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O documento discute os conceitos de educação e ideologia apresentados por Theodor Adorno. Trata da função da educação em desenvolver a auto-reflexão crítica para combater a ideologia e a fragilidade do ego, e assim evitar a repetição de eventos como o Holocausto. Também aborda os perigos da técnica e da falta de compromisso quando impostos como finalidade máxima da sociedade.
O documento discute os conceitos de educação e ideologia apresentados por Theodor Adorno. Trata da função da educação em desenvolver a auto-reflexão crítica para combater a ideologia e a fragilidade do ego, e assim evitar a repetição de eventos como o Holocausto. Também aborda os perigos da técnica e da falta de compromisso quando impostos como finalidade máxima da sociedade.
O documento discute os conceitos de educação e ideologia apresentados por Theodor Adorno. Trata da função da educação em desenvolver a auto-reflexão crítica para combater a ideologia e a fragilidade do ego, e assim evitar a repetição de eventos como o Holocausto. Também aborda os perigos da técnica e da falta de compromisso quando impostos como finalidade máxima da sociedade.
Objetivo: conceituar a educação, identificando o seu
papel constitutivo e constituinte das relações sociais.
aula 3/Profa Amone Inacia Alves
“Não só a possibilidade objetiva: também a capacidade subjetiva para a felicidade só se dá na liberdade”. Adorno
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Em 1944 a Associação Judaica encomendou uma pesquisa para entender a vulnerabilidade da sociedade americana ao anti-semitismo. A indagação básica para Adorno, não é sobre a dinâmica intrapsíquica, mas sobre o caráter socialmente necessário de sua manifestação , em condições dadas.
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A questão sociológica fundamental: Como viver a vida verdadeira num mundo falso? Adorno busca pensar criticamente a sociedade que aí está naquilo que, fosse verdadeira – vale dizer, se pudesse à altura de seu conceito, que evoca a associação de homens livres- ela permitiria realizar: a boa vida. E a boa vida, a vida digna, realiza-se somente por meio da sociedade verdadeira, e não na “boa sociedade”.
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A proposta básica era formular uma teoria crítica da sociedade que desse conta das questões suscitadas pelo advento do fascismo no campo capitalista e do stalinismo no campo socialista. Basicamente a teoria crítica é uma teoria da sociedade burguesa. Sua vertente principal desemboca numa teoria da cultura e especificamente da ideologia.
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Ideologia não se reduz a um sistema de ideias ou representações culturais, mas é um processo responsável pela própria formação da consciência social. É um processo complexo, articulado em muitos níveis,dos quais as ideias e representações são apenas as formas mais acabadas e, portanto, mais diretamente acessíveis à experiência cotidiana
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A sua eficácia reside na sua capacidade para vedar o acesso aos resultados da atividade social como produtos, mediante o bloqueio da reflexão sobre o modo como foram produzidos. A ideologia apresenta os dados da experiência social como imediatos, como dados sem mais, quando na realidade são mediados por um processo que os produziu.
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O dado ideológico é o dado da experiência social. Não se trata de instrumento nas mãos de alguém – classes ou indivíduos- nem de cortina para ocultar alguma coisa, mas de falsa experiência social. Falsa porque é incapaz de reconhecer e realizar a sua própria verdade. “Toda ideologia tem o seu momento de verdade”
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A ideologia não é algo que se impõe de fora a sujeitos passivos, mas sempre envolve uma secreta cumplicidade, sempre demanda um investimento de energia daqueles que a sustentam. A ideologia faz mais do que submeter ou iludir os homens, mas os põe a serviço, demandando deles um esforço.
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A ideologia atua com eficácia pois, além de ser um processo formador de consciências e não apenas instalado nelas, opera no nível do inconsciente, no sentido forte do termo. Ela não apenas oculta dados da realidade, mas os “reprime”, deixando-os sempre prontos a retornar à consciência, ainda que de novo sob formas ideológicas. Nessas condições, o desenvolvimento da consciência pelo contato reflexivo da realidade é um processo doloroso, como à própria civilização.
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A fraqueza do ego, associada ao investimento que o próprio processo ideológico exige dos que nele estão envolvidos, constitui a base subjetiva para a reprodução das condições sociais vigentes. A sociedade impregnada de ideologia é um fenômeno objetivo, que requer análise dos seus níveis próprios de organização.
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Impressões do texto A Educação Após Auschiwitz
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A educação = civilização X barbárie. A origem da barbárie: o nacionalismo exacerbado. O lado subjetivo de Auschwtiz: a psicologia das massas. A debilidade do ego: a inflexão do sujeito. A função da educação: a auto-reflexão crítica. O mal-estar da civilização: as pressões de um mundo administrado.
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Que a educação deve concentrar-se principalmente na primeira infância. A violência contra os fracos se dirige para os que são considerados socialmente ‘fracos’. O pensamento dominante pressiona os indivíduos a se conformarem mesmo com o que há de mais perverso. É através do medo que se impõe a repressão do ego.
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Medo da perda da autoridade. Apatia: ausência de compromissos. As pessoas se escondem nas regras: tudo passa a ser visto e justificado como moral e normal. O superego, isto é, a consciência moral é substituída no contexto dos compromissos por autoridades, sem compromisso, intercambiáveis, como aconteceu na Alemanha Nazista.
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A autonomia. Que a educação se coloque a serviço de voltar a erros antigos. “o perigo de que tudo aconteça de novo está em que não se admite o contato com a questão, rejeitando até mesmo quem apenas a menciona, como se, ao fazê-lo sem rodeios, este se tornasse o responsável, e não os verdadeiros culpados”. (p. 125)
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A inserção dos meios de comunicação de massa. A falta de escolarização = na época, o maior número de soldados de Auschwitz vinham do meio rural. Em cada situação em que a consciência é mutilada, isto se reflete sobre o corpo e a esfera corporal de uma forma não-livre que é propícia à violência.
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Tanto pode contribuir para o processo civilizatório, através do cavalheirismo e do respeito, como pode conduzir para a agressão, a brutalidade e o sadismo.
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É necessário contrapor ao poder cego de todos os coletivos. É preciso opor ao folclore, aos hábitos populares, ritos de iniciação. Não foi a toa que os nazistas enalteceram e cultivaram tais barbaridades com o nome de “costumes”. Que a educação não se reduza à força e à disciplina. Que o “ser duro”e ser viril não sejam comuns na educação. Que o medo não seja reprimido.
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Se distingue pela fúria organizativa, pela incapacidade total de levar a cabo experiências humanas diretas, por um certo tipo de ausência de emoções, por um realismo exagerado. Nem por um segundo sequer ele imagina o mundo diferente do que ele é. O indivíduo se vê como um simples cumpridor de ordens, consciência coisificada.
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A técnica como uma finalidade máxima da sociedade= o “véu tecnológico”. O fetiche que a tecnologia assumiu. A incapacidade de amar. A frieza do mônada social, do concorrente isolado, constituía, enquanto indiferença frente ao destino do outro, o pressuposto para que apenas alguns raros se mobilizassem. A ausência de consciência cultural.