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História das Relações Internacionais

(1870-1914)
1871
As Relações Internacionais (1870-1914)
1.- O sistema de alianças.
1.1.- A Paz Armada. Causas da instabilidade.
1.2.- Os sistemas Bismarckianos.
1.2.1.- O primeiro sistema (1872-1878).
1.2.2.- O segundo sistema (1878-1887).
1.2.3.- O terceiro sistema (1887-1890).
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
2.- O Fim da Paz Armada.
2.1.- As crises marroquinas.
2.1.1.- Primeira crise marroquina (1905).
2.1.2.- Segunda crise marroquina (crise de Agadir) (1911).
2.2.- As crises balcânicas.
2.2.1.- Primeira crise balcânica (crise de Bósnia-Herzegovina)(1908-1909).
2.2.2.- Segunda crise balcânica (1912-1913).
2.2.3.- Terceira crise balcânica (crise de Sarajevo) (1914).
1.- O Sistema de Alianças.
1.1.- A Paz Armada. Causas da Instabilidade.
a) A alteração político-econômica do equilíbrio europeu: Vestefália, Utrecht, Viena.
Tal equilíbrio se havia baseado no predomínio de quatro potencias: França, Grã Bretanha, Áustria e Rússia,
e no aniquilamento da Alemanha e Itália. Com as unificações da Alemanha e Itália surgiu uma nova Europa
onde o equilíbrio tradicional foi profundamente alterado.
b) O desenvolvimento da Ideologia e da politica do nacionalismo.
que adquiriu caracteres revanchistas na França (Alsácia/Lorena), expansionistas na Alemanha e Rússia
(pangermanismo e pan-eslavismo), irredentistas na Itália (Trento e Trieste) e nos Balcãs (Sérvia) .
c) A desintegração do espaço europeu do Império Turco. (Questão Oriental).
sucessivas crises balcânicas: Crise da Bósnia, (1908-9), Guerra Ítalo-Turca (1911-12), Guerras Balcânicas
(1912-13), Crise da Albânia (ago-out 1913), Assassinato do Arquiduque (jun 1914).
d) O acirramento das rivalidades imperialistas.
constantes fricções entre países europeus – ainda que fora do marco continental. Decepção Alemã e
Italiana com escassa participação colonial. Crises Marroquinas.

A consequência – fim do concerto Europeu.


1. Alsacia e Lorena

2. Trento, Tirol, Istria,


Triestre.

3. Bósnia Herzegov.

4. Império Turco.

5. Estreitos Turcos.

6. Nacionalismos na
Áustria-Hungria.

7. Polônia.
Rivalidades
Coloniais
1. Marrocos

2. Egito.

3. Oriente e Norte Índia.

4. Extremo Oriente.
Como manter a paz? – Sistema de alianças!
Estabelecimento de um complicado jogo diplomático de alianças, muitas vezes
secretas ou com cláusulas desse tipo, dentro do qual desempenhou papel relevante a nova
Alemanha e seu chanceler Bismarck, cujo objetivo era o de conservar a hegemonia
continental alcançada com o triunfo sobre França e ao mesmo tempo preservar o equilíbrio
europeu.
Podemos assim falar de uma Europa de Bismarck entre 1871 e 1890, porque, como
disse Pierre Renouvin, “em todos os estados europeus a questão das relações com o Império
Alemão era a principal preocupação dos governantes: todos olhavam para Bismarck”.

1.2.- Os sistemas Bismarckianos.


Como já vimos, a política de Bismarck se baseou em buscar o isolamento
internacional da França para evitar um conflito que dificultaria o processo de coesão interior
e desenvolvimento econômico alemão. Esta política, cujo maior erro foi não valorar
suficientemente os nacionalismos de momento, se desenvolveu com os chamados sistemas
bismarckianos, que foram três redes de alianças forjadas em distintos momentos, segundo
aconselharam as circunstancias.
1.2.1.- O primeiro sistema Bismarckiano (1872-1878).
Já que suas relações com Itália não eram boas e o Reino Unido mantinha sua política de
isolamento, os únicos possíveis aliados da França eram Áustria-Hungria e Rússia. Serão, pois,
estes países os que Bismarck tenta atrair, apesar de suas rivalidades (disputas balcânicas), para
formar uma aliança.
Em setembro de 1872 os três imperadores: Guilherme I (Alemanha), Francisco José I
(Áustria-Hungria) e Alexandre II (Rússia), se reuniram e decidiram formar uma espécie de nova
Santa Aliança. Mas a questão oriental (Balcãs) que dividia austríacos e russos, impediram, de
momento, que se concluísse um compromisso formal de aliança. Assim, firmou-se em 1873
dois acordos bilaterais: um germano-russo e outro austro-russo. Formou-se assim o primeiro
sistema bismarckiano ou a Entente dos Três Imperadores. Balcãs - Questão Oriental
LIGA DOS TRES
IMPERADORES
ALE
1872
Guilherme I

AUS RUS
Fco. José I Alexandre II
BALCÃS
Bulgária 1875 Agitações balcânicas (Império Turco)

Montenegro
Bósnia-
Arbitramento Herz Sérvia
Bismarck
1877 Guerra Russo-turca

BALCÃS Romênia

Conflito de interesses

Tratado de Sto Stefano (mar, 1878)


Congresso de Berlim 1878
Independências: Romênia, Servia,
Montenegro. Autonomia: Bulgária.
Anexação Austríaca: Bósnia
Herzegovina e Novi Pazar.

Desapcontamento Russo
Traição alemã?
1.2.2.- O segundo sistema Bismarckiano (1878-1887).
A Dúplice Aliança germano-austríaca (1879) foi a base do 2º sistema Bismarckiano. Rivalidade
balcânica entre Rússia e Áustria foi superada com ascensão ao trono do novo Tzar Alexandre III e a assinatura
de novo Tratado dos Três Imperadores (1881) – Compromisso: manter o status quo balcânico. Este 2º sistema
culminou com a incorporação da Itália a Dúplice convertendo-se Triple Aliança (1882), formada por Alemanha,
Áustria-Hungria e Itália.
Como Bismarck conseguiu unir em aliança austríacos e italianos, inimigos tradicionais e irreconciliáveis? - Itália
buscava aliados porque temia represálias da França (ocupação de Roma, Tunísia). Ao firmar a aliança teve que
renunciar ao Trento e ao Tirol, mas era preferível isso a ficar só contra a França.
Bismarck conseguiu seu objetivo: isolar absolutamente a França de aliados continentais. Se conseguisse a
incorporação da Grã Bretanha a seu sistema, o isolamento da França seria total.
LIGA DOS TRES
RUS
IMPERADORES
Alexandre III
1881

ALE AUS
Guilherme I Fco José I

ITA
Victor TRIPLICE ALIANÇA
Emanuel 1882
1.2.3.- O terceiro sistema Bismarckiano (1887-1890).
É o que melhor mostra o talento diplomático de Bismarck. Precisava impedir possível aliança Franco-
Russa (guerra em duas frentes) e, ao mesmo tempo, renovar a Tríplice Aliança mudando seu caráter de
defensiva para ofensiva.
Compartilhando desconfiança da pretensões francesas no norte da África, Grã Bretanha abandonou
sua reticência em envolver-se nos assuntos continentais e assinou com Itália, em 1887, o Acordo do
Mediterrâneo. De caráter secreto, o Acordo pretendia manter o status quo no Mediterrâneo. Mas, a adesão
posterior de Espanha e Áustria resultou que a Grã Bretanha estava agora ligada - ainda que indiretamente – ao
sistema Bismarckiano de alianças.
Restava apenas uma peça mal ajustada no terceiro sistema Bismarckiano: a Rússia que, ressentida com
seus fracassos e êxitos da Áustria nos Balcãs, cada vez mais seriamente cogitava uma aliança com a França.
Desta forma, Bismarck precisava “reassegurar-se” que a Rússia seguia fazendo parte de seu sistema.
Com o tratado secreto de Resseguro (1887) a Alemanha se comprometia a defender as pretensões russas nos
Balcãs e ambos se comprometiam a manter neutralidade em caso de agressão da Alemanha a França ou da
Rússia a Áustria.
O Tratado de Resseguro não era compatível nem com a Dúplice ou com a Tríplice
Aliança, nem com o Acordo do Mediterrâneo. Porém, Bismarck confiava em sua habilidade
para mantê-lo secreto.
Em 1890, por divergências com o novo Kaiser Guilherme II, Bismarck foi demitido e
seu sistema começou a desmoronar.
1.2.3.- O terceiro sistema Bismarckiano (1887-1890).
Tratado de
Resseguro
1887
TRIPLICE ALIANÇA
desde 1882

ACORDOS DO
MEDITERRANEO
1887
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck (1890-1904).
WELTPOLITIK - novo Kaiser, Guilherme II e seus ministros von Holstein e von Bülow
- atitude diplomática de imposição do novo papel da Alemanha no mundo.
- incremento da presença militar na África (Taganica, Togo)
- exigências de concessões comerciais na China, Latino América, Imp Turco.
- Incremento da competitividade de sua economia (Carvão e Ferro)
- incremento do exército e marinha - receios das potencias europeias.
- Apoio aos Boers contra a Grã Bretanha na África do Sul (1899-1902)

Características:
Nacionalismo exacerbado,
Intransigência/arrogância

Pressupostos:
1. Autocracia Russa na se aliaria a laica 3ª
Republica Francesa.
2. Aliança GBR-FRA-RUS – impossível -
Rivalidades coloniais
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
Ações e Resultados da Weltpolitik.

1. Não renovação do Tratado de Resseguro: Os termos da Tríplice Aliança e do Acordo do Mediterrâneo

tornaram-se públicos e 1891. Tzar pressiona a Alemanha. Von Holstein não renova o Resseguro pois o

considerava incompatível com a Dúplice e Tríplice Aliança.

Opção pela Áustria.

Mercado Turco
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
Consequência: Temendo isolamento, desde 1892 e de maneira mais efetiva a partir de 1893 o Tzar formalizou
uma aliança militar com a França. Era a primeira vez, desde sua derrota na guerra franco-prussiana, que a
França firmava aliança com uma grande potencia e saia do isolamento a que estava submetida pelos sistemas
Bismarckianos.
- Aliança Franco-Russa:
a) Contra a Alemanha.
b) Contra a Inglaterra.
na África - FRA X GRB (Suez, Fachoda, Sudão)
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
- Aliança Franco-Russa: Contra a Inglaterra.
na Ásia - RUS X GRB (Pérsia, Índia)
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
- Resposta Britânica a pressão Russa: Aliança Nipo-britânica (1902)
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
Ações e Resultados da Weltpolitik.
2. Entente Cordiale (1904) - A rápida formação de uma poderosa marinha de
guerra alemã provocou uma reavaliação por parte da Grã Bretanha que
remodelou seu sistema de alianças. Superando suas diferenças coloniais (Egito-
GBR; Marrocos-FRA) Grã Bretanha e França formalizam a Entente Cordiale.

3. Tríplice Entente (1907) - este processo de


um bloqueio anti-germânico se completa, em
1907, com a formalização da Tríplice Entente.
Dessa forma, após a saída de Bismarck, o
Sistema Internacional Europeu transformou-se
de um isolamento completo da França para
uma Alemanha cercada por inimigos em três
frentes.
1.3.- A liquidação da obra política de Bismarck.
4. Dubiedade Italiana – A Itália fazia parte da Tríplice Aliança. Mas:

a) Pelo Acordo do Mediterrâneo Itália não se comprometia com a Tríplice em caso de


guerra contra a Grã Bretanha.
b) Ao mesmo tempo, França e Itália se aproximaram com um acordo comercial e terminou
em um pacto secreto (1902). Por ele Itália aceitava a intervenção Francesa no Marrocos
e as pretensões italianas na Líbia. Ainda, pelo pacto, os italianos se comprometiam a
neutralidade em caso de guerra franco-alemã (Nem por isso a Itália deixou a Triple
Aliança).

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