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JOSÉ HYCZY FONSECA JUNIOR

 500 a.c. no sul da Itália com Alcméon de Crotona

 dissecações em animais.

 pouco tempo depois, um texto clínico da escola hipocrática descobriu a anatomia do


ombro.

 século III a.c., o estudo da anatomia avançou consideravelmente na Alexandria.

 descobertas atribuídas a Herófilo e Erasístrato.

 dissecações humanas de modo sistemático


 150 a.c., a dissecação humana foi de novo proibida por razões
éticas e religiosas.

O conhecimento anatômico sobre o corpo humano


continuou no mundo helenístico com dissecações animais.

 No século II d.c., Galeno dissecou quase tudo, macacos e


porcos

 resultados obtidos aplicados na anatomia humana, quase


sempre corretamente.

 erros foram inevitáveis devido à impossibilidade de


confirmar os achados em cadáveres humanos.

 Galeno desenvolveu assim mesmo a doutrina da "causa final“.


 o estudo da anatomia humana começou mais por razões práticas que
intelectuais.

 A guerra era um assunto local e se fez necessário dispor de meios para


repatriar os corpos dos mortos em combate.

 O embalsamento era suficiente para trajetos curtos, mas as distâncias


maiores como as Cruzadas introduziram a prática de "cocção dos ossos".

 A bula pontifica De sepulturis de Bonifácio VIII (1300), proibir a


dissecção humana.

 O motivo mais importante para a dissecação humana, foi o desejo de


saber a causa da morte, de averiguar o que havia matado uma pessoa
importante ou elucidar a natureza da peste ou outra enfermidade
infecciosa.
 A anatomia não era uma disciplina independente, mas
um auxiliar da cirurgia, que nessa época era
relativamente grosseira e buscava conhecer os pontos
apropriados para a sangria.

 Os artistas renascentistas do século XV se


interessavam cada vez mais pelas formas humanas, e o
estudo da anatomia fez parte necessária da formação
dos artistas jovens, sobretudo no norte da Itália.
 Leonardo da Vinci (1452-1519) foi o primeiro artista que
considerou a anatomia além do ponto de vista meramente
pictórico.

 Fez preparações que logo desenhou, das quais são


conservadas mais de 750

 representam o esqueleto, os músculos, os nervos e os vasos

 curvatura da coluna vertebral e apresentou corretamente a


posição do fetus in utero
 Michelangelo Buonarotti (1475-1564) passou pelo
menos vinte anos adquirindo conhecimentos
anatômicos através das dissecações que praticava
pessoalmente, sobretudo no convento de Santo
Espírito de Florença.

 Posteriormente expôs a evolução a que esteve sujeito,


ao considerar a anatomia pouco útil para o artista até
pensar que encerrava um interesse por si mesma, ainda
que sempre subordinada à arte.
 Andrés Vesálio (1514-1564), publicou De humanis corpori, fabricada em
1543, um dos livros mais importantes da história do homem.

 comprovou também que as estruturas anatomicas não são iguais em


todos os indivíduos.

 surpresa ao encontrar inúmeros erros nas obras de Galeno

 importância de sua negativa em aceitar algo só por tê-lo encontrado nos


escritos do grande médico grego.

 apesar de ter desmentido a existência dos orifícios que Galeno afirmava


existir comunicando as cavidades cardíacas, foi de todas as maneiras
um seguidor da sua fisiologia
 disputa acirrada com seu mestre Jacques du Bois

 um convencido galenista

 resposta, ante as diferenças entre algumas estruturas


tal como eram vistas por Vesálio e como as havia
descrito Galeno, foi que a humanidade devia tê-lo
mudado durante esses dois séculos
Anatomia no sec. XVII

 Século das grandes decobertas.

 Francis Glisson (1597-1677) descreveu em detalhes o fígado,


o estômago e o intestino.

 Apesar de seus pontos de vista sobre a biologia serem


basicamente aristotélicos, teve também concepções
modernas, como a que se refere aos impulsos nervosos
responsáveis pelo esvaziamento da vesícula biliar.
Anatomia no sec. XVII
 Thomas Wharton (1614-1673) deu um grande passo ao ultrapassar a
velha e comum idéia de que o cérebro era uma glândula que secretava
muco

 as lágrimas se originavam ali

 descreveu as características diferenciais das glândulas digestivas,


linfáticas e sexuais.

 O conduto de evacuação da glândula salivar submandibular conhece-se


como conduto de Wharton.

 Distinguiu as glândulas de secreção interna (chamadas hoje


endócrinas), cujo produto cai no sangue, e as glândulas de secreção
externa (exócrinas), que descarregam nas cavidades.
Thomas Wharton (1610 – 1673)

Gl. Tireóide – Tyreos: escudo Eidos: forma

Ducto Submandibular

Substancia gelagtinosa do cordÃo umbilical


Gasparo Aselli (1581 – 1626)

Estudo em cães

Vasos quilíferos
William Harvey (1578 – 1657)
Marcelo Malpighi (1628 – 1694)
Capilares do pulmão

Pequena e grande circulação

Aparelho excretor dos insetos

Glomérulos renais
Lorenzo Bellini ( 1643 – 1704)

Papilas linguais

Ligamento Isquiofemoral

Estudo dos rins


Nathanael Highmore (1613 – 1684)

Osso maxilar

Seio maxilar
Thomas Willis (1621 – 1675)

Nervos Cranianos

Círculo Arterial do cérebro

Cérebro e cerebelo

cérebro controlava os movimentos do


coração, pulmões, estômago e intestinos
Conrad V. Schneider( 1614 – 1680)

 desmistificou a secreção nasal


Regnier de Graaf (1641 – 1673)

Pancreas e vesicula biliar

Orgãos genitais
Niels Stensen (1638 – 1686)

Forame Incisivo

Ducto Parotídeo
Anatomia no sec. XVII

 Niels Stensen, em 1611, estabeleceu a diferença entre


esse tipo de glândula e os nódulos linfáticos

 considerava que as lágrimas provinham do cérebro

 descobriu o ducto de Stensen.


Olof Rudbeck (1630 – 1702)

Fígado não era formador


de sangue
ANATOMIA NO SEC. XVIII E XIX
 estudo cada vez pormenorizado das técnicas operatórias
levou à subdivisão da anatomia.

 importância à anatomia topográfica.

 descreveu o estudo anatômico-clínico do cadáver, como


sendo o meio mais seguro de estudar as alterações
provocadas pela doença.

 Surgia a anatomia patológica, que permitiu grandes


descobertas no campo da patologia celular, por Rudolf
Virchow, e dos agentes responsáveis por doenças
infecciosas, por Pasteur e Koch.
Conceito de Anatomia proposto em
1981 pela American Association of
Anatomists:

anatomia é a análise da estrutura biológica, sua correlação


com a função e com as modulações de estrutura em resposta
a fatores temporais, genéticos e ambientais.

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Atualmente, a Anatomia pode ser
subdividida em três grandes grupos:

-Anatomia macroscópica

- Anatomia microscópica

- Anatomia do desenvolvimento.

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Macroscópica

estudo das estruturas observáveis a


olho nu

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Microscópica

•relacionada com as estruturas corporais


invisíveis a olho nu e requer o uso de
instrumental para ampliação, como lupas,
microscópios ópticos e eletrônicos.

• este grupo é dividido em Citologia (estudo da


célula) e Histologia (estudo dos tecidos e de
como estes se organizam para a formação de
órgãos)

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do desenvolvimento
•estuda o desenvolvimento do indivíduo a
partir do ovo fertilizado até a forma adulta.

•engloba a Embriologia que é o estudo do


desenvolvimento até o nascimento.

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Normal e variação anatômica
Normal: estatisticamente mais comum, ou seja, o que é
encontrado na maioria dos casos.

Variação anatômica: qualquer fuga do padrão sem


prejuízo da função.

ANOMALIA: quando ocorre prejuízo funcional:

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NOMENCLATURA ANATÔMICA
•Aprovada oficialmente em Paris,1955.
Revisões: 1960, 1965 e 1970.
•Termos empregados para designar e descrever
o organismo ou suas partes;
•A nomenclatura anatômica tem caráter
dinâmico, podendo ser sempre modificada
(aprovadas em Congressos Internacionais de
Anatomia) .

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NOMENCLATURA ANATÔMICA

•A língua oficialmente adotada=> latim (por ser


“língua morta”), Cada país pode traduzi-la

• Ao designar uma estrutura do organismo, a


nomenclatura procura utilizar termos que não
sejam apenas sinais para a memória, mas tragam
também alguma informação ou descrição sobre a
referida estrutura.
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 Como toda ciência, a Anatomia tem sua linguagem própria.

 Ao conjunto de termos empregados para designar e descrever o


organismo ou suas partes dá-se o nome de Nomenclatura
Anatômica.

 Com o extraordinário acúmulo de conhecimentos no final do


século passado, graças aos trabalhos de importantes “escolas
anatômicas” (sobretudo na Itália, França, Inglaterra e
Alemanha), as mesmas estruturas do corpo humano recebiam
denominações diferentes nestes centros de estudos e pesquisas.

 mais de 20 000 termos anatômicos chegaram a ser consignados


(hoje reduzidos a poucos mais de 5 000).
 A língua oficialmente adotada é o latim

 cada país pode traduzi-la para seu próprio vernáculo.

 Ao designar uma estrutura do organismo, a nomenclatura


procura utilizar termos que não sejam apenas sinais para a
memória

 Tenham alguma informação ou descrição sobre a referida


estrutura.

 Dentro deste princípio, foram abolidos os epônimos


EPÔNIMOS
 Canal de Falópio Canal do nervo facial

 Cápsula de Malpighi Cápsula do baço

 Círculo de Willis Círculo arterial do cérebro

 Corp. de Malpighi Polpa esplênica

 Ilhotas de Langerhans Ilhotas pancreáticas


EPÔNIMOS
 Trompa de Eustáquio Tuba auditiva

 Trompa de Falópio Tuba uterina

 Espinha de Spix Língula da mandíbula

 Ducto de Stensen Ducto parotídeo



 Ducto de Warthon Ducto Submandibular
Para ter acesso a todos os epônimos, procure um livro
de Terminologia Anatômica Internacinal que contenha
filiação com a FCAT (CFTA) - Federative Committee on
Anatomical Terminology (Comissão Federativa da
Terminologia Anatômica).
Termos de Relação
* Anterior / Ventral / Frontal: na direção da frente do
corpo.
* Posterior / Dorsal: na direção das costas (traseiro).

Exemplo:
 O osso esterno e as cartilagens costais encontram-se
anteriormente em relação ao coração. Já os grandes
vasos e a coluna vertebral localizam-se posteriormente
em relação ao coração.
Superior / Cranial: na direção da parte superior do
corpo.

* Inferior / Caudal: na direção da parte inferior do


corpo.

Exemplo:
 Os grandes vasos localizam-se superiormente ao
coração enquanto que o diafragma localiza-se
inferiormente ao coração.
Medial: mais próximo do plano sagital mediano (linha
sagital mediana.

* Lateral: mais afastado do plano sagital mediano (linha


sagital mediana).

Exemplo:
 Os ligamentos colaterais do joelho. O ligamento colateral
fibular está localizado lateralmente enquanto que o
ligamento colateral tibial está localizado medialmente, ou
seja, mais próximo à linha sagital mediana.
Mediano Intermédio Médio

Estrutura ou órgão
Exatamente interposto entre um
Entre medial e
sobre o eixo superior e um inferior
lateral. ou entre anterior e
sagital mediano.
posterior.
 * Proximal: próximo da raiz do membro. Na direção do
tronco.

 * Distal: afastado da raiz do membro. Longe do tronco


ou do ponto de inserção.

Exemplo:
 O braço é considerado proximal quando comparado
ao antebraço (distal), pois está mais próximo da raíz de
implantação do membro (cintura escapular).
 * Superficial: significa mais perto da superfície do corpo.

 * Profundo: significa mais afastado da superfície do corpo.

Exemplo:
 A pele é uma estrutura superficial comparada às arterias
ou os ossos que estão localizados mais profundamente. No
sistema venoso é comum utilizarmos esses termos para
diferenciar o sistema venoso superficial (mais próximo à
superfície) do sistema venoso profundo (passa mais
profundamente junto com o sistema arterial).
 * Homolateral / Ipsilateral: do mesmo lado do corpo ou de
outra estrutura.

 *Contralateral: do lado oposto do corpo ou de outra


estrutura.

Exemplo:
 Se considerarmos a mão direita como referência, o
membro inferior direito é considerado homo/ipsilateral,
pois está localizado do mesmo lado. Já o membro inferior
esquerdo é considerado contralateral, pois está localizado
no lado oposto à mão de referência (mão direita)
 Flexão: curvatura ou diminuição do ângulo entre os
ossos ou partes do corpo.

 Extensão: endireitar ou aumentar o ângulo entre os


ossos ou partes do corpo.
 Adução: movimento na direção do plano mediano em
um plano coronal.
 Abdução: afastar-se do plano mediano no plano
coronal.

 Rotação Medial: traz a face anterior de um membro


para mais perto do plano mediano.
 Rotação Lateral: leva a face anterior para longe do
plano mediano
 Pronação: movimento do antebraço e mão que gira o
rádio medialmente em torno de seu eixo longitudinal
de modo que a palma da mão olha posteriormente. e
no ombro.

 Supinação: movimento do antebraço e mão que gira o


rádio lateralmente em torno de seu eixo longitudinal
de modo que a palma da mão olha anteriormente. e no
ombro.
 Inversão: movimento da sola do pé em direção ao
plano mediano. Quando o pé está totalmente
invertido, ele também está plantifletido.

 Eversão: movimento da sola do pé para longe do plano


mediano. Quando o pé está totalmente evertido, ele
também está dorsifletido
 Dorsi-flexão (flexão dorsal): movimento de flexão na
articulação do tornozelo, como acontece quando se
caminha morro acima ou se levantam os dedos do solo.

 Planti-flexão (flexão plantar): dobra o pé ou dedos em


direção à face plantar, quando se fica em pé na ponta
dos dedos.
OS TERMOS INDICAM
-forma (músculo trapézio);
-posição ou situação (nervo mediano);
-trajeto (nervo dentário inferior);
-conexões ou inter-relações (ligamento sacroilíaco);
-relação com o esqueleto (artéria radial);
-função (m. levantador da escápula);
-critério misto (m. flexor superficial dos dedos – função e
situação).
Entretanto, há nomes impróprios ou não muito lógicos que
foram conservados, porque estão consagrados pelo uso.
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POSIÇÃO ANATÔMICA
•Para evitar o uso de termos diferentes nas descrições
anatômicas, optou-se por uma posição padrão.
•Ao fazer a descrição, anatomistas referem-se ao objeto
de descrição considerando o indivíduo como se estivesse
sempre na posição padronizada.
=>posição ereta (em pé, posição ortostática ou bípede),
com a face voltada para a frente, o olhar dirigido para o
horizonte, membros superiores estendidos, aplicados ao
tronco e com as palmas voltadas para frente, membros
inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para
frente.

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 POSIÇÃO SUPINA ou DECÚBITO DORSAL – o corpo
está deitado com a face voltada para cima.
 POSIÇÃO PRONA ou DECÚBITO VENTRAL – o corpo
está deitado com a face voltada para baixo.
 DECÚBITO LATERAL – o corpo está deitado de lado.
 POSIÇÃO DE LITOTOMIA – o corpo está deitado com
a face voltada para cima, com flexão de 90° de quadril e
joelho, expondo o períneo.
 POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG – O corpo está
deitado com a face voltada para cima, com a cabeça
sobre a maca inclinada para baixo cerca de 40°.
CONSTITUIÇÃO DO CORPO
CURIOSIDADES
CAPELA DE OSSOS - Igreja de São Franscisco

 Évora, em Portugal

 Foi construída no século XVII por iniciativa de três monges


que pretenderam transmitir a mensagem da transitoridade da
vida

 “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”.


O CORPO TRANSLÚCIDO
Gunther von Hagens
 “plastinação”

 nova técnica para a conservação de cadáveres .

 substitui substâncias orgânicas de corpos mortos por


materiais plásticos (silicone, resina de epóxi e
poliéster), o que permite que os materiais molhados do
corpo adquiram plasticidade, ou seja, permaneçam
maleáveis, inodoros e secos.
 permite o estudo macrocósmico de cadáveres sem os
incômodos odores ou as mudanças de tonalidade dos
tecidos, normalmente produzidas pelas químicas de
conservação tradicionais.

 Os estudos anátomo-científicos do corpo humano


puderam ser, então, mais didáticos e esclarecedores.
 Popularizar a anatomia

 Exposições na Ásia e Europa renderam


aproximadamente 75.000 Euros………. Por cadaver
embalsamado.

 Desvendar os mistérios escondidos debaixo da pele.

 Autópsia ao vivo
 A pergunta: de onde vêm os cadáveres ou suas partes?

 “Gunther von Hagens não trabalha só com as doações de


corpos, ele toma os corpos que consegue”.

 Acusado de roubar corpos dos prisioneiros chineses.

Maria Teresa Santoro


Doutora em comunicação e semiótica pela Universidade
Técnica de Berlim e professora de comunicação e
linguagem na Universidade São Judas Tadeu (SP).
Gunther von Hagens
CURIOSIDADES
SOBRE TERMOS
ANATÔMICOS
Ânus - annulus (anel) ou annus (tempo)
Boca - bucca (bochecha) / os (abertura bucal)
Decussação - decussatio (cruzado)
Dura-máter - umm al-dimag (mãe dura)
Escroto - scrotum (saco de couro)
Fórnice - fornix (abóbada)
Manúbrio - manubrium (cabo)
Nádega - nates (nádegas) / nates et testes cerebri
PROF. DR. GJMF
CURIOSIDADES
SOBRE TERMOS
ANATÔMICOS
Ovário - ovarius (escravo encarregado dos ovos)
Pâncreas - pan (todo, tudo) e kréas (carne)
Polegar - pollex (poderoso, forte)
Sacro - sacrum (sagrado)
Sartório - sartor (alfaiate)
Sela - sella (cadeira)
Tibia - tibia (flauta)
Testículo - testiculus, diminutivo de testis (testemunha)
PROF. DR. GJMF
FIM

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