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Este capítulo discute as correntes do institucionalismo e análise institucional. Apresenta os conceitos-chave destas correntes como desejo, oferta e demanda, análise de implicação, equipamentos e dispositivos. Argumenta que as instituições produzem subjetividade e afetam o desejo, mas também podem ser campos de intervenção para compreender e transformar sofrimentos psíquicos.
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O desejo no Institucionalismo
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o Desejo e Outros Conceitos No Institucionalismo -Slides
Este capítulo discute as correntes do institucionalismo e análise institucional. Apresenta os conceitos-chave destas correntes como desejo, oferta e demanda, análise de implicação, equipamentos e dispositivos. Argumenta que as instituições produzem subjetividade e afetam o desejo, mas também podem ser campos de intervenção para compreender e transformar sofrimentos psíquicos.
Este capítulo discute as correntes do institucionalismo e análise institucional. Apresenta os conceitos-chave destas correntes como desejo, oferta e demanda, análise de implicação, equipamentos e dispositivos. Argumenta que as instituições produzem subjetividade e afetam o desejo, mas também podem ser campos de intervenção para compreender e transformar sofrimentos psíquicos.
Capítulo IV – Compêndio de Análise Institucional e Outras
Correntes (Gregorio Baremblitt)
O Espírito científico” – Bachelard
-Dificuldades:
Deficiências na formação superior e universitária
Similaridade entre termos teóricos e cotidianos (vícios
do senso comum)
Polissemia existente dentro do movimento Institucional
– ênfase na psicanálise - A formação Institucionalista como interminável, já que consiste em abranger todos os saberes de uma época
“Para concluir, cabe recordar que o Institucionalismo é a
expressão, algo extremada, de um questionamento da hegemonia do pensamento científico como tal e de suas diversas especificidades, defendendo a fertilidade de todos os saberes, incluídos, por exemplo, os que existem em “estado prático nas atividades leigas, artísticas e religiosas, etc.” As Escolas
- Semelhanças: o interesse pela produção nas organizações e
instituições e funcionamento a partir da auto-análise e autogestão - Diferenças: a definição de “desejo”
- Esquizoanálise (Deleuze e Guatarri – definição freudo-marxista
articulada à filosofia, macro e micro física, entre outras) Sobre o desejo...
Freud Deleuze e Guattarri
O desejo é uma força O desejo é a força
insistente, persistente, que essencialmente produtiva e procura restaurar, reeditar criativa e, que não tem um estado narcísistico caráter restitutivo, mas simbiótico entre ego revolucionário, imanente a (sujeito) e objeto. Tal outras forças do social, do separação se dá a partir do histórico e do natural. O Complexo de Castração e, desejo é essencialmente quando acontece a ruptura, produtivo e uma produção surge o desejo, para tentar que é sempre, desejante. reproduzir o estado inicial. Marx – a vida social determinada pela atividade econômica, ou seja, pela produção de bens materiais indispensáveis para a manutenção e reprodução da vida
Althusser – outro modelo de estrutura social (instância
dominante, determinante e a sobredeterminação) Campo de análise – Campo de intervenção – delimitação de um objeto muito menor que o campo de campo, no qual se aplica de análise, refere-se ao uso o aparelho conceitual do de estratégias, técnicas e movimento institucional, logísticas que compreendendo seu operacionalizam a fim de funcionamento, causas, transformá-los. determinações e efeitos. Exemplo: configurações que o Estado implanta nos sujeitos à nível inconsciente. São campos articulados entre si: “à medida que se compreende, se intervém e à medida que se intervém, se compreende.” Análise da oferta – Análise da demanda – o definida, desde o princípio, primeiro grande passo pelo desejo. para compreender a O que a instituição oferece? dinâmica e assim problematizá-la em uma organização trata-se de levantar aspectos conscientes e inconscientes, manifestos, deliberados; a análise da demanda é a expressão própria do desejo. Analisador – não é apenas um fenômeno que tem a função de manifestar, declarar, evidenciar denunciar, pois ele mesmo contém os elementos necessários para se auto- entender, ou seja, o analisador é um produto que pode se auto-analisar.
- Tipos:
- Grande analisador (Revolução Francesa)
- Pequeno analisador (um conflito dentro de uma organização) - Analisadores naturais (terremotos) - Analisadores artificiais (dispositivos inventados pelos analistas institucionais e, introduzidos nas organizações para explicitar os conflitos e resolver problemas) Análise de implicação – definição semelhante à contra- transferência na Psicanálise. Como se fosse parte do material consciente e inconsciente produzido pelo paciente sobre o analista, a análise de implicação deve ser compreendida através das dimensões econômica, política e psíquica; tratando-se de uma resposta recíproca entre equipe interventora e equipe intervinda Equipamentos – organizações, estabelecimentos, tecnologias, que têm como finalidade estar a serviço da repressão, do registro ou do controle social; exercendo determinados tipos de violência. São funcionais ao poder e, a reprodução da ordem é entendida como a soma do instituído-organizado
Dispositivos – contrário à equipamento, referem-se a uma
montagem de elementos heterogêneos, que caracteriza-se pelo seu funcionamento simultâneo a sua formação. Estão a serviço da produção, do desejo, da vida, do novo, gerando acontecimentos transformadores, ou seja, têm a ver com o instituinte-organizante Artigo – Simone Mainieri Paulon A crescente demanda social por diferentes formas de trabalho com a subjetividade contemporânea
A ineficácia das tentativas de mera transposição dos
ensinamentos freudianos ao âmbito do coletivo Contextualizando...
Os sujeitos que sofrem psiquicamente, nem sempre
têm clareza sobre aquilo que os faz sofrer. Adoecem na vida e, a vida está estruturada em instituições. Assim sendo, o corpo que indica um sofrimento está marcado por tais instituições
Demandas - marcadas por uma educação autoritária,
por uma sexualidade moralista, por uma produção econômica exploradora
“Os sujeitos recebem marcas que exigem adaptações às
inúmeras instituições.” coletivos que trazem ao espaço analítico, novas formas de sofrimento psíquico, novos modos de subjetivação
“E nós...estaremos instrumentados para enfrentá-los;
dispostos a escutá-los?” “Essas virtualidades imanentes ao desejo permanecem, nesse sentido, tanto mais ativas quanto mais ampla a multiplicidade dos caminhos por onde se enveredar a produção inconsciente.” (Naffah Neto)
...ou seja, aumentam as variações de desejo na medida
em que crescem as possibilidades de escolha entre um caminho e outro.
As instituições são formadas a partir da formação
desejante de nosso tempo; relações entre inconsciente e instituição. “A necessidade de uma releitura da saúde e adoecimento psíquico, fundamentada na concepção ampliada da clínica, pode ser entendida como uma questão do laço social contemporâneo, que se apresenta mais fluido, tênue, múltiplo, esquisito, esquizo e, parece demandar outro jeito/tipo de relação.” Significado de “instituição” para o senso comum – contrário à noção de que as instituições implicam produção de subjetividade, além de uma dimensão inconsciente; e podem ser tidas como um campo de intervenção psicológica.
A instituição – ao emergir reforçando a dicotomia
Indivíduo-Sociedade, encarnaria todo o instituído, o reprimido e repreensível que encontrasse no pólo social. Psicologia Social - ênfase no aspecto instituído do conceito de instituição - transformação do trabalho institucional em uma atividade militante, na qual a redenção do sujeito se daria através da libertação de tudo aquilo relacionado às instituições
Portanto, “estar em instituição meramente, instaura a falta
que produz o desejo de escapar dela... ou, quem sabe, se a de a ela retornar sempre para lamentar o quanto não nos permite?” Psicossociólogos - as instituições como verdadeiras muralhas, erguidas contra qualquer movimento desejante.
“Instituições: Ame-as ou deixe-as.”
Se as instituições são criadas pelos homens e estes mesmos se queixam das imposições de normas e valores sociais. Em outras palavras, as mesmas instituições que com rigor, criticamos, são as mesmas que construímos.
“É a própria atualização do que Freud chamou de Mal-
Estar causado pela luta eterna entre os desejos mais narcísicos e as leis que viabilizam a cultura.”
Tais instituições, necessariamente, instauram a falta? –
questionamento da autora Assim, para que a saúde seja produzida, torna-se necessário sair da posição passiva que espera a doença chegar. Trata-se de buscar conhecimentos acerca do sofrimento psíquico e o lugar onde ele nasce. E ao que se sabe, ele nasce no momento em que as instituições se afastam do desejo. Nesse momento, faz-se necessário que a clínica psicológica, tão tradiconal, amplie-se e juntamente com a Psicanálise, possa intervir na vida como ela é;“que seja capaz de se arriscar nos mistérios do mundo”. Neurose atual - resultado de um excessivo numero de transformações e sublimações do desejo, impostas pelas instituições
Fenômeno de redução que as instituições impõem ao
desejo – Deleuze
Mas, “como o desejo seguiu tal percurso?” – Simone
Instituicionalizados – a satisfação parece possível
“O homem não tem instintos, ele faz instituições”
(Deleuze)
Se as instituições foram o espelho de nossos modos de
vida, elas deveriam ser espaços de singularizações e do próprio desejo. Porém, o que vemos é um processo institucional que estrangula o homem como ser desejante, através da moralidade. A busca pela satisfação como resultado de um pouco conhecimento sobre o que restou de humano nas experiências individuais
“O que as instituições produziram foi a descaracterização
dos valores mais fundamentais à vida.” (Nietzsche)
Nietzsche – homens fortes e homens fracos
Se o movimento que cria as instituições é aprisionador, então ela apresenta um circuito onde existem escravos. Conseqüentemente, o devir-escravo constrói representações de um mundo monolítico, no qual as instituições não são mais do que guardiãs e prisioneiras da moral
“Mas será só isso que nos mantém em instituições? Será
para isso que as criamos e sustentamos? Estaremos fadados a carregar tais instituições como fardos do nosso inexorável destino de seres civilizados? Seremos todos, então, “prisioneiros da própria partida”? Devir-herói (movimentos que produzem rachaduras e abalam as instituições) - Intensificação da vida
A subjetividade e o desejo inventam formas de
sobreviver onde aparentemente, já não existiam
Schopenhauer - a vida como vontade de algo; e não um
querer em si. A vontade da vida quer potência, quer mais. “Se a pequenez de todos nós – nosso devir-escravo – inventa instituições, mas nossa vontade de poder, inventa linhas de fuga às mesmas, rumamos para entender a tarefa analítica como a cartografia dessas últimas.” Um novo espaço-tempo
Os processos de institucionalização se inscrevem como
reificadores de novos padrões, retirando a subjetividade e os objetivos de cada sujeito que tentam se encaixar nesses novos acontecimentos
Os processos de atualização e virtualização ( processo
dinâmico, que transforma a realidade num conjunto de possibilidades, mudando os paradigmas contemporâneos, apresentando saídas criativas aos padrões impostos pelas instituições) O virtual como dispositivo clínico
“Equiparmo-nos para a tarefa analítica em tempos de
“novos dilúvios” parece demandar que abandonemos muitos de nossos pragmáticos instrumentais científicos e, requer um certo amor pelo que virá, pelo que a vida nos reservará. Pois, o que podemos amar no homem é ser ele transição e naufrágio.” Como deve ser a atuação do psicólogo durante um processo de análise institucional e, qual a conduta que ele deve ter a fim de estar a favor do instituinte?
A quais subjetividades a Psicologia tem se prestado
conhecer? De quais coletivos e dispositivos fazemos uso para que se possa assim, dar luz à essas novas subjetividades?
Vivemos cercados de Instituições e, através delas
buscamos satisfazer desejos. Mas, o que, de fato, desejamos? As instituições, regidas pela moral, deturpam qualquer ato ético de refletir sobre os valores sociais dominantes. E o resultado disso? Uma multidão escrava da moralidade historicamente construída. "Acreditar no mundo é o que mais nos falta, nós perdemos completamente o mundo, nos desapossaram dele, acreditar no mundo significa principalmente suscitar acontecimentos, mesmo pequenos, que escapem ao controle, ou engendrar novos espaços-tempo, mesmo de superfície ou volume reduzidos.“
(Gilles Deleuze) 8º semestre – Psicologia Psicoterapia de Grupo II Professora Disete Devera