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A ARTE BARROCA

Da Europa Para o Mundo: Barroco ou Barrocos


A ARQUITETURA BARROCA
O BARROCO: ARTE E RETÓRICA

RENASCIMENTO BARROCO

• Época de exaltação da vida. • Época em que se considerava a vida como um transe


doloroso que termina na morte.

• Confiava-se totalmente na natureza humana. • Considerava-se que o maior inimigo do Homem era o
próprio Homem.

• Época de otimismo generalizado. • A sociedade deixou-se invadir por sentimentos de


pessimismo e desilusão.

• Valorização da harmonia e do equilíbrio. • Procuram-se fortes contrastes: vida/morte;


realidade/aparência; luz/obscuridade, etc.

RENASCIMENTO = crença no Homem e na BARROCO = pessimismo e desilusão; exagero;


Natureza; otimismo, harmonia; simplicidade e artificialidade; desconfiança no homem.
beleza.
O BARROCO: ARTE E RETÓRICA

BARROC
O

Arte da Contrarreforma – Expressão artística À simplicidade e serenidade do estilo


que pretende atrair e impressionar os fiéis e renascentista, o barroco opõe o movimento,
combater o Protestantismo. Procura comover e o dramatismo e o exagero (exaltação dos
moralizar intensamente o espectador. sentimentos)

Surgiu associado às cortes absolutistas – Era


Manifestou-se na arquitetura, na escultura, na
frequente a pintura que exaltava o direito divino
pintura, nas artes decorativas e na literatura, no
dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo
teatro e na música.
Estado Absolutista).
O BARROCO: ARTE E RETÓRICA

Principais Características do Barroco

• Dinamismo – O artista barroco deseja criar uma sensação de


movimento. Contrariando o predomínio da linha reta na arte
renascentista, o barroco serve-se, sobretudo, da linha curva.

• Decorativismo e sumptuosidade – O artista barroco é minucioso na


composição de pequenos detalhes, manifestando o gosto pela
ornamentação.

• Contraste – O artista barroco contraria o equilíbrio e a simetria


renascentista. O seu ideal é acolher numa mesma composição visões
distintas, e até antagónicas, do mesmo tema. Predominam as
emoções e não o racionalismo da arte renascentista.

• Teatralidade - o artista procura comover o espectador e para isso


recorre a procedimentos hiper-realistas. Esta intencionalidade surge
sobretudo na imaginária sacra.
O BARROCO: A ARQUITETURA BARROCA

• Inspirou-se na Antiguidade Clássica e no Renascimento mas ao


mesmo tempo tornou-se uma arquitetura original, imaginativa,
cénica em termos de linguagem decorativa.

 Utilização da mesma gramática formal da


Antiguidade e do Renascimento:
INSPIRAÇÃO CLÁSSICA

 Frontões (Quebrados com cartelas e


duplos).
 Entablamentos
 Colunas (ordens clássicas – Jónica Coríntia
e Compósita)
 Regras Construtivas (Proporções à medida do
Homem.)
O BARROCO: A ARQUITETURA BARROCA

• O seu sentido de originalidade manifestou-se numa


nova linguagem decorativa – mais fantasista e
cénica.

 Fim do estatismo e da simetria e busca


NOVA LINGUAGEM DECORATIVA

da fantasia e do movimento.

 Aliança da arquitetura com a pintura,


escultura, jardinagem e jogos de água
(o objetivo era criar uma sensação de
movimento, perspetiva e ilusão).
Fontana di Trevi,
Nocola Salvi e Pietro Bracci
O BARROCO: A ARQUITETURA BARROCA

 Efeitos de perspetiva e ilusão utilizando elementos


decorativos.
NOVA LINGUAGEM
DECORATIVA

 Combinação de linhas opostas.

 Jogos claro-escuro (através da construção de massas


salientes e reentrantes; espaços vazios e cheios e
superfícies lisas e sinuosas).

Escadaria Régia (Palácio do Vaticano),


Bernini
O BARROCO: A ARQUITETURA BARROCA

Igreja de Santa Inês em Agonia (Roma)


Borromini
O BARROCO: A ARQUITETURA BARROCA
NOVA LINGUAGEM DECORATIVA

 Elementos construtivos meramente decorativos.

 Colunas torsas, helicoidais, duplas ou triplas.

 Frontões centrais (reforçam o sentido ascensional –


vertical – dos edifícios)

Baldaquino da Basílica de S. Pedro,


Bernini, Vaticano, 1624-1633
Igreja de Santa Suzana, Carlo Maderno,
Roma, 1603
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA
Na arquitetura religiosa sobressaem as igrejas – As formas foram adaptadas às novas exigências
religiosas (cerimoniais teatralizados e cuidados com a acústica).

Espaço interior em nave única


PLANTAS e as naves laterais são reduzidas
a capelas abertas ao espaço central

Grande diversidade de formas

Cruz latina reinterpretada Plantas circulares, elípticas, ovais,


(aproximação à Igreja-Salão) Trapezoidais e estreladas

Sant’Andrea della Valle, Sant’Andrea al Quirinal,


Carlo Maderno, Roma, 1650 Bernini, Roma, 1661-1670
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

PAREDES

Variavam entre o ondulado, Cobertas por estuques, pinturas


o côncavo e o convexo em tela e talha dourada
Criam efeitos espaciais ilusórios

San Carlo alle Qattro Fontane, Igreja de Jesus, Giacomo Vignola,


Francesco Borromini, Roma, 1638-1641 Roma, 1568-1584
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

COBERTURAS

Abóbadas reforçadas por contrafortes


Cúpulas Colossais
decoradas com volutas e orelhões

Sant’Andrea della Valle, Capela do Santo Sudário, Guarino


Carlo Maderno, Roma, 1650 Guarini, Turim, 1667
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

Igreja de Santo Ivo alla Sapienza, Igreja de Santo André do Quirinal,


Borromini, Roma, 1640-1650 Bernini, Roma, 1658-1678
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

FACHADAS

Esquema Renascentista e maneirista Fachada com dois andares sobrepostos


(Corpo Central rematado por grande frontão) (Com formas onduladas – Côncavas/Convexas)

Igreja de Santo André do Quirinal, Igreja de Santo Ivo alla Sapienza,


Bernini, Roma, 1658-1678 Borromini, Roma, 1640-1650
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

Igreja de Santa Inês, Borromini,


Roma, 1652

PORTA PRINCIPAL

Decoração Vertical

Torres Sineiras reforçam


a verticalidade
(elementos independentes)

Acumulação de Ornamentação
(esculturas, frontões, colunas…)
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

DECORAÇÃO INTERIOR

Paredes cobertas de pinturas a fresco


A decoração no interior tinha o objetivo de dilatar
(Figuras voadoras e anjos que ascendem ao infinito
o espaço e aumentar a noção de movimento
rodeadas de luz celestial na procura de Deus)

Trompe l’oeil

Sant’Andrea della Valle,


Carlo Maderno, Roma, 1650
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

Pietro da Cortona, Igreja de S. Maria della Pace, Roma, 1656-57

Baltazar Longhena, Igreja de S. Maria


da Saúde, Veneza, 1631
O BARROCO: A ARQUITETURA RELIGIOSA

Borromini, Igreja de San Carlo alle


Quattro Fontane, Roma, 1634
O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL

Palácios
ARQUITETURA Manifestações do poder
CIVIL absolutista e capitalista
Vilas

Borromini, Oratório dos Filipinos, Roma, 1637-1667 Alessandro Algardi, Villa Doria Pamphili, 1650
O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL (PALÁCIOS)

Corpo central e portal


Pilastras Colossais FACHADAS com maior decoração

Frontarias em U ou formas onduladas


(esquema côncavo, convexo, côncavo)

Guarino Guarini, Palácio Carignano,


Turim, 1679-1684
O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL (PALÁCIOS)

Composição em 2 andares Galerias e escadarias a ligar


(1º Andar – Piano Nobile)
INTERIORES os andares (2 lanços simétricos)

Ao centro tinha um grande salão


(Salão de Festas)

Luigi Vantivelli, Palácio Real de Caserta, 1752-1773


O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL (VILLAS)

Construções em diálogo com a natureza


(Princípios Renascentistas)

Jardins arquiteturais
(escadarias, terraços, estátuas)

Artifícios Cenográficos
(Bosques, grutas artificiais, pavilhões, labirintos)

Jardim à Francesa
(Conceção arquitetónica geometrizante)
Alessandro Algardi, Villa Doria Pamphili, 1650

A partir de um eixo central, subdividia-se


o jardim simetricamente em linhas
transversais e radiais
O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL

Palácio Nymphenburg, Munique


O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL

Palácio Nymphenburg, Munique


O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL

Bernini, Palácio Barberini, Roma, 1625-1633


O BARROCO: A ARQUITETURA CIVIL

Guarino Guarini, Palácio Carignano, Turim, 1679-1684


ARQUITETOS BARROCOS

• Giacomo della Porta (1533-1602) e Vignola (1507-1573) – Arquitetos


de transição e divulgadores da Contrarreforma artística.

• Carlo Maderno (1576-1636) – Primeiro arquiteto barroco

Gian-Lorenzo Bernini
• Gian-Lorenzo Bernini (1598-1680) – Igreja de S. André do Quirinal (1598-1680)

• Francesco Borromini (1599-1667) – Igreja de S. Carlos das Quatro


Fontes

• Baltazar Longhena (1598-1682) – Igreja de S. Maria da Saúde

Francesco Borromini
(1599-1667)
O URBANISMO BARROCO

Jubileu do ano 1600 Papa Sisto V promoveu uma reforma urbanística de Roma

Ligar os principais lugares


Resolver Problemas Urbanísticos
Religiosos à Basílica de S. Pedro

Inauguração do
Urbanismo Moderno
O URBANISMO BARROCO

• Sendo uma arte urbana, as cidades possuíam


ruas e avenidas retas, largas praças.

Piazza Navona (Roma)


O URBANISMO BARROCO
• O espaço é racionalmente planificado sendo rasgadas
grandes praças onde um elemento fundamental são as
fontes.

• Colocação de obeliscos, esculturas e fontes com jogos de


água – A cidade barroca era uma cidade-espetáculo.

Giacomo della Porta, Fonte do Mouro Bernini, Fonte dos Quatro Rios 1648-1651
O URBANISMO BARROCO

Piazza Navona
O URBANISMO BARROCO

Giacomo della Porta, Fonte


de Neptuno, Piazza Navona
O URBANISMO BARROCO

Fonte de Trevi
O URBANISMO BARROCO – A BASÍLICA DE SÃO PEDRO
• 1607 – Construção da Basílica de
S. Pedro com cúpula centrada
desenhada por Miguel Ângelo.

• 1607-1626 – Carlo Maderno foi


encarregado pelo Papa Paulo V
de valorizar a fachada da Basílica
com a introdução de colunas
colossais coríntias.

• Bernini foi encarregado pelo


Papa Alexandre VII do arranjo
urbanístico da Praça.
O URBANISMO BARROCO – A BASÍLICA DE SÃO PEDRO
Tarefa de Bernini:

• Enquadrar e valorizar a fachada


e a cúpula de Miguel Ângelo.

• Integrar o obelisco egípcio.

• Espaços cobertos para proteção


dos fiéis.

• Criar uma área ampla para


multidões.

2 colunatas que se abrem como dois


braços, formando uma enorme oval
(“os braços materiais da Igreja,
abraçando os católicos para reforçar
a sua fé”).

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