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Os 100 maiores economistas

Nomes

Linha de pensamento

Escolas
Economistas por ordem alfabética

AaJ

KaZ
Linha de Pensamento

Mercantilistas

Fisiocratas

Clássicos

Neoclássicos

Marxistas

Keynesianos
Escolas
Mercantilistas Fisiocratas
Clássicos ingleses Clássicos - projeções
Marginalistas Marxistas
Escola Austríaca Escola Sueca
Escola inglesa Escola americana
Teoria do Equil. geral Modernistas
Autores de difícil classificação
Críticos à teoria da firma e concor. perfeita
Mercantilistas

Thomas Mun

John Locke

William Petty
Fisiocratas

Richard Chatillon

Francois Quesnay

Turgot
Clássicos Ingleses
Adam Smith
David Ricardo
James Mill
Thomas Malthus
James Steuart

David Hume
Jeremy Bentham
Clássicos - Projeções

Jean Baptiste Say

John Stuart Mill

Nassau Sênior

Sismonde de Sismondi

Friedrich List
Autores de difícil classificação

John Robinson

Joseph Schumpeter
Marginalistas

William Stanley Jevons

Carl Menger

Leon Walras

Vilfredo Pareto

A A Cournot
Marxistas
Karl Marx
Friedrich Engels
Rudolf Hilferding
Rosa Luxemburgo
Vladimir Lênin
Michal Kalecki
Oskar Lange Paul Sweezy
Karl Polanyi Shigeto Tsuru
Escola Austríaca

Friedrich Von Wieser

Eugen Bohm-Bawerk

Friedrich Hayek

Ludwig Von Mises


Escola Sueca

Knut Wicksell

Erik Lindahl

Gunnar Myrdal

Gustav Cassel

Bertil Ohlin
Escola Inglesa
Alfred Marshall
Francis Ysidro Edworth
Philip Wicksteed
Arthur Cecil Pigou
Keynes
Joan Robinson
Roy Harrod
John Hicks
Escola Americana
Benjamin Franklin Robert Dorfman
Irving Fisher Frank Taussig
Frank Knight Evsey Domar
Paul Samuelson Thorstein Veblen
John Commons Henry George
Robert W Clower Paul Douglas
Robert Fogel
Críticos à concorrência
perfeita e à teoria da firma

Piero Sraffa

Edward Chamberlin

Fraderic Bastiat

Joe Bain
Teoria do Equilibrio Geral

Kenneth Arrow

Gerard Debreu

Maurice Allais
Clássicos
Adam Smith
David Ricardo
James Mill
Thomas Malthus
James Steuart
David Hume
Jeremy Bentham
Jean Baptiste Say
Neoclássicos

A A Cournot Frank Knight


John.S.Mill F. V. Wieser John Commons
Nassau Sênior Eugen Bawerk Robert Fogel
Sismondi L. V. Mises Kenneth Arrow
Friedrich List Hayek Gerard Debreu
W.S.Jevons Marshall K. Lancaster
Carl Menger R.Dorfman Arthur Okun
Leon Walras Irving Fisher Vilfredo Pareto
Edmund Phelps Frank Taussig Henry Schultz
Keynesianos
Robert Solow Paul Samuelson
Joan Robinson James Meade
Roy Harrod Abba Lerner
John Hicks Simon Kuznets
John Robinson James Tobin
Evsey Domar Don Patinkin
John Maynard Keynes
Modernistas

H.Leibeinstein Axel Leijonhufvud

Abba Lerner Simon Kuznets Gary Becker J.Meade

F. Machlup James Tobin Karl Brunner K.Boulding

R. Solow Don Patinkin H.Schultz Gordon Tullock

N.G.Roegen Douglas North Amartya Sen J.Buchanan


H. Demsetz W. Leontieff K. Lancaster J,K.Galbraith

Armen Alchian R. Musgrave Arthur Okun George Stigler

Ronald Coase Robert Lucas W.Rostow T.Hutchison

Edmund Phelps Arthur Lewis Milton Friedman


Economistas por ordem alfabética
AaJ

A_William Phillips David_Hume Friederich_Engels Irving_Fisher


Abba Ptachya Lerner David_Ricardo Friedrich_Hayek James_Buchanan
Abraham Wald Don_Patinkin Friedrich_List James_Meade
Adam Smith Douglas_North Friedrich_Von_Wieser James_Mill
Alfred Marshal Edmund_Phelps Fritz_Machlup James_Steuart
Amartya Sen Eduard_Berntein Gary_Stanley_Becker James_Tobin
Armen Alchian Edward_Chanberllin George_Stigler Jean_Baptiste_Say
Arthur C Pigou Erik_Lindhal Gerard_Debreu Jeremy_Bentham
Arthur_Lewis Eugen_von_Bohn_Bawerk Gordon_Tullock Joan_Robinson
Arthur_Okun Evsey_Domar Gunnar_Myrdal Joe_Bain
Arthur_Spiethoff Francis_Ysidro Edgeworth Gustav_Cassel John_Commons
Axel_Leijonhufvud Francois_Quesnay Gustav Schmoller John_Kenneth_Galbraith
Benjamin_Franklin Frank_Knight Harold_Demsetz John_Locke
Bertil_Ohlin Frank_Taussig Harvey_Leibenstein John_R_Hicks
Carl_Menger Frederic_Bastiat Henry_George John_Robinson
Charles_Kindleberger Friederich_Engels Henry_Schultz John_Stuart_Mill
Cournot Herbert_A.Simon
Economistas por ordem alfabética
KaZ
Karl_Brunner Michal_Kelecki Robert_Fogel Thomas_Malthus
Karl_Marx Milton_Friedman Robert_Lucas Thomas_Mun
Karl_Polanyi Nassau_William_Senior Robert_Solow Thomas_Sargent
Kenneth_Arrow Nicholas_Roegen Robert_W_Clower Thomas_Schelling
Kenneth_E_Boulbing Oscar_Lange Ronald_Coase Thorstein_Veblen
Kevin_Lancaster Paul_Douglas Rosa_Luxemburgo Turgot
Keynes Paul_Samuelson Roy_F_Harrod Vilfredo_Pareto
Knut_Wicksell Paul_Sweezy Rudolf_Hilferding Vladimir_Lenin
Leon_Walras Philip_H_Wicksteed Schumpeter Walt_Rostow
Ludwig_Von_Mises Piero_Sraffa Shigeto_Tsuru Wassily_Leontief
Luigi_Pasinetti Richard_Cantillon Simon_Kuznets Werner_Sombart
Maurrice_Allais Richard_Musgrave Sismonde_de_Sismondi William_Petty
Robert_Dorfman Terence_Hutchison William_Stanley_Jevons
John Locke (1632 – 1704)

Locke nasceu em 1632, na localidade de Wrington,perto de Bristol (Inglaterra). A Grã-Bretanha, como muitos outros países europeus,
vivia então mergulhada em profundas convulsões políticas, neste caso entre parlamentaristas e absolutistas, mas também entre
católicos e protestantes (puritanos, anglicanos, etc) e estes últimos entre si.
A situação agravara-se desde 1603, quando subiu ao trono Jaime I, que se proclamou um rei absoluto por direito divino, fazendo sua a
divisa: A deo rex, a rege lex ("o rei provém de Deus e do rei provém a lei"). O rei colocava-se assim acima das leis, sendo o
Estado sua propriedade pessoal. Teve contra si os defensores de um regime parlamentar e das várias correntes religiosas. Em
1625 subiu ao trono, Carlos I, que continuou a reafirmar o seu poder absoluto, secundarizando o Parlamento. Os conflitos
entre o rei e o Parlamento tornaram-se inconciliáveis. O pai de Locke, advogado de província, era um dos defensores da causa
do Parlamento. Os conflitos religiosos faziam nesta altura milhares vítimas na Inglaterra, Escócia e Irlanda. A Guerra Civil
acabou por eclodir, em 1642. Oito anos depois Carlos I era decapitado, sendo proclamada uma República que durou até 1660.
É neste contexto que, em 1646, Locke foi enviado para Westminster Scool, uma das melhores escolas inglesas do tempo. Estudou
depois na Universidade de Oxford, onde se dedica aos estudos sobre medicina, passando a colaborar com o médico Thomas Sydenham
nas suas pesquisas. Em Oxford também conheceu o químico Robert Boyle, percursor da teoria dos elementos químicos.
Em 1660, a monarquia absoluta era restaurada na Grã-Bretanha, com Carlos II. A revolta continuou. Locke, em 1667, torna-se médico
particular e colaborador político de lorde Asley, conde de Shaftesbury, lider da oposição ao rei. Quando este se vê forçado a fugir para
a Holanda, Locke acompanha-o. Tendo permanecido neste país entre 1683 e 1688. É neste período de exílio que conclui a sua obra
mais conhecida: - Ensaio sobre o Entendimento Humano.
Entretanto, na Grã-Bretanha, Jaime II, em 1685, sucede ao seu irmão Carlos II no trono, prosseguindo a mesma política absolutista,
marcada pela intolerância religiosa. Não durou muito, em 1688, o povo revolta-se e o rei tem que se refugiar em França. Sobe então ao
trono da Grã-Bretanha um holandês- Guilherme d`Orange - que governou este país entre 1689 e 1702. No mesmo barco o que
trouxe para Inglaterra vinha também John Locke. O parlamentarismo triunfara, assim como certas concepções de tolerância religiosa
advogadas por este filósofo.

Obras: Carta sobre a Tolerância (1689), Dois Tratados sobre o Governo Civil (1690); Ensaio sobre o Entendimento Humano
(1690),Alguns Conceitos sobre Educação (1693), Cristianismo Racional (1695),
Arthur Lewis (1915 – 1991)
Arthur Lewis Economista inglês (1915-1991), especializado em modelos de desenvolvimento, com ênfase no papel dos setores não-
capitalistas e da agricultura. Foi professor na Universidade de Londres. No ano de 1948, ele se tornou professor de economia política da
Universidade de Manchester. Ele também foi professor de economia política em Princeton. Recebeu o seu doutorado na London School of
Economics em 1949. As suas principais contribuições à economia foram na área de desenvolvimento econômico. Lewis, junto com Theodore
Schultz, ganhou o Prêmio Nobel em 1979 com “pesquisas pioneiras em desenvolvimento econômico...” retratando particularmente sobre os
problemas dos países em desenvolvimento. Em sua principal obra, (Development with Unlimited Supplies of Labour, 1954 (Desenvolvimento
com Reservas limitadas de Trabalho), Lewis elabora um modelo dualista de desenvolvimento, no qual o grande setor não-capitalista da
economia, localizado nocampo, fornece recursos para a expansão do setor urbano, capitalista, através de abundantes reservas de mão-de-
obra, deslocadas para o setor produtivo da economia.
Ampliando o alcance de seu modelo, Lewis tentou explicar a deterioração dos termos de trocas entre os países subdesenvolvidos e
desenvolvidos. Sua análise de comércio internacional pretende mostrar que os custos de produção de matérias-primas e da indústria estão
relacionados com a receita do setor agrícola, que por sua vez depende do nível de produtividade na produção de alimentos.
Entretanto, Lewis não leva em conta que o setor não-capitalista da economia é o responsável pela produção de alimentos e que uma queda
de produtividade nesse setor pode reverter as expectativas de um crescimento real da economia e dos salários. Seria este, em sua última
instância, o responsável pela deterioração do comercio internacional.
Lewis acha que a economia de um país pobre, pode ser pensada como contendo dois setores, um setor pequeno capitalista e um setor
muito grande que pode ser chamado de tradicional. Este modelo de dois setores se tornou a principal teoria do processo de
desenvolvimento nos países menos desenvolvidos onde ocorria excesso de trabalho nas décadas de 60 e 70. Com este modelo, o setor
tradicional se caracteriza por ter a produtividade marginal do trabalho igual a zero. Nos países pobres, o crescimento é lento pelo fato do
setor de manufaturas ser pequeno, e sendo assim não existe uma fonte de investimentos. Em países com renda per capita média, o
crescimento é alto pois o setor industrial está crescendo e puxando a força de trabalho da agricultura. Já em países com renda alta e com
um setor industrial muito desenvolvido o crescimento é mais lento pois os ganhos de tirar os trabalhadores da agricultura já estão quase
esgotados.
Nascido na Ilha de Santa Lúcia, no Caribe, Lewis foi durante vários anos vice-reitor da Universidade de West Indies, professor na
Universidade de Princeton e o primeiro presidente do Banco de Desenvolvimento do Caribe, além de servir como consultor econômico aos
governos de Gana, Jamaica e Guiana.
Escreveu mais de dez livros e de cem artigos, destacando-se entre eles: Problemas Econômicos Atuais (1940); Princípios
do Planejamento Econômico (1949); A Economia dos Custos Fixos (1955); A Teoria do Crescimento Econômico (1955);
Política na África Ocidental (1967).
James Steuart (1712 – 1780)

Economista escocês(1712-1780), pré-clássico, um dos precursores de Adam Smith.. Sua principal obra, An
Inquiry Into the Principles of Political Economy,1767. Uma investigação sobre os princípios da economia
política, traz um título que passou a ser o modelo de todos os tratados completos sobre a matéria. Foi também
uma primeira tentativa de sistematização dos conhecimentos da economia política.

Na obra de Steuart ainda se encontram diversos resíduos mercantilistas, principalmente quanto á origem do
lucro ou excedente. Steuart destaca o lucro que se obtém da troca, quando uma mercadoria é vendida acima
de seu valor, mas admite que esse lucro não cria uma nova riqueza, diferenciando o lucro positivo do
negativo. Este representaria apenas uma variação do equilíbrio da riqueza entre as partes, nada acrescentando
à riqueza existente. E o lucro positivo não provocaria perda a ninguém, surgindo de um aumento geral no
trabalho, na indústria e na habilidade, aumentando o bem-estar publico.

O livro de Steuart tornou-se superado com a publicação de A Riqueza das Nações, de Adam Smith, uma
década mais tarde 1776. Sua importância consistiu apenas nas discussões sobre finanças e na teoria sobre a
população, que se antecipou à de Malthus, ao estudar a origem da sociedade. Steuart analisou a estrutura da
sociedade através de mudanças nos métodos de produção e na relação entre as classes sociais. Destacou o
fato de que o trabalho era única fonte capaz de aumentar a oferta dos meios de subsistência, indicando a
diferença entre as formas concretas e particulares de trabalho, que geram valores de uso especifico e o
trabalho visto como a categoria social, que cria valor de troca.
Richard Chantillon (1680 – 1734)
Biografia
Nascido em 1680 e faleceu em 1734Banqueiro e economista francês de origem irlandesa, precursor dos fisiocratas e de Adam Smith. Seu Essai
sur la Nature du commerce em Géneral (Ensaio sobre a Natureza do Comércio em Geral), conhecido desde 1730, mas só publicado em 1755,
expõe as contradições do mercantilismo então vigente.
A obra esteve por muito tempo esquecida e foi redescoberta por Stanley Jevons, no final do século XIX. É considerada a mais sistemática
exposição dos princípios econômicos que se fez antes de A Riqueza das Nações, de Adam Smith.
Apesar de ser reconhecido por muitos historiadores como o primeiro grande teórico da economia, é uma figura obscura. Isso é, tudo o que sabia-
se sobre ele: ele era um irlandês com um nome espanhol que vivia na França e fez fortuna de cerca de vinte milhões de libras em um esquema
junto com John Law antes de se mudar para a Inglaterra. Ele morreu em Londres – morto por seu cozinheiro demitido. Seu tratado, Essai Sur la
Nature du Commerce em General foi escrito em francês e publicado anonimamente na Inglaterra cerca de vinte anos depois de sua morte (alguns
dizem que o que temos hoje é uma tradução em francês do original em inglês que foi perdido). Embora seu trabalho seja reconhecido junto com o
s fisiocratas, Cantillon ficou obscuro até ressucitar e ser popularizado por Wuillian Stanley Jevon por volta de 1880.

Linha de pesnamento

Cantillon começa por descrever a terra como única fonte de riqueza, na forma de um excedente econômico (acima dos custos de produção), e o
trabalho como força geradora dessa riqueza. Trata também de problemas monetários, das trocas e dos juros, do comércio exterior, o câmbio, os
bancos e o crédito.
Cantillon foi um dos primeiros a reconhecer o fluxo circular da renda e estabelecer as fundações tanto para os fisiocratas quanto para os
economistas políticos clássicos.
O sistema de Cantillon era claro e simples e absolutamente diferente de tudo o que existia até então. Ele desenvolveu um sistema de equilíbrio
geral de dois setores pelo qual ele obteu a teoria do preço ( determinado pelo custo de produção)e uma teoria de produção (determinado pelos
insumos e tecnologia). Ele estava também entre os primeiros a reduzir o trabalho até o montante necessário para sustentar o trabalhador – a além
disso empregou uma função de absorção da terra necessária para produzir as necessidades de alimentação do trabalho e a luxúria para alimentar
os donos de terra.
Como consequência, Cantillon chegou a uma política quase-Mercantilista por uma balança comercial favorável mas com um porém: ele
recomendou a importação de bens “baseados na terra” e não a exportação de bens “não baseados na terra” como uma forma de aumentar a
riqueza nacional.
Richard Chantillon (1680 – 1734)
Contribuição
A França, comunidade berço do liberalismo, vivia momento difíceis nas últimas décadas do período mercantilista.
Os lavradores e burgueses levantaram-se contra a política absolutista da monarquia decadente. Os monopólios concedidos pelo rei eram alvo de
fundadas críticas. Os regulamento das corporações que reuniam os artesãos urbanos não atendiam à mentalidade do florescente capitalismo
industrial, impedindo que se expandisse a densidade empresarial. A intranqüilidade política e a insolvência internacional foram agravadas pela
perda da Índia e do Canadá, dois importantes elementos do império colonial francês.
Para agravar ainda mais a situação social e político-econômica, o sistema tributário franceses baseava-se em pesados encargos sobre os artífices,
mercadores e lavradores, para permitir isenção aos nobres e ao clero. Os impostos eram chamados taille (imposto lançado sobre a fortuna), o sal
(gabelle), o aides (nas manufaturas) e os traites (direitos alfandegários).
Todos esses erros foram apontados pelos precursores de uma nova escola, A Fisiocrata. Acreditava-se que as atividades econômicas não deveriam
ser excessivamente regulamentadas e tampouco coordenadas por forças exteriores antinaturais. E , como todos os demais fisiocratas defendiam a
concessão de maior liberdade para o exercício de atividades econômicas e para a conservação ou alienação do produto dessas atividades. Laissez-
faire, laissez-passer - propunham os fisiocratas - le monde va de lui-même.
A fisiocracia introduziu duas idéias novas, opostas ao mercantilismo:
1 - A crença na existência de uma ordem natural, subjacente às atividades econômicas. Seria inútil impor leis e regulamentos à organização
econômica. Esta seria capaz de guiar-se por si própria. A palavra fisiocrata é composta de dois vocábulos gregos que significam exatamente
Governo Da Natureza.
2 - A preeminência da agricultura sobre o comércio e a indústria. Para os fisiocratas só a terra é a fonte das riquezas. As classes sociais não
envolvidas no trabalho agrícola foram consideradas estéreis.
Contribuiu fortemente para o desenvolvimento das teorias fisiocrátas, que surgiam na época como forma de estabelecer uma novo comparativo de
valor dizendo que a riqueza provinha unicamente do trabalho aplicado na terra, ou seja, na agricultura, desconsiderando outros fatores de
produção como o capital por exemplo, posteriormente, os fisiocratas foram desbancados com a
teoria de Smith e da Escola clássica, que analisou que não é só a terra que gera valor, e sim, o trabalho aplicado nela. Todavia, ele contribuiu
bastante para os estudos da fisiocracia, que, aparentemente, tinha como seu marco os estudos de François Quesnay, mas existiam outros que
tinham suas teses econômicas também.
Prenunciou a fase científica da economia, apresentando elementos sobre as funções de produção e os riscos assumidos pelos empresários
(desenvolvidos mais tarde por Say) e explicitando o circuito econômico ( formulado por Quesnay alguns anos depois).
Cantillon representou o elo entre Petty e quesnay, que pouco depois seria o chefe da escola Fisiocrata.
Frank William Taussig (1859 – 1940)
Parte 1
Biografia

Nascido em 1859 e faleceu em 1940. Economista norte-americano, de formação neoclássica. Estudou nas universidades de Washington, Harvard e
Berlin. De volta a Harvard em 1882, iniciando uma longa carreira acadêmica, editou a revista Quartely Journal of Economics e publicou o
manual Princípios de Economia (1911) . Especializado nas áreas de Comércio e finanças internacionais, foi assessor do presidente Wilson e fez
parte da comissão que elaborou, em Paris, os tratados comerciais após a Primeira Guerra Mundial

Teoria

Em seus trabalhos de teoria econômica geral, insistiu numa continuidade entre as teorias clássicas e neoclássicas, argumentando que a economia
consistia num único corpo de idéias, constantemente reelaboradas e redefinidas. Em seus primeiros livros, The Tariff History of The United
States ( História das tarifas nos Estados Unidos), 1888, e Wages and Capital (Salários e Capital), 1896, tentou 9combinar a análise teórica com os
dados empíricos. Sobre economia internacional, publicou Aspects of the tariff Question (Aspéctos da Questão Tarifária), 1915, e International
Trade (Comércio Internacional)

Contribuição

Fez uma análise abrangente sobre o estudo das tarifas, salários e capital em âmbito nacional e internacional.. Era contra as doutrinas de Marshall.
A contribuição de Taussing foi muito importante no que diz respeito à análise das tarifas pois o próprio Schumpeter aproveitou-se desses
ensinamentos para agregar estudos para fundamentar sua teoria.
Frank William Taussig (1859 – 1940)
Parte 2
Linha de pensamento – Neoclássica
Escola e teoria econômica que define o valor dos bens a partir de um fator subjetivo – a utilidade, isto é, uma capacidade de satisfazer as
necessidades humanas, rompendo com a teoria clássica do valor-trabalho.. Como a necessidade é uma característica subjetiva, também a utilidade
de um bem terá uma avaliação subjetiva; um mesmo bem ou serviço terá diferentes utilidades e, portanto, valores diferentes, de acordo com o
indivíduo. Para explicar esse aspecto, a escola marginalista considera que a satisfação de cada necessidade requer certa quantidade de bem ou
serviço. À medida que a quantidade consumida pelo indivíduo aumenta, reduz-se a satisfação obtida. O valor de cada bem é dado pela utilidade
proporcionada pela última unidade disponível desse bem, ou seja, pela sua utilidade marginal. Os marginalistas argumentam que um bem muito
abundante, pode ser utilizado de formas que não são essenciais. À medida que ele escasseia , as formas não-essenciais devem ser abandonadas:
sua utilidade marginal aumenta. Desse modo, a utilidade marginal, mede a necessidade que ainda resta a ser satisfeita e, portanto, o valor do bem.
Os fatores de produção também são objeto de uma avaliação subjetiva, ou seja, de uma desutilidade ou renúncia à utilidade. Segundo a teoria
marginalista, o trabalho causa desprazer enquanto atividade e só é realizado porque seus resultados (bens e serviços) proporcionam utilidade. À
medida que o trabalho se prolonga, sua desutilidade ( o desprazer provocado pela fadiga) aumenta e a utilidade marginal de seus produtos
diminui. Quando a desutilidade e a utilidade se igualam, o trabalho cessa. Analogamente, o capital é visto como bens a cujo usufruto o indivíduo
renuncia no presente para consumir uma maior quantidade no futuro. Resulta, portanto, de uma negação do consumo individual imediato, na
expectativa de um rendimento maior no futuro, a patir da comparação de duas utilidades separadas no tempo. A partir dessas proposições, deduz-
se que a cada bem associa-se um custo, um preço de oferta que aumenta com o volume de bens produzidos. Como cada bem é produzido
mediante utilização de trabalho e capital. Com isso, o custo do trabalho eleva-se, pois sua desutilidade cresce. Desse modo, os magirnalistas
explicam o fenômeno pelo qual a oferta de uma mercadoria só pode aumentar se houver aumento de seu preço. A formação de preços no mercado
ocorre de acordo com a clássica lei da oferta e da procura, explicada pela teoria marginalista a partir de um critério psicológico e de fundo
racionalista. O produto resultaria da combinação de três fatores de produção ( trabalho, capital e recursos naturais) combinados em determinadas
proporções, conforme cada caso. A produtividade de cada fator diminui à medida que sua qualidade no processo produtivo aumenta em relação
aos outros fatores. Na margem, a produtividade de cada fator reflete seu valor, isto é, sua escassez relativa. Assim, um fator será tanto mais
valioso quanto menor for sua disponibilidade. Sendo os fatores comercializados num mercado de concorrência perfeita – premissa clássica
mantida pelos marginalistas - , demonstra-se que seus preços ( salário do trabalho, juros do capital e renda da terra) correspondem às respectivas
produtividades marginais.
Desta forma, podemos evidenciar que a escola neoclássica, ou marginalista foi um escola do pensamento econômico baseada em seus postulados
principais fundamentados nos estudo microeconômico, onde observamos uma economia fechada em que temos somente capitalistas e
consumidores e que não presenciamos a participação nem do estado nem de uma economia aberta, com importações e exportações, e que tinha
como seu princípio de valor a utilidade, diferenciando-se das escolas anteriores que baseavam seus princípios de valor no trabalho empregado na
produção. Além disso, a escola marginalista estudava a demanda e a oferta para poder chegar ao ponto de equilíbrio parcial da economia
buscando a máxima satisfação do consumidor acrescentando o conceito de utilidade marginal ao nosso estudo.
Kenneth Arrow
Biografia
Economista norte americano professor da Universidade de Harvard e ex-consultor para assuntos econômicos do governo dos Estados Unidos. Em
1972, dividiu o Prêmio Nobel de Economia com J.R. Hicks. É produto completo de New York City, nascido e levantado na cidade.
Ligado aos neoclássicos, dedicou-se ao estudo da chamada economia do bem-estar. Usando táticas de econometria, procurou estabelecer uma
teoria da escolha social a partir das referências individuais.
Um dos teóricos econômicos mais proeminentes do século XX, fez contribuições fundamentais à numerosos campos, a maioria se concentrando
então em torno da teoria do equilíbrio e da economia do bem-estar. Ensina em Stanford até hoje.

Contribuições
Suas principais contribuições foram no âmbito da teoria do bem-estar e do equilíbrio geral da economia. Escreveu diversas obras importantes para
economia, estudos da teoria do investimento público com incerteza, onde discutia o papel do risco-rolamento do governo. Seu interesse com
programação matemática e política pública conduziu-o ao tópico da política ótima – no detalhe, ao uso da teoria do controle ótimo como um guia
ao alocamento de recursos. Em 1979 com Radner e a teoria das equipes e com Chang na teoria dos recursos naturais abriu novas avenidas para a
teoria do alocamento da organização e de recursos.
Estudou a teoria de jogo na qual analisava conflitos e estratégias internacionais. Entretanto esta teoria era aceitável para jogos de sala de estar,
mas quando se tratava de nações envolvidas em casos estratégicos.
Introduziu o conceito do perigo moral na economia e anunciou o alvorecer da teoria da informação. Era muito ligado a teoria do investimento
público com a incerteza. Seu interesse com programação matemática e política pública conduziu-lhe ao tópico da política ótima – no detalhe, ao
uso da teoria de controle ótimo como um guia a alocação de recursos, à política do inventário, ao investimento público.
Com alguns economistas estudou a teoria das equipes e dos recursos naturais que abriu avenidas para o estudo de novas teorias do alocamento da
organização e de recursos.

Linha de Pensamento
Arrow segue a linha de pensamento neoclássica atual fazendo estudos no campo da econometria e da economia do setor publico, fez diversos
trabalhos seguindo a teoria do bem-estar social e do equilíbrio geral da economia.
Economista atual, que estuda o comportamento humano, a teoria dos jogos e da alocação ótima dos recursos disponíveis.

Principais Obras
Escolha Social e Valores Individuais;
Investimento Público, a Taxa de Lucro e Política Fiscal Opcional;
Princípios da Racionalização e Decisões Coletivas; Entre outras.
John Maynard Keynes (1883 – 1946) Parte 1
Biografia

Keynes, nasceu em Cambridge( Inglaterra), em 1883, e faleceu em Sussex, em 1946. O mais importante economista da primeira metade do século
XX foi, sem dúvida, John Maynard Keynes (1883-1946), o filho de um professor de economia, John Neville Keynes, que nascera destinado a
influenciar massivamente tanto na economia de seu país, a Grã-Bretanha, como nos Estados Unidos. Com exceção de Karl Marx, nenhum outro
homem em toda literatura econômica causou tanto furor quanto ele, tanto na teoria como na prática econômica.
Teve uma vida agitada e sua atividade estendeu- se por campos muito variados do saber, da política e da arte. Foi funcionário público, professor,
conferencista, assessor do tesouro britânico, diretor do banco da Inglaterra, político, economista, financista, protetor das artes e coletor de livros
raros. Representou a Inglaterra em várias reuniões importantes. Participou ativamente da vida política, social e econômica de sua época. Más o
que tornou conhecido no mundo todo foi sua obra de economistas, principalmente a Teoria Geral que representou a ruptura com a economia
prevalecente até então.
Keynes foi fruto da época vitoriana. Estudou Filosofia e Matemática. Chegou mesmo a apresentar uma dissertação sobre Teoria das
probabilidades, com a qual pretendia ingressar no mundo acadêmico. Critico severo da economia clássica, inicialmente marginalizado nos meios
oficiais suas teorias ganharam força durante a grande depressão (1929). Chefiou a delegação do Reino Unido à Conferência de Bretton Woods,
nos Estados Unidos (1944-1945) e com o seu projeto para a estabilização monetária internacional, conhecido como Plano Keynes, em conjunto
com o Plano White americano, serviu de base para a criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), entidade da qual foi um dos primeiros dirigentes. Seus livros mais citados são The Economic
Consequences of the Peace (1919), A Treatise on Money (1930) e o revolucionário General Theory of Employment, Interest and Money (1936),
considerado sua obra fundamental. Predestinado, nenhum outro homem em toda literatura econômica foi tão influente quanto ele, tanto na teoria
como na prática econômica, na economia de seu país, a Grã-Bretanha, como nos Estados Unidos, provocando a adoração de uns e severa crítica
de outros. Defensor dos pobres, mas membro da aristocrática Câmara dos Lordes, estudioso da economia e da arte, professor de Cambridge e
companheiro de escritores rebeldes, casado com uma bailarina russa e amante de um pintor inglês, ocupava vários espaços no mundo intelectual
de sua época. Essas contradições, na vida dele, talvez explicassem o por quê de Keynes despertar interpretações tão variadas.
Com certeza foi um dos maiores economistas de todos os tempos e uma das maiores personalidades do século XX, em termos de seus interesses
gerais e de seu gênio extraordinário. Morreu de infarto na capital inglesa, após ganhar fama como um dos intelectuais mais importantes do século
XX.
John Maynard Keynes (1883 – 1946) Parte 2
TEORIA KEYNESIANA

A teoria predominante na época, é a teoria neoclássica, principalmente na versão Marshalliana. Esta teoria tem como suposto a “lei de Say”,
segundo o qual o processo de produção capitalista é também um processo de geração das rendas( lucros, salários e aluguéis), é por isso que a
oferta cria sua própria demanda. A realidade dos fatos desmentia essa teoria. Keynes colocava- se formalmente contra essa linha de pensamento.
Ele vai ser o primeiro autor a de sucesso a apresentar uma versão teórica, capaz de explicar os caos econômicos da época

Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias
de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava
que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do
mercado.

O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma
suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo
sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o
nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria
difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por
aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os
índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.

A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina
keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard
Keynes.

Desviou-se claramente da maioria das Economias anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior
parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas idéias combinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale,
Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que
ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.
John Maynard Keynes (1883 – 1946) Parte 3
LINHA DE PENSAMENTO

Pensador de poderosa influência na renovação das teorias econômicas clássicas e na reformulação da política econômica de livre mercado e
considerado o mais importante economista teórico da era pós Karl Marx.
Para os economistas neoclássicos, em especial Pigou, a quem Keynes ataca de modo especifico, o desemprego é causado por salários
excessivamente altos Para eliminar o desemprego seria preciso baixa os salários. Para Keynes a política adotada deveria ser outra. O desemprego
é provocado por deficiência da demanda. A baixa dos salários poderia agravar a situação por que levaria a um desestimulo do consumo, a queda
do consumo levaria alguns empresários a arquivarem seus projetos de investimentos, ou até mesmo diminuir as produções correntes. Neste caso,
Haveria um aumento da capacidade aciosa, e portanto aumentaria o desemprego. Critico severo da economia clássica, inicialmente marginalizado
nos meios oficiais suas teorias ganharam força durante a grande depressão (1929).
Keynes foi discípulo de Marshall e aceitava os ensinamentos ortodoxos. Keynes era um espirito teórico e, ao mesmo tempo, pragmático. A
discrepância entre o diagnóstico e os remédios clássicos, por um lado, e a diferença, por outro lado e a persistência da doença, por outro, não
poderia deixa-lo indiferente. Os instrumentos de política econômica clássica nada resolviam. Era preciso explicar esse fracasso e criar um novo
instrumental, capaz de solucionar o problema. A teoria geral é uma resposta a esta situação.
Keynes provocou adorações de uns e severa crítica de outros. Foi elogiado pela maioria das coisas boas e considerado culpado por muitas das
coisas más que se tornaram parte da política nacional durante as duas últimas décadas. A dinâmica de suas teorias provocou a formação de um
forte grupo pró-Keynes, enquanto os pontos vulneráveis das mesmas, juntamente com o que expressam ou implicam no tocante à ação
governamental, produziram um forte grupo anti-Keynes. Anterior ao pensamento revolucionário keynesiano, a "Microeconomia" pressupunha que
as forças de oferta e de procura provocariam automaticamente ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores
de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise
anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no laissez faire e a aplicação de tal teoria implicava uma política de laissez faire e
a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto-reguladora. Poderia-se exemplificar como casos específicos da Microeconomia a
procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria. Por outra visão, a "Macroeconomia" cuidava dos totais ou agregados. Tratava
da renda nacional total segundo é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da
economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A idéia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a
renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis desejados de investimentos, economias e emprego. É
uma espécie de conceito de equilíbrio geral no total todo elemento da economia depende de todos os demais elementos.
John Maynard Keynes (1883 – 1946) Parte 4

Linha de Pensamento 9contimuação)

Contrariando a Microeconomia , não aceita o laissez faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que
pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subseqüente.
Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão,
interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos.
Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos a macroanálise
existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis das rendas segundo afetavam os níveis de emprego, o que
constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana
tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontro solução alguma para o problema em
quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios.

Obras Principais

. Seus livros mais citados são:


The Economic Consequences of the Peace (1919),
Teoria da probabilidade (1930)
Teoria geral (1936), considerado sua obra fundamental.
Nicholas Georgescu-Roegen
Um dos mais notáveis pensadores e os mais profundo na economia moderna - e um dos poucos cujas reputação e a influência, apesar da
negligência relativa sobre sua vida, aumentou somente o tempo excedente e o promete se manter no aumento.
Nicholas Georgescu-Roegen foi treinado em estatística em Bucareste e no Sorbonne - receber seu Ph.D em 1930s, gastou três anos em Harvard ,
onde ele foi colocado na economia por Joseph Schumpeter - e posto imediatamente sua marca sobre este campo novo com alguns papéis
proeminentes na teoria do produtor e do consumidor (1935, 1936) - que incluiu uma solução " do problema da integração " assim bem como
acabar a preferência-derivação revelada da utilidade. Determinou também proposições na escolha estocástica e em preferências lexicográfica.
Após o retorno a Bucareste, Georgescu-Roegen fez exame em deveres oficiais para o governo da Romênia, incluindo uma posição nas
negociações pós-guerra com a união soviética. Em 1948,Georgescu-Roegen fugiu da Romênia Comunista-controlado..
Georgescu-Roegen voltou para os Estados Unidos, estabelecendo-se finalmente na universidade de Vanderbilt. Lá, desenvolveu suas idéias
iniciais em uma aproximação biológica ou evolucionária nova à teoria econômica.
Principais Obras
A teoria pura do comportamento de consumidor ", 1936, QJE .
A teoria da escolha e do constancy de Lei econômica ", 1950, QJE .
Sistema de Leontief na luz de Resultado recente ", 1950, REStat .
Fenômenos do relaxation em Modelo dinâmico linear ", 1951, em Koopmans, em editor, em análise da atividade do alocamento e em produção .
Uma análise diagrammatic de Complementarity ", 1952, EJ do sul .
Preferência bem escolhida e revelada ", 1954, EJ do sul .
Limitationality, Limitativeness e equilíbrio econômico ", 1955, symposium das continuações ò na programação linear .
Escolha, Expectativa e Measurability ", 1956, QJE .
Ponto inicial na escolha e na teoria da demanda ", 1958, Econometrica .
A natureza de Expectativa e de Incerteza ", 1958, no comportamento de Bowman, de editor , de expectativas, de incerteza e de negócio .
Teoria econômica e Economia agrarian ", 1960, EP de Oxford .
A economia de Produção ", 1970, AER .
A lei da entropia e o Processo econômico , 1971.
Energia e mitos econômicos: Essays econômicos institutional e analíticos , 1976.
O estado constante e o Salvation ecological ", 1977, Bioscience .
Análise da energia e Valuation econômico ", 1979, EJ do sul .
Decroissance do la de Demain , 1979.
Um emigrant de um país tornando-se ", 1988, BNLQR .
Nicholas Georgescu-Roegen sobre himself ", 1992, em Szenberg, editor, economistas eminentes .
Michal Kalecki (1899 – 1970) Parte 2
Michal Kalecki nasceu na Polônia, foi bem educado na Oxford o que levou ele a seguir carreira nas Nações Unidas. Os trabalhos de Kalecki
cobrem ambos os problemas do capitalismo e como desenvolver economias comunistas.
Kalecki, pode ser descrito como um de poucos economistas do vigésimo século para ter vindo através das duas caras do capitalismo e do
comunismo. Muito dos trabalhos de Kalecki são considerados verdadeiros.
Kalecki escreveu suas teorias durante a década de 1950, o mundo via o crescimento econômico maciço, enquanto os países estavam emergindo do
pós-guerra entre dois mundos, na escrita do mesmo Kalecki olhou um período de baixa econômico global dos 1960.
Muito de seu trabalho trabalhado foi concernido com o desenvolvimento do microeconômicos.
Nós agora discutiremos momentaneamente as áreas principais de seu trabalho:
Capitalismo - ' o sistema do capitalista não é ' um regime harmônico', cuja a finalidade seja a satisfação das necessidades de seus cidadãos, mas
um regime ' antagonístico ' que deva fixar lucros para capitalistas.
Poder dos fornecedores - Em sua teoria de mark-up fixa o preço acima, Kalecki sugere que os fornecedores de material prima exercem o poder
muito pequeno. O poder fica para os fabricantes que determinam suas próprias margens de lucro. Daqui os fornecedores são limitados a respeito
de o que podem ter recursos para pagar seus próprios trabalhadores. Kalecki sugere que os fabricantes tenderão a restringir as margens que de
lucro os fornecedores têm, a respeito de impedem concorrentes pensando podem gerar taxas iguais do lucro incorporando o mesmo mercado.
Kalecki & Marx - em analisar a distribuição de renda na sociedade, Kalecki usa a aproximação do multiplicador de Marx para sugerir onde as
indústrias têm o índice elevado da material prima, terão freqüentemente salários muito baixos. Não acreditava que a insatisfação dos
trabalhadores era devido aos salários baixos, ele aceitou habilidades diferentes dos trabalhadores significaria salários diferentes.
Kalecki foi descrito como o marxista, certamente alguns de seus trabalhos mostram tendências marxista. É descrito melhor como o um realista,
compreendendo as forças e as fraquezas do capitalismo e do comunismo.
Salários & de Kalecki - embora Kalecki sugerisse salários baixios em setores do material prima, sugeriu aquele em uma produção mais hábil
significaria salários aumentados. Kalecki rejeitou a opinião a que os salários elevados conduzirão a uma redução na saída e significarão um
desemprego mais elevado como proposto pela escola clássica.
Taxation - Kalecki sugeriu que taxas poderiam prejudicar a indústria. Ele achava que as taxas teriam que ser usadas para melhorar o desempenho
das industrias.
Investimento - Kalecki deu um passo grande em analisar o papel do governo em relação as taxas aplicadas no mercado e seu efeito nos
investimentos. O investimento e as inovações técnicas resultantes na produtividade como vista por Kalecki mostraram que as taxas não afetam
totalmente os negócios, porque compreenderam a necessidade para o investimento trazer inovações aproximadamente técnicas para reduzir
custos, melhorar a saída e incorporar mercados novos.
Michal Kalecki (1899 – 1970) Parte 2
Linha de pensamento
Aceitou o capitalismo e o comunismo. Teoria desenvolvida do mark-up, que fixa o preço acima.
As habilidades diferentes compreendidas resultaram em salários diferentes.
O taxação não necessitou ser um mau do governo. O investimento na indústria ajudou ao crescimento técnico que ajudou por sua vez ao
crescimento econômico, ele não era o governo justo que promoveu o crescimento. A taxação não teve um efeito overbearing em níveis do
investimento

Principais Obras
"Predição, 1932, Przeglad Socjialistyczny. Um essay na teoria do ciclo de negócio , 1933.
"Affaires do DES do cyclique de Essai d'une theorie du mouvement ", 1935, politique do d'economie do revue .
"Uma teoria do producto, da renda e de Taxation importante ", 1937, EJ .
"O princípio de aumentar Risco ", 1937, Economica .
"As determinantes da distribuição da renda nacional ", 1938, Econometrica .
Essays na teoria de Flutuação econômica , 1939.
"Uma teoria dos lucros ", 1942, EJ .
Estudos em Dinâmica econômica , 1943.
"Aspectos políticos do emprego cheio ", 1943, publicação trimestral política .
"Professor Pigou no Estado estacionário classical ", 1944, EJ .
"Três maneiras ao emprego cheio ", 1944 na economia do emprego cheio .
"Uma nota no funcionamento longo Desemprego ", 1950, RES .
Teoria da dinâmica econômica: Um essay em cíclico e por muito tempo funcionamento muda na economia de capitalista , 1954.
"Observações na teoria de Crescimento ", 1962, EJ .
Estudos na teoria de ciclos de negócio, 1933-1939 , 1966.
"O problema da demanda eficaz com Tugan-Baranovski e Rosa Luxemburg ", 1967, Ekonomista .
"As equações de Marxian a reprodução do e Economia moderna ", 1968, informação social da ciência .
"Tendência e o ciclo de negócio ", 1968, EJ .
"Esforço da classe e a distribuição da renda nacional ", 1971, Kyklos .
Essays selecionados na dinâmica da economia de capitalista, 1933-1970 , 1971.
Essays selecionados econômico no crescimento do o socialist e a economia misturada , 1972.
Essays em desenvolver Economia , 1976.
Friedrich List
BIOGRAFIA:

Crítico da teoria nacionalista romântico da teoria econômica, sendo também um dos fundadores da Escola Histórica Alemã.
Aceitou a academia de Administração e política na Universidade de Tubingen em 1817 onde foi professor, mas suas opiniões dissidentes
provocaram sua demissão em 1819.Então começou a trabalhar ativamente na promoção de uma forte união política e comercial dos Estados
Alemães. Foi preso e exilado em 1825 por causa do seu pensamento.
Refugiado em França mudou para os Estados Unidos onde morou por muitos anos e exerceu a profissão de jornalista.Regressou à Alemanha em
1831, exercendo função de cônsul norte – americano em Hamburgo e Leipzig.

LINHA DE PENSAMENTO E CONTRIBUIÇÕES:

“A tarefa da economia nacional (= economia política) consistia em promover o desenvolvimento da Nação, preparando-a para a entrada na
sociedade universal do futuro”;
List argumentava que era dever do governo nutrir os fatores produtivos da Nação. Fazendo isso o livre comércio podia existir, mas nunca
antes.Isso é semelhante ao argumento da moderna indústria nascente que deveria ser protegida. Mas relevante que isso, ele desenvolveu a teoria
econômica das “fases”, que serviria de base para a Escola Histórica Alemã.
A negação do dedutivismo, a crítica à Escola Clássica e a aplicação do empirismo e do historicismo como métodos de análise; Aplicava
abordagem revolucionária ao estudo da sociedade; Traçava uma analogia com o evolucionismo de “Darwin”, para o organismo social: nasce-
desenvolve-cresce-decai-morre; A sociedade está em constante mudança, assim, uma doutrina econômica, apropriada para um país pode não ser
para outro ou em outra época; Abordagem relativista, útil para atacar a Economia Clássica (apropriada para a Inglaterra e não para a Alemanha);
Teórico do protecionismo e do nacionalismo econômico. Combate à escola inglesa da economia clássica. Nele se inspiram posteriores
movimentos do protecionismo, do nacionalismo econômico e do próprio colonialismo;
Enfatizava a importância do estudo histórico da economia, como parte de um todo integrado; Fenômenos eco/sociais interdependente, tratamento
adequado, era a combinação com outras ciências sociais; Críticas as qualidades abstratas, dedutivas, estáticas, irreais, a-históricas da metodologia
Clássica/Marginalista; Estudos indutivos em massa, com emprego de material, fontes primárias, e estudos de instituições em alteração; Método
Histórico permitia estudar todas as forças de um fenômeno eco..., Facetas do comportamento econômico, não apenas sua lógica econômica; Os
economistas da Escola Histórica Alemã eram reformadores, porém conservadores; Eco. Política possui tarefas éticas importantes, não apenas
analisar motivos que promovam a atividade econômica, mas pesar/comparar o mérito moral; Determinação de um padrão de produção/
distribuição de riquezas adequadas a satisfazer as exigências de justiça/moralidade; O Estado Alemão deveria incumbir-seda melhora de
condições do homem, fortalecendo a lealdade ao Estado, enquanto salvaguardaria a saúde, bem-estar e eficiência dos operários.
Arthur Cecil Pigou (1877 – 1927)
Biografia
Como o estudante premiado designado de Alfred Marshall, Arthur que Cecil Pigou personificou o “Cambridge Neoclassical” - coração do
ortodoxo marshallian . Sua reivindicação principal à fama é seus Riqueza e Bem-estar (1912, 1920), que trouxe o bem-estar social no espaço da
análise econômica. No detalhe, Pigou é responsável para a distinção famosa entre produtos marginais confidenciais e sociais e custos e a idéia que
os governos podem, através de uma mistura os impostos e os subsídios, para corrigir tais falhas do mercado - ou "internalize os externalities".
Mas Pigou não era um homem afortunado. Sua aproximação veio imediatamente sob o ataque severo de Robbins e de Knight. A economia de bem
- estar nova levantou nos 1930. Mais tarde sobre, Pigou assaltado para sua "suposição ingênua do despot benevolent" e, finalmente, Coase
demonstraram seu irrelevância quando aos direitos de propriedade são atribuídas corretamente.
A outra fonte da sorte má era que Pigou esteve usado por John Maynard Keynes como "o homem reto". Na teoria geral, Keynes prendeu acima da
teoria de Pigou de Desemprego (1933) como o exemplo de tudo que era errado com macroeconomias neoclássicas. Recuperou nunca
completamente do choque de betrayed por seus colega e amigo velhos. O descanso da vida de Pigou era ocasionalmente contra-atacar gastado
(por exemplo, com de “o efeito Pigou" (1943 1947)) ou submeter-se (por exemplo, 1945, 1951) à volta de Keynes.
Principais Obras
Robert que bronzeia como um Professor religioso, 1901; Tarifa, 1903; "Monopólio e excesso dos consumidores", 1904, EJ; Paz Industrial,
1905; Deveres De Importação, 1906.
A “revisão da quinta edição de Marshall princípios da economia", 1907, EJ
Dos "excesso produtores e dos consumidores", 1910, EJ; Riqueza e Bem-estar, 1912.
Desemprego, 1914; "o valor do dinheiro", 1917, QJE; A economia de Bem-estar, 1920.
"Caixas Econômicas Vazias: Uma resposta”, 1922, EJ.
A economia política de Guerra, 1922.; De "valor troca do dinheiro do encarregado legal", 1922, essays em economia aplicada.
Essays na economia aplicada, 1923; Flutuação Industrial, 1927.
"A lei do custo diminuindo e crescente", 1927, EJ; Um estudo nas finanças públicas, 1928.
"Uma análise da fonte", 1928, EJ; A teoria de Desemprego, 1933.
A economia de Estado estacionário, 1935.
Do "Teoria De Geral Sr. J.M. Keynes", 1936, Econômica
"Taxas reais e do dinheiro de salário com relação ao desemprego", 1937, EJ.
Do “salários dinheiro com relação a Desemprego, 1938, EJ”.
Emprego e Equilíbrio, 1941; "O Estado Estacionário Classical", 1943, EJ.
Lapsos do emprego cheio, 1944;
Karl Brunner
Biografia
Nascimento: Inglaterra
Principal Obra: A Introdução e os Princípios da Moral e Legislação, em 1780.
Um dos mais prestigiosos economistas que estudam o dinheiro, a Economia e a política monetária. Nascido na Suíça, é professor da Universidade
de Rochester, nos Estados Unidos, e de Berna, na Suíça. Segundo afirma Brunner, o problema da informação, que é um dos três principais
problemas da política monetária, está perfeitamente resolvido nos Estados Unidos, graças ao Federal Reserve Bank e ao Comitê Federal do
Mercado Aberto (FOMC).

Contribuições
Escola de Chicago sempre se caracterizou por enfatizar a importância do controle da oferta monetária. As raízes do monetarismo estão na Teoria
Quantitativa da Moeda, que é o esqueleto teórico da Economia Monetária do século XVIII.. Brunner advoga os princípios de política econômica
oriundos da moderna interpretação da Teoria Quantitativa da Moeda propostos por Friedman na coletânea de artigos Studies in the Quantity
Theory of Money (1956). O desenrolar deste corpo teórico acabou por propor regras de crescimento constante da oferta monetária em detrimento
de medidas discricionárias de política monetária, como sendo a forma mais eficiente das autoridades monetárias promoverem a estabilidade do
nível de preços e o crescimento sustentado do produto per capita. No pós–segunda guerra, Karl Brunner e Allan Meltzer foram influentes
divulgadores do Monetarismo. Brunner & Meltzer fundaram, nos anos setenta, o Shadow Open Market Comittee para divulgar o ideário
monetarista de como o FED (Banco Central dos Estados Unidos) deveria conduzir a política monetária.

Principais Obras
"inconsistência e Indeterminacy na economia classical", 1951, Econometrica
"o relatório do commission no dinheiro e no crédito", 1961, JPE
"um schema para a teoria da fonte do dinheiro", 1961, multiplicador
"Velocidade Predizer: Implicações para a teoria e a política ", com A.H. Meltzer , 1963, J das finanças
O acessório de reserva federal ao conceito livre das reservas , com A.H. Meltzer , 1964.
Uma aproximação alternativa ao mecanismo monetary , com A.H. Meltzer , 1964.
Leon Walras (1831 – 1910)
Principais Obras
Elements d’économie politique pure; Études d’économie sociale; Études d’économie politique.
O primeiro trata da economia pura e mostra o caráter sistêmico da economia, a interdependência de todos os mercados e a possibilidade teórica do
equilíbrio geral. Os demais livros estão voltados para a economia aplicada, que ele considerava como relacionada à moral.
Léon Walras nasceu em Evreux(França). Formou-se em letras aos 16 anos. Conseguiu ingressar na Escola de Minas de Paris, mas abandonou o
curso de engenharia. Em 1870 lhe ofereceram a recém criada cátedra de economia política em Lausanne. Por ter feito uma palestra sobre
tributação nesta universidade, um dos presentes pressionou a comissão para que o aceitasse. Sua ação divide-se entre a economia pura e a
economia aplicada. Era também um reformista pois se preocupava com as reformas sociais.
Defendeu a estatização de todas as terras, apresentado como razão para isto o fato das terras se valorizarem rapidamente. Com isso o Estado
poderia indenizar os proprietários com folga e arrendá-las aos interessados no seu cultivo. Em face disto o Estado dispensaria os tributos e os
substituiria pelos rendimentos dos aluguéis. Uma outra razão para a estatização era que a terra nas mãos de particulares, criava obstáculos à seu
pleno aproveitamento, pois muitos trabalhadores capazes e eficientes não tinham como cultivá-la. Tudo isto se refere às idéias reformistas de
Walras. No campo da economia pura, Walras preocupou-se com a causa do valor de troca e o equilíbrio geral da economia. Para ele a raridade é a
causa do valor de troca. A escola inglesa de Adam Smith, Ricardo e Mac-Culloch coloca a origem do valor no trabalho. A escola francesa de
Condillac e de J.B.Say coloca a origem do valor na utilidade. Walras coloca a origem do valor na raridade. Para ele uma coisa que não tem
nenhum uso é de preço nulo e a dificuldade de se obter essa coisa deve ser considerada. Juntando essas duas idéias, o preço da mercadoria será
melhor fundamentado. Na sua teoria do equilíbrio geral, Walras é puramente matemático, querendo mostrar que a interdependência entre todas as
variáveis econômicas é suscetível de uma aplicação matemática, que este mercado independente pode chegar ao equilíbrio geral e que a força que
leva o mercado ao equilíbrio é a livre concorrência.
Walras faz a distinção entre mercado de produtos e mercado de fatores. No primeiro os consumidores demandam bens e serviços. No segundo as
empresas demandam fatores de produção. Os fatores de produção para os neoclássicos são trabalho, capital e recursos naturais. As empresas são
compradoras no mercado de fatores e vendedoras no mercado de produtos. Qualquer alteração de preços, em qualquer destes mercados, alterará
todas as demais variáveis do sistema econômico.
Walras estudou a teoria da determinação dos preços, baseado no regime hipotético do livre mercado e da concorrência perfeita. Pretendia mostrar
seus descobrimentos em forma de proposições matemáticas, dando à economia um teor científico comparável ao que desfrutavam as ciências
físicas.
Estava interessado em provar que os resultados da livre concorrência eram benéficos e vantajosos. Para isso, era necessário, por um lado,
conhecer exatamente quais eram esses resultados e, por outro, especificar as definições e as leis de um regime de concorrência perfeita. Segundo
Walras, os economistas não haviam desenvolvido o princípio da livre concorrência além dos limites de sua verdadeira aplicação, o que provava
que o princípio não havia sido demonstrado.
Erik Lindahl (1891 – 1960)
Provavelmente o membro o mais teórica rigorosa_da escola de Éstocolmo _, Erik Lindahl era o único membro desse grupo que permaneceu
completamente dentro do academia. Embora obtivesse seu grau em Lund e fosse influenciado altamente por Knut não era estudante de Wicksell.
Uma avaliação é primeiro determinada dos trabalhos de Erik Lindahl durante os anos vinte: Pontarias de Política Monetária, " O Lugar de Capital
na Teoria de Preço ", " Na Relação entre a Quantidade de Dinheiro e o Preço Nivelam " e Meios de Política Monetária. Depois de que a origem de
idéias e as contribuições analíticas de Lindahl para análise monetária durante os anos vinte é discutida das perspectivas seguintes: o formualtion
de uma norma para política monetária, tipo de análise de equilíbrio, equações fundamentais e fundações de microeconomic, teoria importante e
análise de intertemporal, suposições sobre o sistema monetário, o problema de estabilidade e a singularidade do nível de preço.
As contribuições de Lindahl à teoria econômica estendem além de suas raizes de Wicksellian para embrace muita de o que é contido na teoria _
HYPERLINK "_neo-Walrasian-Walrasian _moderna. O formulation de Lindahl do conceito das economias da seqüência e do equilíbrio
intertemporal (1929, 1930) está distante pela primeira tentativa rigorous de fazer assim. Couching de Lindahl de uma teoria do capital (1929,
1939) em termos intertemporal antecipa tentativas famosas de Malinvaud (. Transferência de conceitos de Lindahl ao mundo anglophone foi
realizada por dois de seus supporters mais ardent,.edu%2Fhet%2Fprofiles%2Fhayek.htm" _Hayek _(1941). Desde então, seu trabalho " na análise
da seqüência " foi dado uma ênfase mais grande desde o trabalho de Hahn. A solução 1919 de Lindahl a fixar o preço de bens públicos é uma
outra realização visível, trazida em econômico moderno por Duncan

Principais Obras
Der Besteurung de Gerechtigkeit do dado , 1919, (trans. como " apenas o taxation: Uma solução positiva ", 1958)
" Algumas perguntas controversas na teoria do taxation ",
Espaço e meios da política monetary , dois volumes, 1929, (publicados confidencialmente - veja Lindahl, 1930)
" O lugar do capital na teoria de Preço ", 1929, Ekonomisk Tidskrift .
Métodos da política monetary , 1930.
" O conceito de Renda ", 1933, essays na honra de Gustav Cassel .
" Uma nota no Problema fixando o preço dinâmico ", 1934, (publicado mais tarde)
" O problema de balançar o orçamento ", 1935, Ekon Tidsk .
Estudos na teoria de Dinheiro e de Importante , 1939. (traduções inglesas de 1929, de 1930, de 1935).
" O dynamiska do den do inom de Metodfragor teorien ", 1942, Ekon Tidsk .
" Política monetary de Sweden e política de imposto após a guerra ", 1943, Ekon Tidsk .
" Alguns aspectos da inflação Problema ", 1948, Nationalok Tidsk .
" No Sistema Econômico De Keynes ", 1954, Registro Econômico .
James Buchanan (1791- 1868)

Biografia
James Buchanan nasceu perto de Mercersburg, em 23 de abril de 1791. Após o serviço breve na guerra de 1812, foi eleito no conjunto da câmara
na Pensilvânia como um federalista. Serviu no conjunto da câmara de 1814 a 1816, mantendo sua prática legal.

Um advogado graduado incorporou a política da Pensilvânia como um federalista. Foi eleito presidente em 1856, derrotando John C. Frémont, o
candidato republicano, e o presidente anterior Millard Fillmore do partido americano. Buchanan passou por uma crescente crise de problemas. Ao
negar a direita da sucessão, Buchanan negou também que o governo federal poderia fazer qualquer coisa sobre ele. Suportou a administração
durante a guerra civil e morreu em Lancaster, em junho de 1868.

Contibuições
Com o desaparecimento do partido federalista, transformou-se num democrata de Jacksonian. Serviu com habilidade na casa (1821 a 1831), como
ministro de São Petersburgo (1832 - 1833), e no senado (1834 - 1845), e em 1845 transformou-se em Secretário do Estado de Polk.

Em 1853 foi o ministro apontado para ir a Grã Bretanha, onde participou com outros diplomatas americanos na Europa para esboçar o manifesto
expansionista. Os inimigos políticos chamaram-no um "ajustador", mas fez exame da terra média consistentemente como uma matéria da política.

Princiais Obras

JAMES BUCHANAN/ R. E. WAGNER – Democracia deficitária, Nova Iorque, 1977.


JAMES BUCHANAN e outros – A Economia dos Políticos, Londres, o instituto da economia, 1978.
Milton Friedman

Economista norte-americano, principal teórico da escola monetarista e membro da escola de Chicago, para qual a provisão de
dinheiro é o fator central de controle no processo de desenvolvimento econômico. Para Friedman, as variações da atividade
econômica não se explicam pelas variações do investimento, mas sim, pelas variações da oferta de moeda. Assim, as
intervenções multiformes do Estado na vida econômica de um país poderiam ser substituídas pelo controle científico da
evolução da massa de moeda em circulação. A política monetária visaria à redução das possibilidades de intervenções
específicas da autoridade pública e à introdução no sistema de um grau mais elevado de auto-regulação dos aspectos do
ambiente social que constituem as determinantes básicas do funcionamento da economia.

Há conexões entre as opiniões de Friedman sobre a política econômica nacional e a internacional. Na esfera internacional, ele
advoga a adoção de taxas de câmbio totalmente flexíveis, que seriam determinadas pelo livre jogo das forças do mercado.

Milton Friedman recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976, quando apresentou um trabalho que apresentava suas
realizações nos campos de análise de consumo, história e teoria monetária, e demonstrava também a complexidade da
política de estabilização. Foi professor na Universidade de Chicago entre os anos de 1946 a 1976, e membro do
Departamento Nacional de Pesquisas Econômicas dos EUA entre os anos de 1937 a 1981.
William Stanley Jevons (1835 – 1882)

Biografia

Jevons nasceu em Liverpool, Inglaterra. Inicialmente estudou química e botânica na University College. Anos depois, assumiria a cadeira de
economia política na University College, onde permaneceu até 1880.

Contribuição

Jevons desenvolveu a Teoria da Utilidade Marginal, visando assim entender o comportamento do consumidor. Defendia o uso da economia
matemática, pois a economia lidava com quantidades. Jevons também formulou a equação de trocas, que estabelecia a igualdade entre a utilidade
marginal do item consumido e seu preço.

Linha de Pensamento

Jevons foi um dos fundadores da Economia Neoclássica. Seu pensamento foi bastante influenciado pelos utilitaristas, como a avaliação das
consequências das políticas e ações sobre a utilidade observada pelos indivíduos.

Principais Obras

•The Coal Question


•Investigations in Currency and Finance
•The Solar Period and the Price of Corn
•The Theory of Political Economy
Friedrich Von Wieser (1851 – 1926)
Biografia
Friedrich von Wieser (1851-1926). Nasceu em Viena, economista e sociólogo,da escola Marginalista, foi discípulo de Menger, se tornou membro
da Escola Austríaca. Wieser e Bohm-Bawerk, seu cunhado, cuidaram da nova geração de Austríacos (incluem nesta lista, L.von Mises, F.A.
Hayek e J.A. Schumpeter) no período entre 1891 a 1900. Wieser sustentou seus cargos nas Universidades de Viena e Praga até que em 1903 ele
foi chamado para substituir Menger na cadeira de economia da Universidade de Viena. Famoso pelo seu comportamento generoso, ele entra na
política em 1917.
Contribuições
É impossível começar a falar sobre as contribuições de Wieser sem falar um pouco sobre Menger. Menger, economista austríaco, fundador da
Escola Austríaca, desenvolveu uma teoria subjetiva do valor ( teoria da utilidade marginal ), ligando-o à satisfação dos desejos humanos. Para ele
as trocas ocorrem porque os indivíduos tem avaliações subjetivas diferentes de uma mesma mercadoria: Toda atividade econômica resulta
simplesmente da conduta dos indivíduos e deve ser analisada a partir do consumo final, como uma pirâmide invertida. Sua teoria da utilidade
marginal, foi também desenvolvida na mesma época (1871) e independentemente por Jevons, mas foram Menger e seus discípulos Bawerk e
Friedrich von Wieser que melhor a explicaram. A principal contribuição de Wieser foi introduzir o termo de utilidade marginal, no qual se trata o
“custo”, uma lacuna deixada pela teoria de Menger, que é definidada pela utilidade.
Wieser, refinou o ponto de vista subjetivo da teoria do valor de Menger, onde o indivíduo e suas necessidades são o princípio e o fim de toda
análise. Acentuou o caráter formal da avaliação subjetiva, além de contribuir para a teoria da Escola Austríaca nas áreas do custo da distribuição e
do valor natural.
Wieser, introduziu o termo de utilidade marginal já em seu primeiro livro (1884), sobre aorigem e as principais leis do valor econômico, no qual
trata do custo, uma lacuna deixada pela primeira teoria austríaca do valor, por Memger, que é definida pela utilidade. Wieser, desenvolve uma “lei
do custo” que ficaria conhecida como o princípio do custo de oportunidade e se tornaria um importante elemento na teoria da alocação de
recursos. Segundo essa lei, dada uma quantidade de fatores de produção, a concorrência por seu uso os distribuirá de tal modo que o custos dos
produtos decorrentes será o mesmo, qualquer que seja o uso desses fatores.
Outro elemento importante na obra de Wieser, sua doutrina do valor natural, foi desenvolvidanos livros: O valor natural e Teoria da economia
social. Nos quais tenta realizar a transição do ponto de vista histórico social da teoria clássica do valor ao individualismo da escola Marginalista.
Para Wieser, o valor natural, seria o obtido num estado igualitário, onde não haveria desigualdade de riquezas e nem egoísmo individual. O valor
seria então resultado da quantidade disponível de utilidades numa economia comunitária.
Linha de Pensamento
Wieser mudou o rumo dos estudos econômicos no sentido de pesquisar a escassez e a distribuição de recursos – uma quantidade fixa de recursos e
desejos ilimitados – tudo baseado no princípio de utilidade marginal. Ele desenvolveu uma “lei do custo”que ficou conhecida como o princípio do
custo de oportunidade e se tornaria um importante elemento na teoria da alocação de recursos.
Vladimir Lênin (1870 – 1924) Parte 1
Biografia

Vladimir Ititch Ulianov Lênin nasceu em Simbirk aos 10 de Abril de 1870. Ativista e dirigente político socialista, teórico e principal líder da
Revolução Russa de 1917, primeiro dirigente da União Soviética e fundador da III Internacional. Iniciou sua vida revolucionária em 1887 após a
execução do seu irmão mais velho aos 19 anos, por estar implicado num golpe contra o czar Alexandre III.
Em 1895 Lênin foi detido por propagar as doutrinas de Karl Marx entre os trabalhadores de S. Petersburgo e após quatorze meses de prisão, foi
exilado para a Sibéria, onde permaneceu por três anos.
O segundo Congresso do Partido Social Democrata (fundado em 1898), realizado em Londres (1903), provocou uma divisão no movimento
socialista. Alguns dirigentes (Plekhanov, Martov e Axelrod) sustentavam que a Revolução socialista deveria ser precedida por uma revolução
democrático-burguesa que instaurasse o liberalismo. Lênin defendia a aliança entre operários e camponeses como condição indispensável para a
vitória da revolução, pois a burguesia seria incapaz de assumir a liderança do processo. A posição de Lênin teve mais votos, seus adeptos ficaram
conhecidos pelo nome de “bolcheviques”, enquanto os outros receberam a denominação de “mencheviques”.
Com a Revolução de 1905, Lênin voltou a Rússia. Mas o fracasso do movimento levou-o novamente ao exílio. Durante a 1ª guerra mundial,
atacou os socialista que aderiram às concepções de defesa nacional, insistindo na necessidade de os operários de cada país transformarem a guerra
em uma revolução. Após a queda do czar, provocada por revoltas populares em fevereiro de 1917, Lênin voltou a Rússia. Em novembro de 1917,
foi derrubado o governo provisório de Kerenski, e Lênin tornou-se presidente do Conselho dos Comissários do Povo. Sob sua influência, o
congresso dos soviets aprovou o decreto abolindo a grande propriedade rural, confiscando terras da família imperial e da igreja e nacionalizando
os bancos e as grandes indústrias. Em 1918, em Brest-Litovsk, foi assinada a paz em separado com a Alemanha. Em condições adversas, o recém-
criado Exército Vermelho enfrentou a contra-revolução, de 1918 a 1921, estimulada tanto dentro como fora da União Soviética. Até 1921 vigorou
o chamado “comunismo de guerra”, mas nesse ano começou a ser aplicada a Nova Política Econômica (NEP), um retorno tático e parcial a
economia de mercado, imposto pela virtual destruição das estruturas econômicas do país. Simultaneamente, Lênin criou um plano de eletrificação
da União Soviética. Em maio de 1922, Lênin sofreu uma hemorragia cerebral. Em novembro, ditou seu testamento, no qual recomendava a
ampliação do Comitê Central do Partido Comunista, para tornar possível uma representação mais democrática. Em 1923, sofreu um segundo
ataque, morrendo em Gorki aos 21 de Janeiro de 1924.
Vladimir Lênin (1870 – 1924) Parte 2

Contribuição

Sua contribuição foi na área da Economia Política, destacando-se os escritos a respeito do imperialismo e seu estudo pioneiro sobre o
desenvolvimento do capitalismo na Rússia, mostrando a inconsistência teórica da corrente populista, que afirmava haver a possibilidade de a
Rússia ser um país agrícola, evitar o “estágio ocidental” do capitalismo e passar diretamente do feudalismo ao socialismo. Na estrutura de sua
obra, Lênin realiza um mapeamento do conjunto da economia agrária russa, examina a mercantilização das atividades agrícolas e verifica a
penetração do capitalismo na agricultura.

Linha de Pensamento

Maxista.

Obras Principais

O Desenvolvimento do Capitalismo na Rússia. – 1899;


O que fazer? – 1902;
Duas Táticas da Social-democracia na Revolução Democrática. – 1905;
Materialismo e Empirocriticismo. – 1909;
O Imperialismo, Etapa Superior do Capitalismo. – 1916;
Um Passo à frente, Dois Passos Atrás. – 1917;
O Socialismo e a Guerra. – 1915;
O Esquerdismo, Doença Infantil do Comunismo. – 1920.
Harold Demsetz 1930
Biografia
Nasceu em Chicago, Illinois em 1930. Iniciou sua carreira ensinando na Universidade de Michigan em 1958 e depois na Universidade da
Califórnia em Los Angeles até 1963. Em 1963 ele retornou a faculdade da Universidade de Chicago, onde permaneceu até 1971, retornando nesse
ano para a Universidade da Califórnia. Empossado no Departamento de Economia da Ucla de 1978 até 1980.
Citado em “Grandes Economistas desde Keynes”, de Mark Blaugh, a pesquisa do professor Demsetz é estudada em questões legais, negócios e
firmas e problemas de monopólio, competição e constituição. O recebimento do Prêmio de Distinto Professor da Associação de Economia do
Oeste, em 1981, autor de inúmeros artigos, três livros e três monografias publicadas contendo honorárias conferências. Suas monografias contém
conferências honorárias de F. de Vries sobre Teoria Econômica dada pela Universidade Erasmus na Holanda em 1981, conferências em negócios
dada pela Universidade Uppsala na Suécia em 1992. Seu mais recente artigo, do Endereço Presidencial para a Associação de Economia do Oeste,
intitulada: “A primazia da Economia: uma explicação do sucesso Comparativo da Economia nas Ciências Sociais”, aparece no Inquérito
Econômico (Janeiro, 1997). Seu mais recente livro, “A Economia da Firma: Sete Comentários Críticos, foi publicado pela editora da Universidade
de Cambridge em 1995 e esta sendo traduzido para o Espanhol e Chinês.
Contribuição
Sua contribuição esta voltada para o Direito de propriedade, no qual ele argumenta que a alocação do direito de propriedade era uma precondição
para o eficiente funcionamento dos mercados.

Linha de Pensamento
Harold Demsetz é um economista de tendência moderna.

Obras Principais
Toward a Thory of Property Rights. (Sobre a Teoria do Direito do Propriedade) – 1967;
Why Regulate Utilities? (Por que Regular Ações?) – 1968
Information and Efficiency: another viewpoint. (Informação e Eficiência: outro ponto de vista) – 1969
Production, Information Cost and Economic Organization.(Produção, Custos de Informação e Organização Econômica) – 1972
Industry Structure, Market Rivalry and Public Policy. (Estrutura Industrial, Rivalidade de Mercado e Polícia Pública) – 1973
Accounting for Adverting as a Barrier to Entry. (Contabilidade da Publicidade como um obstáculo para Importação) - 1979.
Jornal Correio da Bahia. A enciclopédia das enciclopédia. Salvador: Publifolha, 1997.
Gerard Debreu 1921
BIOGRAFIA
Nascido na França, em 1921, e naturalizado norte-americano, Gerard Debreu é um importante economista matemático, ganhador do Prêmio
Nobel em economia em 1983 por seus trabalhos relacionados à Teoria do Equilíbrio Geral. Debreu provou a existência de preços
proporcionadores de equilíbrio.

CONTRIBUIÇÃO
Debreu examinou detalhadamente as questões levantadas por Smith e Walras relacionadas com o equilíbrio dos mercados, especialmente de que
maneira um sistema de mercados descentralizados poderia levar à desejável coordenação dos planos individuais dos consumidores.
Através do trabalho em conjunto com Kenneth Arrow - um dos gênios da teoria econômica, Debreu foi capaz de provar a existência de preços
proporcionadores de equilíbrio, confirmando assim a visão de Smith e Walras. Debreu respondeu a duas questões neste campo. Em primeiro lugar,
ele estabeleceu de que maneira a mão invisível de uma economia de mercado poderia assegurar a eficiência alocativa dos fatores e recursos. Em
segundo lugar, ele analisou a questão da estabilidade de equilíbrio de uma economia de mercado e foi capaz de mostrar que, em economias de
grande porte, com inúmeros agentes de mercado, o equilíbrio seria estável.
Debreu demonstrou matematicamente, a intuição de Walras, que a livre concorrência resulta num equilíbrio geral óptimo. Considera que os
mercados não são uma solução completa para nenhum problema. Um dos problemas óbvios prende-se com o bem-estar dos indivíduos, que se
pode perder quando são os mercados a determinar o sentido da distribuição.

LINHA DE PENSAMENTO
Debreu segue a linha do pensamento neoclássico, por ser influenciado por Leon Walras, no que se relaciona ao equilíbrio geral da economia.
Teoria esta, a qual Walras expressou em equações funcionais, combinando uma teoria do valor-utilidade com uma teoria matemática precisa do
equilíbrio do mercado.
O equilíbrio geral da economia supõe a análise de todas as variáveis relevantes para o problema em estudo, a exemplo da produção e preços de
todos os setores industriais. O que determina que somente ao preço de equilíbrio a oferta e a demanda seriam iguais, pois as preferências dos
compradores se ajustam às dos vendedores. Analisando esse modelo, Debreu provou a existência de preços proporcionadores de equilíbrio e que
os indivíduos podem perder seu bem-estar quando os mercados determinam o sentido da distribuição.

Principais Obras
Theory of Value (Teoria do Valor), escrito em 1959, é o livro mais importante de Debreu, é conhecido por sua abrangência (universalidade) e sua
elegante abordagem analítica, uma vez que Debreu foi capaz, no mesmo modelo de equilíbrio, de integrar a teoria da locação, a teoria do capital e
a teoria do comportamento em condições de incerteza.
James Meade (1907 – 1995) Parte 1
BIOGRAFIA

Nascido em 23 junho 1907. Na universidade - faculdade de Oriel , Oxford (1926-1930) - eu continuei minha instrução clássica até 1928. Eu
movi-me então sobre por dois anos para a escola novo de partida da filosofia, da política e da economia. Meu interesse na economia teve
as seguintes raízes., eu fui trazido acima na cidade do banho em Inglaterra. Na escola de Lambrook (1917-1921) e faculdade de Malvern
(1917-1926) - minha instrução o desemprego pesado no reino unido no período da interguerra como estúpido e mau. Além disso, eu soube
a cura para este evil, porque eu me tinha transformado um disciplinador do C.H. aluído, principal monetarista Douglas, cujos aos
trabalhos que eu tinha sido introduzido por um muito amou, mas, da tia nova uma tanto excêntrica. Mas meu deslocamento ao estudo
sério da economia enfraqueceu gradualmente minha opinião no teorema de A+B de Douglas principal, que foi substituído em meu
pensamento pela expressão MV = pinta. Em 1930 eu fui elegido a um fellowship na faculdade de Hertford, Oxford, com liberdade no
primeiro ano para continuar meu estudo da economia como um estudante pós-graduado. Em conseqüência de ter vivido como uma porta
seguinte da criança a sua tia grande, eu conheci já Dennis Robertson que me convidou ir à faculdade do trinity , Cambridge, como seu
estudante por o ano acadêmico 1930/31. Isto resultou no ano intelectual o mais emocionante de minha vida.
Margaret teve as ligações próximas com Genebra onde tinha gastado certos anos como um estudante quando seus pais tinham sido
wardens do hostel de Quaker lá e onde tinha ido para trás como a secretária a Gilbert Murray. No fim de 1937 eu juntei a seção
econômica da liga das nações em Genebra como o editor do exame econômico do mundo e produzi as duas edições para 1937/38 e 1938/39.
Estas eram o sétimo e as oitavas introduções do exame, que tinham sido precedidos em 1930 por um volume do protótipo intitulado, o
curso e as fases do depressão do mundo , preparadas por Bertil Ohlin . A preparação do exame econômico do mundo foi suportada pelos
volumes mais especializados escritos pelos membros estabelecidos da seção, incluindo, de Rasminsky, de Tirana, de Nurkse e de Hilgerdt.
Haberler, com Marcus Fleming como seu assistente, tinha produzido apenas a prosperidade e o depressão; e Tinbergen, com o Pollak
como seu assistente, seguido por Koopmans, era ocupado testes estatísticos aplicar-se às teorias esboçadas por Haberler. Loveday, diretor
da seção econômica parecida ter o knack de escolher sua equipe. Economista inglês, neokeynesiano, pioneiro no campo da
macroeconomia e especialista em comércio internacional. Recebeu o Prêmio Nobel de economia de 1977, juntamente com o sueco Bertil
Ohlin.
James Meade (1907 – 1995)

BIOGRAFIA

Nascido em 23 junho 1907. Na universidade - faculdade de Oriel , Oxford (1926-1930) - eu continuei minha instrução clássica até 1928. Eu
movi-me então sobre por dois anos para a escola novo de partida da filosofia, da política e da economia. Meu interesse na economia teve
as seguintes raízes., eu fui trazido acima na cidade do banho em Inglaterra. Na escola de Lambrook (1917-1921) e faculdade de Malvern
(1917-1926) - minha instrução o desemprego pesado no reino unido no período da interguerra como estúpido e mau. Além disso, eu soube
a cura para este evil, porque eu me tinha transformado um disciplinador do C.H. aluído, principal monetarista Douglas, cujos aos
trabalhos que eu tinha sido introduzido por um muito amou, mas, da tia nova uma tanto excêntrica. Mas meu deslocamento ao estudo
sério da economia enfraqueceu gradualmente minha opinião no teorema de A+B de Douglas principal, que foi substituído em meu
pensamento pela expressão MV = pinta. Em 1930 eu fui elegido a um fellowship na faculdade de Hertford, Oxford, com liberdade no
primeiro ano para continuar meu estudo da economia como um estudante pós-graduado. Em conseqüência de ter vivido como uma porta
seguinte da criança a sua tia grande, eu conheci já Dennis Robertson que me convidou ir à faculdade do trinity , Cambridge, como seu
estudante por o ano acadêmico 1930/31. Isto resultou no ano intelectual o mais emocionante de minha vida.
Margaret teve as ligações próximas com Genebra onde tinha gastado certos anos como um estudante quando seus pais tinham sido
wardens do hostel de Quaker lá e onde tinha ido para trás como a secretária a Gilbert Murray. No fim de 1937 eu juntei a seção
econômica da liga das nações em Genebra como o editor do exame econômico do mundo e produzi as duas edições para 1937/38 e 1938/39.
Estas eram o sétimo e as oitavas introduções do exame, que tinham sido precedidos em 1930 por um volume do protótipo intitulado, o
curso e as fases do depressão do mundo , preparadas por Bertil Ohlin . A preparação do exame econômico do mundo foi suportada pelos
volumes mais especializados escritos pelos membros estabelecidos da seção, incluindo, de Rasminsky, de Tirana, de Nurkse e de Hilgerdt.
Haberler, com Marcus Fleming como seu assistente, tinha produzido apenas a prosperidade e o depressão; e Tinbergen, com o Pollak
como seu assistente, seguido por Koopmans, era ocupado testes estatísticos aplicar-se às teorias esboçadas por Haberler. Loveday, diretor
da seção econômica parecida ter o knack de escolher sua equipe. Economista inglês, neokeynesiano, pioneiro no campo da
macroeconomia e especialista em comércio internacional. Recebeu o Prêmio Nobel de economia de 1977, juntamente com o sueco Bertil
Ohlin.
Paul Sweezy

BIOGRAFIA
Economista e professor universitário norte-americano, um dos mais destacados divulgadores do marxismo nos Estados Unidos. Dentre os jovens
economistas de Harvard era o favorito de Schumpeter.

CONTRIBUIÇÃO
Em 1942, publicou sua mais conhecida obra, Teoria do Desenvolvimento Capitalista, uma introdução à teoria econômica marxista no qual
apresenta um amplo panorama das principais tendências da economia marxistas e seus destacados representantes. Além disso, explicita sua
própria leitura de Marx, com destaque especial para o problema das crises de estagnação no capitalismo. É também um dos mais respeitados
analistas críticos da realidade dos países socialistas. Editou desde de 1949 a revista Monthly Review, especializadas em temas políticos segundo
uma visão marxista da sociedade. Ao longo de sua produção teórica e editorial. Seu trabalho anterior exemplifica melhor por sua descoberta da
curva "torcida" da demanda para o oligopólio (1939) e o seu estudo que ganhou prêmio na indústria de carvão inglesa (1938).

LINHA DE PENSAMENTO
Analisava a competição monopolista e atualizando Marx pensou na economia " neo-marxista". Sweezy era também um proponente de uma
interpretação de Marx, uma teoria do imperialismo enraizada na "dependência" e na examinação da gerência de demanda de Keynes como uma
vida-válvula para o capitalismo - idéias associadas geralmente com a revisão mensal , que Sweezy ajudando encontrou em 1949 e que editou para
o descanso de sua carreira que devia ser altamente influenciada na nova esquerda emergente".

OBRAS PRINCIPAIS
Em 1942, publicou sua mais conhecida obra, Teoria do Desenvolvimento Capitalista. Editou desde de 1949 a revista Monthly Review.
Turgot
BIOGRAFIA
Economista francês nascido em Paris, onde também morreu, cuja obra é considerada um elo de ligação entre a fisiocracia e a escola britânica de
economia clássica. Estudou na Universidade de Sorbonne e abandonou a carreira eclesiástica para ingressar na administração real. Admirador dos
enciclopedistas, entrou em contato com os fisiocratas, grupo de pensadores iluministas que formou a primeira escola de economia científica.
Nomeado intendente da região administrativa de Limoges (1761), aplicou com sucesso notável uma série de medidas destinadas a racionalizar a
economia, como a substituição da corvéia por uma pequena taxa em dinheiro, a organização da agricultura e do comércio e o estabelecimento de
um tributo proporcional sobre as propriedades agrícolas. Defendeu o livre comércio e a interdependência entre as diferentes classes econômicas.
Pelo sucesso em Limoges foi nomeado ministro-geral das Finanças do rei Luís XVI (1774), porém, suas tentativas de impor as reformas ao
conjunto da nação e principalmente a supressão da corvéia, despertaram a hostilidade da nobreza e do clero, que defendiam os privilégios, e o
economista foi obrigado a apresentar sua demissão (1776). Seus principais livros foram Lettres sur la tolérance civile (1754), Réflexions sur la
formation et la distribution des richesses (1766) e Lettres sur la liberté de commerce des grains (1770).

CONTRIBUIÇÃO PARA ECONOMIA


Anne Robert Jacques Turgot se decidiu por uma carreira diferente. Ele ajudou seus amigos filósofos da escola fisiocrática, considerada a primeira
escola econômica. Em 1761 Luís XV o nomeou administrador da região de Limoges, e Luis XVI o designou como controlador geral de toda a
França em 1774. Turgot não tinha o jeito persuasivo daqueles que serviam o rei. Ele estava ansioso para ajudar a França a superar suas
dificuldades financeiras e fazer mudanças sociais para ajudar aos pobres, que eram penalizados com a maior parte dos impostos.

LINHAS DE PENSAMENTO
Ele fez pequenas reformas à princípio, mas em 1776 ele introduziu o seus Seis Éditos. Um deles abolia a taxa que os camponeses tinham que
pagar por trabalhar. Com raiva, as classes privilegiadas planejaram a sua queda, usando cartas forjadas e a influência da rainha Maria Antonieta.
Turgot foi dispensado em12 de Maio de 1776.

OBRAS PRINCIPAIS
Seus principais livros foram Lettres sur la tolérance civile (1754), Réflexions sur la formation et la distribution des richesses (1766) e Lettres sur
la liberté de commerce des grains (1770).
Benjamin Franklin
BIOGRAFIA
Benjamin Franklin, jornalista, impressor, musicista, filósofo, economista, diplomata ,Estadista e físico norte-americano, filho de um modesto
fabricante de velas, começa a trabalhar aos dez anos como aprendiz no estabelecimento do pai. Posteriormente passa para a tipografia do seu
irmão James. Ao mesmo tempo dedica todo o seu tempo livre a instruir-se. Em 1723, Franklin visita Nova Iorque e Filadélfia e, finalmente, viaja
para a Grã-Bretanha, onde aperfeiçoa a sua educação.
Ao iniciar-se a revolução das colónias da América do Norte, os colonos encarregam-no em 1757 de defender os seus interesses em Londres. Em
1763, após a sua eleição na Assembleia da Pensilvânia, encarregam-no de transmitir a Lord Granville a sua queixa por causa dos impostos. Em
1772, Franklin consegue dispor de cartas e documentos do governador inglês de Massachusetts, Hutchinson, e do alto funcionário Oliver, onde os
colonos são tratados com o mais insultante desprezo. Publica estes documentos e é quase detido como rebelde. Recebido triunfalmente em
Filadélfia (1775),é eleito deputado do primeiro congresso norte-americano. Franklin, com Jefferson e John Adams, redige o manifesto da
declaração de independência (1776) e encarrega-se de negociar uma aliança com França.
Em Paris é acolhido com entusiasmo e, em 1778, assina o tratado de amizade entre a França e os Estados Unidos da América. Em 1779 assina um
tratado semelhante com a Espanha e, em 1783, a Paz de Versalhes, tratado de paz com a Grã-Bretanha. Franklin não volta aos Estados Unidos até
1785. Neste mesmo ano preside ao Conselho Executivo de Filadélfia e em 1787 participa na Convenção de Filadélfia. Morreu de pleurisia em
1790.
CONTRIBUIÇÃO
De novo na América, Franklin cria por sua vez uma tipografia e funda uma revista (Poor Richard´s Almanac) e um jornal. Pouco depois cria um
clube, funda uma biblioteca, um hospital, uma companhia de seguros contra incêndios, etc.
Apesar de tantas ocupações, Franklin continua a ocupar-se da sua formação e dos seus estudos. Entrega-se com entusiasmo à investigação dos
fenómenos eléctricos. Uma série de trabalhos empreendidos entre 1746 e 1747 conduzem-no à invenção do pára-raios. A Royal Society de
Londres e a Academia de Ciências de Paris abrem-lhe as portas. Estuda alguns problemas relacionados com o crescimento demográfico, a
contaminação do ar e a higiene e inventa os óculos bifocais e a estufa que tem o seu nome.
PRINCIPAIS OBRAS
Escreve numerosos ensaios e uma autobiografia, Memórias da Vida e Escritos de Benjamin Franklin. Estas memórias, publicadas em 1817,
constam de duas partes. A primeira, redigida em forma de cartas ao seu filho, é escrita em 1771, durante a estada de Franklin em Inglaterra. Nela
narra a história da sua vida até aos vinte e sete anos. A segunda parte já não é dirigida ao filho, que na guerra da independência se coloca ao lado
dos Britânicos. Inicia-a em 1784, em Passy (França), e continua-a em Filadélfia. Chega até 1757 e trata do seu trabalho nos assuntos públicos.
Estas memórias contêm sólidas reflexões morais.
Tendo contribuído de uma maneira extraordinária com o seu invento, o pára-raios, para que a superstições que atormentavam os homens
fossem abrandadas, senão que suprimidas. Homem do Iluminismo, Franklin contribuiu de maneira muito própria para que o Partido do
Esclarecimento sobrepujasse o da Obscuridade.O Ensaio sobre o Entendimento Humano, de Locke, e The Spectator, de Addison exercem
grande influência sobre o seu espírito.
George Stigler Parte 1

BIOGRAFIA
George Joseph Stigler (1911-91), economista americano, nascido em Renton, Washington; doutor pela Universidade de Chicago 1938; lecionou
na Iowa State College 1936-38, Universidade de Minnesota 1938-46, e Universidade de Columbia 1947-58; entrou na Universidade de Chicago
em 1958, se aposentou em 1981; fundou o Centro para Estudos Econômicos e Sociais 1977.
Nasceu em Renton, um subúrbio de Seattle, Washington, em 1911. Era a única criança de Joseph e Elizabeth Stigler que tinham migrado
separadamente para os Estados Unidos ao término do 19º século o pai da Baviera e a mãe do que era então a Áustria-Hungria (e a mãe dela era na
realidade húngara). Freqüentou escolas em Seattle pela Universidade de Washington da qual era graduado em 1931. Passou o próximo ano em
Universidade Noroeste.
O treinamento diplomado principal foi recebido na Universidade de Chicago da qual recebeu o Ph.D. em 1938. A Universidade de Chicago teve
três economistas então - cada notável do próprio modo dele - debaixo de quem influência veio ele. Cavaleiro de H. Honesto era um filósofo
poderoso, céptico, àquele tempo que debate teoria importante austríaca vigorosamente mas gradualmente interesse perdedor nos detalhes de
econômico. Jacob Viner era o disciplinador lógico, e igualmente o estudante onisciente da história de economias. Henry Simons era o porta-voz
apaixonado para uma organização racional, descentralizada da economia. Foi influenciado igualmente por dois estudantes da mesma categoria, W.
Allen Wallis e Milton Friedman.
Seu ensino começou em 1936 em Iowa, Faculdade Estatal onde T. W. Schultz era o presidente de departamento. Dois anos depois, foi para a
Universidade de Minnesota da qual estava em licença durante vários anos durante a guerra como um sócio de Grupo de Pesquisa Estatístico em
Universidade de Columbia. Depois da guerra, voltou a Minnesota da qual se moveu para Dourar Universidade logo, e um ano depois, para
Universidade de Columbia onde ele permaneceu de 1947 até as 1958. O último ano, estava em licença ao Centro para Avançado Estudo nas
Ciências do comportamento, enquanto compartilhando um ano esplêndido com Kenneth Arrow, Milton Friedman, Melvin Reder, e Robert Solow.
Em 1958, veio para Chicago onde permaneceu.
CONTRIBUIÇÃO
Ficou conhecido por seus estudos sobre o comportamento do mercado de acordo com o comportamento do governo; recebeu o prêmio Nobel em
1982 por estudos sobre as estruturas industriais, mercados, e regulações públicas. Desenvolveu teorias sobre a forma de comportamento dos
mercados em concorrência imperfeita, resultante do domínio da economia pelos grandes monopólios. Opõe-se à teoria tradicional e mostra que há
vários elementos incidentes sobre o preço final da mercadoria, entre os quais os relativos à propaganda, à informação, à pesquisa etc. Em sua
análise do intervencionismo estatal, Stigler procura demonstrar que o excesso de regulamentações governamentais não protege o público, como se
pretende, e sim as empresas. Stigler critica também a teoria tradicional de que as diferenças das taxas de lucro desaparecem rapidamente com a
transferência de capitais e mão-de-obra de empresas e setores frágeis para outros mais fortes. Em sua opinião, o que há é um nivelamento natural.
George Stigler Parte 2

LINHA DE PENSAMENTO
A linha de pensamento é a Escola de Chicago, cujo pensamento econômico é monetarista, reunida em torno de Milton Friedman e outros
professores da Universidade de Chicago, e que sustenta a possibilidade de manter-se a estabilidade de uma economia capitalista apensas por meio
de medidas monetárias, baseadas nas forças espontâneas do mercado. Milton Friedman, o principal teórico do grupo, considera a provisão de
dinheiro o fator central de controle no processo de desenvolvimento econômico. Explica as flutuações da atividade econômica não pelas variações
do investimento, mas apenas pelas variações de oferta de dinheiro – entendida como a demanda monetária que depende da renda permanente dos
agentes econômicos. A escola de Chicago baseia-se na teoria quantitativa da moeda, formulada por meio de uma equação que estabelece uma
relação entre os preços, o número de transações e o volume do dinheiro e sua velocidade de circulação na economia: a quantidade de dinheiro em
circulação é considerada o determinante principal do nível dos preços, que pode ser influenciável por determinadas formas de política monetária.
Dessa maneira, a inflação, por exemplo, é vista como fenômeno puramente monetário. Apoiando-se numa forte crença nos mecanismos de
competição e nas forças do livre mercado, a escola de Chicago é contrária a qualquer política pós-keynesiana de participação do Estado na
expansão das atividades econômicas, sustentando que qualquer intervenção desse tipo é inútil e nociva e que apenas uma correta política
monetária pode levar à estabilidade econômica. Além de Friedman, destacam-se na escola de Chicago os economistas Henry Simons, F. A. Von
Hayek, Frank Knight e George Stigler. A escola de Chicago ficou conhecida como inspiradora de recentes políticas econômicas ortodoxas
recessivas, praticadas por governos autoritários sul-americanos.

OBRAS PRINCIPAIS
As obras de Stigler incluem:
Theory of Price – Teoria do Preço, 1964;
Theory of Competitive Price – Teoria do Preço Competitivo, 1946;
Five Lectures on Economic Problems – Cinco Conferências sobre Problemas Econômicos, 1949;
Production & Distribution Theories – Teorias da Produção e da Distribuição, 1951;
Capital em Rates of Return in Manufacturing Industries – Capital e Taxas de Lucro nas Indústrias de Transformação, 1963;
Organization of Industries – Organização de Industrias, 1969;
Teh Citizen and the State: Essays on Regulation – O Cidadão e o Estado: Ensaios sobre Regulamentação, 1977.
John Commons (1862 – 1945)
BIOGRAFIA
Nasceu em Ohio, USA, foi professor de economia nas Universidades de Wesleyan, Oberlin, Indiana, Syracuse e Winscosin. Foi Presidente da
American Economic Association.
Economista de grande influência nos meios acadêmicos e nas idéias políticas norte-americanas, pode ser destacado como um dos nomes
fundamentais nas origens do movimento Institucionalista. Grupo que, alimentado pelas idéias de Veblen e Commons, fez o institucionalismo
florescer nos Estados Unidos entre as Grandes Guerras, incluía dentre outros Clarence Ayres, Wesley Mitchell e Walton Hamilton.
CONTRIBUIÇÕES
Sua grande contribuição não se deve tanto a seus escritos teóricos e sim a Legislação que promoveu e conseguiu fazer aprovar nas Câmaras
Legislativas Americanas.
Sua amizade com Robert LaFollette e outros senadores progressistas impulsionou uma profunda reforma de Legislação Trabalhista, especialmente
em referência às condições de Seguridade e higiene nos postos de trabalhos, seguros de desempregos e programas de seguridade social para os
aposentados. Tudo isto antes da primeira guerra mundial.
John Commons investigou o papel do Estado e propôs o desenvolvimento de uma “Economia Institucional” como síntese da Economia Política, o
Direito e a Ética.
Segundo Commons há transações sociais em que pessoas ou grupos negociam e discutem entre si as atribuições de direitos e deveres sobre
objetos e ações, tentando cada um obter o máximo possível de propriedade e liberdade.
Commons (segundo Ramstad 1996:415) identificou três tipos de transações: “as transações de barganha nas quais a propriedade é transferida por
acordo voluntário entre legalmente iguais; as transações administrativas através das quais riqueza é criada pelo comando de superiores legais; e as
transações de repartição pelas quais os encargos e benefícios da criação de riqueza são repartidos pela ordem de superiores legais.”
LINHA DE PENSAMENTO
John Commons, apesar de pertencer a Escola Institucionalista Americana, desenvolvida por uma corrente de pensamento, ocorrida no final do
século XIX, não tinha todas as características de uma escola de pensamento propriamente dita, já que não existia uma consciência entre seus
membros que pertenciam a uma escola de um mestre reconhecido. Assim, os institucionalistas foram ancorados pela corrente do pensamento
neoclássica e pela emergente keynesiana.
OBRAS PRINCIPAIS
The Distribution of Wealth ( A Distribuição da Riqueza),1893;
A Documentary History of Industrial American Society, 10 vols (1910-11, 1958)
History of Work in the United States, (História do Trabalho nos Estados Unidos),1918;
Legal Foudations of Capitalism (Fundações Legais do Capitalismo), 1924;
Institutional Economics (Economia Institucional), 1934;
Myself , 1934 ;The Economics of Collective Action, ed. K. H. Parsons (A Economia e a Ação Coletiva), 1950;
Frank Knight (1885 – 1973)
BIOGRAFIA
Nascido em Illinois, Estados Unidos da América, Frank Knight formou-se em economia e filosofia. Passou a trabalhar como professor de
economia em 1919, na Universidade de Iowa. A partir de 1928 passa a compor o quadro de docentes da Universidade de Chicago, onde
permaneceu e desenvolveu seus trabalhos até sua morte.

OBRAS PRINCIPAIS
Knight é apontado como um dos membros mais influentes do Instituto de Economia da Universidade de Chicago. Suas obras mais importantes
são: Risk, Uncertainit and Profit ( Risco, Incerteza e lucro ), publicado em 1921; The Economic Organization ( A Organização Econômica), 1930 ;
Freedom and Reform ( Reforma e Liberdade ), 1947; e Essay on the History and Method in Economics de 1956.

CONTRIBUIÇÃO
Os estudiosos em economia afirmam ser a maior contribuição à teoria econômica realizada por Knight, no campo das discussões relativas a
existência ou não de lucros num estado estacionário da economia. Knight afirmava que não necessitava estar a economia em estado de mudança.
A geração dos lucros advinham das diferenças entre a realidade e os resultados esperados.
Como defensor da Escola Neoclássica Knight esforça-se para esclarecer a natureza e o papel do homem econômico. Outra afirmação defendida
por ele e que deriva da tradição neoclássica é que a concorrência tende a desenvolver uma distribuição eficiente dos recursos existentes.
Influenciou sobremaneira as análises e recomendações políticas da Escola de Chicago.

LINHA DE PENSAMENTO
Por estar intimamente ligado às tradições neoclássicas, Knight afirma que o homem se comporta através de múltiplos canais e pressupõe que o
homem observado na sua totalidade, envolvendo os aspectos materiais da vida, comporta-se de forma a elevar seus ganhos ao máximo, seja como
consumidor ou como produtor.
Afirma ainda que atividade econômica tem como objetivo maximizar os ganhos do produtor e do consumidor.
Outro raciocínio do economista indica que o produtor que souber avaliar corretamente as oportunidades e melhor desenvolver a sua atividade
produtiva será recompensado com o lucro.
Knight foi discípulo de J. B. Clark, então diante de divergências existentes entre Marshall e Clark, é contrário à afirmação de Marshall de que
existiriam lucros numa economia em estado estacionário. Contra este argumento afirmava que numa economia estacionária, a renda somente
aparecia na forma de salários, juros e renda da terra. Os lucros por sua vez seriam resultado das incertezas provenientes do futuro.
Desenvolveu sua idéia sobre lucro puro que seria a recompensa do empresário diante da atitude de investir e desempenhar atividades
produtivas num cenário onde prevalecia a incerteza.
James Mill (1773 – 1836)

BIOGRAFIA
Pensador inglês, pai de Jonh Stuart Mill. Amigo e discípulo de Jereny Bentham, desenvolveu e ajudou a difundir as teses do
Utilitarismo.

LINHA DE PENSAMENTO
No Utilitarismo eles adotavam a doutrina Ética segundo a qual o bem se identifica com o útil, ou seja, toda felicidade esta em
obter o útil, no afastamento da dor e aproximar-se o máximo possível do prazer.
Considerava que toda a moral se apoia no egoísmo e toda vida social se resume nos interesses econômicos. Assim toda
ciência social resume-se na economia política.

OBRAS PRINCIPAIS
Escreveu ELEMENTOS DA ECONOMIA POLITICA, em 1821 um manual de economia que retoma as idéias de Ricardo.
Edward Chamberlin (1899 – 1967)

BIOGRAFIA
Economista norte-americano, titular da cadeira de economia da Universidade de Harward,
conhecido por sua obra (A teoria da Concorrência Monopolista), de 1933.

LINHAS DE PENSAMENTO
Nela propõem um enfoque da teoria econômica que rompe com os antigos conceitos de convivência pura (ou perfeita) ou de puro monopólio.

Contribuição
Introduz o conceito de concorrência monopolista que para ele, caracteriza as condições reais em que a maioria das empresas opera nas economias
de mercado. Chamberlin considera haver uma íntima combinação da concorrência e do monopólio na maioria das situações econômicas:
transportando a noção de monopólio da empresa para o produto que ela fabrica, demonstra que todo empresário detém o monopólio de seu
produto cuja especificidade seja por meio de uma marca, seja por apresentação especial ou peculiaridade física – é explorada pela publicidade,
visando a vencer a concorrência de produtos semelhantes no mercado. Essa noção de concorrência monopolista, mas que uma mudança de
técnica, implica uma nova visão do sistema econômico, já pronunciada por Piero Sraffa em 1926 e por Joan Robson em 1932 ( em sem estudo a
concorrência em perfeita).

OBRAS PRINCIPAIS
Chamberlin publicou também POR UMA TEORIA MAIS GERAL DO VALOR em 1957, e Analise Econômica do Poder dos Sindicatos em 1958.
Armen Alchian (1914 – 1992)
BIOGRAFIA
Economista americano nascido em dezembro de 1914 em Fresno, na Califórnia. Em 1932 atendeu à faculdade do estado de Fresno, e transferido a
Stanford em 1934. Obteve seu B.A. de Stanford em 1936. Continuou em Stanford como um estudante graduado, tornando-se P.H.D. Em seguida
Alchian se tornou instrutor na universidade de Oregon, serviu nas forças aéreas do exército dos Estados Unidos entre 1942 e 1946. Logo depois
chegou na UCLA onde se tornou professor de economia em 1958.
LINHA DE PENSAMENTO
Pensador inovativo em 1950 que reformou o estudo da economia política, direcionando a atenção às instituições da propriedade confidencial,
considerando a estrutura da política e da lei de forma que incentivasse os economistas.
CONTRIBUIÇÃO
Contribuiu com artigos do significado principal. Está aqui uma revisão de algumas de suas contribuições mais significativas.
Evolução e Aprendizagem (Teve sua opinião racional sobre o homem econômico, a aprendizagem e a incerteza são um tema constante do
trabalho de Armen).
Leis e Economias (Armen foi um pai fundador da ¨Escola da Lei¨e da economia).
Custos das Transações e Teoria das Organizações (Armen conduziu uma maneira natural de investigar a operação da Firma e de outras
organizações).
Custos da Informação e Desemprego do Recurso (Armen foi um pioneiro na idéia de que os custos da informação podem conduzir ao desemprego
do recurso, especialmente do trabalho).
Dinheiro (Armen defendia o papel do dinheiro como um facilitador do comércio).
Troca e Produção ( Original e principal texto na economia sendo mais literário que todos os outros).
PRINCIPAIS OBRAS
As principais obras são as seguintes:
¨Incerteza, Evolução e Teoria Econômica¨ em 1950
¨A taxa de interesse, a taxa do custo excedente do retorno e a taxa do retorno interna¨ em 1955
¨Propriedade confidencial e o custo relativo¨ em 1958
¨Custo e Saída¨ em 1959
¨Redistribuição da riqueza com a inflação¨ em 1959
¨A validez da retardação da inflação-reduzida dos salários¨ em 1960
¨Monopólio da competição¨ em 1962
¨Confiabilidade de curvas do progresso na fuselagem da produção¨ em 1963
¨Impacto econômico e social da taxa de matrícula livre¨ em 1968
Friedrich Engels (1820 – 1895) Parte 1

BIOGRAFIA
Filho de um rico industrial alemão de Manchester, nasceu na Alemanha en 1820, colaborador de Karl Marx na elaboração dos princípios do
socialismo científico e do materialismo histórico. Foi um pensador diversificado, visto que abordou temas de filosofia, história, etnologia,
ciências naturais, estratégia militar e economia política. Faleceu em 1895 aos 75 anos de idade após ter contribuído muito com os pensamentos de
Marx e ter publicado notáveis obras. Juntamente com Marx, foi defensor ativo do comunismo e desenvolveu a teoria do socialismo científico.
CONTRIBUIÇÃO
As contribuições de Engels estão basicamente ligadas às teorias marxistas. Ele desenvolveu uma profunda amizade com Marx e chegou a
influenciá-lo ao estudo dos escritos de Adam Smith, Ricardo e outros economistas clássicos ingleses. Ajudou Marx a fundamentar teoricamente o
socialismo, que era dominado pelo pensamento utopista.
Em 1847, juntamente com seu amigo Marx , fundamentou a teoria do socialismo científico, apresentou o programa da revolução proletária e a
função histórica da ditadura do proletariado.
Sendo Engels um dos pensadores da Escola Marxista, desenvolveu teorias econômicas, filosóficas, sociológicas e políticas, cujas sínteses dessas
formulações foi apresentada em 1867 no livro O Capital de Marx, que expõe a teoria da mais-valia e considera o capitalismo um modo de
produção transitória, sujeito a crises econômicas cíclicas que deveria ceder o lugar ao modo de produção socialista.
Colaborou intensamente na redação do livro primeiro de O Capital e, depois da morte do seu amigo Marx, editou os livros segundo e terceiro da
mesma obra, com numerosas notas explicativas, além de redigir o capítulo “Rotação de capital”do qual, Marx havia deixado apenas o título.
É digno de nota que, como reconhecimento da contribuição de Engels à teoria econômica de Marx, passaram a ser editados como apêndice de O
Capital, dois trabalhos econômicos de sua autoria: Lei do valor e taxa de lucro e A bolsa.
Por conseguinte, é correto afirmar que Engels contribuiu bastante com os pensamentos de Marx, sendo seu companheiro na Escola Marxista ,
defendendo o comunismo e o socialismo científico, além de contribuir, e muito, com a sua obra principal que foi O Capital, cuja participação foi
bastante notável.
Friedrich Engels (1820 – 1895) Parte 2

LINHA DE PENSAMENTO
Engels, assim com Marx era membro da escola Marxista e defendia o socialismo científico, embora o socialismo fosse encarado por muitos como
uma teoria utópica. Defendia também o comunismo, cuja doutrina defende a abolição da propriedade privada dos meios de produção, a
distribuição igualitária dos bens produzidos pela sociedade e que a organização da riqueza social seja feita pela própria comunidade de produtores
Para ele, intensificando a luta de classes, os trabalhadores poderiam destruir a dominação da burguesia e construir a sociedade comunista.
Defendia a tese de que ao desenvolver as forças produtivas nos mercados nacionais e internacionais e ao intensificar cada vez mais a concentração
de riqueza social, o capitalismo criava as condições de sua própria superação. Justamente por isso, tanto Engels quanto Marx afirmavam que a
libertação dos trabalhadores deveria ser obra dos próprios trabalhadores.

Na sua visão, o trabalho deveria deixar de ser um sacrifício, passando a tornar-se um prazer para todos os membros da sociedade, porque seria um
trabalho livre e consciente , onde cada pessoa receberia da sociedade o suficiente para satisfazer suas necessidades físicas e culturais. De modo
que é observada a sua preocupação com o bem-estar da sociedade através da defesa da igualdade social.

OBRAS PRINCIPAIS
Como um estupendo pensador marxista, Engels desenvolveu muitas obras que merecem notável destaque. Em 1843, escreveu o artigo Umrisse
zur Kritik der Nationalokonomie (Esboços para uma Crítica da Economia Política), que influencio a teoria econômica de Marx. Em Die Lage der
arbeitenden Klasse in England ( A Situação da Classe Operária na Inglaterra), 1845, Engels analisa as conseqüências sociais da Revolução
Industral nas condições de vida dos operários. Publicou com Marx Die Deutsche Ideologie (A Ideologia Alemã), 1845/1846, e Die Heilige
Familie (A Sagrada Família), 1845 e em 1848 ambos publicaram Das Kommunistische Manifest (O Manifesto Comunista). Sozinho publicou
ainda Der Deutsch Bauernkrieg (A Guerra Camponesa na Alemanha).
É digno de nota que a sua principal colaboração foi em o Capital, de Marx, uma vez que após a morte do seu amigo editou os livros segundo e
terceiro da mesma obra, cuja recompensa deu-se com a edição de dois trabalhos econômicos de sua autoria que foram Lei do Valor e Taxa de
Lucro e A Bolsa, além de ter tido o privilégio de redigir o capítulo “Rotação do Capital”, do qual Marx havia deixado apenas o título.
Gordon Tullock (1926)
BIOGRAFIA
Gordon Tullock nasceu em 1926, estudo na Universidade de Virgínia em Carolina do Sul e tornou-se professor da Universidade da Lei e da
Economia e de distinto companheiro da pesquisa no James M. Buchanan Centro para a Economia Política na Universidade do Mason de George.
Prende uma nomeação comum entre a Escola de Lei da Universidade do Mason de George e o Departamento da Economia.
O professor Tullock, devido aos seus méritos próprios, recebeu em 1947 um J.D. da Universidade de Chicago e em 1992 recebeu um Doctorate
Honorary das leis da mesma Universidade.
CONTRIBUIÇÃO
Tullock, como um pensador modernista, pôde contribuir muito com a história da economia através das sua teorias, invenções e obras.. Depois dos
períodos do emprego como um advogado na Lei e no Departamento de Estado dos Estados Unidos, em 1966 o professor Tullock transformou-se
em editor fundando o jornal de fazer de decisão do Non-Mercado (escolha pública rebatizada mais atrasada ). Remanesceu editor sênior da
escolha pública até maio de 1990. Em 1968 (junto com Charles Goetz) estabeleceu o centro para estudos na escolha pública (rebatizada o centro
para o estudo da escolha pública em 1969 em que tem-se juntado Buchanan de James Virgínia e se transformou diretor do centro). De modo que
podemos afirma que uma das suas maiores contribuições foi a fundação do jornal de Non-Mercado.
LINHA DE PENSAMENTO
O professor Tullock tem um pensamento mais voltado para a política e procura defender as leis, analisar os dilemas da sociedade, bem como
problemas econômicos como o aluguel e o monopólio. Em vista das suas teses, é autor de vinte e três livros e de uns cem diversos artigos na
economia, na escolha pública, na lei, na bio-economia e em casos estrangeiros .
Devido a sua linha de pensamento basicamente política, Tullock também envolveu-se na discussão sobre o Cociente eleitora e a legitimidade das
decisões legislativas, e assim como Buchanan, defendia a tese de que no que a composição do corpo de representantes deveria ser percebida
como expressão de uma decisão unânime do corpo eleitoral,pois só a representação proporcional repõe, no corpo de representantes, a
unanimidade consensual suposta pela idéia do contrato constitucional originário. E quanto à decisão do corpo de representantes, não há outra
alternativa senão tomá-la por maioria ou, quando estão em causa direitos individuais ou matéria de natureza constitucional, por um número maior
que qualifique a decisão, tal como dois terços, ou três quintos, aproximando-a da quase unanimidade.
OBRAS PRINCIPAIS
"The Edge of the Jungle", 1972, in Tullock, editor, Explorations in the Theory of Anarchy
The Social Dilemma: the economics of war and revolution, 1974.
"A New and Superior Process of Making Social Choices", with T.N. Tideman, 1976, JPE
Autocracy; Economics of Income Redistribution
The New World of Economics, with R.B. McKenzie, 1978.
Trials on Trial: the pure theory of legal procedures, 1980.; "Efficient Rent Seeking", 1980, in Buchanan et al, editor, Toward a Theory of the Rent-
Seeking Society ;"Federalism: problems of scale", 1981, in Grewal, editors, Economics of Federalism.
The Organization of Inquiry
John Robinson (1858 – 1940) Parte 1

BIOGRAFIA
Economista e reformador social inglês. Nascido em 1858, preparou-se para a carreira do magistério em Oxford, e segundo as informações sobre a
sua formação e personalidade era um homem de pouca conversa e muito tímido, destinado a anonimidade de professor de escola pública na
Inglaterra. Sofreu influência de diversas correntes do pensamento, entre as quais pode-se citar Marx, Sombart e Veblen. Seu caráter
profundamente herético, fez com que sua obra influenciasse autores tão poucos semelhantes como Lênin e Keynes. Foi militante do Partido
Trabalhista Inglês desde 1914, suas idéias desempenharam um importante papel na evolução da doutrina do partido,até sua morte em 1940.

CONTRIBUIÇÃO
A principal contribuição foi a explicação das crises econômicas pelo subconsumo, desenvolvida em Physioly of Industry ( Filosofia da Indústria),
1889, livro escrito em colaboração com A. F. Murery. Essa teoria do subconsumo baseia-se na idéia de que os gastos do capital e do consumo
experimentam um desequilíbrio entre si devido ao excesso da poupança de uma minoria privilegiada, que freia a utilização dos meios de produção
disponíveis. Defende um investimento constante da poupança como meio de incentivar a demanda de bens, tese que seria desenvolvida mais tarde
por Keynes em sua Teoria Gera (1936). Numa obra posterior sobre o problema do desemprego, Hobson, argumenta que a repartição injusta da
renda é um dos fatores que provocam o excesso de poupança e insuficiência do consumo. Acrescenta que a solução para crise estaria na realização
de obras públicas financiadas pelo Estado.

Outra contribuição, está na obra Imperalism: A Study ( Imperialismo: Um Estudo), 1902. Após comparar as despesas públicas feitas nos
empreendimentos coloniais e os lucros dos capitalistas, argumenta que a Inglaterra deveria abandonar o imperialismo por se basear-se em
impostos elevados dos contribuintes para sustentar seus ganhos particulares. O imperialismo faz parte da natureza da evolução do próprio
capitalismo. Foi um dos primeiros a perceber que seriam os EUA e não Alemanha, a Inglaterra ou toda a Europa, o novo centro dominante do
capitalismo moderno.
John Robinson (1858 – 1940) Parte 2

LINHA DE PENSAMENTO

Percursor de Keynes, sustentou que a causa fundamental da crise econômica é a predominância da poupança em detrimento do consumo, com a
conseqüente queda da produção.
Estuda os feitos da introdução de maquinaria sobre o emprego e o desemprego, a intensificação do trabalho e o aumento da produtividade. O
processo de subordinação crescente da força de trabalho, e a educação pela máquina são invocados para demonstrar a inexorabilidade das
mudanças na organização do trabalho.
Na questão dos salários, faz uma relação ambígua com a produtividade. Considerando que, uma elevação de salários é quase sempre atendida a
partir de uma elevação da produtividade; mas a recíproca não é verdadeira. A parcela que vai para os salários depende das condições e
requerimentos da organização do trabalho nas várias indústrias. Assim, “a economia de altos salários” que, segundo os autores do seu tempo,
deveria acompanhar necessariamente o aumento da produtividade na indústria mecanizada, só se verificam em forma generalizada sem se
confundir com o poder de consumo das grandes massas trabalhadoras. Cita o exemplo americano, demonstrando que uma” economia de altos
salários” é uma economia de alto consumo e não de elevada poupança.
Discute os efeitos da indústria moderna sobre os trabalhadores enquanto consumidores, há uma apresentação dos dados censuais de população que
indicam as modificações na estrutura do emprego. O processo de industrialização tende deslocar a população da agricultura e das manufaturas
simples para atividades mais complexas, estágios finais e sofisticados do processo manufatureiro e, finalmente, comércio, transporte e finanças.
“Quando uma nação entra na economia capitalista moderna com um baixo nível de conforto material das massas, uma população crescente e um
sistema protecionista, ela pode adiar por um longo período a diminuição da ocupação agrícola e manufatureira, que é uma tendência inevitável de
uma economia avançada.”

OBRAS PRINCIPAIS

Elaborou numerosos artigos e panfletos, publicou 35 livros, destacando-se: The Evolution of Modern Capitalism ( A Evolução do Capitalismo
Moderno), 1894; Imperalism: A Study (Imperalismo: Um Estudo),1902; The Industrial System (O sistema Industrial), 1909; Work and Wealth
(Trabalho e Riqueza), 1914; The Economics of Unemployment (A Economia do Desemprego), 1922; e Confessions of na Economic Heretic
(Confissões de um herege na economia), 1938.
Don Patinkin (1922 – 1997)

Don Patinkin (1922 – 1997) foi um dos principais teóricos macroeconômicos das décadas de 50 e 60. Money Interests Prices
(1956. segunda edição 1965) foi pra muitos economistas, o mais importante relato da teoria monetária e macroeconômica até
então disponível. Ele integrou a teria quantitativa da moeda clássica com o modelo de equilíbrio geral a preços relativos, e
forneceu também uma integração da macroeconomia clássica com a macroeconomia keynesiana. Foi também influenciado
pelo modelo IS-LM de Hicks. Money Interests Prices tem sido visto como um produto da Comissão de Cawles, onde
Patinkin foi um sócio pesquisador nos anos 40. A Comissão de Cawles, que embora tivesse bases na Universidade de
Chicago, foi separada do departamento de economia, e distante desta, trabalhou em em simultâneos métodos de equação em.
Patinkin aplicou vários métodos à macroeconomia. Ele foi influenciado por Oskar Vange, e seu trabalho foi submetido ao
exame minuncioso de Jacopb Marshak e seus colegas da comissão.
A macroeconomia de Keynes forneceu a estrutura que veio a dominar a macroeconomia pós-guerra, mas isso precisava ser
interpretado. A visão inspirada de Patinkin ajudou a influenciar o caminho que a teoria keinesiana foi desenvolvida e
interpretada nos anos 50 e 60.
Carl Menger

Biografia
Nascido na Galicia, Menger estudou Direito na Universidade de Krakóvia. Desde então, foi professor da Universidade de Viena até 1903.

Contribuição
Menger desenvolveu a teoria da utilidade marginal, ao mesmo tempo em que Walras desenvolvia na França e Jevons na Inglaterra. Menger não
acreditava que os bens poderiam prover unidades de utilidade, mas sim, poderiam servir a vários propósitos e conter importância diferenciada.

Linha de Pensamento
C. Menger é considerado um dos fundadores da Economia Neoclássica e também o fundador da Escola Austríaca de Economia. Seu trabalho
influenciou decisivamente F.Hayek e Ludwig von Mises.

Obras Principais

•On the Origins of Money


•Principles of Economics
Paul Douglas (1892 – 1976)

Biografia

P. Douglas nasceu em Salem, Massachusetts, em 1892. Obteve seu MA e seu PhD na Universidade de Columbia, em 1915 e 1921
respectivamente. No período de 1920 a 1948 lecionou na Universidade de Chicago, só a deixando para tornar-se um influente senador pelo Estado
de Illinois, posição que manteve no período de 1948-1966. Encerrou sua carreira lecionando na New School for Social Research.

Contribuição

P. Douglas, a partir do trabalho do matemático Charles Cobb, estimou estatiscamente uma função que descrevia a produção física a partir dos
insumos de capital e de trabalho. O que veio a se chamar equação de Cobb-Douglas somente ganhou proeminência com a expansão da Teoria do
Crescimento Econômico nos anos 50. A equação de Cobb-Douglas é uma função de produção bastante restrita, na medida em que a elasticidade
de substituição dos fatores sempre equivale a um. Recentemente tem sido substituída pela função de produção CES, em que a elasticidade de
substituição pode assumir outros valores a partir de uma constante.

Linha de Pensamento

P. Douglas insere-se no mainstream da Economia, e uma vez que lecionou durante muito tempo na escola de Chicago, acabou influenciando o
método de pensamento positivista a esta escola associado.

Obras Principais

Real Wages in the United States: 1890-1926


Economy in the National Government
Thomas Malthus

Biografia

Thomas Malthus estudou matemática e filosofia em Cambridge, no Saint John's College.

Contribuição

Malthus é conhecido pela formulação a respeito do futuro da humanidade. Uma vez que a população cresce em progressão
geométrica e a produção de alimentos cresce em progressão aritmética, segundo Malthus, a tendência é a fome, criando
barreiras ao crescimento populacional. Segundo ele, seria preciso adotar medidas positivas e preventivas, como o controle de
fertilidade, embora acreditasse que a guerra e outras catástrofes atuavam de forma mais contundente para a redução
populacional. Segundo os críticos posteriores, Malthus não levou em conta a influência da evolução tecnológica na
produção agrícola.

Linha de Pensamento

Malthus é um pensador original, e embora tenha tido uma longa amizade com David Ricardo, não compartilhava suas idéias.
Segundo o próprio Ricardo. Malthus era um pensador voltado ao curto prazo, ao presente, enquanto Ricardo voltava-se mais
a economia de longo prazo. Embora não sejam contemporâneos, o pensamento de Malthus guarda semelhança com o
pensamento de Marx no que se refere ao aspecto catastrofista do capitalismo, uma tendência inexorável a crise, que em Marx
se dá através da superprodução e em Malthus por carência de produção agrícola.
Maurice Allais

Biografia
Maurice Allais nasceu na França. É professor de economia na École National Supériore dês Mines de Paris. Destacou-se
principalmente ao ganhar o prêmio Nobel, em 1988.

Contribuição
Seus principais campos de estudo envolvem o comportamento do mercado e o uso eficiente de recursos. Allais também foi
responsável por trazer uma nova luz a Teoria Quantitativa da Moeda. Seu estudo em relação as escolhas dos consumidores
diante de riscos levou ao termo "Paradoxo de Allais".

Linha de Pensamento
É um economista francês, que não necessariamente se encaixa exatamente nas escolas de pensamento americanas.

Principais Obras
Growth and Inflation
A Restatement of the Quantity Theory of Money
The Role of Capital in Economic Development
Frédéric Bastiat (1801 – 1850)

Biografia
Filho de um mercador, Bastiat nasceu em Bayonne, na França, em 1801. Diante de protestos contra o protecionismo agrícola
inglês, na França, Bastiat envolveu-se escrevendo e defendendo a liberalização.

Contribuição
Foi um dos mais contundentes intelectuais defensores do laissez faire, não admitindo nem mesmo, o caráter regulatório do
Estado. O importante era deixar a "harmonia natural dos interesses econômicos" dirigir a economia. Num de seus textos,
desprezou o protecionismo com a sátira Petition of the Candle Makers, quando os produtores de velas pediam que todas as
janelas, brechas e vistas para o céu fossem fechadas, pois o sol estava levando luzde graça para as casas e era preciso
proteger a indústria de velas se não milhares de pessoas perderiam seus empregos.

Linha de Pensamento
Foi um opositor ácido do protecionismo, do socialismo e da economia ricardiana (devido às conclusões pessimistas e a
dúvida quanto a harmonia natural da economia de mercado).
Gary Stanley Becker
Biografia

Gary Becker doutorou-se pela Universidade de Chicago. Foi presidente da American Economic Association em 1987 e foi o
ganhador do prêmio Nobel de 1992.

Contribuição

A principal contribuição de Becker é trazer novos temas para a economia, numa abordagem multidisciplinar, incluindo
Sociologia e Demografia. Em um de seus trabalhos, concluiu que a discriminação é custosa, e portanto, há uma relação
inversa entre o nível de discriminação e o nível de competição de uma indústria. Utiliza a análise econômica, em suas
análises, para entender as decisões dos indivíduos em relação a suas vidas.

Linha de Pensamento

Juntamente com T. Shultz, desenvolveu o conceito de Capital Humano. Becker, utiliza amplamente o ferramental da
Microeconomia Neoclássica, para avaliar o comportamento dos indivíduos.

Principais Obras

Human Capital
The Economics of Discrimination
Treatise on the Family
Eduard Bernstein (1850 – 1932)

Biografia

Nascido em Berlin, em 1850, quando jovem estudou numa escola de esquerda. Ainda na juventude, ingressou no SPD
(Partido Social Democrata alemão). Em 1878, devido a repressão de Bismarck, exilou-se na Suiça e depois, na Inglaterra, só
retornando à Alemanha em 1901. Foi ao longo de sua carreira como intelectual um dos líderes teóricos do SPD.

Contribuição

Bernstein, utilizando dados estatísticos, demonstrou como, ao contrário do que postulava Marx, o desenvolvimento
capitalista levava a uma diferenciação de classes mais do que uma polarização de classes. Além deste ponto crucial ao
pensamento marxista, atacou a idéia de que o socialismo seria inevitável ou estaria predestinado; desmontava assim o
determinismo histórico presente no pensamento marxista.

Linha de Pensamento

Bernstein, ao atacar alguns pontos centrais do pensamento marxista procurava, na verdade, refinar o socialismo, negando seu
caráter predestinado e chamando atenção para a importância do desenvolvimento gradual da sociedade a fim de atingir um
outro estágio de desenvolvimento, daí sim, o socialismo. Desta forma, distanciou-se dos revisionistas como Kautsky e Rosa
Luxemburgo, aproximando-se mais aos intelectuais defensores do Socialismo Fabiano.
Eugen Bohm Bawerk

Biografia

Böhm-Bawerk nasceu em Viena e estudou Direito na Universidade de Viena.

Contribuição

Desenvolveu uma Teoria do Capital. As razões das taxas de juros serem positivas eram a expectativa de que os ganhos
futuros serem maiores que os presentes, a utilidade marginal dos bens decrescente ao longo do tempo e uma superioridade
técnica dos bens presentes em relação aos bens futuros.

Linha de Pensamento

Ao analisar o comportamento da taxa de juros e suas razões, Böhm-Bawerk procurava questionar as concepções de Marx a
respeito da taxa de juros, que mostrava ser opressora ao proletariado, i.e., exploradora da classe de operários.

Principais Obras

Capital and Interest


Kenneth Boulding
Biografia

Autor das Tendências Modernas Kenneth Boulding, (1910-1993), Professor de Economia na Universidade de Colorado, era
um homem profundamente democrático, um quacre (a Sociedade de Amigos), um amando e sócio de trabalho diligente com
a esposa dele, o sociólogo Elise Boulding Norueguês-nascido eminente, e ambos um atormentador (sobre nossa habilidade
para sobreviver os desafios do mundo moderno) e um otimista (ele decidiu dedicar a vida dele a fazer algo de qualquer
maneira sobre isto). Professor de Economia na Universidade de Colorado.

Contribuição

Boulding realçou a importância do conceito das famílias na comprensão da economia. Procurou analisar a economia sobre
outra ótica alternativa à renda.

Linha de Pensamento

Boulding é um pensador eclético, trilhando um caminho alternativo ao mainstream. Boulding chama atenção para
importância de uma análise multidisciplinar da economia,fazendo uma integração com as Ciências Sociais. É preciso
diversificar as metodologias.

Principais Obras

The Limitations Of Mathematics: An Epistemological Critique (As Limitações de Matemática: Uma Crítica de
Epistemológica);
The Place of the "Displacement Cost" Concept in Economic Theory. Economic Journal, 42, 165 (Mar. 1932): 137-141. CP I,
pp. 1-7. (O Lugar do " Conceito de Custo " de Deslocamento em Teoria Econômica. Diário econômico)
Gustav Cassel

Biografia

Foi professor da Universidade de Estocolmo, entre 1903 e 1936.

Contribuição

Cassel lançou o conceito de Paridade do Poder de Compra, onde os preços domésticos são uma relação direta dos preços
internacionais e a taxa de câmbio. Desta maneira, os preços de bens com transação no mercado internacional devem ser os
mesmos em qualquer lugar, após conversão cambial e custos de transporte.

Linha de Pensamento

Principais Obras

The World's Monetary Problems


Robert Clower
Biografia
Nascido em 1926, em Pullman, Washington, formou-se em 1948 na Universidade Estadual de Washington, onde também obteve seu MA em
1949. Em 1952 obteve outro MA na Universidade de Oxford. Somente em 1978 obteve o título de PhD pela Universidade de Oxford. Robert
Clower lecionou em vários lugares, na Universidade de Northwestern, na Universidade de Essex, em Uganda, na Australia, no Canadá e na Itália.
Encerrou sua carreira na Universidade da California, em Los Angeles.

Contribuição
Num dos artigos mais influentes de seu tempo, "The Keynesian Counter-Revolution: A Theoretical Appraisal", de 1965. Neste artigo, Clower
procura fornecer uma explicação alternativa para a existência de equilíbrio microeconômico com desemprego às explicações da síntese
neoclássica.. Para tal, introduziu a hipótese da Decisão Dual. Para isto, distinguiu a demanda entre nocional e efetiva. A demanda nocional reflete
preços de equilíbrio em pleno emprego. Quando o sistema não atinge o pleno emprego, alguns consumidores podem sentir que seus salários de
fato são menores, e com isto, reduzirão seu consumo. Esta redução espalha-se pela economia através de mecanismos multiplicadores.

Linha de Pensamento
Robert Clower é um economista do desequilíbrio, crítico da síntese keynesiana-neoclássica que uniu Keynes e Walras.

Principais Obras
“An Investigation into the Dynamics of Investment", 1954, AER.
Introduction to Mathematical Economics, with D.W. Bushaw, 1957.
"On the Invariance of Demand for Cash and Other Assets" with M.L. Burnstein, 1960, RES.
"The Keynesian Counterrevolution: A theoretical appraisal", 1965, in Hahn and Matthews, editors, Theory of Interest Rates.
"A Reconsideration of the Microfoundations of Monetary Theory", 1967, Western EJ.
"What Traditional Monetary Theory Really Wasn't?", 1969, Canadian JE.
"Say's Principle: What it means and doesn't mean", with A. Leijonhufvud, 1973,
Intermountain ER.
"Reflections on the Keynesian Perplex", 1975, ZfN.
"The Coordination of Economic Activities: A Keynesian Perspective", with A. Leijonhufvud,1975, AER.
"The Anatomy of Monetary Theory", 1977, AER.
"The Transactions Theory of the Demand for Money: A reconsideration", with P.W. Howitt,1978, JPE.
"Economics as an Inductive Science", 1994, Southern EJ.
Economic Doctrine and Method, 1995.
"Taking Markets Seriously: Groundwork for a Post Walrasian macroeconomics", with P.W. Howitt, 1996, in Colander, editor, Beyond
Microfoundations.
Ronald Coase
Biografia
Ronald Coase nasceu em Londres, em 1910. Graduou-se em Economia, pela London School of Economics, em 1932. Lecionou na própria LSE,
na Dundee School of Economics e na Universidade de Liverpool, nos anos 30 e 40. Em 1951 obteve seu doutorado na Universidade de Londres,
deixando então a Inglaterra para lecionar nos EUA. Lecionou naUniversidade de Buffalo, de 1951 a 1959, na Universidade de Virginia, de 1958 a
1964 ena Universidade de Chicago de 1964 a 1979.

Contribuição
A contribuição de Coase se deu em dois artigos seminais. No primeiro deles, "The Nature of the Firm" (1937), Coase discute porquê as firmas de
fato existem e produzem, ao invés de existirem apenas mercados. Esta questão originou a discussão sobre os custos de transação, explicando
porque as firmas estabelecem sistemas de organização que substituem a ação do mercado, e mostrando até ponto ocorrem processos de
verticalização. No segundo artigo seminal, "The Problem of Social Cost" (1960) Coase discute com a análise de Pigou em Economics of Welfare,
em que Pigou argumentava em favor de que somente o governo poderia corrigir as falhas de mercado representadas por externalidades como a
presença de chaminés poluentes próximos das casas. Coase mostrou que ao incorporarmos a idéia de custo de oportunidade, a existência de
mecanismos corretivos é desnecessária para equilibrar os custos sociais. Os próprios agentes envolvidos negociarão as externalidades envolvidas
no processo.

Linha de Pensamento
Ronald Coase é um dos fundadores da Nova Economia Institucional, e não se enquadra no pensamento econômico ortodoxo.

Principais Obras
The Nature of the Firm", 1937, Economica.
"The Marginal Cost Controversy", 1946, Economica.
British Broadcasting: A study of monopoly, 1950.
"The Problem os Social Cost", 1960, Journal of Law and Economics.
"Durability and Monopoly", 1972, Journal of Law and Economics.
"The Lighthouse in Economics", 1974, Journal of Law and Economics.
"Marshall on Method", 1975, Journal of Law and Economics.
"The Wealth of Nations", 1977, Economic Inquiry.
"Economics and Contiguous Disciplines", 1978, Journal of Legal Studies.
"The New Instittuional Economics", 1984, Journal of Institutional and Theoretical
Economics.
The Firm, the Market and the Law, 1988.
"The Institutional Structure of Production", 1993, in Williamson, editor, Nature of the Firm
A A Cournot

Biografia

Cournot graduou-se na École Normale Supérieure, tornando-se um economista matemático, utilizando a programação linear
como ferramenta de trabalho.

Contribuição

Em 1838 Cournot já lançava o primeiro trabalho sério em economia matemática. Embora com conclusões pobres, Cournot
lançaria as bases para o desenvolvimento posterior da economia neoclássica.

Linha de Pensamento

Foi o primeiro economista matemático, procurando analisar a economia através da lógica matemática.

Principais Obras

Recherches sur les principes mathématiques de la théorie des richessesl.


Evsey Domar

Biografia

Domar graduou-se em Economia na Universidade de Harvard. Professor de Economia no MIT (Massachusetts Institute of
Technology)

Contribuição

Contribuiu para a construção de um modelo de crescimento, a partir das estáticas análises keynesianas. No modelo, a taxa de
crescimento é determinada conjuntamente pela taxa nacional de poupança e pela taxa de capital/produção.

Linha de Pensamento

Acreditava que o Capitalismo possuia vários problemas e contradições, que deveriam ser estudadas. Construiu seu modelo
para uma Teoria do Crescimento simultaneamente a Harrod; daí o modelo ser conhecido como Harrod-Domar.

Proncipais Obras

Capitalism, Socialism, and Serfdom


Robert Dorfman
Biografia

Dorfman nasceu em Nova York em 1916. Formou-se em 1936 na Universidade de Columbia, e lá mesmo obteve seu MA em
1937. No primeiro lustro dos anos 50 esteve na Universidade de Berkeley, obtendo seu PhD. Em 1955 tornou-se professor da
Universidade de Harvard, onde continuou durante o restante de sua carreira.

Contribuição

Sua principal contribuição foi estabelecer um livro texto clássico para a aplicação da programação linear no estudo de
Economia, construído a partir do também clássico artigo "Mathematical, or ´Linear` Programming: a Non-Mathematical
Exposition", publicado na American Economic Review de Dezembro de 1953.

Linha de Pensamento

Dorfman é um economista neoclássico, que juntamente com P. Samuelson e R. Solow, insistiu no uso do instrumental
matemático na Economia.

Principais Obras

Linear Programming and Economic Analysis (1958)


Economics of the Environment (1972)
Francis Ysidro Edgeworth

Biografia

Contribuição

A partir de suas contribuições teóricas foi desenvolvida a Caixa de Edgeworth, que descreve as maneiras possíveis para a
alocação de dois bens entre dois consumidores.

Linha de Pensamento

Edgeworth contribuiu definitivamente para o desenvolvimento da abordagem gráfica de uma teoria da demanda do
consumidor, na microeconomia.

Principais Obras

Mathematical Physics: An Essay on the Application of Mathematics to the Moral Sciences


Irving Fisher

Biografia

Irving Fisher nasceu em Nova Iorque e graduou-se em Economia na Universidade de Yale

Contribuição

Sua principal contribuição foi desenvolver metodologias para o cálculo dos índices de preços. Formalizou o uso dos índices
de Laspeyres (os preços são balanceados pela quantidade no ano base) e Paasche (toma-se o ano em consideração).
Desenvolveu uma Teoria dos Juros, onde o nível da taxa de juros é derivado da impaciência do consumidor, ansioso para
consumir no presente ao invés de investir. Defendia um imposto sobre o consumo ao invés do imposto de renda. Acreditava
que desta forma haveria mais investimentos em bens de capital.

Linha de Pensamento

Alguns de seus trabalhos serviram como pilares para o posterior desenvolvimento do Monetarismo.

Principais Obras

The Nature of Capital and Income


The Purchasing Power of Money
The Rate of Interest
The Theory Of Interest
Robert Fogel
Biografia

Robert Fogel nasceu em Nova York, em 1926. Estudou Economia na Universidade de Cornell, graduando-se em 1948. Obteve seu MA na
Universidade de Columbia, em 1960, e seu PhD na Universidade John Hopkins, em 1963. Lecionou a partir de 1958 na própria Universidade John
Hopkins. Nos anos 60 dividiu seu tempo entre as universidades de Rochester e de Chicago. Nos anos 70 também lecionou na Universidade de
Harvard. Retornou para Chicago nos anos 80.

Contribuição

Fogel teve como principal contribuição introduzir os instrumentos teóricos da economia neoclássica para a análise da história. Além disto, Fogel
tornou famoso o uso do método contrafactual para análise dos eventos, em que questiona a importância dada historicamente para facetas
particulares da história e pensa novamente a história caso tais eventos e facetas não tivessem existido — como é o caso do impacto das ferrovias..
Desta maneira, instituiu uma metodologia própria para a reinterpretação da história. Os dois principais temas estudados por Fogel foram as
ferrovias e, posteriormente, o tráfico negreiro. Em ambos fez forte esforço revisionista, indicando que a importância das ferrovias foi exagerada
na análise dos historiadores e de que a escravidão não era um modo de produção ineficiente e pouco lucrativo como defendiam as correntes
ortodoxas na época.

Linha de Pensamento

R. Fogel é um economista de pensamento neoclássico e um historiador daquilo que se convencionou chamar New Economic History, escola que
utiliza métodos quantitativos como elementos chaves para a análise histórica.

Principais Obras

Railroads and American Economic Growth (1964)


Reinterpretation of American Economic History (1971)
Time on the Cross: the Economics of American Negro Slavery (1974)
Robert Lucas
Biografia

Robert Lucas nasceu em Yakima, Washington, em 1937. Graduou-se em História em 1959 na Universidade de Chicago e
obteve seu PhD em Economia também na Universidade de Chicago. Lecionou na Universidade de Carnegie-Mellon entre
1970 e 1974, e desde então leciona na Universidade de Chicago. Durante os anos 80 foi editor do Journal of Political
Economy.

Contribuição

Robert Lucas ficou conhecido pela aplicação das Teoria das Expectativas Racionais para a Macroeconomia. Com as
expectativas racionais, os agentes tornam-se capazes de antecipar as ações do governo, eliminando o trade-off então existente
entre inflação e desemprego no curto e médio prazo. A única maneira do governo agir sobre a taxa natural de desemprego
seria através de elementos pouco antecipáveis pelos agentes econômicos.

Linha de Pensamento

Robert Lucas foi um dos principais fundadores da Economia Novo Clássica. Utilizando forte referencial matemático e
estatístico, fazendo uso de modelos estocásticos, esta escola tornou-se referência obrigatória entre economistas
conservadores, se opondo as concepções keynesianas e defendendo a não intervenção governamental.

Principais Obras

Studies in Business-Cycle Theory (1981)


Rational Expectations and Econometric Practice (1982)
Bertil Ohlin (1899 – 1979)
Biografia
Nascido em Klippan, na Suécia, em 1899, graduou-se pela Escola de Economia de Estocolmo. Após sua graduação, trabalhou em seu
doutoramento juntamente com Gustav Cassel. De 1925 a 1930 foi professor da Universidade de Copenhage. A partir de 1930, até sua
aposentadoria, em 1965, permaneceu na Universidade de Estocolmo. Durante trinta e dois anos foi membro do parlamento sueco e líder do
partido liberal sueco durante período de oposição, entre 1944 a 1967.

Contribuição
A principal contribuição de Ohlin parte de um artigo escrito em conjunto com seu professor Eli Hechscher, em 1919, que em 1933, juntamente
com James Meade, originou o livro Interregional and International Trade. Basicamente, as trocas eram dirigidas pela imobilidade dos fatores de
produção e pela relativa escassez de fatores de produção e diferenciais de preço entre as diversas regiões. A partir desta teoria, os países exportam
os fatores de produção em que são relativamente abundantes e importam os fatores de produção em que possuem escassez relativa. O comércio
internacional, desta forma, tenderia para a eqüalização do preços dos fatores. Além disto, Ohlin antecipou, em várias publicações entre 1927 e
1934, o esquema teórico e analítico divulgado por Keynes em 1936. Contudo, suas contribuições não eram traduzidas, e seu reconhecimento ficou
prejudicado.

Linha de Pensamento
B. Ohlin é um economista eclético. Suas teorias, contudo, foram incorporadas para a economia internacional de base neoclássica.

Principais Obras
"The Equilibrium Rate of Exchange", 1921, Ekon Tidsk.
“Theory of Trade”, 1924.
"Ist eine Modernisierung der Aussenhandelstheorie, rforderlich?",1927, WWA.
"Equilibrium in International Trade", 1928, QJE.
"The Reparation Problem: A discussion", 1929, EJ.
"The German Reparations Problem", 1930, Ekon Tidsk
"Die Beziehung zwischen internationalen Handel und internazionalen Bewegungen von Kapital und Arbeit", 1930, ZfN.
The Course and Phases of the World Economic Depression, 1931.
"Protection and Non-Competing Groups", 1931, WWA.
Interregional and International Trade, 1933.
"Mechanisms and Objectives of Exchange Controls", 1937, AER.
The Problem of Employment Stabilization, 1949.
John Kenneth Galbraith
Biografia

Nascido no Canadá, Galbraith doutorou-se em economia agrícola na Universidade da Califórnia, em Berkley. Foi um dos
primeiros economistas a tornar-se best-seller, com obras voltadas ao público, e não restritas ao mundo acadêmico. Foi
conselheiro dos presidentes Roosevelt e Kennedy. Presidiu a American Economic Association, em 1972.

Contribuição

Galbraith escreveu sobre uma ampla gama de assuntos. Em uma de suas principais obras, A Sociedade Afluente, defendeu a
idéia de que a fraqueza dos Estados Unidos seria o gasto exagerado em bens pessoais e pouquíssimo gasto em bens públicos.
Em outra obra, O Novo Estado Industrial, Galbraith procura mostrar, já em 1967, como a economia americana é dominada
pelas grandes corporações.

Linha de Pensamento

Galbraith não se alinhou a qualquer linha de pensamento específica dentro da academia norte-americana. Ao defender o gasto
em bens públicos e atacar o poder demasiado das grandes corporações, Galbraith foi associado à esquerda e à oposição a
teoria neoclássica. De qualquer forma, Galbraith é um economista voltado ao público e não à academia; esta é uma das
principais características de sua linha de trabalho.

Principais Obras

The Affluent Society


The New Industrial State
American Capitalism
Henry George (1839 – 1897)

Biografia

Nasceu na Filadélfia, EUA. Após anos trabalhando em atividades diversificadas sem grandes sucessos, foi para a Califórnia,
onde tirou suas conclusões, que seriam a base de sua obra.

Contribuição

Foi o primeiro economista a pregar enfaticamente o imposto único. Sua idéia era taxar as terras, excluindo as melhorias, para
reduzir o preço das terras, colocando os preços num mesmo patamar, independentemente de suas locações. Com este
imposto, pensava sustentar todas as atividades governamentais ao mesmo tempo em que incentivava a expansão agrícola.

Linha de Pensamento

Economista americano, teve seu livro bastante difundido no último quarto do século XIX. Sua importância é superestimada
por ser um dos primeiros economistas norte-americanos com trabalho amplamente difundido.

Principais Obras

Progress and Poverty (1879)


Roy Harrod
Biografia

Nascido em Norfolk, Inglaterra, Harrod lecionou no Christ Church College, até o ano de sua aposentadoria. Poderia ter
ganho o prêmio Nobel, se tivesse vivido mais alguns anos. Ao longo de sua carreira, trabalhou em conjunto com J.M.
Keynes.

Contribuição

A principal contribuição de Harrod é seu modelo de crescimento econômico (Modelo de Harrod-Domar). No modelo, a mera
reposição do capital não é uma condição suficiente para o crescimento econômico; é preciso adições líquidas de capital.
Introduziu o termo taxa de crescimento natural, a taxa requerida para a manutenção do pleno emprego. Sua conclusão, no
modelo, é de que a taxa de crescimento natural, determinada pela força de trabalho, não é necessariamente igual a taxa de
crescimento real, determinada pela poupança. Desta maneira, não há tendência inerente de se atingir o pleno emprego.

Linha de Pensamento

Harrod é um keynesiano e contribuição decisivamente para o desenvolvimento das teorias sobre crescimento econômico.

Principais Obras

The Life of John Maynard Keynes


The Trade Cycle: An Essay
Towards A Dynamic Economics: Some Recent Developments of Economic Theory and Their Application to Policy
An Essay in Dynamic Theory, Economic Journal
Friedrich Hayek
Biografia

Hayek doutorou-se em Direito e Ciência Política na Universidade de Viena. Nos anos iniciais de sua carreira, devido a influência de seu
orientador, L. von Mises, foi um socialista Fabiano. Aos poucos Hayek foi mudando a orientação de seu trabalho, primeiro estudando e
formulando um teoria monetária, e por fim, já com escritos mais politizados, enfatizando a impossibilidade de estabelecer o socialismo.

Contribuição

Em seus estudos sobre a Teoria Monetária Hayek assume posições que posteriormente seriam identificadas como monetaristas. Para ele, as
políticas keynesianas de redução de desemprego apenas causavam inflação, devido ao aumento da oferta de moeda. Seus trabalhos foram
crescentemente adquirindo um viés Darwiniano, principalmente ao advogar a predominância da Economia de Mercado, criticando a expansão do
Governo e os mecanismos de Welfare.

Linha de Pensamento

F. Hayek foi um dos primeiros monetaristas que se tem notícia, e ao longo de sua carreira, ao defender a não intervenção do Estado, aproxima-se
do conservadorismo neoclássico, principalmente quanto a posição política não intervencionista e confiança plena nas forças de mercado para a
maximização do bem-estar.

Principais Obras

Tiger by the Tail


Road to Serfdom
The Consitution of Liberty
The Trend of Economic Thinking
The Fatal Conceit
Denationalization of Money
Individualism and Economic Order
Prices and Production
John Hicks
Biografia

Foi professor de Economia Política no Balliol College, em Oxford, até sua aposentadoria em 1965. Recebeu o prêmio Nobel em 1972, junto com
K.Arrow.

Contribuição

Hicks é popularmente conhecido pelo desenvolvimento da curva LM, onde procurou fazer uma descrição gráfica da Teoria Geral de Keynes a
respeito do mercado monetário. Desenvolveu tembém o conceito de elasticidade de substituição e introduziu a idéia de um Teste de
Compensação, quando deve-se avaliar os efeitos de uma política econômica, negativos e positivos, para avaliar sua adequação.

Linha de Pensamento

Hicks é um economista keynesiano. Seu prêmio Nobel, foi um reconhecimento de seus estudos macroeconômicos visando o Equilíbrio Geral.

Principais Obras

Value and Capital


Capital and Growth
The Crisis of Keynesian Economics
Capital and Time: A Neo-Austrian Theory
The Foundations of Welfare Economics, Economic Journal
Mr. Keynes and the 'Classics', Econometrica
The Valuation of Social Income, Economica
David Hume (1711 – 1776)

Biografia

Nascido na Escócia, estudou na Universidade de Edinburgo. Foi para a Inglaterra, onde passou o resto de sua vida
pesquisando, ao lado de importantes intelectuais como Adam Smith. Embora seja mais importante como filósofo, Hume
também se destacou como pensador das questões de economia política de seu tempo.

Contribuição

A principal contribuição de Hume foi atacar a concepção mercantilista da necessidade de se manter uma balança comercial
favorável. Com a teoria quantitativa da moeda, mostrou como um superávit permanente apenas levaria a uma elevação dos
preços domésticos, de acordo com o mecanismo de fluxo de capitais (specie-flow mechanism). Por outro lado, acreditava
também que um aumento gradual na oferta de moeda poderia ter efeitos na produção e no emprego. Uma terceira
contribuição fundamental foi relacionar política e economia. Para ele, a liberdade econômica, através do desenvolvimento do
comércio e das atividades produtivas, levaria a uma maior liberdade política, devido ao crescente individualismo e a
descentralização política.

Linha de Pensamento

Pertence ao grupo de intelectuais onde estava também presente Adam Smith.

Principais Obras
Terence Hutchison

Biografia

Inglês, estudou na Universidade de Cambridge e na London School of Economics. Foi professor de economia na
Universidade de Birmingham e na London School of Economics.

Contribuição

Analisando tanto a história como a metodologia da Economia, Hutchison afirmou que as proposições econômicas poderiam
ser classificadas em empíricas ou tautológicas. Defendia portanto, que as questões econômicas deveriam se circunscrever em
afirmações empiricamente testáveis.

Linha de Pensamento

Hutchison pode ser entendido como um discípulo de Karl Popper. Hutchison debateu com Machlup, que descrivia Hutchison
como um Ultra-Empiricista.

Principais Obras

•The Significance and Basic Postulates of Economic Theory on verification of economics, Chapter 8 in "The
Philosophy of Economics, An Anthology", by Hausman
•The Problem of Verification in Economics
Charles Kindleberger

Biografia

Kindleberger é professor de Economia no MIT, Massachusetts Institute of Technology.

Contribuição

A principal contribuição Kindleberger foi seu estudo sobre a Grande Depressão, seu impacto internacional, entre 1929 e
1939, quando atribuiu a falta de uma liderança internacional no entre guerras uma das causas para o alastramento e duração
da crise.

Linha de Pensamento

É um economista que tenta trilhar o caminho alternativo de buscar uma análise histórica para ilustrar suas concepções a
respeito da economia internacional.

Principais Obras

International Economics
A Financial History of Western Europe
"My Working Philosophy" , Eminent Economists, Their Life Philosophies
The World in Depression, 1929-1939
Simon Kuznets

Biografia

Professor da Universidade de Pennsylvania, John Hopkins e Harvard, Kuznets foi também presidente da American Economic
Association em 1954. Em 1971 recebeu o prêmio Nobel, por seus esforços em calcular a renda nacional e analisar os efeitos
do crescimento econômico.

Contribuição

Kuznets é conhecido por seus trabalhos para computar a renda nacional, avaliando e calculando os setores e suas inter-
relações. Estudou também os efeitos do crescimento econômico na distribuição de renda, concluindo que nos países pobres, o
crescimento econômico havia levado a uma maior concentração de renda, aumentando a disparidade entre ricos e pobres,
fenômeno contrário ao observado nos países ricos.

Principais Obras

Economic Growth of Nations: Total Output and Production Structure


Economic Growth and Structure: Selected Essays
Income From Independent Professional Practice (With Milton Friedman)
Modern Economic Growth: Rate, Structure, and Spread
National Income, 1929-1932
National Income and Capital Formation, 1919-1935
National Product Since 1869
Shares of Upper Income Groups in Income and Savings
Kevin Lancaster - 1924
Biografia

Nasceu em 1924 em Sydnei, Australia. Na Universidade de Sydnei formou-se em 1949 e obteve seu MA em 1952.
Obteve seu PhD na Universidade de Londres, em 1958. De 1959 a 1962 lecionou na Universidade de Londres. De 1962 a
1966 lecionou na Universidade John Hopkins, e a partir de 1966 tornou-se professor da Universidade de Columbia.

Contribuição

A principal contribuição de Lancaster foi desenvolver uma nova teoria do consumidor baseada nas características dos
bens e não nos bens em si. Cada bem possui uma cesta de características, e é sobre estas características que o agente age
e maximiza sua função de utilidade. Nesta teoria, a diferenciação do produto bem como as variações do produto são
compatíveis com a presença de competição perfeita. Lancaster é também co-autor da Teoria Geral do Segundo Melhor —
Second Best — uma contribuição importante para a Economia do Bem-Estar. Enfatizou também a importância do
cálculo qualitativo, em situações em que o cálculo quantitativo é insuficiente ou exato, para apontar a direção das
mudanças e efeitos.

Linha de Pensamento

Embora Lancaster seja um economista neoclássico, fez importantes contribuições que extravasam o referencial clássico
da disciplina, podendo caracterizá-lo como um pensador heterodoxo.

Principais Obras

•Introduction to Modern Microeconomics (1969)


•Mathematical Economics (1968)
Oskar Lange
Biografia

Oskar Lange foi professor de Economia das Universidades de Krakow, Chicago e Varsóvia. Ocupou outras posições
importantes em sua carreira. Foi embaixador, delegado polonês das Nações Unidas e diretor do Conselho Econômico
Polonês.

Contribuição

Lange foi responsável por estudar a factibilidade do socialismo. Criou o conceito de Socialismo de Mercado, onde os preços
seriam determinados a partir de um equilíbrio, a fim de obter um aumento ou diminuição da produção, através das indústrias,
de propriedade governamental. Posteriormente admitiria a importância de manter parte da economia no setor privado, a fim
de preservar a flexibilidade e competitividade real típica dos investimentos privados. Quanto as contribuições puramente
teóricas, Lange defendia o uso de modelos, criados a partir de observações empíricas e lógica matemática.

Linha de Pensamento

Lange debateu com Hayek a viabilidade do socialismo. Acreditava ser viável, enquanto Hayek não tinha confiança no estado
gestor das indústrias.

Principais Obras

•The Foundations of Welfare Economics


•On the Economic Theory of Socialism, Part I & II
•The scope and method of economics
Harvey Leinbeinstein - 1922
Biografia

Nascido em 1922, Leibenstein formou-se em 1945 na Universidade de Northwestern e obteve seu MA nesta mesma
universidade em 1946. Na Universidade de Princeton, em 1951, obteve seu PhD. Desde então, lecionou nas universidades de
Berkeley, Harvard e Princeton.

Contribuição

Harvey Leibenstein elaborou a Teoria da Eficiência-X, em que explicava porque existiam algumas formas de ineficiência, em
situações em que as firmas não conseguem minimizar seus custos, seja pela ausência de mercados para oferecer os insumos
necessários ou seja pela falta de informação ou falta de especificações da função de produção apresentada. A análise de
Leibenstein foi estendida procurando entender situações em que os agentes são tipicamente não maximizadores mas ao longo
do tempo adotam o comportamento maximizador conforme a pressão externa torna-se significativa.

Linha de Pensamento

Harvey Leibenstein é um crítico da economia neoclássica, e suas contribuições procuram, apesar de utilizar igual método de
pensamento, mostrar comportamentos dos agentes que fogem da ação maximizadora imediata.

Principais Obras

•Beyond Economic Man: A New Foundation for Microeconomics (1976)


•General X-Efficiency Theory and Economic Development (1978)
•Inflation, Income Distribution and X-Efficiency Theory (1980)
Axel Leijonhufvud - 1933

Biografia

Leijonhufvud nasceu em 1933 em Estocolmo. Estudou na Universidade de Lund, onde graduou-se em 1960. Na Universidade
de Pittsburgh, em 1961 obteve seu MA, e na Universidade de Northeastern, seu PhD, em 1967. Tornou-se professor na
Universidade da California, Los Angeles, em 1971.

Contribuição

Leijonhufvud procurou reinterpretar a obra de Keynes. Fundamentalmente, argumentava que a obra de Keynes não era uma
obra para análise da Economia do equilíbrio, que o mundo em que Keynes trabalhava não era um mundo com informação
perfeita, que Keynes não assumia que os salários nominais eram rígidos, mas que todos os preços mudavam lentamente, e
que a causa básica para o desemprego era o fato de que os preços relativos são errados — enquanto as taxas de juros estão
muito altas e os títulos de longo prazo estão muito baixos para gerar pleno emprego.

Linha de Pensamento

Leijonhufvud é um economista heterodoxo, que insistiu para a necessidade de entender a Disequilibrium Economics. Sua
insistência foi bem sucedida quanto a conscientização da inclusão da análise de desequilíbrio nos livros textos e na agenda
macroeconômica.

Principais Obras

On Keynesian Economics and the Economic of Keynes: A Study in Monetary Economics (1968) Information and Co-
ordination: Essays in Macroeconomic Theory (1981).
Wassily Leontief

Biografia

Wassily Leontief nasceu em São Petersburgo, Russia. Graduou-se na Universidade de Berlin. Foi presidente da American
Economic Association em 1970 e 1971. Ganhou o prêmio Nobel, por sua matriz de insumo-produto (ou entrada e saída).

Contribuição

Ao desenvolver a matriz de insumo-produto, criou-se a possibilidade de se estimar as mudanças inter-setoriais diante de uma
alteração no produto final. Em 1956, avaliou que as exportações americanas eram mais intensivas em trabalho do que as
importações.

Linha de Pensamento

Wassily Leontief sempre foi defensor do uso de informações estatísticas e quantitativas em geral para o estudo da Economia.

Principais Obras

The Structure of the American Economy


Essays in Economics: Theories and Theorizing
Input-Output Economics
Abba Lerner

Biografia

Economista Romeno, estudou na London School of Economics. Tornou-se professor assistente na própria LSE. Em 1937, foi
para os EUA, onde lecionou em diversos lugares: Colúmbia, U. de Virgínia, Kansas City, Amherst, New School for 6Social
Research, Roosevelt, John Hopkins, Universidade Estadual de Michigan e Universidade da California.

Contribuição

Lerner criou o conceito de Finanças Funcional. Defendia o uso de uma política fiscal deficitária, a fim de aumentar ou
diminuir a demanda agregada visando a manutenção do emprego.

Linha de Pensamento

Lerner era um keynesiano. Era um defensor árduo do Livre Mercado e influenciou economistas como F.Hayek.
Fritz Machlup

Biografia

Nascido em Wiener Neustadt, na Áustria, Machlup doutorou-se na Universidade de Viena, onde esteve ao lado de von Mises e F. Hayek. Foi para
os EUA em 1935, onde desde então lecionou na Universidade de Buffalo, John Hopkins, Princeton e New York University. Em 1966 foi
presidente da American Economic Association.

Contribuição

Procurou descrever duas escolas diferentes a respeito da metodologia econômica, "A Priori" e "Ultra-Empiricista", dependendo da confiança em
relação a sistemas de pensamento dedutivos e verificação das hipóteses. Procurou também mostrar como os empresários usam a análise marginal
em suas decisões, mesmo que intuitivamente.

Linha de Pensamento

Machlup é um dos poucos economistas que preocupou-se seriamente com a metodologia da Ciência Econômica.

Principais Obras

The Basing-Point System


The Production and Distribution of Knowledge in the United States
The Political Economy of Monopoly
The Economics of Seller's Competition
An Economic Review of the Patent System
International Payments, Debts, and Gold
Alfred Marshall

Biografia

Maschall nasceu em Londres, em uma família de classe média, em 1842. Estudou matemática no Saint John's College.

Contribuição

Marshall foi um dos fundadores da Microeconomia. Criou os termos excedente de consumo (a diferença entre o valor para o
consumidor e o preço pago) e a elasticidade da demanda. Também criou os conceitos de Equilíbrio de Curto-Prazo (para
produzir mais adicionando trabalho) e Equilíbrio de Longo-Prazo (quando pode adicionar mais capital).

Linha de Pensamento

Marshall contribuiu, em sua obra Principles of Economics, para o desenvolvimento de Equilíbrio Geral, a partir dos
desenvolvimentos da Microeconomia Neoclássica.

Principais Obras

Principles of Economics
Karl Marx (1818 – 1883) Parte 1

Biografia

A Escola Marxista foi uma escola do pensamento econômico fundada por Karl Marx e Fredrich Engels e que consiste num
conjunto de teorias econômicas (a mais-valia), filosóficas (o materialismo dialético), sociológicas (o materialismo histórico)
e políticas desenvolvidas a partir da filosofia de Hegel, do materialismo filosófico francês do século XVIII e da economia
política inglesa do século XIX.
A Escola Marxista teve suas referências na segunda fase da grande revolução industrial, onde os grandes avanços
tecnológicos permitiam produção de bens e serviço em larga escala.
Constatação de elevados lucros acumulados nas corporações capitalistas quer sejam industriais, comerciais e financeiras;
ocorrência de grande inconformidade social, haja vista os elevados índices de desemprego e outras adversidades sociais de
penúria para ambos seguimentos sociais, tais como a fome e a miséria.
O materialismo nasceu na segunda metade do século XX. Marx se prende desta forma ao materialismo como base da
filosofia. E assim ele evidentemente elimina a importância da religião e conseqüentemente a de deus. Marx nega a condição e
diz que a matéria intercede o espírito.
De esquerda, filho de judeu, voltou-se de início para a filosofia e não para política. Escreveu “o capital”, e surgiu a partir de
Engels que o incentivou a pensar como político.
Marx e Engels escreveram “o manifesto do partido comunista”. O manifesto tinha o sentido de unir os trabalhadores para
quebrar o sistema até então vigente.
Marx e Engels achavam que os trabalhadores deveriam se unir para resistir contra o sistema capitalista, se unir para vender
sua força de trabalho para os capitalistas.
A Teoria do Valor, a concepção da Luta de Classes, o conflito Capital - Trabalho e a natureza contraditória do capitalismo,
tendendo a crise, são os principais pontos da obra marxista.
Karl Marx (1818 – 1883) Parte 2
Linha de Pensamento

É o fundador do Marxismo.

Principais Obras

"Critique of Hegel's Doctrine of the State", 1843.


"A Contribution to the Critique of Hegel's Philosophy of Right", 1844, Deutsch-Französicher Jahrbucher.
"On The Jewish Question", 1844, Deutsch-Französicher Jahrbucher.
"Contribution to the Critique of Hegel's Philosophy of Law", 1844.
Economic and Philosophic Manuscripts, 1844 - Copy (2).
The Holy Family -- or a Critique of Critical Critique, 1844.
"Theses on Feuerbach", 1845.
The German Ideology, 1846,
The Poverty of Philosophy, 1847.
"On the Question of Free Trade" - speech, 1848.
Manifesto of the Communist Party with 1848. Copy (1) , Copy (2)
"Wage Labor and Capital", 1848, Neue Reinische Zeitung
"England's 17th Century Revolution" ,1850, Politische-Okonomische Revue
"The Class Struggle in France, 1848 to 1850", 1850, Neue Reinische Zeitung.
"The Eighteenth Brumaire of Louis Bonaparte", 1852, Die Revolution.
Heroes of the Exile with F. Engels, 1852.
Contribution to a Critique of Political Economy, 1859. - Preface
Outlines for a Critique of Political Economy (Grundrisse), 1859 - Chapter on Pre-Capitalist Economic Formations.
Theories of Surplus Value, three volumes, 1861-3.
"Value, Prices and Profit - Address to the IWMA, 1865.
Capital: Critique of political economy -
Volume One , 1867.
Volume Two, 1885.
Volume Three, 1894.
"The Civil War in France", 1871.
Critique of the Gotha Program, 1875
John Stuart Mill (1806 – 1876) Parte 1

Biografia

Nascido em 1806, J. Stuart Mill foi educado para seguir a Filosofia Utilitarista. Logo cedo, procurou sistemas de pensamento alternativos ao
Utilitarismo. Esta procura desembocou nas obras System of Logic (1843) e Principles of Political Economy (1848). Trabalhou 35 anos para a East
India Company, só deixando-a para assumir a condição de Membro do Parlamento de 1865 a 1868, votando juntamente aos radicais e defendendo
posições contrárias aos conservadores, em assuntos controversos como o sufrágio universal, a escravidão, a questão da terra na Irlanda, o sistema
de impostos adequado. Morreu em 1876 em Avignon.
Filósofo e economista clássico inglês, em 1848 publicou sua maior obra, Princípios de Economia Política, onde tentava integrar a teoria valor-
trabalho e a teoria da utilidade. Dizia-se discípulo de Bentham e Ricardo, mas suas obras tinham, quase sempre, características distintas. Teve
uma sólida formação clássica e foi muito influenciado pelas idéias de Bentham e Ricardo. Aderiu com algumas restrições a filosofia positivista
de Comte.

Linha de Pensamento

Mill segue a linha de pensamento neoclássica, trabalha a teoria da utilidade e tenta uni-la a teoria do valor-trabalho. É muitas vezes contraditório,
mas sua análise teórica e perfeita convencendo diversos economistas.

Abandona o rigor do Laissez-Faire, e prega a maior intervenção do Estado na economia, fez diversas contribuições no âmbito dos preços de
demanda/oferta.

Principais Obras

Princípios de Economia Política;


Um Sistema de Lógica;
Ensaios sobre Algumas Questões não Resolvidas de Economia Política;
Da Liberdade.
A democracia de cada um
John Stuart Mill (1806 – 1876) Parte 2

Contribuição

Como já foi dito acima sua maior obra foi Princípios de Economia Política, a mais abrangente síntese da teoria econômica até a aquela data.
Analisou as teses de Malthus e Ricardo. Abandonou a rigor da doutrina do Laissez-faire, acreditava numa maior intervenção do Estado na
economia. Em relação a teoria valor-trabalho, procurou demonstrar como o preço é determinado pela relação Demanda/Oferta. Lançou a idéia de
elasticidade da demanda, mais tarde introduzida por Alfred Marshall. Suas ideais libertárias e altruístas levaram-no a tentar conciliar teoricamente
empirismo, determinismo, liberalismo e socialismo, e, na ação prática, a defender o direito de voto às mulheres e o direito dos sindicatos a greve.

Mill avalia que há duas grandes formas de entender a política. Uma delas enxerga a política como uma arte na qual a determinação de uma forma
de governo depende exclusivamente da escolha dos cidadãos. A outra visão imagina a política como um ramo das Ciências Naturais na qual as
formas de governo dependem dos hábitos, costumes, meio geográfico e outros elementos pré-definidos de um determinado povo, portanto a ação
humana estaria limitada a encontrar a forma de governo que fosse mais apropriada a uma determinada sociedade.

Mill rejeita as duas hipóteses extremas como absurdas, ponderando que nem é possível às sociedades humanas constituir qualquer forma de
governo que lhe aprouver, nem que exista uma forma pré-determinada e que estas formas fossem organismos com vida própria. Segundo ele as
duas visões extremas devem-se apenas ao esforço argumentativo dos partidários das duas concepções.

Tentando resolver a questão ele propõe alguns pressupostos. Em primeiro lugar que as instituições políticas são produto da ação humana e ao
desejo humano devem sua origem e existência, neste sentido se aproximando dos partidários da primeira posição.

Mas, diz ele, a "máquina política" (Political Machinery) não age por si mesma, mas precisam ser operadas por homens e isto limita o universo de
opções possíveis porque requer que um sistema político atenda a três condições:
A população a qual as Instituições Políticas se destinam devem desejar esta forma de governo ou, ao menos, não se opor a ela a ponto desta
oposição ser um obstáculo intransponível;
Esta população deve desejar e ser capaz de manter o sistema em funcionamento;
Ela deve desejar e ser capaz de fazer - ou deixar de fazer - o que é necessário para atingir os objetivos.
John Stuart Mill (1806 – 1876) Parte 3
Segundo Mill, os partidários do que ele chama de Teoria Naturalista da Política tiram as conclusões erradas da incapacidade de se implantar
determinadas formas de governo a uma sociedade específica porque não levam em conta estas três condições que limitam o leque de escolhas das
instituições políticas.

As formas de governo, uma vez observadas aquelas três condições, seria portanto uma questão de escolha. A procura e debate sobre qual seria a
melhor forma de governo de forma abstrata não seria, assim, um exercício falaz, mas um exercício útil do intelecto na medida que este debate
pode colaborar para a superação das condições desfavoráveis e desenvolvimento de uma consciência dos cidadãos que permita o atendimento das
três condições estabelecidas por ele.

Isto porque embora os usos e costumes de uma determinada sociedade podem impedir a adoção de uma forma de governo, esta não é uma
condição permanente porque não deriva, como querem os Naturalistas, do caráter daquele povo, mas do Não preenchimento por estas sociedades
das três condições estabelecidas.

Por fim Mill reconhece que há profundas forças sociais que atuam sobre o processo político, algumas das quais baseiam sua força na existência de
uma maioria de poder apenas potencial na sociedade. É o debate em torno das instituições políticas possíveis que liberta parte deste potencial
porque a persuasão pode mobilizar muito mais forças que os meros interesses materiais mais imediatos.

Mill contesta a suposição popular de que se fosse possível ter um bom déspota então o despotismo seria a melhor forma de governo. Ainda que
fosse possível imaginar que existisse um "super-homem" capaz de dar conta da imensa tarefa de gerenciar os assuntos do país d forma satisfatória,
tal situação representaria a degradação intelectual e moral do povo.

Um povo ao qual se tirou, à exceção de alguns cidadãos selecionados, a necessidade de pensar ou a responsabilidade por seus atos - afirma Mill -
se preocuparia apenas com questões materiais. Esta, ainda de acordo com o autor, não seria uma tendência natural como avaliam aqueles que
estudaram as sociedades orientais, mas uma necessidade inerente ao sistema despótico.

Mesmo que se imaginasse uma situação hipotética na qual o déspota permite aos seus súditos que eles discutam livremente as questões
relacionadas ao governo, ainda assim ele não passaria de um mestre indulgente e os súditos de escravos aos quais os direitos poderiam ser
retirados a qualquer momento. Esta situação hipotética produziria uma tal tensão política e social que, assevera Mill, o bom despotismo acabaria
por ser sucedido por um "mau despotismo".
John Stuart Mill (1806 – 1876) Parte 4
A única exceção, ou seja, a única situação na qual a ditadura seria admissível - ainda assim por um curto espaço de tempo - seria uma situação de
emergência tal na qual esta medida extrema seria necessária para restabelecer a liberdade pela remoção dos obstáculos a ela numa sociedade.

Assim ele crê que o "bom despotismo" - que ele considera uma contradição em termos - pode ser ainda mais prejudicial a uma sociedade
avançada que o "mau despotismo" porque consome as esperanças e energias deste povo.

A forma ideal de governo para Mill seria aquela na qual a soberania está depositada sobre a totalidade da comunidade com cada cidadão não só
tendo direito a voz como pelo menos ocasionalmente é chamado a tomar parte diretamente no governo ocupando algum cargo.

Objetivamente a qualidade de um governo poderia ser medida - assevera o autor - pela eficiência com a qual um governo divide internamente as
suas tarefas e responsabilidades, ou seja, na "quantidade" de eficiência com a qual ele promove o gerenciamento da distribuição dos negócios da
sociedade entre seus membros e qual é o efeito desta distribuição na melhora ou deterioração dos talentos da sociedade.

De uma forma geral a melhor forma de governo para uma determinada sociedade seria, idealmente, aquela na qual se produz a maior quantidade
de conseqüências benéficas imediatas ou posteriores. Um governo completamente popular, diz Mill, seria o único que poderia atender a esta
exigência por dois motivos.

O primeiro seria que os direitos e interesses só teriam uma salvaguarda absolutamente segura nas mãos do próprio interessado. O segundo é que a
prosperidade geral está diretamente relacionada à quantidade e variedade das energias empenhadas em promovê-la.

Aos que contestam a sua premissa que cada um é o único guardião seguro de seus próprios direitos e interesses, Mill alega que este princípio será
válido enquanto o homem continuar a preferir a si mesmo ao invés do outro, aos que estão próximos aos distantes. Uma das conseqüências,
contudo, deste raciocínio é que em oposição aos conservadores ingleses seus contemporâneos ele defende o sufrágio universal, inclusive
feminino.

Indo além, ele afirma que é inerente ao ser humano que o patrocínio e proteção dos interesses dos outros seja menos salutar que a construção
desta defesa pelas próprias mãos dos interessados. Só pelas próprias mãos dos interessados, crê ele, se é capaz de produzir resultados positivos e
duráveis.
Ludwig Von Mises

Biografia

Doutorou-se em Direito e Economia na Universidade de Viena, em 1906.

Contribuição
Procurou mostrar como o Socialismo era um sistema instável economicamente. Chamou atenção para o fato das verdades
econômicas não poderem ser testadas empiricamente.

Linha de Pensamento

Juntamente com Hayek, desenvolveu o corpo teórico da escola de economia austríaca.

Principais Obras

•Socialism
•Human Action: A Treatise on Economics
•The Theory of Money and Credit
•Omnipotent Government: The Rise of the Total State and Total War
Thomas Mun (1571 – 1641)

Biografia

Pouco se sabe sobre a educação de Mun. Seu aprendizado se deu diretamente no comércio, onde prosperou. Posteriormente trabalhou na East
India Company. Sua obra principal foi toda publicada postumamente.

Contribuição

Mun foi um dos primeiros pensadores a sistematizar as idéias mercantilistas. Defendia a produção interna, protegida da importação de bens finais,
embora favorecendo a importação de matérias-primas para a produção interna, desta forma gerando empregos e riqueza. Também insistia na
importância do crescimento populacional e na manutenção de um saldo positivo na balança comercial.

Linha de Pensamento

Mun é um expoente do Mercantilismo. Os diversos críticos as concepções mercantilistas, argumentaram que as medidas tomadas para
manutenção de um saldo positivo na balança comercial seriam inócuas, pois um resultado positivo continuado apenas redundaria em um aumento
de preços, sem consequências para a riqueza do país.

Principais Obras

•England's Treasure by Forraign Trade (1628; publicado apenas em 1664)


Richard Musgrave - 1910

Biografia

Nasceu em 1910, na Alemanha. Seus primeiros estudos foram realizados na Universidade de Munique e de Heidelberg.
Posteriormente, aperfeiçoaria seus estudos na Universidade de Rochester e em Harvard. Lecionou na Universidade de
Michigan e Universidade da Califórnia e trabalhou para o Federal Reserve Board.

Contribuição

Acreditava na importância do setor público prover instrumentos reguladores para o bom funcionamento das forças de
mercado. A interação correta do setor público e o setor privado leva a harmonia das questões econômicas.

Linha de Pensamento

Musgrave é um pensador livre, que não se enquadra em correntes de pensamento específicas.

Principais Obras

•My Theory of Public Finance


•Social Science, Ethics, and the Public Sector
Gunnar Myrdal

Biografia

Político, Economista e Sociólogo, foi senador no parlamento sueco durante 1934-36 e 1942-46, além de Ministro do Comércio entre 1945 e 1947.
De 1947 até 1957 foi secretário executivo da Comissão Econômica para a Europa das Nações Unidas. Juntamente com F. Hayek, ganhou o
prêmio Nobel de 1974.

Contribuição

Durante o início de sua carreira, Myrdal foi um Institucionalista, algo que influenciou toda sua carreira, ao analisar a teoria do dinheiro e das
flutuações econômicas a partir de uma inter-relação entre fatores econômicos, sociais e institucionais. Em outros trabalhos, G. Myrdal mostrou
como as políticas de New Deal desfavoreceram os afro-americanos. Analisou questões raciais juntamente das contrapartidas econômicas, em seu
clássico Na American Dilemna (1944), que analisa o caráter "separado, mas igual" do sistema econômico americano. Em outro trabalho
importante, Asian Drama: An inquiry into the Poverty of Nations, analisou a importância da distribuição adequada das terras e da educação no
desenvolvimento do Sudeste Asiático.

Linha de Pensamento

G. Myrdal não pertence a nenhuma linha de pensamento bem definida, por seu desenvolvimento em tópicos não correntes na academia. Por outro
lado, segue uma tradição institucionalista, que procura ver as influências culturais e institucionais na formação da economia.

Principais Obras

•An American Dilemna: The Negro Problem and Modern Democracy


•Asian Drama: An Inquiry into the Poverty of Nations
•The Political Element in the Development of Economic Theory
•The Relation Between Social Theory and Social Policy
Douglas North (1920)
Biografia

Douglas North nasceu em Cambridge, Massachusetts, em 1920. Graduou-se na Universidade Berkeley em 1942, onde também obteve seu PhD,
em 1952. Durante a maior parte de sua vida, lecionou na Universidade de Washington. Em 1993, Douglas North dividiu o prêmio Nobel com
Robert Fogel.

Contribuição

Sua principal contribuição foi fundar os pilares para a Nova História Econômica, método apoiado em metodologias quantitativas para
interpretação da história e uso do instrumental neoclássico. Também analisou a história em termos de mudanças institucionais, com especial
ênfase em teorias de direito de propriedade. Em seu mais importante livro, Structure and Change in Economic History, North procura entender as
mudanças nas estruturas, entendidas como instituições econômicas e políticas, e padrões demográficos, tecnológicos e ideológicos.

Linha de Pensamento

Douglas North é um historiador econômico que faz uso do instrumental neoclássico para o desenvolvimento e revisão da história econômica.

Principais Obras

Economic Growth of the United States, 1790 to 1860, 1961.


Growth and Welfare in the American Past: A new economic history, 1966.
"An Economic Theory of the Growth of the Western World", with R.P. Thomas, 1970, Econ Hist Rev.
Institutional Change and American Economic Growth, with L.E. Davis, 1971.
The Rise of the Western World: A new economic history, with R.P. Davis,1973.
"The First Economic Revolution", with R.P. Thomas, 1977, Econ Hist Rev.
"Structure and Performance: the task of economic history", 1978, JEL
Structure and Change in Economic History, 1981.
Arthur Okun (1928 – 1980)
Biografia

Okun nasceu em Jersey City, em 1928. Formou-se em 1949, na Universidade de Columbia, e obteve seu PhD em 1956, também na Universidade
de Columbia. Nos anos 50 lecionou na Universidade de Yale. Nos anos 60 foi conselheiro dos presidentes Kennedy e Johnson, e nos anos 70
esteve no Brookings Institution, onde co-editou o influente periódico rookings Papers on Economic Activity.

Contribuição

A principal contribuição de Arthur Okun é a chamada Lei de Okun. Segundo esta "lei", a cada 1 porcento de aumento no desemprego ter-se-ía 3
porcento de queda no PIB real em relação ao PIB potencial. Tal observação foi elevada ao status de "lei" devido ao ótimo funcionamento durante
os anos 60, 70 e 80.

Linha de Pensamento

Arthur Okun é um economista neoclássico, com trabalho fortemente empírico.

Principais Obras

"Potential GNP: Its measurement and significance", 1962, Proceedings of ASA.


"Comment on Friedman's and Schwartz's Money and Business Cycles", 1963, REStat
"Investment Demand at Full Employment", 1963, Proceedings of ASA
Monetary Policy, Debt Management and Interest Rates: A Quantitative Appraisal", 1963, in
Stabilization Policies
The Political Economy of Prosperity, 1970.
"Upward Mobility in a High-Pressure Economy", 1973, BPEA
"Inflation: Its mechanics and welfare costs", 1975, BPEA
Equality and Efficiency: the Big Tradeoff , 1975.
"Efficient Disinflationary Policies", 1978, AER
"Rational Expectations with Misperceptions as a Theory of the Business Cycle", 1980, JMCB
Prices and Quantities: A macroeconomic analysis. 1981.
Economics for Policymaking: Selected Essays, 1983
Vilfredo Pareto

Biografia

Nascido em Paris, estudou matemática e literatura no Instituto Politécnico de Turin. Em 1893, começou a lecionar economia
na Universidade de Lausanne. Só iniciou suas pesquisas em economia com 42 anos, e logo depois, estudaria sociologia.
Procurou uma Lei Natural Fundamental, a Lei de Pareto, afirmando que independentemente da dos condicionantes políticos,
sociais e tributários, havia uma tendência inevitável da renda ser distribuída sempre do mesmo modo. Foi um dos teóricos
que produziram a ideologia precursora do fascismo.

Contribuição

Pareto é conhecido pelo conceito de Ótimo de Pareto. O produto é um ótimo de Pareto se, somente se, nenhum agente ou
situação pode estar em uma posição melhor sem fazer com que outro agente ou situação assuma uma posição pior.

Linha de Pensamento

Por suas principais contribuições, Pareto auxiliou o desenvolvimento da Teoria Neoclássica.

Principais Obras

The New Theories of Economics


Cours d'économie politique
Manual of Political Economy
Luigi Pasinetti (1930)
Biografia
Pasinetti nasceu em 1930 em Bergamo, na Itália. Formou-se na Universidade Católica de Milão em 1954 e obteve seu PhD na Universidade de
Cambridge, em 1962. Lecionou nos anos 60 e 70 no King´s College, em Cambridge, e na Universidade de Columbia. Em 1977 voltou à Itália e
tornou-se professor em Milão e em Roma.

Contribuição
Pasinetti foi um dos principais responsáveis por desenvolver formulações matemáticas rigorosas da teoria do valor e distribuição de Ricardo.
Além disso, em controvérsia com Samuelson, mostrou uma falha séria da microeconomia ortodoxa, provando ser ilegítima o uso do valor do
capital como variável para explicar a determinação da taxa de juros porque é exatamente a taxa de juros que determina o valor do capital.

Linha de Pensamento
Pasinetti é um dos principais contribuidores da escola Neo-Ricardiana, de marcada oposição à escola neoclássica. Seu trabalho também se alinha
com os pós-keynesianos.

Principais Obras
"Changes in the Rate of Profit and Switches of Techniques", 1966, QJE.
"Switches of Technique and the `Rate of Return' in Capital Theory", 1969, EJ.
"Again on Capital Theory and Solow's Rate of Return", 1970, EJ.
"The Notion of Vertical Integration in Economic Analysis", 1973, Metroeconomica.
Growth and Income Distribution: Essays in economic theory, 1974.
Lectures on the Theory of Production, 1977.
"The Rate of Interest and the Distribution of Income in a Pure Labor Economy", 1980, JPKE.
Editor, Essays on the Theory of Joint Production, 1980.
Structural Change and Economic Growth: A theoretical essay on the dynamics of the
wealth of nations, 1981.
"Sraffa's Circular Process and the Concept of Vertical Integration", Political Economy, 1986.
"Theory of Value: A source of alternative paradigms in economic analysis", 1986, in Baranzini and Scazzieri, editors, Foundations of Economics.
"Growing Subsystems, Vertically Hyper-Integrated Sectors and the Labour Theory of Value", 1988, Cambridge JE.
“Sraffa on Income Distribution", 1988, Cambridge JE.
William Petty (1623 – 1687)

Biografia

Nascido em uma pobre família de Hampshire, Inglaterra, Petty estudou medicina na Holanda para depois, ir a Paris, trabalhar
com T. Hobbes.Voltou para a Inglaterra onde doutorou-se em Oxford, para tornar-se professor de anatomia. Entre 1651 e
1659, esteve na Irlanda, onde enriqueceu para anos depois tornar-se Membro do Parlamento.

Contribuição

Petty criou vários conceitos importantes para a Ciência Econômica. O conceito de ceteris paribus, a idéia do pleno emprego,
a igualdade entre renda e gasto nacional, os investimentos públicos como um instrumento de combate ao desemprego, a terra
e o trabalho como fatores primários de produção, o ajuste automático da oferta de moeda (velocidade de circulação da moeda
de acordo com as necessidades do comércio) e os ganhos no comércio internacional a partir de uma crescente especialização
e divisão territorial do trabalho.

Linha de Pensamento

É difícil enquadrar William Petty em alguma linha de pensamento devido ao caráter eclético de suas contribuições à Ciência
Econômica. Pode-se dizer que aproxima-se mais de Marx e Keynes do que dos liberais, ao chamar atenção para a natureza do
capitalismo de provocar uma divisão internacional do trabalho e a importância do Estado na geração de empregos.

Principais Obras
Edmund Phelps (1933)

Biografia

Phelps nasceu em Evanston, Illinois, em 1933. Formou-se no Amherst College, em 1955 e obteve seu MA em 1957 e seu
PhD em 1959, ambos na Universidade de Illinois. Lecionou em várias universidades, dedicando mais tempo para a
Universidade da Pennsylvania nos anos 60 e para a Universidade de Columbia, nos anos 80.

Contribuição

Phelps criou, ao mesmo tempo que Friedman, a hipótese de uma taxa natural de desemprego, em que as expectativas dos
agentes são plenamente realizadas. Além da taxa natural, Phelps dedicou-se à pesquisa de teorias de desemprego de procura
por emprego, onde procurou explicar as decisões dos desempregados e o modo com que as pessoas trocam de emprego.

Linha de Pensamento

Edmund Phelps é um economista que segue a linha de trabalho desenvolvida a partir da síntese neoclássica.

Principais Obras

Microeconomic Foundations of Employment and Inflation Theory (1970)


Inflation Policy and Unemployment Theory: A Cost-Benefit Approach to Monetary planning (1972)
Studies in Macroeconomic Theory (1979)
Economic Justice (1973)
A. William Philips (1914 – 1975)
Biografia

Phillips nasceu na Nova Zelândia, em 1914. Foi para Londres em 1937, e após a Segunda Guerra Mundial matriculou-se na London School of
Economics. Em 1952 obteve seu PhD pela Universidade de Londres e dois anos depois tornou-se professor da London School of Economics. Em
1967 foi lecionar na Austrália e em 1970 voltou para Nova Zelândia.

Contribuição

Em um artigo seminal, "The Relation Between Unemployment and the Rate of Change of Money Wage Rates in United Kingdom, 1861-1957",
Economica, 1958, Phillips deu origem a chamada curva de Phillips, substituindo a taxa de variação dos salários pela taxa de variação dos preços
em geral. A curva de Phillips relaciona a existência de um trade-off entre inflação e desemprego, em que os governos podem transitar e escolher,
assumindo assim a impossibilidade de ao mesmo tempo ter desemprego mínimo e inflação mínima. As estimativas de Phillips para a Grã-
Bretanha mostravam que para uma taxa de desemprego de 2,5% os salários tendiam a crescer 2% ao ano; se este aumento fosse devido à
produtividade, tais índices garantiam a estabilidade de preços.

Linha de Pensamento

Phillips é um economista da síntese neoclássica, mas seus interesses foram diversos a ponto de desenvolver uma Teoria do Controle Ótimo para a
Economia, que não entrou em voga. Seus interesses passavam também pela sociologia e pela física.

Principais Obras

"Mechanical Models in Economic Dynamics", 1950, Economica


"Stabilization Policy in a Closed Economy", 1954, EJ
"Some notes on the estimation of time-forms of reactions in interdependent dynamic systems", 1956, Economica
"Stabilisation policy and the time form of lagged response", 1957, EJ
"The Relation Between Unemployment and the Rate of Change of Money Wage Rates in the United Kingdom, 1861-1957", 1958, Economica
"The Estimation of Parameters in Systems of Stochastic Differential Equations", 1959, Biometrika
"Employment, Inflation and Growth", 1962, Economica
"Estimation of Systems of Difference Equations with Moving Average Disturbances", 1966, Econometrica
François Quesnay

Biografia

Nascido na França.

Contribuição

Acreditava que somente a agricultura produzia um excedente, sendo a desta maneira somente as terras
deveria ser objeto de taxação.

Linha de Pensamento

Quesnay juntamente com J.C.V. de Gournay estabeleceu as principais contribuições teóricas da economia
fisiocrata. Foram os fisiocratas um dos primeiros grupos a se autodenominarem economistes.

Principais Obras

Tableau Économique
Biografia
Karl Polanyi (1886 – 1964)
Nascido em Viena, Polanyi passou sua juventude em Budapeste. Quando estudante, aproximou-se de outros intelectuais como Georg Lukacs e
Karl Mannheim. Participou ativamente na Primeira Guerra Mundial, sendo então aprisionado no fronte russo. Uma vez liberto, Karl Polanyi
retorna a Viena e segue trabalhando como jornalista. Karl Polanyi muda-se para Inglaterra em 1933, vivendo durante muitos anos de tutor.
Somente em 1940, durante um ciclo de palestras nos Estados Unidos, Polanyi iria oficialmente entrar na vida acadêmica, aceitando a proposta
oferecida pelo Bennington College. A partir daí pode dedicar-se em sua obra prima, A Grande Transformação, publicada pela primeira vez em
1944. Com a repercussão de seu trabalho, foi convitado para lecionar na Universidade de Columbia, em 1947. Entretanto seu visto foi negado; sua
mulher havia décadas antes, participado da Revolução Húngara. Durante o resto de sua carreira, Polanyi seria obrigado viajar entre Toronto e
Nova Iorque, dando continuidade ao seu trabalho junto à Columbia. Em 1957, publicou sua segunda obra prima, Trade and Markets in the Early
Empires (1957). Polanyi esteve sempre em exílio e nunca conseguiu se estabelecer consistemente na vida acadêmica.

Contribuição
Embora os trabalhos de Karl Polanyi sejam seminais para qualquer ramo das ciências humanas, houve maior repercussão na Sociologia e História
Econômica. O pensamento chave é que, ao invés das relações sociais definirem as relações econômicas, como ocorrido na maioria das culturas
que se conhece, no Capitalismo houve uma inversão: são as relações econômicas que definem as relações sociais. A grande transformação foi a
Revolução Industrial, eliminando antigos padrões de relacionamento social e colocando novos, baseados nas relações de mercado. Assim,
relações de reciprocidade, redistribuição e obrigações para a comunidade foram deslocadas por relações de mercado, provocando mudanças
sociais significativas. Historicamente, Polanyi argumenta que a nova classe dominante, burguesa e mercantil, atuou conjuntamente com o Estado
a fim de consolidar as novas forças, através de uma legislação adequada e do uso do poder do Estado para garantir a segurança do status quo desta
nova classe..

Linha de Pensamento
Embora exista uma similitude muito grande entre as concepções da história da formação do Capitalismo com Marx, muitos associam Polanyi a
Escola Histórica Alemã, associando com Weber e Simmel. O trabalho de Polanyi é multidisciplinar, sendo mais valorizado na sociologia e na
Antropologia econômica, onde possui forte influência dos trabalhos de Durkheim, Malinowski e Thurnwald. É oposto dos trabalhos da New
Economic, cujos pilares estão nos trabalhos de North e Fogel, que argumenta que a teoria do mercado pode explicar diferentes estágios da história
econômica.

Principais Obras
The Great Transformation, 1944.
Trade and Markets in Early Empires, with K. Conrad, K. Arensburg and H.W. Pearson, 1957.
Dahomey and the Slave Trade, with A. Rotstein, 1966.
Primitive, Archaic and Modern Economics: Essays of Karl Polanyi, 1968.
The Livelihood of Man, with H.W. Pearson, 1977.
David Ricardo (1772 – 1823)
Biografia

David Ricardo nasceu em Londres, na Inglaterra. Dois anos antes de morrer, fundou o Clube de Economia Política, em 1821.

Contribuição

Sua principal contribuição foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da
aplicação do trabalho. Outra contribuição foi a Lei do Custo Comparativo, que demonstrava os benefícios advindos de uma especialização
internacional na composição dos commodities do comércio internacional. Este foi o principal argumento do Livre Comércio, aplicado pela
Inglaterra, durante o século XIX, exportando manufaturas e importando matérias primas.

Linha de Pensamento

David Ricardo é reconhecido como o sucessor de Adam Smith. Foi o economista mais influente de sua época, e a influência de seu trabalho se
manteria por décadas, até 1870.

Principais Obras

The High Price of Bullion, A Proof of the Depreciation of Bank Notes, 1810.
Observations on some Passages in a Article in the Edinburgh Review, on the Depreciation of the Paper Currency, 1811.
Reply to Mr Bosanquet's Practical Observation on the Report of the Bullion Committee , 1811.
An Essay on the Influence of a Low Price of Corn on the Profits of Stock, 1815 - Copy (1), Copy (2).
Proposals for an Economical and Secure Currency, 1816.
On the Principles of Political Economy and Taxation , 1817. Another Copy
On Protection in Agriculture, 1822.
Mr Ricardo's Speech on Mr Western's Motion, for a Committee to consider the Effects produced by the Resumption of Cash payments, 1822.
Plan for the Establishment of a National Bank, 1824.
Works of David Ricardo
Bibliography of works about David Ricardo by Ross Emmett.
Essay on "Comparative Advantage"
Joan Robinson

Biografia

Economista inglesa, foi uma das discípulas de Keynes. De 1928 a 1971 foi professora na Universidade de Cambridge.

Contribuição

Questionou o uso do capital agregado na função de produção. Questionava quando a poupança determinava o investimento
ao invés do investimento determinar a poupança.

Linha de Pensamento

Pertenceu, nos anos 30, ao Cambridge Circus, o grupo formado por R. Harrod, A. Robinson, J. Meade, R. Kahn e P.
Sraffa, reunidos para discutir a Teoria Geral de Keynes. Ao longo de sua vida, Joan Robinson sempre defendeu posições de
esquerda.

Principais Obras

The Accumulation of Capital


The Cultural Revolution in China
Economic Heresies: Some Old-Fashioned Questions in Economic Theory
Economic Philosophy
The Economics of Imperfect Competition
An Essay on Marxian Economics
Introduction to the Theory of Employment
Rosa Luxemburgo (1870 – 1919)
Biografia

Nascida na Polônia, Rosa sempre foi uma ativista na política. Ela foi uma das fundadores do Partido Social Democrata Polonês e
liderou a facção de esquerda do Partido Social Democrata Alemão. Foi assassinada em 1919, após o fracasso da Revolução Alemã.

Contribuição

Rosa foi uma das primeiras marxistas teóricas que investigou os desdobramentos de uma teoria marxista. Seu famoso tratado, A
Acumulação de Capital (1913), ela enfatizou o debate sobre a crise, analisando principalmente a lógica do Imperialismo, que levaria a
crises devido a demanda agregada insuficiente, nos países não capitalistas. Rosa argumentou que a angústia e a instabilidade
imediatamente anterior a Primeira Guerra Mundial foi em grande parte causada pelas tensões emergidas no sistema imperialista.

Linha de Pensamento

Rosa Luxemburgo, juntamente com Kautski, procuraram defender os alicerces do Marxismo diante das críticas de Bernstein. Para
Rosa, não se poderia desprezar os efeitos do imperialismo e do capital financeiro na geração das crises proferidas por Marx..

Principais Obras

"Again the Masses and Leaders", 1911


Accumulation of Capital, 1913.
"Martinique", 1902.
"The War and the Workers: Junius Pamphlet, 1916.
"The Socialization of Society", 1918.
Five Letters from Prison, 1918.
Collected Works, 1922.
Social Reform or Revolution, 1925.
Walt Rostow (1916)
Biografia

Rostow nasceu em 1916, em Nova York. Formou-se em 1936, na Universidade de Yale, obteve seu MA em Oxford, 1938 e seu PhD na
Universidade de Yale, em 1939. Começou lecionando em Harvard nos anos 40 e só deixou em 1961, para assumir posições governamentais
importantes. Envolvido com a guerra do Vietnã no governo Johnson, abandonou seu cargo para voltar a lecionar, desta vez na Universidade de
Texas, Austin.

Contribuição

Rostow teve importante contribuição para as teorias de crescimento econômico do imediato pós-guerra. Segundo ele, o crescimento se dava por
estágios, e era preciso combinações adequadas de poupança, capital e produto para que se desse a decolagem de um país. Rostow relançou a idéia
chave de que existe um caminho certo para o desenvolvimento com etapas bem definidas. As inúmeras críticas, contudo, derrubaram a
credibilidade de um dos mais vendidos livros de não ficção do pós-guerra.

Linha de Pensamento

Rostow é um historiador econômico clássico, com pensamento marcadamente anti-comunista.

Principais Obras

"Investment and the Great Depression", 1938, Econ History Review


Essays on the British Economy of the Nineteenth Century, 1948.
"The Terms of Trade in Theory and Practice", 1950, Econ History Review
"The Historical Anlysis of Terms of Trade", 1951, Econ History Review
The Process of Economic Growth, 1952.
"Trends in the Allocation of Resources in Secular Growth", 1955, in Dupriez, editor.
Economic Progress An American Policy in Asia, with R.W. Hatch, 1955.
"The Take-Off into Self-Sustained Growth", 1956, EJ
A Proposal: Key to an effective foreign policy, with M. Millikan, 1957.
"The Stages of Economic Growth", 1959, Econ History Review
The Stages of Economic Growth: A non-communist manifesto, 1960.
Politics and the Stages of Growth, 1971.
How it All Began: Origins of the modern economy, 1975.
Paul Samuelson

Biografia

Nascido no Estado de Indiana, doutorou-se na Universidade de Harvard. Desde 1940, foi professor do MIT. Em 1961
presidiu a American Economic Association. Foi o primeiro americano a ganhar o prêmio Nobel de economia, em 1970.

Contribuição

Seu livro Foundations of Economic Analysis foi um clássico e incentivou decisivamente o uso da matemática na economia.
Segundo Samuelson, os comportamentos poderiam ser entendidos maximizando ou minimizando sujeitos a restrições.
Contribuiu em inúmeros tópicos: teoria do consumidor, comércio internacional, dinâmica e equilíbrio geral e
macroeconomia. Desenvolveu a síntese neoclássica, unindo a microeconomia neoclássica e a macroeconomia keynesiana.
Segundo Samuelson, a política fiscal e monetária é requerida a fim de atingir o pleno-emprego. Uma vez atingido a política
governamental não seria mais necessária.

Linha de Pensamento

Principais Obras

Rational Expectations, the Optimal monetary Instrument and the Optimal Money Supply Rule, JPE
After Keynesian Macroeconomics
Thomas Sargent

Biografia

Contribuição

Juntamente com Neil Wallace, colocaram a idéia de que as políticas macroeconômicas eram inefetivas. Para
ele, uma mudança anti-inflacionária para enfrentar um déficit financeiro sem senhoragem, poderia resultar
em inflacionária devido as expectativas racionais dos agentes.

Linha de Pensamento

Sargent, ao lado de Robert Lucas e Robert Barro, foram os fundadores da economia novo clássica, com o
conceito das expectativas racionais.

Principais Obras
Jean Baptiste Say
Biografia

Nascido em Lyon, Say foi um pioneiro no ensino de política econômica na França.

Contribuição

Jean-Baptiste Say é principalmente conhecido e referido pela Lei de Say, "a oferta cria sua própria demanda",
postulando assim que a superprodução seria impossível, pois os valores eram relativos. Desta maneira, já
estão implícitas em Say as hipóteses de preços e salários relativos, tanto no longo como no curto prazo.
(Posteriormente, Keynes demonstraria que está não é uma regra aplicável à economia no curto prazo, quando
os salários não são lexíveis). Say foi um dos primeiros economistas a criticar a Teoria do Valor Trabalho,
postulando que o valor não dependia do trabalho dispendido e sim da utilidade associada ao produto.

Linha de Pensamento

Say seguia as concepções de Adam Smith, e segundo Marx, Say foi um empresário que popularizou os
conceitos e foi responsável pela vulgarização das idéias de Smith nos países anglo-saxões. Seu manual, Traité
d'Économie Politique, foi traduzido para o inglês e amplamente difundido da Inglaterra e nos Estados Unidos.

Principais Obras

Traité d'économie politique


Thomas Schelling
Biografia

Doutorou-se em Harvard. Colaborou com o Plano Marshall, entre 1948 e 1953. Lecionou na Universidade de Yale, e em
Harvard desde 1958. A partir de 1990 começou a lecionar na Universidade de Maryland. Foi presidente da American
Economic Association em 1991.

Contribuição

Schelling é um pesquisador eclético. Abordou uma ampla gama de assuntos como estratégia militar, controle de armas,
economia do meio ambiente, a questão racial, os arsenais nucleares, além de outros assuntos relacionados à ética.

Linha de Pensamento

É um pensador da direita. Em um de seus estudos, Schelling desencoraja maiores esforços para reduzir o aquecimento global,
pois tais esforços ajudariam somente os países pobres, dependentes de recursos naturais, etc.

Principais Obras

The Strategy of Conflict, 1960.


"Experimental Games and Bargaining Theory", 1960, World Politics.
Arms and Influence, 1976.
Micromotives and Macrobehavior, 1978.
Thinking Through the Energy Problem, 1979.
Incentives for Environmental Protection, 1983.
Choice and Consequence, 1985.
Strategy and Arms Control, 1986
Bargaining, Communication and Limited War, 1993
Gustav Schmoller (1838 – 1917)
Biografia

Schmoller lecionou durante décadas na Universidade de Berlin.

Contribuição

Foi um opositor da Escola Neoclássica e conseguiu isentar o pensamento alemão de suas influências.
Schmoller não acreditava na existência de Leis na Economia, conforme defendiam os Neoclássicos.

Linha de Pensamento

Foi o principal líder da Escola Historicista Alemã, na segunda metade do século XIX. Opunha-se a
metodologia da Economia Neoclássica.

Principais Obras

On the History of German Small Industry in the 19th Century, 1870.


"The Idea of Justice in Political Economy", 1881, Annals of AAPSS.
Social and Industrial History, 1890.
The Mercantile System and its Historical Significance, 1897.
Outline of General Economic History, two volumes, 1900/1904
Henry Schultz (1893 – 1938)
Biografia
Foi um dos primeiros economistas importantes a lecionar na Universidade de Chicago. Morreu prematuramente em 1938.

Contribuição
A aplicação da estatística e os demais trabalhos realizados foram base para o posterior desenvolvimento da Econometria. Schultz procurou
estimar as funções de oferta e demanda dentro de um sistema de equilíbrio geral Walrasiano.

Linha de Pensamento
Schultz é um economista neoclássico. Foi pioneiro na introdução de métodos quantitativos ao estudo da economia e introduziu enfaticamente o
sistema Walrasiano.

Principais Obras
"Elasticity of Demand and the Coefficient of Correlation", 1923, QJE
"An Extension of the Method of Moments", 1925, JASA
"Theoretical Considerations Relating to Supply", 1927, JPE.
"Mathematical Economics and the Quantitative Method", 1927, JPE.
Statistical Laws of Demand and Supply with Special Application to Sugar, 1928.
"Rational Economics", 1928, AER
"Marginal Productivity and the General Pricing Process", 1929, JPE.
The Meaning of Statistical Demand Curves, 1930.
"The Standard Error of a Forecast from a Curve", 1930, JASA.
"The Italian School of Mathematical Economics", 1931, JPE
"Fresc on the Measurement of Utility", 1933, JPE.
"The Standard Error of the Coefficient of Elasticity of Demand", 1933, JASA.
"A Comparison of Elasticities of Demand Obtained by Different Methods", 1933,
Econometrica.
"Interrelations of Demand", 1933, JPE.
"Interrelations of Demand, Price and Income", 1935, JPE.
"Review of Leon Walras", 1937, JPE.
"The Quantitative Method with Special Reference to Economic Inquiry", 1938, Cowles Fourth Annual Research Conference
The Theory of Measurement of Demand, 1938.
"A Misunderstanding in Index Theory: The true Konus condition on cost-of-living index numbers and its limitations", 1939, Econometrica
Joseph Schumpeter
Biografia

Nascido em Trietsh, na Áustria, Schumpeter estudou Direito e Economia na Universidade de Viena. Durante
anos, lecionou na Universidade de Harvard. Foi presidente da American Economic Association, no ano de
1948. Nunca lia os trabalhos dos estudantes. Para os alunos, sempre dava A-, para as alunas A, e para aqueles
que gostava, A+. (Evsey D. Domar, Eminent Economists).

Contribuição

Suas teorias sobre os ciclos econômicos foram revolucionárias. Realçou o papel das inovações tecnológias
nos ciclos econômicos e colocou definitivamente o conceito de inovação no vernáculo econômico.

Linha de Pensamento

Schumpeter deu origem a uma nova linha de pensamento, denominada Neo-Schumpeteriana.

Principais Obras

Capitalism, Socialism and Democracy


Business Cycles
ten Great Economists
History of Economic Analysis
The Theory of Economic Development
Amartya Sen (1933)
Biografia
Sen nasceu em Bengali, na Índia, em 1933. Graduou-se na Universidade de Calcutá, em 1953, e novamente na Universidade de Cambridge, em
1955. Obteve seu PhD em 1959, também na Universidade de Cambridge. Durante sua carreira acadêmica, lecionou na Universidade de
Cambridge, na Universidade de Oxford e na London School of Economics. Sen, após muitos anos como favorito ao prêmio Nobel, finalmente foi
laureado em 1998.

Contribuição
Sen foi reconhecido por duas de suas obras principais, Collective Choice and Social Welfare e On Economic Inequality, e por um importante
artigo em que ele critica o conceito de optimalidade de Pareto, mostrando que para a Economia do Bem Estar, não se trata de um conceito neutro
em valores. Sen contribuiu para o desenvolvimento de uma teoria da escolha social e para melhor elaboração da Economia do Bem-Estar.

Linha de Pensamento
Sen é um economista heterodoxo, com forte instrumental matemático, com várias contribuições críticas à economia neoclássica convencional.

Principais Obras
"Necessary and Sufficient Condition for Rational Choice Under Majority Decision", with P.K. Pattanaik, 1969, JET
Collective Choice and Social Welfare, 1970.
"The Impossibility of a Paretian Liberal", 1970, JPE
"Interpersonal Aggregation and Partial Comparability", 1970, Econometrica.
Guidelines for Project Evaluation with P.Dasgupta and S. Marglin, 1972.
"Behavior and the Concept of Preference", 1973,
Economica On Economic Inequality, 1973.
"Informational Bases of Alternative Welfare Approaches", 1974, JpubE
"Liberty, Unanimity and Rights", 1976, Economica.
"Welfare Inequalities and Rawlsian Axiomatics", 1976, Theory and Decision.
"Personal Utilities and Public Judgments: Or what's wrong with welfare economics", 1979, EJ
"The Welfare Basis of Real Income Comparisons", 1979, JEL.
"The Sexual Division of Labor and the Working Class Family", 1980,RRPE.
Poverty and Famines: An essay on entitlement and depression, 1981.
Choice, Welfare and Measurement, 1982.
Commodities and Capabilities, 1985.
"Social Choice Theory", 1986, in Arrow and Intiligator, editors, Handbook of Mathematical
Economics, Vol. III. The Standard of Living, 1987.
On Ethics and Economics, 1987.
Nassau William Sênior

Biografia

Foi professor de economia na Universidade de Oxford

Contribuição

Via a Economia Política como uma ciência positiva de fato, ao invés de uma ciência hipoteticamente
positiva. Senior, segundo Keynes, foi, juntamente com Mill, o economista britânico pioneiro na formulação
dos princípios de um método econômico.

Linha de Pensamento

Achava que a Ciência Econômica não deveria ser generalista, e sim voltar-se para o estudo do que é factual e
provável.

Principais Obras

Industrial Efficiency and S


Helbert Alexander Simon

Biografia

Simon nasceu no estado de Wisconsin, EUA. Doutorou-se em ciência política na Universidade de Chicago, onde também
lecionou. Em 1978 ganhou o prêmio Nobel.

Contribuição

Simon estudou os processos de tomada de decisão nas organizações econômicas. Simon propôs também que a racionalidade
das pessoas como limitada, devido aos custos ou a não existência de informações alternativas. Desta maneira, os
consumidores não maximizariam sua utilidade; apenas se satisfariam. A mesma análise foi aplicada as firmas.

Linha de Pensamento

Simon foi um pensador multidisciplinar, transitando em psicologia, ciência política, sociologia e economia.

Principais Obras

Administrative Behavior
Problems of Methodology-Discussion
Models of Bounded Rationality and Other Topics in Economic Theory
Models of Man
Organization
The Sciences of the Artificial
Rational Decision-Making in Business Organizations
Sismonde de Sismondi (1773 – 1842)
Biografia

Nascido em Genebra, Suiça. Ao longo de sua vida viveu na Suiça, França, Itália e Inglaterra, sempre
mantendo contato com os intelectuais de sua época. Escreveu uma vasta obra sobre a história da Itália e da
França.

Contribuição

Introduziu em definitivo o termo proletário. Em seus escritos, chamava atenção para as consequências da
industrilização para a classe operária. Em Nouveaux Príncipes d'Économie Politique, 1819, criticou as
doutrinas do livre comércio e do laissez-faire. Acreditava que o capitalismo possuia uma tendência inerente
às crises, às depressões, por insuficiência de demanda agregada.

Linha de Pensamento

Sismandi antecipou-se a Marx, enfatizando a importância de analisar os componentes e as consequências da


luta de classes. Por outro lado, também se antecipou a Keynes, ao propor políticas de manutenção do
emprego e manutenção dos níveis de demanda agregada.

Principais Obras

Nouveaux Principes d'Économie Politique, 1819


Adam Smith
Biografia

Nascido na Escócia, Adam Smith graduou-se no Balliol College em Oxford. Lecionou Filosofia Moral na
Universidade de Glasgow.

Contribuição

Adam Smith foi o economista que fundou as bases da ciência econômica, como conhecemos hoje. Seu amplo
trabalho, An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations, (Uma Investigação das Causas e
da Natureza da Riqueza das Nações) é a obra seminal para a Ciência econômica, ao avaliar diversos aspectos
da economia nacional e discutir velhas e novas questões. Acreditava na autoregulação dos mercados (mão
invisível), embora não descartasse a importância do poder regulador do estado.
Linha de Pensamento

Apesar de ser sempre relacionado com o laissez faire, o liberalismo econômico e a crença no poder do
mercado, Adam Smith procurou também identificar o papel do governo no crescimento de uma nação.

Principais Obras

An Inquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations


The Theory of Moral Sentiments
Robert Solow
Biografia

Doutorou-se em economia pela Universidade de Harvard, quando foi orientado por Leontief. Professor do MIT,
Solow ganhou o prêmio Nobel de Economia em 1987, por sua análise do crescimento econômico. Foi presidente da
American Economic Association em 1979.

Contribuição

Sua prinicipal contribuição foi desenvolver um modelo para explicar o crescimento econômico a partir da Função
Cobb-Douglas, que incluísse a inovação tecnológica, o que foi denominado no modelo, Resíduo de Solow, que
explicaria o crescimento econômico além dos fatores trabalho e capital.

Linha de Pensamento

Solow é um economista keynesiano, ligado atualmente a outros economistas do MIT. (Massachusetts Institute of
Technology).

Principais Obras

A Contribution to the Theory of Economic Growth, Quarterly Journal of Economics


Linear Programming and Economic Analysis
The New Industrial State or Son of Affluence, The Public Interest
Technical Change and the Aggregate Production Function, Review of Economics and Statistics
Notes on Coping, Eminent Economists: Their Life Philosophies
Werner Sombart (1863 – 1941)

Biografia

Nascido em Ernsleben, Alemanha, estudou Direito, Economia e História, nas universidades de Pisa, Roma e
Berlin. Foi simpatizante do movimento nazista, embora tivesse diferentes opiniões quanto aos judeus. Em
1934, procurou analisar os problemas sociais da época de acordo com a visão Nazi. Morreu em 1941, durante
a Segunda Guerra Mundial.

Contribuição

Atribuiu a emergência do Capitalismo Industrial ao espírito racionalista. Posteriormente acrescentaria que


este espírito racionalista foi introduzido no norte europeu pelos judeus emigrados devido a inquisição. Por
outro lado a ganância por bens luxuosos e extravagantes e o novo papel das mulheres emancipadas no
universo de consumo, contribuiriam para o desenvolvimento do espírito capitalista.

Linha de Pensamento

Pensador independente, procurou traçar teses alternativas à de Weber quanto às origens culturais do
capitalismo. Afirmou que o Calvinismo e o Puritanismo não eram adequados para a coexistência e o
desenvolvimento de valores como a parcimônia e o cálculo racional, além de outros valores burgueses.

Principais Obras
Arthur Spiethoff (1873 – 1957)

Biografia

Nascido na Alemanha, em 1873, foi durante seus anos de assistente de Schmoller, entre 1900 e 1904, que
publicou seu primeiro trabalho sobre o ciclo de negócios.

Contribuição

Spiethoff conduziu uma ampla pesquisa para entender a natureza dos ciclos de negócios. Em geral, dava
menor importância às idéias de que os ciclos de negócios se originavam a partir dos ciclos das políticas
monetárias implementadas. Optava por teorias "reais", para entender as flutuações do investimento. Incluía
uma extensa gama de fatores como responsáveis pelos ciclos: quebras de safra, fatores monetários, confiança
do investidor, problemas de insuficiência de poupança doméstica, etc.

Linha de Pensamento

Seguia a Escola Histórica Alemã. Defendia que cada grupo de teorias é apenas válido para seu próprio tempo,
para sua contemporaneidade.

Principais Obras
Piero Sraffa
Biografia

P. Sraffa acelerou o desenvolvimento de seu carreira e de seus trabalhos após ir para Cambridge, convivendo
com o grupo de economistas liderado por J.M. Keynes. Durante suas aulas, Sraffa fez uma análise sistemática
e extensa da obra de A. Marshall, Princípios.

Contribuição

A principal contribuição de P. Sraffa é a crítica da Teoria do Valor, principalmente, conforme concretizada na


obra de A.Marshall.

Linha de Pensamento

Sraffa influenciou decisivamente o trabalho dos Neo-Ricardianos, como L. Pasinetti, P. Garegnani e J.


Eatwell, que baseiam-se nos escritos de Ricardo para fundamentar suas teorias. Além disto, Sraffa foi
responsável por organizar os escritos de Ricardo. Desta maneira, Sraffa é frequentemente associado a
linha Neo-Ricardiana.

Principais Obras

The Works and Correspondence of David Ricardo


The Production of Commodities by Means of Comodities
James Tobin
Biografia

Graduou-se em economia na Universidade de Harvard. É professor da Universidade de Yale desde 1950. Foi conselheiro
econômico do presidente Kennedy, em 1961 e 1962. Foi presidente da American Economic Association em 1970. Em 1981,
ganhou o prêmio Nobel.

Contribuição

Sua análise dos mercados financeiros e suas relações com as decisões de gasto, emprego, produção e preços, lhe deu o
prêmio Nobel. Tobin também é conhecido por sua Teoria de Seleção do Portfolio, que colocava que os investidores, a fim de
balancear seus investimentos, deveriam equilibrar-se em investimentos de alto risco com alto retorno e investimentos de
baixo risco.

Linha de Pensamento

Tobin é um economista keynesiano.

Principais Obras

National Economic Policy


The New Economics One Decade Older
On Improving the Economic Status of the Negro, Daedalus
One or Two Cheers for "The Invisable Hand", Dissent
Two Revolutions in Economic Theory, The First Economic Reports of President Kennedy and Reagan
Liquidity Preference as Behavior towards Risk, Review of Economic Studies
Monetary Policy, The Fortune Encyclopedia of Economics
Shigeto Tsuru
Biografia

Foi para estudar nos EUA, entrando em Harvard em 1933. Voltou ao Japão somente em 1942, expatriado, devido a Segunda Guerra Mundial. Foi
um dos economistas mais influentes do Japão, durante décadas. Lecionava na Universidade Meiji Gakuin.

Contribuição

Procurou refinar a análise do capitalismo, a partir de uma análise marxista. Foi também um pioneiro nos estudos de Economia do Meio Ambiente
e sempre chamou atenção para importância de se desenvolver o que chamou de Humanismo Científico.

Linha de Pensamento

Tsuru foi um economista marxista, embora fosse um pensador independente, mantendo sempre contato com outros economistas, como
Schumpeter. Também debateu a Teoria do Valor de Marx com M. Dobb, por ele ter se concentrado demais nos aspectos quantitativos da teoria.

Principais Obras

A Note on Capital/Output Ratio


Applicability and Limitations of Economic Development Theory
The Effects of Techonology on Productivity
In Place of GNP
Keynes versus Marx: The Methodology of Aggregates
Has Capitalism Changed?
Marx and the Analysis of Capitalism: A New Stage on the Basic Contradiction?
Towards a New Political Economy
The Economic Problems of Japan: Present and Future, Collected Works
The Future of Japan in the Modern World Including Relations With the United States and China, Collected Works
Whither Japan? A Positive Program of Nation-building in an Age of Uncertainty, Japan Quarterly
A New Japan?, The Atlantic Monthly
The Mainsprings of Japanese Growth: A Turning Point?
Thorstein Veblein
Biografia

Nascido nos EUA, em Wisconsin, Veblen tornou-se doutor na Universidade de Yale. Devido a suas controversas opiniões a respeito da sociedade
americana e seu ceticismo religioso, Veblen teve dificuldades em ser aceito no conservadorismo da academia, assim ensinando em várias escolas
durante sua carreira, inclusive na Universidade de Chicago,
quando tornou-se assistente. Foi editor do Journal of Political Economy e recusou a residência da American Economic Association, uma das mais
cobiçadas posições na vida acadêmica dos EUA.

Contribuição

Cunhou o termo "consumo conspícuo" (o consumo que se vê, que se faz conhecido), afirmando que o consumo era simplesmente uma afirmação
de status perante outros indivíduos, fazendo assim severas críticas ao comportamento do consumidor conforme abordado pelos economistas
neoclássicos. O consumo para status, não é, obviamente, a única razão para consumir, embora seja um fator fundamental que influencia, se não
determina, os outros fatores que levam uma pessoa a consumir.

Linha de Pensamento

Veblen é considerado por muitos um Institucionalista, pois chamava atenção para importância das normas sociais e culturais na determinação das
mudanças econômicas. Foi um crítico dos Neoclássicos, ao criticar o comportamento do Consumidor, conforme postulavam, com conceitos de
utilidade marginal e pré-concepções hedonistas, que exclui a importância de fatores culturais na determinação de um padrão de comportamento
de consumo.

Principais Obras

The Limitations of Marginal Utility, Journal of Political Economy


The Theory of Business Enterprise
The Theory of the Leisure Class (Em português, Teoria da Classe Ociosa)
Abraham Wald
Biografia

Nascido na Romênia, mudou-se logo para Viena, no final da década de 20. Lá, trabalhando em conjunto com
o filho de Menger, Karl Menger, desenvolveram a matemática aplicada a economia.

Contribuição

Wald é reconhecido por seu trabalho em Teoria da Decisão Estatística, além de seu trabalho sobre
Amostragem de Análise Sequencial e Controle de Qualidade. Wald estudou o sistema de equações Walrasiano
visando encontrar um sistema em equilíbrio. Entretanto, chegou a conclusão que as igualdades nas
equações não garantiam resultados significativos.

Linha de Pensamento

Wald é um importante contribuidor da economia neoclássica, na medida em que colabora para a construção
do sistema de equilíbrio walrasiano.

Principais Obras

•On the Systems of Equations of Mathematical Economic (Sobre os Sistemas de Equações da Economia
Matemática)
Rudolf Hilferding
Parte 1

Rudolf Hilferding (1877-1941), perdido entre dezenas de depoimentos de comunistas arrependidos reunidos
por Julien Steinberg no livro Verdict of Three Decades: >From the Literature of Individual Revolt against
Communism, 1917- 1950. Hilferding, um eminente marxista austríaco, chegou por caminhos diferentes às
mesmas conclusões de seus compatriotas liberais a respeito da identidade essencial entre comunismo e nazi-
fascismo.
Não se trata de uma opinião qualquer. Hilferding foi talvez o único economista marxista dotado de
originalidade e espírito independente além do próprio Marx. Ele estreou na arena das polêmicas teoréticas,
ainda muito jovem, desafiando, para o debate sobre da teoria do valor- trabalho, pedra fundamental da
doutrina da mais-valia, ninguém menos do que o consagrado Eugen von Böhm-Bawerk, então reconhecido
mundialmente como um dos maiores economistas de seu tempo. Bohm- Bawerk publicara uma crítica
demolidora à essa concepção fundamental do marxismo. Marx, asseverou o pioneiro do marginalismo, reduz
erradamente o valor de uma mercadoria à quantidade de trabalho necessária à sua produção, com isso
ignorando exceções óbvias como a terra, que tem valor e não é fruto do trabalho. Ademais, o valor de uso dos
produtos é abstraído da análise geral do valor, abstração arbitrária e descabida que invalida
irremediavelmente essa teoria como meio adequado de compreensão de seu objeto. Por outro lado, Marx
admite que os preços das mercadorias raramente ou mesmo nunca coincidem com o valor de troca
supostamente decorrente do trabalho nelas cristalizado, sendo que, aliás, não há como reduzir o trabalho,
heterogêneo por definição, a uma unidade de conta homogênea e constante.
Rudolf Hilferding
Parte 2

Hilferding retrucou ressaltando que no capitalismo o valor de uso das mercadorias é irrelevante, de vez que
se trata de um modo de produção fundado apenas no valor de troca. Segundo ele, na economia capitalista as
relações se dão entre coisas, não entre pessoas, posto que tudo, inclusive o trabalho, é "reificado", reduzido à
mercadorias. A conclusão é que, no contexto analítico marxista, a precisão e a quantificação não são
importantes, mas sim a revelação das leis globais da troca, as quais, "em última instância", são regidas pela
lei do valor. Essa réplica não convence. Apartar da análise o valor de uso, ou seja, as valorações subjetivas, é
um absurdo. É extirpar o que há de humano nos homens e, aí sim, "reificá- los". De resto, se no exame
marxista nem o valor de troca nem a quantidade de trabalho servem para determinar com precisão os preços,
então não servem para nada. É mera impostura travestida de ciência. A resposta de Hilferding, entretanto,
bastou para satisfazer a sectária ortodoxia marxista de seu tempo e granjeou fama para o autor.
Hilferding fez jus a essa notoriedade com sua obra-prima, o tratado sobre o capital financeiro Das
Finanzkapital, de 1910. É com efeito um livro interessante, escrito com lucidez e sobriedade raras num autor
dessa escola. Ele reitera o insight de Marx de que o sistema capitalista tende inexoravelmente para a
superconcentração do capital, face aos vultosos recursos necessários para se fazer frente às despesas com
uma produção cada vez mais dependente da alta tecnologia. As pequenas e médias empresas são varridas do
mercado e absorvidas pela concorrência dos grandes conglomerados. Esse processo é acompanhado pelo
crescimento do capital líquido controlado pelos bancos, o capital financeiro, que subjuga as indústrias
escravas de suas necessidades insaciáveis de capital circulante. Ocorre então uma mutação na ideologia
burguesa, do livre-comércio e livre-concorrência para os mercados fechados e estratificados em cartéis e
oligopólios. Deflagram-se disputas entre as potências capitalistas avançadas pelos mercados globais, que
resultam em guerras imperialistas. O autor não exclui a possibilidade de que toda a economia mundial
termine englobada em um único e vasto supercartel.
Rudolf Hilferding
Parte 3

A interpretação de Hilferding, conquanto fundada numa descrição razoavelmente acurada dos fatos, está
errada mercê das categorias analíticas equivocadas que utiliza. Na verdade, o que ocorria na época era um
retorno ao mercantilismo sob nova capa socialista, graças ao fortalecimento do poder político e sua
ascendência sobre a indústria e a finança. O próprio Hilferding reconheceu posteriormente, como veremos,
que o poder político tem uma dinâmica própria que transcende e absorve o econômico. Nada impede que uma
economia de mercado avançada global opere com base nos princípios do livre-comércio e da livre-
concorrência. Monopólios só são efetivos, i.e., só conseguem impor preços de monopólio, quando o governo
proíbe tout court a competição, ou a inviabiliza indiretamente, como no caso do protecionismo. Cartéis e
oligopólios são combinações inerentemente instáveis e tendentes à dissolução, posto que os seus membros
mais competitivos logo se cansam de carregar os menos eficientes nas costas e baixam seus preços.
Novamente, apenas a coerção estatal confere estabilidade e durabilidade a tais combinações de produtores. O
fato de existirem grandes empresas não anula a soberania dos consumidores. Tamanho não é documento. Se
fracassar em sua tarefa de satisfazer seus clientes, a empresa, seja de que tamanho for, quebra ou é suplantada
por outras mais ágeis. Estamos carecas de testemunhar casos assim. Por outro lado, uma economia mundial
sujeita a um único supercartel é tão inviável quanto o socialismo global puro, uma vez que, como Ludwig
von Mises provou, num e noutro caso inexistiriam preços para os fatores de produ&c cedil;ão, todos de
propriedade de um único dono, de modo que o cálculo econômico racional seria impossível. Por fim, o que
Hilferding descreve como transformação da ideologia burguesa é na realidade a ascensão da ideologia
antiburguesa, socialista, que resultaria no comunismo e no nazi-fascismo.
Rudolf Hilferding
Parte 4

Com a cisão entre a social-democracia e o comunismo em 1917, Hilferding preferiu a primeira, tendo inclusive
ocupado altos cargos ministeriais em governos de seu partido na Alemanha de Weimar. Jamais, porém, abjurou de
sua filiação marxista, nem deixou de pensar segundo categorias estritamente marxistas. Comparado à ralé intelectual
que seguiu os comunistas, Hilferding se destaca como um grande pensador. E foi como marxista que ele comparou e
igualou comunismo e nazi-fascismo no citado artigo, escrito em 1940, que passamos a analisar. O austríaco
ridiculariza ab initio a caracterização do comunismo soviético como "capitalismo de estado". Se o governo é dono de
todos os meios de produção, a economia capitalista está morta. A economia de mercado tem natureza mercantil,
fundada no motivo do lucro e na propriedade privada, na concorrência e nos preços formados pela interação entre
oferta e procura. Ora, a economia de estado "elimina a autonomia das leis econômicas". A direção da produção deixa
as mãos dos empresários, pois é uma "comissão planejadora que passa a determinar o que é produzido e como". Os
preços perdem sua função paramétrica para o processo econômico e se tornam simples decretos estatais arbitrários.
Não existem mais mercadorias, porque as trocas foram suprimidas. A acumulação subsistente não é mais a mesma da
lógica capitalista. Hilferding nega, ademais, que a burocracia seja uma "nova classe dirigente", como queria Trotsky.
A burocracia, na sua ótica, é um estamento rigidamente hierarquizado, um instrumento maleável nas mãos de quem
realmente detém e exerce o poder: o autocrata supremo. É ele quem dá as ordens; cabe &a grave; bucracia obedecê-
las e executá-las. A economia é subjugada pela política e suas leis deixam de ter validade. A oposição clássica entre
burguesia e proletariado é superada e absorvida pelo Estado Totalitário, o qual opera de acordo com suas próprias leis
e reduz a si toda a sociedade. "Apesar das grandes diferenças em seus pontos de partida, os sistemas econômicos dos
Estados Totalitários estão se aproximando cada vez mais uns dos outros", escreve o autor. Ele, porém, recusa-se a
reconhecer o comunismo russo como materialização da doutrina marxista, visto que, segundo pensa, esta é
inseparável da democracia. Para Hilferding é irrelevante a controvérsia sobre o caráter socialista ou capitalista da
União Soviética. "Não é uma coisa nem outra. Ela representa uma economia de Estado Totalitário (grifo do autor),
isto é, um sistema do qual os sistemas econômicos da Alemanha (nazista) e da Itália (fascista) estão se aproximando
cada vez mais".
Rudolf Hilferding
Parte 5

Por mais fascinante e honesta que seja essa opinião, não podemos endossá-la integralmente. As leis e regularidades
econômicas jamais são revogadas, como pensava Hilferding. O Estado Totalitário não é onipotente, nem pode violar
impunemente as regras da economia. Mais cedo ou mais tarde é o Estado Totalitário quem leva a pior e acaba se
auto-destruindo, como a experiência soviética ilustra. Outro ponto a ser impugnado nas alegações do austríaco é a
recusa de considerar socialista o que de fato era socialista. A supressão da propriedade privada, dogma do marxismo,
só pode gerar um vácuo que fatalmente será preenchido pela propriedade coletiva concentrada no Estado. O Estado
só pode se estruturar burocraticamente, não há outro meio. E uma sociedade reduzida ao Estado só pode engendrar
uma ordem totalitária. O socialismo é, pois, intrinsecamente totalitário e incompatível com a democracia. Deve-se
discordar da distinção que Hilferding traça entre os pontos de partida do nazismo, fascismo e comunismo. Todos
foram essencialmente socialistas e violentos, e recorreram à métodos similares para alcançar e manter o poder.
Quanto à burocracia, ela era realmente uma nova classe dominante. Trotsky estava certo nesse particular. É verdade
que se tratava de um estamento sujeito aos caprichos de um autocrata. Mas como esse autocrata prevalecia em sua
luta pelo poder contra outros candidatos à autocracia? A burocracia o escolhia e acatava. O terror do ditador contra os
burocratas, embora comum, não durava para sempre. Ele acabava por se abrandar e a burocracia consolidava então o
seu poder em uma miríade de feudos e alianças, em meio à frouxidão crescente da hierarquia. Pelo menos foi assim
na URSS.
Rudolf Hilferding foi capturado e executado pelos nazistas em 1941. Não teria tido sorte diferente nas mãos dos
comunistas.
O conceito de "capital financeiro" utilizado por François Chesnais não é o mesmo utilizado por Rudolf Hilferding em
seu livro "O capital financeiro", de 1910 (Rudolf Hilferding , economista social-democrata dos primórdios do século
XX, foi um dos principais teóricos do capitalismo financeiro que analisou a fusão clássica entre as finanças e a
indústria, isto é, a interconexão entre os bancos e a indústria). Na verdade, Chesnais incorpora (e amplia) com novas
determinações o conceito de "capital financeiro" (a única forma de capital que não foi teorizada por Marx, apesar
dele ter apresentado interessantes – e atuais – considerações sobre o "capital-dinheiro" ou "capital monetário").
Rudolf Hilferding
Parte 6

O capital financeiro que predomina sob a mundialização do capital não consiste apenas da integração entre o
capital de financiamento, nas mãos dos bancos, com o capital industrial, das corporações transnacionais. As
instituições financeiras, que centralizam massas importantes de capital-dinheiro e que cresceram em número
e dimensão, portanto, de maneira qualitativa, a partir dos anos 80, são as seguintes:
(1) grandes fundos de pensão por capitalização e fundos de aposentadoria anglo-saxões e japoneses
(2) os grandes fundos de aplicação coletiva privados e de gestão de carteiras de títulos (os Fundos Mútuos de
Investimento)
(3) os grupos de seguros, especialmente os engajados na "indústria" de pensões privadas e de aposentadorias
complementares
(4) os enormes bancos multinacionais, embora sua posição tenha baixado na hierarquia mundial do capital.
Uma das principais característica da mundialização do capital é o domínio do capital financeiro como força
plenamente autônoma diante do capital industrial. As instituições financeiras não-bancárias supracitadas (1),
(2) e (3) comandam massas de capital-dinheiro tão grandes que, se as compararmos com as da maior parte
dos grandes bancos, estas parecem pequenas. São esses operadores financeiros de um tipo qualitativamente
novo (que não existiam, na dimensão em que existem hoje, nos tempos de Hilferding), que têm sido, de
longe, os principais beneficiários da "mundialização financeira":
Eles [as instituições financeiras não-bancárias] não se desinteressam da indústria. Uma parte significativa de
seus ativos financeiros gigantescos é detida sob a forma de pacotes de ações. Estes são mais ou menos
importantes, mas sempre o suficiente para ditar a política econômica e as estratégias de investimentos dos
grupos industriais em questão. (Chesnais, 1997:36)
Rudolf Hilferding
Parte 7

Trata-se da nova questão denominada "corporate governance" – ou o "governo dos acionistas". São tais instituições
financeiras não-bancárias que muitas vezes determinam a orientação das decisões de investimento e as formas de exploração
dos assalariados. Os grandes operadores financeiros das instituições financeiras não-bancárias, tais como Fundos Mútuos de
Investimento e Fundos de Pensões, possuem como uma parte significativa de seus ativos financeiros, pacotes de ações de
indústrias. A partir daí eles orientam as decisões de investimento e as formas de exploração dos assalariados:
os preceitos da ‘re-engineering’ industrial, cuja ferramenta é a ‘corporate governance’, desempenham, por exemplo, um papel
central na transformação qualitativa da relação salarial. (Chesnais, 1997:36)
O que se observa é que a alteração qualitativa das relações entre os elementos diferenciados da "totalidade sistêmica" que é o
capital tende a promover alterações na própria morfologia de tais elementos. No caso, o capital financeiro surge como a
fração do capital que tende a imprimir a sua marca no capital industrial e no capital comercial, isto é, no conjunto das
operações do capitalismo contemporâneo.
Qual a natureza do capital financeiro?
Em primeiro lugar, o capital financeiro – ou capital rentista – vive das operações que têm como palco a esfera financeira,
definida por Marx como sendo aquela em que "temos D-D’, dinheiro produzindo dinheiro, um valor se valorizando, sem
nenhum processo (de produção) que sirva de mediação aos dois extremos" (Karl Marx, O Capital, livro III, cap. XXIV).
Temos, portanto, o ciclo "encurtado" do capital-dinheiro ou do capital fictício. A partir do desenvolvimento (e crescimento)
do capital financeiro surge – e se desenvolve – uma camada da burguesia de caráter essencialmente rentista, no sentido
econômico preciso, de que os ganhos de que desfrutam resultam de transferências a partir da esfera da produção e da troca:
Os ganhos rentistas devem ser classificados na categoria dos ganhos "secundários", no sentido em que eles ocorrem como
punção, ou ainda como dedução das categorias centrais de rendimentos, ou seja, o lucro, os salários e os rendimentos das
camadas "independentes" criadoras de valor (pequenos agricultores, artesãos).(Chesnais, 1997:33)
Quais os mecanismos que propiciam a punção do capital financeiro sobre o montante da riqueza produzida? Quais os
mecanismos que permitem a transferência de riqueza do setor produtivo para o mercado financeiro, dominado por frações da
burguesia rentista e parasitária?
Rudolf Hilferding
Final
Títulos da dívida pública
Os títulos da dívida pública são a "pedra angular" dos mercados financeiros contemporâneos. Marx, citado por Chesnais, diz
que
"a acumulação do capital da dívida pública não significa outra coisa, a não ser o desenvolvimento de uma classe de credores
do Estado, que são autorizados a recolher para eles certas somas do montante dos impostos." ("O Capital", livro III,
cap.XXX).
(2) Capital-dinheiro de Empréstimo
É o capital-dinheiro de empréstimo "colocado à disposição de empresas" que ocorrem como dedução do lucro. Chesnais
citando, mais uma vez, Marx:
Ainda que o juro seja apenas uma parte do lucro, isto é, da mais-valia que o capitalista ativo extorque ao operário, o juro
apresenta-se agora (…) [quando a dimensão dos mercados em que se negociam as obrigações privadas e créditos bancários
ultrapassam um certo limiar, ocorrendo uma inversão qualitativa – FC] como o fruto propriamente dito do capital, como a
coisa primeira; o lucro, ao contrário, que toma então a forma de lucro da empresa, aparece como um simples acessório e
adicional que se junta no curso do processo de reprodução. Aqui, a forma fetichista do capital e a representação do fetiche
capitalista atingem sua perfeição.
Quanto mais a esfera financeira se amplia e cresce, com a explosão financeira no curso da década de 80 e os sobressaltos
financeiros dos anos 90, "mais engendra um desenvolvimento formidável do fetichismo, inerente certamente às relações
mercantis, mas que recebem um impulso extraordinário quando os mercados financeiros atingem o lugar em que se
encontram hoje." (Chesnais, 1997:34).

(3) Ações
As ações são títulos de propriedade que "estabelecem", segundo Marx, "direitos sobre uma fração da mais-valia" de que seu
proprietário se apropria sob a forma de dividendos. A existência de vastos mercados de títulos industriais (as Bolsas de
Valores), permitem desfazer-se de títulos a qualquer momento e, portanto, detê-los em função de seu rendimento.
Philip Wicksteed

Biografia

Wicksteed foi um economista britânico.

Contribuição

A principal contribuição de Wicksteed foi desenvolver a Função de Produção, em 1894. O produto é uma
função de produção de uma soma de fatores (P=f(a,b,c,d,...,z)

Linha de Pensamento

Wicksteed, apesar de lecionar na Inglaterra, procurou espraiar as idéias da escola de economia austríaca.

Principais Obras

The Alphabet of Economic Science Common Sense of Political Economy


Knut Wicksell

Biografia

Nascido na Suécia, Wicksell ensinou na Universidade de Lund, até sua aposentadoria, em 1916.

Contribuição

Usou o conceito "natural" a fim de explicar o equilíbrio de longo prazo da taxa de juros. Em seu trabalho
Interest and Prices, Wicksell escreveu sua versão da Teoria Quantitativa da Moeda, com uma visão particular
a respeito dos efeitos indiretos da oferta da moeda nos preços. Desenvolveu também a Teoria da
Produtividade Marginal, que afirma que o preço de cada fator de produção deve se igualar a produtividade
marginal. Wicksell também afirmou que uma alocação eficiente de recursos não garantia uma distribuição
justa, pois apenas tomaria forma de uma injusta e pré-existente alocação de renda.

Linha de Pensamento

As teorias de Wicksell sobre os preços e quantidades colaboraram decisivamente para a macroeconomia


desenvolvida na Escola de Estocolmo. Wicksell pode também ser considerado um Malthusiano, pois defendia
o uso do controle de nascimento.

Principais Obras
Abba Lerner
Abba Lerner

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