimentos da pessoa física e apurando o indício de excesso,
comunicará o fato até 30 de julho do Ministério Público Eleitoral, que
poderá, até o final do exercício financeiro, apresentar representação
com vistas à aplicação das penalidades previstas no § 3º do art. 23
(multa).
Arrecadação de Recursos
Fontes Vedadas
É vedado a partido político e candidato receber, direta ou indiretamente,
doação em dinheiro ou estimável em dinheiro, inclusive por meio de
publicidade de qualquer espécie, procedente de:

Origem estrangeira;
Pessoa jurídica;
Pessoa física que exerça atividade comercial decorrente da concessão
ou permissão pública.

A devolução de recursos recebidos de fonte vedada não impedem, se for o caso a


reprovação das contas, quando constatado que o candidato se beneficiou, ainda
que temporariamente dos recursos ilícitos recebidos, assim como a apuração
pelo MPE do fato a forma do art. 30-A da Lei nº 9.504/97, do art. 22 da Lei
Complementar nº 64/1990 e do art. 14, § 10, da Constituição Federal.
Arrecadação de Recursos
Origens Não Identificadas
 A falta de identificação do doador e/ou a informação de números de
inscrição inválidos no CPF caracteriza recurso de origem não
identificada;

 Não podem ser utilizados e devem ser transferidos ao Tesouro


Nacional, tão logo sejam identificados ou observando-se o limite de até 5
dias após o trânsito em julgado da decisão;

 Comprovante de recolhimento poderá ser apresentado em qualquer


fase da prestação de contas ou até o dia útil seguinte ao limite do prazo
previsto acima (caso negativo, os dados serão enviados à Advocacia Geral
da União - AGU para fins de cobrança.
O uso de recursos de fonte vedada e/ou de origem não identificada pode ser
causa para desaprovação das contas e propositura da ação
por abuso de poder econômico ou arrecadação ilícita de recursos.
Arrecadação de Recursos
Meios de Doação
As doações feitas por pessoa física serão realizadas mediante:

Cheques cruzados e nominais;


Transferência bancária (TED/DOC);
Depósitos em espécie devidamente identificados com CPF do
doador;
Doação ou cessão temporária de bens e serviços estimáveis em
dinheiro;
Boleto de cobrança com registro;
Cartão de crédito ou de débito;
Internet.
Arrecadação de Recursos
Data Limite

É permitido aos candidatos, partidos políticos arrecadar recursos até o dia


da eleição, ou até o dia da eleição de segundo turno, caso haja candidato
ao cargo majoritário na disputa;

Após o prazo fixado, é permitida a arrecadação de recursos


exclusivamente para a quitação de despesas já contraídas e não pagas até
o dia da eleição, as quais deverão estar integralmente quitadas até o prazo
para entrega da prestação e contas à Justiça Eleitoral.
PARTE 2

TEMÁTICA: GASTOS DE CAMPANHA

CONTADOR: ALEXANDRE DI PIETRA


NOSSOS DESAFIOS

 NORMA TÉCNICA;
 CONTAS ESPECÍFICAS NO PLANO DE CONTAS;
 SPCE – JÁ DESENVOLVIDO;
 NOTAS EXPLICATIVAS.
PROGRAMA

1. PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DOS PARTIDOS


POLÍTICOS
2. GESTÃO FINANCEIRA DA CAMPANHA
3. PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL;
4. GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA
DOS PARTIDOS POLÍTICOS
Gênero: Gasto Eleitoral
Espécie: Gasto Eleitoral do Partido
Espécie: Gasto Eleitoral da Coligação
Espécie: Gasto Eleitoral do Candidato
Prestarão contas: (art. 41, §7º, da Res. 23.463/15.)
Candidatos dissidentes; Desistentes ou renunciantes;
Os substituídos; O falecido, entre outros.
PARTICIPAÇÃO OBRIGATÓRIA DOS PARTIDOS
POLÍTICOS
Classificação - Lei das Eleições

“os partidos políticos, as coligações e os candidatos são


obrigados, durante as campanhas eleitorais, a divulgar em sítio
criado pela Justiça Eleitoral para esse fim na rede mundial de
computadores”
(Art. 28, § 4º, da Lei 9.504/97)
Art. 42. Sem prejuízo da prestação de contas anual prevista na
Lei nº 9.096/1995, os órgãos partidários, em todas as suas
esferas, devem prestar contas dos recursos arrecadados e
aplicados exclusivamente em campanha da seguinte forma [...]

art. 42, I, da Res. 23.463/15


“Serão contabilizadas nos limites de gastos de cada campanha
as despesas efetuadas pelos candidatos e as efetuadas pelos
partidos que puderem ser individualizadas.”
(Art. 18-A, da Lei 9.504/97, inserido pela Lei nº 13.165/2015
(minirreforma)
Resolução nº 23.464/15:
Art. 41. Devem prestar contas à Justiça Eleitoral:
I - o candidato;
II - os órgãos partidários, ainda que constituídos sob forma provisória:
[...]

A participação dos partidos será obrigatória, mesmo não havendo


arrecadação ou gasto eleitoral realizado. (Art. 1º, da Resolução nº
23.463/2015,TSE.)
A Resolução 23.463/2015 disciplina a arrecadação e os gastos de
recursos por partidos políticos e candidatos em campanha
eleitoral.(Art. 1º e Art. 41, §9º, da Resolução nº
23.463/2015,TSE)

 É a potencial participação que gera o dever prestar contas e de


transparência.
 A ausência de recursos não isenta o partido de prestar contas!
COLIGAÇÕES
 entidade tão somente político-partidária, reconhecida pela justiça
eleitoral e Lei das Eleições;
 Permite a proporcionalidade dos partidos políticos na disputa
eleitoral;
 juridicamente constituída à partir da convenção;
 nascimento e registro veiculado em ata;
 Não há natureza jurídica patrimonial.
ATENÇÃO: Não terá CNPJ
COLIGAÇÕES
Os partidos políticos, as coligações e os candidatos são obrigados,
durante as campanhas eleitorais.
(Art. 43, da Resolução 23.463/15, do TSE)

Até a edição deste trabalho não havia notícia de publicação de norma


regulamentadora direcionada às coligações.
GESTÃO FINANCEIRA
DA CAMPANHA
NOVIDADES NORMATIVAS
 A fixação do limite total do gasto eleitoral (teto);
 A transparência das receitas – publicização;
 Ordem cronológica dos registros (72 horas / 3 dias);
 Repressão ao abuso do poder econômico (gastar além)

Multa de 100% - multa no valor


equivalente a 100% da quantia que
exceder o limite estabelecido!
ATRIBUIÇÕES DA CONTABILIDADE ELEITORAL:
 Proceder à escrituração contábil pautada nos princípios contábeis;
 Conhecer e informar a realidade patrimonial;
 Apoiar a execução do planejamento financeiro;
 Atuar nos controles contábeis:
 Do limite do gasto eleitoral (teto);

 Dos sublimites do gasto eleitoral (teto-móvel);


“A gestão financeira da campanha é a
principal demanda pela
informação Contábil eleitoral.”

Não só na prestação de contas...


durante toda a campanha!
CONTROLES CONTÁBEIS
Há a possibilidade da realização de diligências* a
qualquer tempo desde o início da campanha eleitoral,
com amplos poderes para a produção de provas.
*“O Juiz Eleitoral ou os Tribunais Eleitorais podem, a qualquer
tempo, mediante provocação ou de ofício, determinar a
realização de diligências para verificação da regularidade e
efetiva realização dos gastos informados pelos partidos políticos
ou candidatos.” (Art. 40, Caput, da Resolução nº 23.463/15)
CONTROLES CONTÁBEIS:
• Origem das receitas (ordem cronológica);
• Fontes das receitas (ordem cronológica);
• Gasto Estimável (doações estimáveis - o. cronológica)
• O disponível para o gasto eleitoral;
• Limite Total do TSE (teto);
• Sublimite – Veículos 20% (BC gasto contratado);
• Sublimite – Alimentação 10% (BC gasto contratado)
• Sublimite – Pessoal (1% do eleitorado + limite financeiro)
• Sublimite – Pequenas despesas (Outros Créditos. Adiantamentos)
• Sublimite – Conta Batom – 5% a 15% (dos partidos)
PATRIMÔNIO ELEITORAL
& GASTO ELEITORAL
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
O PATRIMÔNIO ELEITORAL
Conceito - Patrimônio Eleitoral é o conjunto de bens,
direitos e obrigações eleitorais, sob a responsabilidade
de um gestor.
 Toda a variação patrimonial que modifica o resultado
eleitoral é objeto do registro contábil.

Atenção: O patrimônio eleitoral é segregado. Não se


confunde com o patrimônio dos partidos ou dos
candidatos em suas atividades da vida civil.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
O GASTO ELEITORAL (Gasto de campanha)

Conceito
Gasto eleitoral é toda despesa que contribui para o
objetivo eleitoral em uma campanha. Em outras
palavras é a aplicação dos recursos eleitorais
arrecadados.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
O GASTO ELEITORAL

 é um mecanismo de registro da assunção e extinção


da obrigação eleitoral (contas de resultado),
transitando pelas contas patrimoniais passivas
(obrigações), quando incorridos.

O conceito necessita de crivo científico. Principalmente


quanto ao registro do gasto eleitoral relativo às doações
estimadas.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL

 Participação obrigatória do contabilista;


 desde o início da campanha*;
 beneficiará a gestão financeira da campanha;
 melhor técnica para o registro e documentação do
patrimônio eleitoral.
*Art. 41, §§1º, 4º e 6º, da Res. 23.463/15, do TSE.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL

A atuação do profissional contábil contribuirá de forma a


atender aos anseios da sociedade, que clama por maior
transparência.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
A REALIZAÇÃO DO GASTO ELEITORAL
Tradicionalmente a gestão de campanhas eleitorais
esteve dissociada da melhor técnica contábil:
 fator cultural a ser superado;
 o estabelecimento tácito do regime de caixa.

O regime de caixa é técnica limitada para a observação do


patrimônio eleitoral, bem como para a demonstração das
responsabilidades inerentes a este patrimônio.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
OBRIGAÇÃO ELEITORAL

Do ponto de vista patrimonial a obrigação eleitoral:


 Marca o inicio do “mandato”, ao assumir obrigações;
 Registra um passivo “obrigação a pagar”:
 Escritura a conta FORNECEDORES; ou
 Reconhece uma provisão.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PREPARAÇÃO DA CAMPANHA
As Convenções Partidárias

 Confirmar as candidaturas;
 Dá origem à ata como documento idôneo;
 Marcam a data de início do gasto eleitoral.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PREPARAÇÃO DA CAMPANHA
A partir da data em que se presumem realizadas todas
as convenções, a Justiça Eleitoral autoriza o gasto
eleitoral relativo à preparação da campanha, seja física
ou na internet, com os comitês de campanha de
candidatos.
Importante: na fase inicial é vedada qualquer
movimentação financeira. Ou seja, qualquer atividade
de pagamento.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL RELATIVO À PREPARAÇÃO DA CAMPANHA
As condições objetivas na fase preparatória são:
 Formalização, em contrato.
 Constituição, registro do passivo eleitoral com a
movimentação da conta fornecedores;
 Não-pagamento, a realização do pagamento é vedada,
somente após a superação das pré-condições: Registro, CNPJ,
Conta Bancária, Recibo Eleitoral (SPCE).

Nas eleições municipais de 2016


a data limite das convenções será
5-8-2016.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTOS ELEITORAIS (de campanha)
 Art. 26, Lei nº 9.504/1997
 Art. 29. Res. 23.463/15

São gastos eleitorais, sujeitos ao registro e aos limites


fixados na resolução os gastos a seguir enumerados:
I - confecção de material impresso de qualquer natureza, no
tamanho fixado no § 2º do art. 37 e nos §§ 3º e 4º do art. 38 da
Lei nº 9.504/1997;
II - propaganda e publicidade direta/indireta, qualquer meio de
divulgação;
III - aluguel de locais para a promoção de atos de campanha
eleitoral;
IV - despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de
pessoal a serviço das candidaturas;
V - correspondências e despesas postais;
VI - despesas de instalação, organização e funcionamento de
comitês de campanha e serviços necessários às eleições;
VII - remuneração ou gratificação de qualquer espécie paga a
quem preste serviço a candidatos e a partidos políticos;
VIII - montagem e operação de carros de som, de propaganda e
de assemelhados;
IX - realização de comícios ou eventos destinados à promoção de
candidatura;
X - produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, inclusive
os destinados à propaganda gratuita;
XI - realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais;
XII - custos com a criação e inclusão de páginas na Internet;

XIII - multas aplicadas, até as eleições, aos candidatos e partidos


políticos por infração do disposto na legislação eleitoral;

XIV - doações para outros partidos políticos ou outros


candidatos;
XV - produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda
eleitoral.
XV - FIM (a lista e taxativa)
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL INCORRIDO
princípio da competência; princípio da oportunidade.
O registro contábil ocorrerá:
 por ocasião das contratações;
 quando a obrigação de pagar for assumida.

Princípio da Oportunidade
O fato eleitoral será registrado no momento em que a
informação operacional estiver disponível.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL REALIZADO (pagamentos)

O Tesoureiro
 funções rigorosamente tuteladas;
 a desobediência é condição objetiva para a
desaprovação das contas.
 Realizadas as convenções o candidato poderá delegar
responsabilidade por procuração.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL REALIZADO (pagamentos)

O Tesoureiro
Será obrigatoriamente indicado e formalmente
identificando quando da abertura da conta bancária.
Art. 9º [...] § 2º Os representantes, mandatários ou prepostos
autorizados a movimentar a conta devem ser identificados e
qualificados conforme regulamentação específica do Banco
Central do Brasil.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL REALIZADO (pagamentos)

Período de Pagamento
Os partidos e candidatos somente podem realizar
gastos eleitorais – fazer pagamentos - no período que:
 Começa com a superação dos procedimentos
preliminares e
 Termina no dia da eleição.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
MEIOS DE PAGAMENTO E RECEBIMENTO
Condições pré-estabelecidas para a movimentação das
contas bancárias:
 Registro da candidatura;
 Obtenção do CNPJ (10 dias);
 Abertura da Conta Bancária (3 dias);
 Instalação do sistema (SPCE) para emissão do Recibo
Eleitoral.
doadores partido
CPF

outros
candidato
candidatos
vida civil conta de e partidos
campanha
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO NA PRÉ-CAMPANHA
O tesoureiro do partido & conta bancária específica:
Na hipótese de partido político, a conta bancária a que
se refere o inciso III é aquela prevista na resolução que
trata das prestações de contas anuais dos partidos
políticos e se destina à movimentação de recursos
referentes às “Doações para Campanha”, a qual deve
estar aberta em período anterior ao do início da
arrecadação de quaisquer recursos para as campanhas
eleitorais. (Res. 23.463 Art. 3º, Parágrafo único)
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
PARTIDOS - despesas pré-eleitorais - obrigatórias
Arrecadação na conta bancária específica desde 1º de
janeiro do ano eleitoral, a norma das eleições:
A conta bancária deve ser aberta pelos partidos
políticos, até 15 de agosto de 2016, caso ainda não
tenha sido aberta a conta de que trata o inciso III do
art. 3º desta resolução. Art. 7º, § 1º, b), da Resolução
23.463/15.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
MEIOS DE PAGAMENTO (exclusivos)
(Art.32, Res. 23.463/15)

 Cheque Nominal (Cópia do cheque);


 Transferência bancária - CPF ou CNPJ do beneficiário;
 Em espécie - despesa direta até R$ 300,00.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO DIRETO (pequenas despesas)
 a lei eleitoral autoriza que pequenas despesas sejam
objeto de contratações diretas realizadas com
recursos sacados da conta bancária.

Limite individual de cada gasto até


R$ 300,00, por tipo/objeto de despesa.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO DIRETO (pequenas despesas)
(Art. 35, Res. 23.463/15)
 pagamento em espécie “dinheiro”;
 limitado individualmente, cada gasto, até R$ 300,00;
 Na data de sua ocorrência;
 Documento fiscal idôneo (cupons, NF-e, recibos);
 Objeto de controle específico.
Ex.: cafezinho, material de limpeza.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO DIRETO (pequenas despesas)
 Controle ativo, “outros créditos”, adiantamento;
 Fato permutativo do ativo, na entrega do recurso; e
 Será baixado pelo saldo do controle paralelo, quando
da rotatividade ou prestação de contas.
Será realizado segundo o regime de caixa,
dispensa o registro no passivo em razão da
certeza de sua ocorrência, em vista do
documento apresentado.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
FUNDO DE CAIXA - COM RECURSOS DA CONTA DE CAMPANHA

O conjunto de gastos diretos é até 2% do gasto eleitoral


total, a base de calculo é dinâmica e aumenta
proporcionalmente ao volume de gastos de campanha.
Cumulativamente:
 Partido R$ 5,000,00 (cinco mil reais), sendo autorizada
sua recomposição mensal, ou seja é rotativo o limite.
 Candidato R$ 2.000,00 (dois mil reais) – não rotativo.

A rotatividade é a autorização para a recomposição do limite até o teto


de 2% da despesa total verificada até o momento e que se recompõe o
fundo.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO OBRIGATÓRIO

 Contadores e Advogados
 Despesas de sede
 Uso comum de “sede e propaganda”
 Multa na campanha
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO OBRIGATÓRIO
(Art. 29, § 1º, Resolução nº 23.470/2016)
Contadores e Advogados
 serviços de consultoria jurídica
 serviços de contabilidade
Se prestados em favor das campanhas eleitorais,
Serão pagos com recursos da conta de campanha
Declarados conforme os valores pagos ou estimados.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO OBRIGATÓRIO

Multas
 Multa na campanha é gasto eleitoral obrigatório;
 -Comprometem o limite (teto);
 Proibido uso de recursos do fundo partidário.

Multa antes da campanha, é despesa pessoal,


não é gasto eleitoral.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PESSOAL
Contratação direta ou terceirizada de pessoal

Não gera vínculo empregatício com o candidato ou


partido contratantes, aplicando-se à pessoa física
contratada o disposto na alínea h do inciso V do art. 12
da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (Lei nº
9.504/1997, art. 100) Art. 37. da Res. 23.463/15.
 PORTARIA 16/6
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PESSOAL
Contratação direta ou terceirizada de pessoal

Militância e mobilização de rua - campanhas majoritárias


limite de número de contratações (Lei nº 9.504/1997, art. 100-A):
 Até 30 mil eleitores, não excederá a 1% do eleitorado;
 Acima de 30 mil, acrescido de 1 para cada 1000 eleitores.
50% para Vereadores
Art. 36, § 4º da Res. 23.463/15. “O Tribunal Superior Eleitoral, após o
fechamento do cadastro eleitoral, divulgará, na página do Tribunal Superior
Eleitoral na Internet os limites quantitativos de que trata este artigo por
candidatura em cada município.”
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PESSOAL
Contratação direta ou terceirizada de pessoal

São excluídos do limite Lei 9.504/1997, art.100-A, § 6º.


(Art. 26, § 8º, Res. 23.463/15)
 Militância não remunerada;
 Pessoal para apoio administrativo e operacional;
 Fiscais e delegados - trabalhar nas eleições;
 Advogados dos candidatos/partidos/coligações.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO ELEITORAL - PESSOAL
Contratação direta ou terceirizada de pessoal

Contribuição Previdenciária
IN SRF nº 872/2008
 CANDIDATOS – NÃO (o prestador é autônomo)
 PARTIDOS – SIM (o prestador é trabalhador)
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTOS ESTIMÁVEIS EM DINHEIRO

 os gastos estimáveis em dinheiro na verdade são


doações estimáveis em dinheiro.
 Contabilmente seriam receitas estimáveis em
dinheiro, com registro no ativo, e variação
patrimonial positiva em contrapartida ao registro da
despesas.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTOS ESTIMÁVEIS EM DINHEIRO
Os gastos estimáveis representam em conjunto:
 ingresso de ativos no patrimônio eleitoral;
 saída ou perda patrimonial;
 uma compensação em termos patrimoniais.

O gasto estimável é benéfico econômico auferido, deve


ser mensurado à valor de mercado; e fará parte da
Demonstração do Resultado Econômico (DRE).
Patrimônio Eleitoral
ATIVO PASSIVO

A. ESTIMÁVEL P. ESTIMÁVEL*

SOBRAS
DÍVIDAS

*Nas operações estimáveis contas patrimoniais podem ser movimentadas


apenas para o controle analítico, mesmo sendo desnecessárias em razão da
certeza da extinção da obrigação no mesmo ato em que é lançada em
contrapartida à receita estimável.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
- Você já deve ter visto ou já ouviu falar que nas campanhas há candidatos
que se orgulham em dizer que não gastaram dinheiro. Certo? E, portanto,
nada tem a declarar para a justiça eleitoral? Errado!
É bem provável você descobrir que o candidato em questão é popular e
pessoas o ajudaram. Nesses casos ocorrem as doações ou despesas
estimáveis em dinheiro.
as pessoas ajudam os candidatos, em sinal de solidariedade cada um faz o
que pode, ou dá o que tem, são as pequenas coisas ajudam o candidato a
conquistar seu objetivo: o voto.
Esses benefícios ou vantagens entregues ao candidato ou colocados à sua
disposição permitem que o candidato resolva algum problema sem gastar
dinheiro. As ajudas são doações e evitam que o candidato faça despesas
para resolver o mesmo problema.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
Ajudas são:
 doações estimáveis em dinheiro porque representam
benefícios econômicos, objeto do registro contábil;
 são parte da prestação de contas;
 são realizadas pelas pessoas físicas, mas podem vir
do partido ou de outros candidatos;
 Benefícios econômicos, diferentes de dinheiro, que
não passam pela conta bancária, mas que garantem
uma real vantagem econômica na disputa eleitoral.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
É comum esquecer das ajudas. se estiver no limite do
gasto eleitoral e não registrou as doações estimáveis, a
imputação na prestação de contas fará om que o limite
de gasto seja extrapolado.

Cuidado o gasto eleitoral estimável em dinheiro,


abaixo do valor de mercado, ou omitido, é a gota
que faz trasbordar o copo.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTOS INDIVIDUALIZADOS (individualização dos gastos)

Se contratados e realizados pelo partido serão objeto de


rateio entre as candidaturas em razão do benefício
auferido.

Despesas e custos assumidos pelo partido em benefício de


mais de uma candidatura devem ser registradas de acordo
com o valor individualizado, apurado mediante o rateio
entre todas as candidaturas beneficiadas, na proporção do
benefício auferido.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTOS INDIVIDUALIZADOS (individualização dos gastos)
(Art. 17, § 3º, Resolução nº 23.463/15)

O critério legal é o beneficio auferido! O registro será maior


na candidatura mais beneficiada, proporcionalizando-se.
A ponderação e individualização do gasto será feita antes
do registro contábil.
Art. 17, § 1º, [...] III - pagamento dos custos e despesas
diretamente relacionados às campanhas eleitorais dos
candidatos e dos partidos políticos, procedendo-se à sua
individualização. Resolução nº 23.463/15
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
RATEIO: Não é divisão linear! É uma média ponderada.

Exemplo: Fotógrafo R$ 900,00, rateio linear 9 candidatos. Registra-se no partido,


de forma individualizada, o valor de R$ 100,00 em nome da cada candidato.
O candidato pode transferir ao partido os R$ 100,00.

O partido recebe globais/individualizados sem que isso seja gasto eleitoral e


onere o limite do candidato.

Ocorre uma saída de recursos a titulo de devolução/restituição ao partido pela


vantagem auferida.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
EXCEÇÃO À INDIVIDUALIZAÇÃO
Uso comum - sedes/material de propaganda eleitoral

As doações estimáveis em dinheiro entre candidatos e


partidos decorrentes do uso comum de sedes e
materiais de propaganda eleitoral, cujo gasto deverá
ser registrado na prestação de contas do responsável
pelo pagamento da despesa. (Art. 6º §3, inciso I, da
Resolução 23.463/15)
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
Uso comum - sedes/material de propaganda eleitoral
o registro contábil será feito apenas nas contas do
responsável pelo pagamento, pela sua totalidade, há a
dispensa de individualização.

“gastos individualizados: o rateio é feito no ato do


registo contábil, já individualizado”.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
Resolução nº 23.463/15, transcrito:
Art. 6º Deverá ser emitido recibo eleitoral [...]
§ 4º Para os fins do disposto no inciso II do § 3º, considera-
se uso comum:
 I - de sede: o compartilhamento de idêntico espaço físico
para atividades de campanha eleitoral, compreendidas a
doação estimável referente à locação e manutenção do
espaço físico, excetuada a doação estimável referente às
despesas com pessoal, regulamentada no art. 37 desta
norma;
 II - de materiais de propaganda eleitoral: a produção
conjunta de materiais publicitários impressos
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
NÃO É GASTO ELEITORAL (não são gastos eleitorais)
 Sobra financeira de campanha;
 Honorários de Contadores e Advogados em processo
eleitoral;
 Gasto do eleitor simpatizante, não é gasto eleitoral.
 Multa antes da campanha – é despesa pessoal, não é
gasto eleitoral.
 Transferência do candidato até o valor individualizado,
não é gasto eleitoral.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
GASTO DO ELEITOR SIMPATIZANTE
 É um “desconhecido”;
 Atua à revelia do candidato/estrutura da campanha;
 Faz investimento isolado em beneficio do candidato.
 Limitado à R$ 1.064,00; Não pode haver reembolso;
 Documento fiscal em nome do dono da despesa.

VEDAÇÃO: bens e serviços entregues ou


prestados diretamente ao candidato.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
TRANFERÊNCIAS
As doações de recursos captados para campanhas
eleitorais realizada entre partidos políticos, entre
partido político e candidato e entre candidatos, ou seja,
todo “patrimônio eleitoral”, não estão sujeitas ao limite
previsto par a doação de pessoa física, exceto quando
se tratar de doação realizada por candidato, com
recursos próprios, para outro candidato ou partido. Art.
23, § 1º, Resolução 23.463/15.
CANDIDATO

PARTIDO
PATRIMÔNIO
PARTIDO ELEITORAL
CANDIDATO
CNPJ
PATRIMONIO
ELEITORAL
CANDIDATO
CNPJ
DOADORES
CPF

LIMITE DE DOAÇÃO 10% LIMITE TSE (TETO)


PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
TRANFERÊNCIAS
Qualquer recurso ou saldo existente na conta bancária
do candidato CNPJ poderá ser transferido para o
partido onerando o limite total de gasto do candidato.

Não se confundindo com doação de recursos próprios,


limitada aos 10% dos rendimentos do ano anterior.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
TRANFERÊNCIAS

 Se houver individualização de gastos, estimáveis ou


não, a transferência não onera limite do transferidor
até o valor da individualização.

 Se não houver gasto do partido, onerará o limite total


de gastos.
PATRIMÔNIO ELEITORAL & GASTO ELEITORAL
Art. 4º [...] §6º Excetuada a devolução das sobras de
campanhas, os valores transferidos pelo candidato para
a conta bancária do seu partido serão considerados,
para a aferição do limite de gastos, no que excederem
as despesas realizadas pelo partido político em prol de
sua candidatura. (Resolução nº 23.463/15)
Estes aspectos que devem ser lembrados no
planejamento financeiro das campanhas.
GASTOS OBRIGATÓRIOS
E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO

A iniciativa das ações políticas de pré-campanha são


exclusivas dos partidos políticos e estão associadas ao
registro da despesa nas contas anuais partidárias.
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
 Encontros; Seminários ou Congressos
 Reuniões Políticas
 Prévias Partidárias e
 Debates
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
São autorizadas pela justiça eleitoral, desde que as
despesas sejam pagas pelo partido político, a realização
de encontros, seminários ou congressos, conforme
determina o inciso II, do artigo 36-A, trazido pela
reforma da “lei das eleições” Lei nº 9.504/97, a seguir
transcrito:
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
Transcrevemos:
(Art. 36-A, inciso II, Redação da Lei nº 12.891, de 2013)
A realização de encontros, seminários ou congressos,
em ambiente fechado e a expensas dos partidos
políticos, para tratar da organização dos processos
eleitorais, discussão de políticas públicas, planos de
governo ou alianças partidárias visando às eleições,
podendo tais atividades ser divulgadas pelos
instrumentos de comunicação intrapartidária;
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
são autorizada as reuniões, são atos exclusivos dos
partidos e tem por finalidade, divulgar ideias, objetivos
e propostas partidárias, conforme determina o inciso
VI, do artigo 36-A, da reforma da “lei das eleições” Lei
nº 9.504/97.
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
É permitida a realização de REUNIÕES, “em qualquer
localidade” de iniciativa:
a) da sociedade civil,
b) de veículo ou meio de comunicação, ou
c) do próprio partido,
Nas REUNIÕES é permitido:
 o pedido de apoio político;
 divulgação da pré-candidatura;
 divulgação ações políticas desenvolvidas, e;
 divulgação das ações políticas que se pretende
desenvolver.
GASTOS OBRIGATÓRIOS E EXCLUSIVOS DO PARTIDO
Se custeados pelo partido, os atos previstos no Art. 36-
A, III, a realização de prévias partidárias:
a) a respectiva distribuição de material informativo;
b) a divulgação dos nomes dos filiados que participarão
da disputa;
 bem como os atos previstos no inciso III, terceira
parte - a realização de debates entre os pré-
candidatos.
PARTE 3

TEMÁTICA: PRESTAÇÃO DE CONTAS

CONTADOR: DECIO VICENTE GALDINO


GARDIN
Prestação de Contas
 Recursos financeiros:
Candidatos e partidos, durante o curso da campanha, deverão
informar à Justiça Eleitoral os recursos em dinheiro recebidos para
financiamento de sua campanha eleitoral, em até 72 (setenta e duas)
horas do seu recebimento.
 Parcial:
Deverá ser encaminhada entre os dias 9 a 13 de setembro/2016 e
divulgadas em 15/09/2016 o relatório discriminando todas as receitas
recebidas e gastos realizados ATÉ O DIA 08/09.
 Finais:
1º turno: até 01/11/2016 – divulgação imediata
2º turno, se houver, até 19/11/2016 – divulgação imediata
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
PRESTAÇÕES DE CONTAS

SIMPLIFICADA
TODOS CANDIDATOS E
PARTIDOS POLITICOS
COMPLETA
TODOS CANDIDATOS E
PARTIDOS POLITICOS PREFEITO E VEREADOR EM
MUNICÍPIOS COM MENOS DE
MOVIMENTAÇÃO CINQUENTA MIL ELEITORES,
FINANCEIRA no A PRESTAÇÃO DE CONTAS
máximo, R$ 20.000,00 SERÁ JULGADA PELO
(vinte mil reais) SISTEMA SIMPLIFICADO
23.463/15-Arts. 41 e 57
PRESTAÇÃO DE 23.463/15-Art. 60
CONTAS
PRESTAÇÕES DE CONTAS

SIMPLIFICADA
I - recebimento direto ou indireto de fontes vedadas;
II - recebimento de recursos de origem não identificada;
III - extrapolação de limite de gastos;
IV - omissão de receitas e gastos eleitorais;
V - não identificação de doadores originários, nas doações
recebidas de outros prestadores de contas.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS

ENVIO
ELETRONICO
EXTRATO DE PRAZOS:
PRESTAÇÃODE 1º de novembro
CONTAS de 2016-1º turno
SPCE2016 -TODOS e até 19
ASSINATURA de novembro de
2016 - 2º turno
E JUNTADA
DOS
DOCUMENTOS

23.463/15-Art. 49 E 50
PRESTAÇÃO DE
CONTAS

ART. 50
§ 3º O recibo de entrega da prestação de contas somente
será emitido após a certificação de que o número de
controle do Extrato da Prestação de Contas é idêntico ao
que consta na base de dados da Justiça Eleitoral.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS

 OBRIGATORIEDADE:
I - o candidato;
II - os órgãos partidários, ainda que constituídos sob forma
provisória:
a) nacionais;
b) estaduais;
c) distritais; e
d) municipais.
Mesmo sem movimentação financeira e em caso de
falecimento ou Renúncia.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS RES.23.463/2016 ART.41

 OBRIGATORIEDADE DE ASSINATURA:
I - pelo candidato titular e vice, se houver;
II - pelo administrador financeiro, na hipótese de
prestação de contas de candidato, se constituído;
III - pelo presidente e tesoureiro do partido político,
na hipótese de prestação de contas de partido
político;
IV - pelo profissional habilitado em contabilidade.
§ 6º É obrigatória a constituição de advogado para a
prestação de contas.
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS

FORMALIZAÇÃO
 I- pelas seguintes informações:

a) qualificação do candidato, dos responsáveis pela


administração de recursos e do profissional habilitado em
contabilidade;
b) recibos eleitorais emitidos;
c) recursos arrecadados, com a identificação das doações
recebidas, financeiras ou estimáveis em dinheiro, e
daqueles oriundos da comercialização de bens e/ou
serviços e da promoção de eventos;
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS
FORMALIZAÇÃO
 I- pelas seguintes informações:

d) receitas estimáveis em dinheiro, com a descrição:


1. do bem recebido, da quantidade, do valor unitário e da
avaliação pelos preços praticados no mercado, com a
identificação da fonte de avaliação;
2. do serviço prestado, da avaliação realizada em
conformidade com os preços habitualmente praticados
pelo prestador, sem prejuízo da apuração dos preços
praticados pelo mercado, caso o valor informado seja
inferior a estes;
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS
I- pelas seguintes informações:

e) doações efetuadas a outros partidos políticos e/ou outros


candidatos;
f) transferência financeira de recursos entre o partido
político e seu candidato, e vice-versa;
g) receitas e despesas, especificadas;
h) eventuais sobras ou dívidas de campanha;
i) gastos individuais realizados pelo candidato e pelo
partido;
j) gastos realizados pelo partido político em favor do seu
candidato;
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS
I- pelas seguintes informações:

k) comercialização de bens e/ou serviços e/ou da promoção


de eventos, com a discriminação do período de realização,
o valor total auferido, o custo total, as especificações
necessárias à identificação da operação e a identificação
dos adquirentes dos bens ou serviços;

L) conciliação bancária, com os débitos e os créditos ainda


não lançados pela instituição bancária, a qual deve ser
apresentada quando houver diferença entre o saldo
financeiro do demonstrativo de receitas e despesas e o
saldo bancário registrado em extrato, de forma a justificá-
la;
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS

 II - pelos seguintes documentos:

a) extratos da conta bancária aberta em nome do


candidato e do partido político, inclusive da conta aberta
para movimentação de recursos do Fundo Partidário,
quando for o caso, nos termos exigidos pelo inciso III do
art. 3º, demonstrando a movimentação financeira ou sua
ausência, em sua forma definitiva, contemplando todo o
período de campanha, vedada a apresentação de extratos
sem validade legal, adulterados, parciais ou que omitam
qualquer movimentação financeira;
PRESTAÇÃO DE RES.23.463/2016 ART.48
CONTAS
 II - pelos seguintes documentos:

b) comprovantes de recolhimento
(depósitos/transferências) à respectiva direção partidária
das sobras financeiras de campanha;
c) documentos fiscais que comprovem a regularidade dos
gastos eleitorais realizados com recursos do Fundo
Partidário, na forma do art. 55 desta resolução;
d) declaração firmada pela direção partidária
comprovando o recebimento das sobras de campanha
constituídas por bens e/ou materiais permanentes,
quando houver;
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
 II - pelos seguintes documentos:

e) autorização do órgão nacional de direção partidária, na


hipótese de assunção de dívida pelo partido político,
acompanhada dos documentos previstos no § 3º do art.
27;
f) instrumento de mandato para constituição de advogado
para a prestação de contas;
g) comprovantes bancários de devolução dos recursos
recebidos de fonte vedada ou guia de recolhimento ao
Tesouro Nacional dos recursos provenientes de origem
não identificada;
PRESTAÇÃO DE
CONTAS

 II - pelos seguintes documentos:

h) notas explicativas, com as justificações pertinentes.


Parágrafo único. Para subsidiar o exame das contas
prestadas, a Justiça Eleitoral poderá requerer a
apresentação dos seguintes documentos:
I - documentos fiscais e outros legalmente admitidos que
comprovem a regularidade dos gastos eleitorais;
II - outros elementos que comprovem a movimentação
realizada na campanha eleitoral, inclusive a proveniente
de bens ou serviços estimáveis.
DÍVIDAS DE CAMPANHA – PASSIVO A DESCOBERTO
 se partidos e candidatos,
 não arrecadarem recursos para cobrirem as obrigações,
 legalmente formalizadas e documentadas,
 contraídas até o dia da eleição,
 Deverão estar integralmente quitadas até o prazo de
entrega da prestação de contas à Justiça Eleitoral,
 É permitida a arrecadação de recursos exclusivamente
para a sua quitação. Art.27, e §§, da Res. 23.463/15.
DÍVIDAS DE CAMPANHA – PASSIVO A DESCOBERTO

PASSIVO À DESCOBERTO
• O ativo é menor que o passivo exigível;
• Dívidas superam a soma dos elementos representativos bens e direitos
• A situação patrimonial liquida é negativa.
Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 3º; e Código Civil, art. 299
 Após a data de apresentação da prestação de contas
da campanha, 1º-11-2-16.
 o passivo dos candidatos poderá ser assumido pelo
partido político,
 sujeitando-se à deliberação do órgão nacional de
direção partidária.
 Tal sujeição não se aplica ao passivo verificado nas
contas eleitorais do partido.
Serão juntados documentos e informações na prestação de contas final:

a. acordo expressamente formalizado


a. onde deve constar a origem e o valor da obrigação assumida,
b. os dados e a anuência do credor;
b. o cronograma de pagamento e quitação até prestação de contas da
eleição subsequente para o mesmo cargo;
c. indicação da fonte dos recursos que serão utilizados para a quitação do
débito assumido, observado os requisitos da Lei nº 9.504/1997 quanto
aos limites legais de doação e às fontes lícitas de arrecadação e
transitar necessariamente pela conta "Doações para Campanha" do
partido político,
d. constar da prestação de contas anual do partido político até a integral
quitação dos débitos, conforme o cronograma de pagamento e quitação
apresentado por ocasião da assunção da dívida.
“O órgão partidário local responde solidariamente com
o candidato por todas as dívidas, hipótese em que a
existência do débito não pode ser considerada como
causa para a rejeição das contas do candidato (Lei nº
9.504/1997, art. 29, § 4º)”.

As dívidas dos órgãos partidários locais NÃO estão


sujeitas à autorização da direção nacional mas seguem
as demais exigências. (Art. 27, §7º, da Res. 23.463/15)
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

 Art. 64. Havendo indício de irregularidade na prestação de

contas, a Justiça Eleitoral pode requisitar diretamente ou por


delegação informações adicionais, bem como determinar
diligências específicas para a complementação dos dados ou para
o saneamento das falhas, com a perfeita identificação dos
documentos ou elementos que devem ser apresentados (Lei nº
9.504/1997, art. 30, § 4º).
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS NA PRESTAÇÃO DE CONTAS
 Art. 64.

 § 1º As diligências devem ser cumpridas pelos candidatos e

partidos políticos no prazo de setenta e duas horas contadas da


intimação, sob pena de preclusão.

 § 2º Na fase de exame técnico, inclusive de contas parciais, a

unidade ou o responsável pela análise técnica das contas pode


promover circularizações, fixando o prazo máximo de setenta e
duas horas para cumprimento.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
Art. 65. A retificação da prestação de contas somente é permitida,
sob pena de ser considerada inválida:
I - na hipótese de cumprimento de diligências que implicar a
alteração das peças inicialmente apresentadas;
II - voluntariamente, na ocorrência de erro material detectado antes
do pronunciamento técnico; ou
III - no caso da conversão prevista no art. 62*.
§ 1º Em quaisquer das hipóteses descritas nos incisos I a III, a
retificação das contas obriga o prestador de contas a:
I - enviar o arquivo da prestação de contas retificadora pela
Internet, mediante o uso do SPCE;
* Art.62: Impugnação, irregularidade apurada pelos Técnicos e Manifestação do
MP
RES.23.463/2016 ART.64
PRESTAÇÃO DE
CONTAS

DA ABERTURA DE VISTA:

§ 4º Verificada a existência de falha, impropriedade ou


irregularidade em relação à qual não se tenha dado ao prestador de
contas prévia oportunidade de manifestação ou complementação, a
unidade ou o responsável pela análise técnica deve notificá-lo, no
prazo do § 2º e na forma do art. 84.prazo.
RES.23.463/2016 ART.68
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
DESCISÃO DA JUSTIÇA ELEITORAL
I - pela aprovação, quando estiverem regulares;

II - pela aprovação com ressalvas, quando verificadas falhas que


não lhes comprometam a regularidade;

III - pela desaprovação, quando constatadas falhas que


comprometam sua regularidade;

IV - pela não prestação;


RES.23.463/2016 ART.73
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
CONTAS NÃO PRESTADAS
I - ao candidato, o impedimento de obter a certidão de
quitação eleitoral até o final da legislatura, persistindo os
efeitos da restrição após esse período até a efetiva
apresentação das contas;
II - ao partido político, a perda do direito ao recebimento da
cota do Fundo Partidário.
Art. 75. A inobservância do prazo para encaminhamento das
prestações de contas impede a diplomação dos eleitos enquanto
perdurar a omissão (Lei nº 9.504/1997, art. 29, § 2º).
RES.23.463/2016 ART.73, §3º
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
CONTAS COM IMPROBIDADE OU IRREGULARIDADE

o órgão partidário e os seus responsáveis serão notificados para fins de


devolução ao Erário, se já não demonstrada a sua realização.
§ 4º Recolhidos os valores mencionados no § 3º, a autoridade judicial
julgará o requerimento apresentado, aplicando ao órgão partidário e aos
seus responsáveis, quando for o caso, as sanções previstas no § 3º do
art. 68.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
PRAZOS PARA A RECEITA FEDERAL E SECRETARIAS
MUNICIPAIS DE FINANÇAS

arquivo eletrônico contendo as notas fiscais eletrônicas relativas


ao fornecimento de bens e serviços para campanha eleitoral (Lei
nº 9.504/1997, art. 94-A, inciso I), nos seguintes prazos:
I - até o dia 30 de setembro de 2016, as notas fiscais eletrônicas
emitidas de 15 de agosto até 15 de setembro de 2016.
II - até o dia 15 de novembro de 2016, o arquivo complementar,
contendo as notas fiscais eletrônicas emitidas de 16 de setembro
até 30 de outubro de 2016.
PRESTAÇÃO DE
CONTAS
GUARDA DE DOCUMENTOS
Art. 86. Até cento e oitenta dias após a diplomação, os
partidos políticos e candidatos conservarão a documentação
concernente às suas contas (Lei nº 9.504/1997, art. 32,
caput).
Parágrafo único. Estando pendente de julgamento qualquer
processo judicial relativo às contas eleitorais, a
documentação a elas concernente deverá ser conservada
até a decisão final (Lei nº 9.504/1997, art. 32, parágrafo
único).

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