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Fagner Chagas

Pedagogo
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CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto


de manifestações culturais do Brasil que
sofreram algum grau de influência da cultura
africana desde os tempos do Brasil Colônia até
a atualidade. A cultura da África chegou ao
país, em sua maior parte, trazida pela
escravidão africana na época do tráfico
transatlântico de escravos. No Brasil a cultura
africana sofreu também a influência das
culturas europeia e indígena, de forma que
características de origem africana na cultura
brasileira encontram-se em geral mescladas a
outras referências culturais.
Traços fortes da cultura africana podem
ser encontrados hoje em variados
aspectos da cultura brasileira, como a
música popular, a religião, a culinária, o
folclore e as festividades populares. Os
estados do Maranhão, Pernambuco,
Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito
Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio
Grande do Sul foram os mais
influenciados pela cultura de origem
africana, tanto pela quantidade de
escravos recebidos durante a época do
tráfico como pela migração interna dos
escravos após o fim do ciclo da cana-de-
açúcar na região Nordeste.
 O Brasil é um dos países que mais possui
população negra em todo o mundo. Isso,
devido aos mais de 4 milhões de homens,
mulheres e crianças que foram trazidas para
cá com o comércio de escravos nos meados
do ano 1500.
 Os escravos, conseguiram sua liberdade,
porém continuaram sendo descriminados,
humilhados e mal tratados. Muitos não
possuíam bens e local para morar, o que
gerou problemas, como as favelas que hoje
encontramos no Rio de Janeiro, por exemplo.
 Hoje, os “afro – brasileiros” se destacam na
música, no meio comercial, no teatro, em
filmes, no meio empresarial e em muitos
outros meios no Brasil, muitas vezes
superando aqueles brancos que se diziam
insuperáveis.
CAPOEIRA
 Capoeira é uma arte marcial
desenvolvida inicialmente por escravos
negros no Brasil, a partir do período
colonial.
 Marcada por seus golpes que enganam o
adversário, que geralmente são feitos no
solo ou completamente invertidos.
 Inicialmente criado para proteção e
defesa própria.
 Hoje vista mais como uma forma de
expressão artística, devido ao movimento
que os corpos fazem, durante a prática.
A palavra "capoeira" denota "o que foi
mata", por meio da conexão dos
termos ka'a ("mata") e pûer ("que foi").
Alude às áreas de mata rasa do
interior do Brasil onde era feita a
agricultura indígena.

 Tem origem com os fugitivos da


escravidão, os quais utilizavam
frequentemente a vegetação rasteira
para fugirem do encalço dos capitães-
do-mato. Esses foram os primeiros
capoeiristas.
MACULELÊ
O Maculelê é uma manifestação cultural
oriunda cidade de Santo Amaro da
Purificação – Bahia, berço também da
Capoeira. É uma expressão teatral que
conta através da dança e de cânticos, a
lenda de um jovem guerreiro, que
sozinho conseguiu defender sua tribo de
outra tribo rival usando apenas dois
pedaços de pau, tornando-se o herói da
tribo.
 Sua origem é desconhecida.
Uns dizem que é africana,
outros afirmam que ela tenha
vindo dos índios brasileiros e
há até quem diga que é uma
mistura dos dois. O próprio
Mestre Popó do Maculelê,
considerado o pai do maculelê,
deixa clara a sua opinião de
que o maculelê é uma
invenção dos escravos no
Brasil, assim como a capoeira.
SAMBA
O samba é uma dança e um gênero
musical considerado um dos
elementos mais representativos da
cultura popular brasileira existente em
várias partes do país.
Dependendo do tipo de samba, a
música é feita com o violão, viola ou
cavaquinho acompanhado de
instrumentos de percussão (atabaque,
berimbau, chocalho e pandeiro).
O samba foi introduzido no Brasil no
Há controvérsias sobre a origem da palavra período colonial pelos escravos
"samba", mas provavelmente advém do africanos sendo portanto um estilo
termo africano "semba" que significa que provém da fusão entre as
"umbigada“ ou “corpo que dança”. culturas africana e brasileira.
Inicialmente, as festas de danças dos
negros escravos na Bahia eram
chamadas de "samba". A
manifestação durante muito tempo foi
considerada um estilo de música e
dança criminalizado e visto com
preconceito, devido às suas origens
negras.
PRINCIPAIS TIPOS DE SAMBA
 Samba de roda: o samba de roda está associado à capoeira e ao culto dos
orixás. Essa variante de samba surgiu no Estado da Bahia no século XIX,
caracterizado por palmas e cantos, no qual os dançarinos bailam dentro de
uma roda.
 Samba-enredo: associado ao tema das escolas de samba, o samba-enredo é
caracterizado por apresentar canções com temáticas de caráter histórico,
social ou cultural. Essa variante de samba, surgiu no Rio de Janeiro na
década de 30 com o desfile das escolas de samba.
 Samba-canção: chamado também de "samba de meio de ano", o samba
canção surge na década de 20 no Rio de Janeiro e se populariza no Brasil
nas décadas de 1950 e 1960. Esse estilo é caracterizado por músicas
românticas e ritmos mais lentos.
 Samba-exaltação: o marco inicial desse estilo de
samba é a música "Aquarela do Brasil" de Ary
Barroso (1903-1964), lançada no ano de 1939. Obs.: Outras
Caracterizado por letras que apresentam temas variantes do samba
patrióticos e ufanistas. são: samba de
 Samba de gafieira: Esse estilo de samba é breque, samba de
derivado do maxixe e surgiu na década de 40. O partido alto, samba
samba de gafieira é uma dança de salão cujo raiz, samba-choro,
homem conduz a mulher acompanhados por uma samba-sincopado,
orquestra com ritmo acelerado.
samba-carnavalesco,
 Pagode: Essa variante do samba surgiu no Rio sambalanço, samba
de Janeiro na década de 70, a partir da tradição rock, samba-reggae e
das rodas de samba. Caracterizado por um ritmo bossa nova.
repetitivo com instrumentos de percussão
acompanhados de sons eletrônicos.
RELIGIOSIDADE AFRO-BRASILEIRA
A SOBREVIVÊNCIA DA CULTURA DE UM
POVO SINCRETIZADO
PARA INÍCIO DE CONVERSA:
“O QUE E MACUMBA?”

No início do século XX, com o surgimento da “giras” de Umbanda, muitas vezes


realizadas nas praias, começou a ser conhecida pelo termo macumba.
Macumba nada mais é que um determinado tipo de reco-reco usado durante as
giras, e por ser um instrumento musical, as pessoas referiam-se da seguinte
forma: “Estão batendo a macumba na praia”, ficando então conhecidas as giras
como macumbas ou culto Omolokô. Com o passar do tempo, tudo que envolvia
algo que não se enquadrava nos ensinamentos impostos pelo catolicismo,
protestantismo, e outras religiões, era considerado macumba. Com isso, acabou
por virar um termo pejorativo.
Então, podemos definir que um macumbeiro nada mais é que um tocador de
reco-reco estilizado.
PRINCIPAIS RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA
 Babaçuê - PA  Quimbanda – RJ e SP  Irmandade dos homens
 Batuque - RS  Tambor-de-Mina - MA pretos

 Cabula - ES, MG, RJ e  Terecô - MA


SC.  Umbanda - Em todos
 Candomblé - Em todos estados do Brasil
estados do Brasil  Xambá – AL e PE
 Cultoaos Egungun –  Xangô do Nordeste –
BA, RJ e SP. PB, PE, AL e SE.
 Culto de Ifá – BA, RJ e  Confrarias
SP
 Irmandade da Boa Morte
 Omolokô – RJ, MG e SP.
SINCRETISMO RELIGIOSO
O sincretismo religioso é a mistura de
uma ou mais crenças religiosas em
uma única doutrina. Este modelo de
sincretismo, assim como o cultural,
nasce a partir do contato direto ou
indireto entre crendices e costumes
distintos.
No Brasil, por exemplo, o sincretismo
religioso nasce desde a chegada dos
primeiros colonizadores portugueses,
se intensificando com a presença dos
escravos africanos, que, em contato
com a população nativa do Brasil (os
indígenas), disseminou os seus
costumes, rituais e tradições.
CANDOMBLÉ
Candomblé é um culto ou religião de origem africana
que foi trazida para o Brasil pelos escravos. Alguns
historiadores indicam que o candomblé foi trazido por
escravos oriundos de países atualmente conhecidos
como Nigéria e República do Benim.
Os seguidores do candomblé prestam culto e adoram
os orixás, que são deuses ou divindades africanas que
representam as forças da Natureza. A designação
candomblé é mais popular na Bahia, em outros locais
do Brasil é conhecido como macumba (no Rio de
Janeiro) e Xangô (no Recife). Apesar disso, a definição
"macumba" normalmente não é adotada pelos
seguidores do candomblé, porque muitas vezes tem
uma conotação pejorativa.
ORIXÁS
Atualmente no Brasil são cultuados apenas 12 orixás. Já foram 16: quatro
deles (Obá, Logunedé, Ewa e Irôco) há algum tempo só se manifestam em
ocasiões bissextas, basicamente em festas e rituais específicos. Um número
pequeno, diante dos mais de 200 existentes na África Ocidental, a célula
mãe dessas divindades.
Reza a tradição que os Orixás dos terreiros têm origem nos clãs africanos,
divinizados há mais de 5 mil anos. A história que se conta é que eles foram
inspirados em homens e mulheres capazes de intervir nas forças da
natureza por meio de caça, plantio, uso de ervas na cura de doenças e
fabricação de ferramentas. Os orixás têm características humanas, virtudes e
defeitos: podem ser vaidosos, temperamentais, ciumentos, maternais. Os
atributos, quase sempre, têm um paralelo com o meio ambiente.
A equivalência entre os orixás e os santos
da Igreja Católica surgiu no período colonial,
com a chegada ao Brasil dos primeiros
africanos de origem iorubá, povo que
habitava a região atual de Nigéria, Benin e
Togo. Adeptos do candomblé, eles eram
proibidos de adorar suas divindades porque
a religião oficial do País era o catolicismo.
Para driblar a censura, os negros criaram a
associação e seguiam assim praticando sua
fé. Por isso, o sincretismo pode variar de
acordo com a região do Brasil. Os 12 principais Orixás são:
EXU
Mensageiro entre os homens e os Orixás,
guardião da porta da rua e das
encruzilhadas. Só por meio dele é possível
invocar os Orixás.
 Personalidade: Atrevido e agressivo
 Elemento: Fogo
 Símbolo: Ogó (um bastão adornado com
cabaças e búzios)
 Colar e roupas: Vermelho e preto
 No sincretismo: Santo Antônio
 Dia da semana: Segunda-Feira
OGUM
Orixá da guerra, do fogo e da tecnologia. No
Brasil é conhecido como Orixá guerreiro. Sabe
trabalhar com metal e, sem sua proteção, o
trabalho não pode ser proveitoso.
 Personalidade: Tímido e vingativo
 Elemento: Terra
 Símbolo: Espada
 Colar: Azul-marinho
 Roupas: Azul (com verde-escuro, vermelho
ou amarelo)
 No sincretismo: Santo Antônio ou São
Jorge
 Dia da semana: Terça-feira
OXÓSSI
Orixá da caça. É o grande patrono do candomblé brasileiro.
 Personalidade: Intuitivo e emotivo
 Elemento: Florestas
 Símbolo: Rabo de cavalo e chifre de boi
 Colar: Branco rajado e verde
 Roupas: Azul ou verde-claro
 No sincretismo: São Sebastião
 Dia da semana: Quinta-feira
OSSAIM
Orixá das folhas e ervas medicinais. Conhece
seus usos e as palavras mágicas (ofós) que
despertam seus poderes.
 Personalidade: Instável e emotivo
 Elemento: Matas
 Símbolo: Lança com pássaros na forma de
leque e feixe de folhas
 Colar: Branco rajado e verde
 Roupas: Branco e verde-claro
 No sincretismo: São Roque
 Dia da semana: Quinta-feira
OMOLU/OBALUAÊ
Orixá da peste das doenças da pele. É o médico dos pobres.
 Personalidade: Tímido e vingativo
 Elemento: Terra
 Símbolo: Xaxará (feixe de palha e búzios)
 Colar: Preto, branco e vermelho
 Roupas: Vermelho e preto (tudo coberto de palha)
 No sincretismo: São Lázaro e São Roque
 Dia da semana: Segunda-feira
OXUMARÉ
Orixá da chuva e do arco-íris. É, ao mesmo
tempo, de natureza masculina e feminina.
Transporta a água entre o céu e a terra.
 Personalidade: Sensível e tranquilo
 Elemento: Água
 Símbolo: Cobra de metal
 Colar: Amarelo e verde
 Roupas: Azul-claro e verde-claro
 No sincretismo: São Bartolomeu
 Dia da semana: Quinta-feira
OXUM
Orixá das águas doces (rios, fontes e lagos). É
também senhora do ouro, da fecundidade, do jogo de
búzios e do amor.
 Personalidade: Maternal e tranquila
 Elemento: Água
 Símbolo: Abebê (leque espelhado)
 Colar e roupas: Amarelo-ouro
 Nosincretismo: Nossa Senhora da Conceição,
Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora das
Candeias
 Dia da semana: Sábado
XANGÔ

Orixá do fogo e do trovão. Diz a tradição que


foi rei de Oyó, cidade da Nigéria. É viril,
violento e justiceiro. Castiga mentirosos e
protege advogados e juízes.
 Personalidade: Atrevido e prepotente
 Elemento: Fogo
 Símbolo: Machado duplo (oxé)
 Colar e roupas: Branco e vermelho
 No sincretismo: São Jerônimo, Santo
Antônio, São Pedro, São João Batista, São
José e São Francisco de Assis
 Dia da semana: Quarta-feira
YANSÂ/OYÁ
Orixá dos ventos e das tempestades. É a
senhora dos raios e dona da alma dos
mortos.
 Personalidade: Impulsiva e imprevisível
 Elemento: Fogo
 Símbolo: Espada e rabo de cavalo
(representando a natureza)
 Colar: Vermelho ou marrom-escuro
 Roupas: Vermelho
 No sincretismo: Santa Bárbara
 Dia da semana: Quarta-feira
NANÃ
Orixá da lama e do fundo dos rios, associada à
fertilidade, à doença e à morte. É a orixá mais velha
de todos e por isso muito respeitada.
 Personalidade: Vingativa e mascarada
 Elemento: Terra
 Símbolo: Ibiri (cetro de palha e búzios)
 Colar: Branco, azul e vermelho
 Roupas: Branco e azul
 No sincretismo: Sant’Ana
 Dia da semana: Sábado
YEMANJÁ
Considerada a Orixá dos mares e oceanos. É a
mãe de todos os orixás e representada com
seios volumosos, simbolizando a maternidade e
a fecundidade.
 Personalidade: Maternal e tranquila
 Elemento: Água
 Símbolo: Leque, espada e espelho
 Colar: Transparente, verde ou azul-claro
 Roupas: Branco e azul
 No sincretismo: Nossa Senhora, Nossa
Senhora dos Navegantes ou Nossa Senhora
da Glória
 Dia da semana: Sábado
OXALÁ

Orixá da criação. É o orixá que criou os homens.


Obstinado e independente, é representado de
duas maneiras: Oxaguiã, jovem, e Oxalufã,
velho.
 Personalidade: Equilibrado e tolerante
 Elemento: Ar
 Símbolo: Oparoxó (cajado de alumínio com
adornos)
 Colar e roupas: Branco
 No sincretismo: Senhor do Bonfim
 Dia da semana: Sexta-feira
CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA
Não há nada mais gostoso que a comida do Brasil! Pode
parecer exagero, mas a alimentação brasileira tem uma
riqueza incrível, pois sua origem é uma mistura das
tradições indígenas, europeias e africanas.
Os índios se alimentavam da mandioca, das frutas, dos
peixes e das carnes de caça. Com a chegada dos
colonizadores portugueses, o pão, o queijo, o arroz, os
doces e os vinhos foram se incorporando à nossa
alimentação
Mas uma das contribuições mais importantes aos nossos
hábitos alimentares, durante todo o período de
colonização, foi aquela que veio da África, trazida pelos
escravos. Se os comerciantes de escravos traziam os
ingredientes(especiarias), os escravos traziam na
memória os usos e os gostos de sua terra. Era aí que
estava o segredo.
Os escravos não tinham uma alimentação farta. Comiam os
restos que os seus senhores lhes destinavam. Os
ingredientes nobres, o preparo requintado e as maneiras
europeias à mesa aconteciam na casa grande. Enquanto
isso, a cozinha negra se desenvolvia na senzala, em tachos
de ferro.

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