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Curso de acólitos e

coroinhas – Paróquia Mãe


Rainha

Os santos sinais: atitudes e elementos materiais


Atitudes litúrgicas
Atitudes litúrgicas

 Sabemos que cada elemento exterior da ação


litúrgica está relacionado com a vitalidade interior
que realiza no coração de cada fiel e que se
representa nos diversos gestos, dando-lhes sua
fecundidade para que se convertam em fonte de
crescimento de vida do fiel.
 Não há dúvida que a atitude exterior do corpo
influencia a atitude interior e que, a alma
aproveitando o seu corpo, procura traduzir através
do corpo os seus pensamentos.
De pé

 Estar diante de Deus requer uma atitude de


reverente.
 Estar de pé implica ânimo disposto, em
posição para marchar, como também para
cumprir uma ordem ou começar o trabalho
designado.
 É uma atitude de respeito diante de Deus.
O estar de joelhos que é própria da
adoração e perseverança, enquanto que
estar de pé, atenta e ativa, é própria do
servo solícito e do soldado em prontidão.
 Ficar de pé revela reverência, prontidão,
afeição, confiança, alegria.
Genuflexão
 Ajoelhar durante a oração é símbolo de adoração, de
humildade e de angústia, de penitência.
 A genuflexão se faz dobrando o joelho direito, sem
inclinar a cabeça nem o corpo, sem demora,
tocando o chão. Somente o celebrante faz a
genuflexão pondo as mãos sobre e o altar.
 Ao fazer o gesto não seja presunçoso nem imprudente. É
preciso dar a este ato uma alma que consista em inclinar
desde dentro o coração diante de Deus com suma
reverência. Dobra o joelho, pausadamente, e dobra o
coração, dizendo em mente: "Soberano Senhor e Deus
meu!".
Estar de joelhos
 Também têm significado de adoração. Deve ser feita
dobrando os dois joelhos, pondo-os ao chão.

 Qual é a atitude daquele que é superior? Se eleva, ergue a


cabeça, os ombros e o corpo inteiro. Está dizendo: "Sou maior
que tu, sou mais que tu.". Mas quando alguém se sente
pequeno e se tem por pouco, inclina a cabeça, abaixa o
corpo: se apequena. E tanto mais quanto maior seja a pessoa
que vê, quanto menos ele mesmo vale em sua própria estima.
Mais clara ainda é a sensação pequenez na presença de
Deus. O Deus excelso, que era ontem o que é hoje e será
dentro de cem mil anos! O Deus diante do qual tudo é com
um grão de areia. O Deus santo, puro, justo e altíssimo!
Prostração

 Fazer prostração quer dizer lançar-se de bruços no chão.


É considerada como sinal de humildade, da dor mais
profunda, da súplica de maior instância.
Estar sentado

 Sentar-se é sinal de dignidade.


Estar em silêncio
 A criatura quando se coloca diante de seu Criador, o
glorifica antes de tudo com o silêncio, conforme o que já
diziam os antigos: se glorifica a Deus com o silêncio,
porque o silêncio é louvor ao Altíssimo.
 Guardar silêncio é reconhecer-se criatura necessitada da
presença divina. Além disso, o silêncio faz brotar a súplica
intensa do coração humano que clama a vinda do
Senhor.
 O silêncio é o lugar do aprofundamento, da meditação,
do discernimento da Palavra, do encontro pessoal com
Deus para sondar as profundidades e as inexoráveis
riquezas da manifestação divina.
Inclinação
 A palavra inclinação provém do latim “inclinare” e
significa dobrar, diminuir, humilhar.

 Há a inclinação de corpo e de cabeça.


A. A inclinação de corpo se divide em duas: a
profunda e a média (onde inclina-se a cabeça e
um pouco dos ombros)
B. A inclinação de cabeça se divide em três: a
profunda, a média e a mínima.
Olhos

 Levantar os olhos é recorrer a Deus que está nas


alturas, confiar n'Ele: "À vós que estais no céu,
levantei os olhos" (Sl 122, 1).
 Baixar os olhos é sinal de humildade: "o publicano
não ousava levantar os olhos" (Lc 18, 13).
Beijo litúrgico

 O beijo (ou ósculo) é, em geral, símbolo e expressão da


caridade sobrenatural, de veneração e reverência.
 O beijo ao altar, que representa Jesus Cristo, ao
Evangeliário, à Santa Cruz na sexta-feira santa, às mãos
do sacerdote, etc., demonstra reverência.
Estender e erguer as mãos
 Este gesto de oração é geral em todas as nações. É
expressão da alma aflita ou necessitada ou jubilosa, que
se dirige a Deus, para pedir alguma coisa, confiar n'Ele,
agradecer-Lhe. Por isso também os cristãos o
conservaram.
 No rito romano este é um gesto sacerdotal. Na idade
média o sacerdote, depois da consagração, estendia os
braços horizontalmente, representando assim a imagem
de Jesus Cristo crucificado. Um vestígio deste gesto se
conserva no uso de se cruzar os polegares quando se
está de mãos juntas.
Juntar as mãos
 Este gesto liturgicamente se faz juntando as duas mãos
estendidas e cruzando os polegares diante do peito.
 Mas quando alguém se apresenta ao Senhor em atitude
submissa e reverente o que faz senão estender as mãos
diante do peito, com as palmas das mãos juntas, em sinal
de disciplina e respeito? Esta é expressão humilde e bem
ordenada da própria palavra, e disposição de escutar
atentamente a divina palavra.
 Também é sinal de conformidade e de submissão,
abandono nas mãos de Deus, atadas às nossas, por
assim dizer.
Imposição das mãos

 Em geral denota comunicação de graças. É rito


visível do sacramento da confirmação e da ordem.
Bater no peito

 É símbolo da consciência culpada.

 Faça bem este ato. Não um toquezinho leve na roupa com as


polpas dos dedos, mas com punho meio serrado deve-se
bater no peito. Não viu, porventura, em algum quadro antigo
São Jerônimo no deserto, de joelhos, a golpear-se com uma
pedra? Pois é assim que deve ser: não uma mera cerimônia,
mas verdadeiro golpe! Então entenderemos o que significa o
golpe no peito. O fiel refletindo, percebe que infringiu os
mandamentos e descuidou dos deveres "por sua culpa, sua
culpa, sua máxima culta". Ele então conforma seu sentir com
o de Deus e odeia seus pecados, descarregando a mão
contra o peito. Reflexão que causa arrependimento e
mudança de vida.
O sinal da cruz
 No Antigo Testamento tal símbolo já era conhecido:
 O sangue do cordeiro tingido em forma de cruz nas portas
dos Hebreus;
 A serpente erguida em forma de cruz no deserto;
 O sinal da cruz recorda o mistério da Redenção
 Não colocamos a mão na fronte para recordar o chefe
augusto, Jesus Cristo coroado de espinhos? Não colocamos
a mão no peito como lembrança de seu lado transpassado
pela lança? Não colocamos a mão do lado esquerdo, depois
do lado direito, para não esquecer o ombro machucado pela
cruz e as mãos rasgadas pelos cravos?
 Pela morte de Jesus Cristo, de pecadores nos tornamos
justos, da esquerda, lugar dos reprovados, passamos à
direita, lugar dos eleitos.
O sinal da cruz
 As palavras do sinal da cruz recorda-nos a Santíssima Trindade e a Encarnação
 Tocando a fronte recordamos o Pai eterno, inteligência e princípio de tudo, fonta da vida
 Jesus desceu do céu e encarnou-se no seio da Virgem Maria, humilhando-se, morreu na cruz
para nos salvar, por isso, descendo até o peito, pronunciamos o seu nome
 O Espírito Santo procede do Pai e do Filho e é o vínculo e a caridade das duas Pessoas divinas.
É a força, tocando os ombros, e o amor, passando pelo coração
 Este sinal lembra o cristão de sua vocação: "Aquele que quer vir depois de mim, deve carregar
sua cruz todos os dias“ (Lc 9, 23). Que sua vida deve ser oferecida a Deus Pai em oblação e
sacrifício.

"O sinal da cruz é como um troféu que o cristão carrega sobre a fronte, troféu que lembra ao demônio sua derrota
vergonhosa no Calvário, e é por isso, que à sua vista, ele treme e foge”. (Santo Inácio)
Elementos materiais
O Pão
 O pão representa:
 a) toda a vida humana; a vida corporal, por ser o
alimento principal; a vida espiritual, por ser o produto
da inteligência e da vontade;
 b) a união do fiel com Jesus Cristo e dos fiéis entre si,
por ser confeccionado de muitos grãos moídos, que
todos formam um único pão.
(Pe. Reus, Liturgia Romana, p. 69)

 "Seguindo o exemplo de Cristo, a Igreja sempre utilizou


pão e vinho com água para celebrar o banquete do
Senhor. O pão para a celebração da Eucaristia deve ser
de trigo sem mistura, recém-feito e ázimo conforme
antiga tradição da Igreja latina."
(Instrução Geral do Missal Romano, n.319-320)
O vinho
 O vinho representa:
 a) Tem as mesmas significações que o pão,
representando toda a vida humana e a união
dos fiéis com Jesus Cristo e entre si, por ser
composto de sumo de muitos bagos;
 b) no ofertório significa o SS. Sangue que N.
Senhor derramou da chaga do seu lado;
 c) simboliza a natureza divina unida à
humana simbolizada pela água na mistura de
água e vinho;
 A utilização do vinho foi introduzido pelo próprio Jesus
Cristo na última Ceia.
 É matéria essencial do sacrifício eucarístico e era
oferecido antigamente pelos fiéis.
(Pe. Reus, Curso de Liturgia, p. 70)
A água

 1. Uso. A água usa-se na Liturgia para obter a água batismal,


a água benta, para misturá-la com o vinho no ofertório da
Missa e para diferentes purificações.
 2. Significação.
a) Em geral a água é o símbolo da pureza interior e
moral.
b) A respeito da mistura da água e do vinho na
Missa, diz o Catecismo Romano: "A igreja de Deus
sempre misturou água com vinho, porque Nosso
Senhor o fez e porque por esta mistura se renova a
lembrança do sangue e da água que saíram do seu
lado; Além disso, "as águas", como se lê no
Apocalipse (17, 5), designam os povos; por isso a
água acrescentada ao vinho significa a união do
povo fiel com Cristo, a Cabeça."
 A água benta é sacramental e comunica às pessoas e
aos objetos aspergidos proteção contra os espíritos
infernais e auxílio divino à alma.
(Pe. Reus, Curso de Liturgia, p. 68)
A Luz

 Não é permitido celebrar Missa sem velas.


Deve ter no mínimo 2, mas poderá ter 4 ou 6,
e até mesmo 7 se o bispo estiver celebrando.
 Nas velas temos outra representação de
Jesus Cristo.
 É branca, lembrando sua pureza, sua carne
nascida da Santíssima Virgem;
 O pavio recorda-nos sua alma humana.
 E a chama representa a sua divindade.

 A Igreja é a criação de Jesus Cristo. Ela é seu reino. É, então, surpreendente, que Ele tenha
colocado em todo lugar sua marca e seu selo?
O incenso
 O incenso é uma resina aromática, através do qual a Igreja saúda
Jesus Cristo como o Deus imortal dos séculos, pois somente a Deus se
oferta incenso.
a)Incensa-se o Santíssimo Sacramento, porque é o próprio Deus,
Jesus Cristo, presente realmente nas espécies, em corpo, sangue,
alma e divindade.
b)Incensa-se o altar, porque ele representa Jesus.
c)Incensa-se o evangelho, que é a Palavra Divina.
d)Incensa-se o padre, chamado a ser um outro Cristo e celebra
por vezes na pessoa de Cristo (in persona Christi).
e)Incensa-se os fiéis, que pelo batismo são membros do Corpo de
Cristo.

 O incenso representa a oração de Jesus na cruz e as nossas orações que sobem


unidas às palavras do Divino Redentor.
“Faça que minha oração se eleve até vós, ó meu Deus, como o incenso queimado em vosso
santuário. ” (Salmo 141)
Óleo
O óleo litúrgico é óleo de oliveira. Servia no antigo
testamento para a consagração do altar, de sacerdotes,
profetas, reis, e fazia parte dos sacrifícios.
 Distinguem-se três espécies de óleos santos: o óleo dos
enfermos, óleo dos catecúmenos e o crisma.
 a) O óleo dos enfermos constitui a matéria do
sacramento dos santos óleos.
 b) O óleo dos catecúmenos servia na antiguidade
cristã, como o crisma, para a unção dos catecúmenos.
Chamava-se óleo do exorcismo, porque devia
proteger o catecúmeno contra o demônio. Por isto, no
rito do batismo a unção com este óleo se faz antes do
batismo.
 c) É matéria do sacramento da confirmação. Significa a
santificação pelo Espirito Santo e sua presença na alma. Por
isso a unção com o crisma se faz depois do batismo.
 (Pe. Reus, Curso de Liturgia, p. 73-74)
Cinza

 Já no antigo testamento a cinza era sinal de


penitência. Implorando os israelitas o auxílio divino
contra Holofernes, puseram "cinza sobre a
cabeça". (Jdt 4, 15) "Ai de ti, Corazim! Ai de ti,
Betsaida! (...) Tiro e Sidónia teriam feito penitência
em saco e cinza." (Mt 11, 21.)
 Simboliza o efeito purificador da penitência e da
dor. Lembra que o homem volta à cinza e à terra,
torna-o humilde, indicando a sua origem humilde.
 Na quarta-feira de cinzas, impõe-se cinza benta na
cabeça dos fiéis, para se lembrarem da humildade com
que devemos fazer penitência.
(Pe. Reus, Curso de Liturgia, p. 74)
O sal

 Nos sacrifícios mosaicos o sal era muitas vezes


empregado. 0 profeta Eliseu (4 Rs 2, 19) tornou
potável a água ruim pelo sal que nela deitou e
conferiu fertilidade para a terra, onde foi posto.
 No rito do batismo alguns grãos de sal se põem na
boca do catecúmeno com as palavras: “Recebe o
sal da sabedoria; seja-te ele propício, para
conseguires a vida eterna”. O sal significa, portanto, a
sabedoria, a graça da fé, que leva o catecúmeno
para a vida eterna.
(Pe. Reus, Curso de Liturgia, p. 75)

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