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O ouro vem sendo usado há mais de 6.000 anos e teve seu apogeu de produção no Brasil colonial. É utilizado em joias, moedas e eletrônicos, ocorrendo de forma nativa ou em complexos teluretos. Os processos de lavra incluem fragmentação, classificação e concentração por flotação ou cianetação. O refino envolve processos pirometalúrgicos, eletrolíticos ou químicos.
O ouro vem sendo usado há mais de 6.000 anos e teve seu apogeu de produção no Brasil colonial. É utilizado em joias, moedas e eletrônicos, ocorrendo de forma nativa ou em complexos teluretos. Os processos de lavra incluem fragmentação, classificação e concentração por flotação ou cianetação. O refino envolve processos pirometalúrgicos, eletrolíticos ou químicos.
O ouro vem sendo usado há mais de 6.000 anos e teve seu apogeu de produção no Brasil colonial. É utilizado em joias, moedas e eletrônicos, ocorrendo de forma nativa ou em complexos teluretos. Os processos de lavra incluem fragmentação, classificação e concentração por flotação ou cianetação. O refino envolve processos pirometalúrgicos, eletrolíticos ou químicos.
Histórico: • O ouro vem sendo usado pela nossa civilização na confecção de joias e adornos há mais de 6.000 anos.
• A exploração do ouro no Brasil teve seu apogeu na
época do Brasil colonial, quando foi o maior produtor de ouro do mundo. Com destaque para a produção oriunda dos garimpos. Características: Símbolo: Au Número atômico: 79 dureza de 2,5 a 3. Utilizado em ligas preciosas: joias, moedas, eletrônicos, aparelhos de precisão e cosméticos O ouro ocorre nas formas: • Nativa; • Formando complexos teluretos tais como: #Silvanita: (Au,Ag)Te, #Crennerita: (Au,Ag)Te, #Calaverita: AuTe2, #Petzita (Ag,Au)2Te, #Muthamannita (Ag,Au)Te, #Nagyagita Au,Pb sulfo-telureto. • O ouro nativo quando contem bismuto é denominado maldonita (Au2Bi). O Ouro também ocorre associado a Se, Bi e Sb. Silvanita: (Au,Ag)Te Crennerita: (Au,Ag)Te Nagyagita Au,Pb Petzita (Ag,Au)2Te Os processos de Lavra Os processos de lavra: As principais etapas de lavra de ouro de forma subterrânea incluem: abertura de “shafts” ou boca da mina, perfuração, desmonte por explosivos, e transporte até a usina de processamento. Processos de lavra: Fragmentação; Classificação; Concentração: 1. Separação gravítica; 2. Separação magnética; 3. Flotação. Britador de Mandíbulas: Peneira Vibratória: Célula de flotação: Jigue: A Cianetação: O processo de cianetação: O processo de cianetação consiste na adição de cianeto, sob a forma de solvente liquido, em uma solução contendo minério de ouro advindo dos processos de cominuição. Fluxograma: A Ustulação: • A ustulação consiste essencialmente na oxidação de sulfetos metálicos. Tal oxidação, que geralmente utiliza oxigênio do ar, é feita com o objetivo de produzir o óxido metálico correspondente e o dióxido de enxofre. • Temperaturas elevadas são usadas para auxiliar na reação extrativa, algo em torno de 700ºC. Fatores influentes no processo: O ‘HCN’: O ácido cianídrico apresenta uma elevada pressão de vapor, fato que favorece a formação do gás cianídrico. Sendo assim, a cianetação deverá ocorrer em condições que minimizem a ocorrência desse gás. O processo de cianetação O Carvão Ativado Carvão ativado –C. A.- é uma denominação dada a uma grande quantidade de materiais carbonosos amorfos com elevada superfície específica -1200 m2/g- resultante da grande quantidade de poros na estrutura. A matéria-prima empregada na fabricação do carvão ativado influencia na aplicação final do mesmo. Em geral o Carvão ativado utilizado na metalurgia do ouro efeito á base de casca de coco. O C.A. e o processo de adsorção: A adsorção do ouro pelo carvão ativado consiste na captação das partículas de ouro pelos poros do C.A.. As polpas provenientes da cianetação contem, além do ouro, complexos de outros metais –Ag, Hg, Cu, Ni, Fe, Zn- que também são adsorvidos, em menor proporção, no carvão ativado. Fluxograma: Dessorção//Eluição: O carvão retirado dos estágios de adsorção é lavado e então alimenta a coluna de dessorção. Começa então eluição. Dentre os processos utilizados na eluição, destaca-se os processos zadra. A Eletro recuperação do Ouro Zadra desenvolveu uma célula eletrolítica, adequada ao tratamento de soluções diluídas do ouro. Hoje esse processo é amplamente utilizado preferido em relação aos demais processos as usinas em geral operam com pelo menos duas células eletrolíticas em serie para garantir uma recuperação elevada do ouro. O sucesso do processo de eletrorrecuperação, hoje em dia amplamente difundido, se deve principalmente à sua maior seletividade, facilitando as etapas posteriores de refino do ouro, e também ao fato de não haver necessidade do uso de reagentes químicos, uma vez que a redução é realizada por elétrons, decorrentes da passagem de uma corrente continua através da célula eletrolítica. O Processo de Refino Os processos utilizados no refino do “bullion” são, basicamente, três: 1. Pirometalúrgico; 2. Eletrolítico; 3. Químico. Consiste em borbulhar gás cloro através da massa fundida de ouro impuro, convertendo as impurezas metálicas (cobre, ferro, chumbo e zinco) em seus respectivos cloretos. que sendo mais leves flutuam na superfície do ouro fundido, de onde são facilmente tirados. Eletrolisa uma solução de ácido tetracloro áurico (HAuCl4), usando como cátodos lâminas de ouro puro (99,99%) ou de titânio. Os ânodos são obtidos por fusão e vazamento adequados do ouro impuro a refinar. lama anódica resultante do refino é constituída por cloreto de prata, ouro desproporcionado e, em menor escala, por ósmio, irídio e ródio. O refino químico envolve dois processos básicos: água régia e enquartação. O processo de água régia caracteriza-se pela utilização deste reagente na dissolução do ouro, para posteriormente precipitá-lo seletivamente. No processo de enquartação, o ouro puro é fundido com cobre metálico, de forma a se obter uma liga de baixo teor em ouro. Processo Miller: O processo de cloretação Miller consiste basicamente em borbulhar gás cloro através do ouro fundido, convertendo as impurezas metálicas, geralmente prata, em metais de base (cobre, ferro, zinco e chumbo) em seus respectivos cloretos que sendo mais leves flutuam na superfície do ouro fundido, de onde são facilmente tirados. A extração do ouro e o meio ambiente O Ouro e a Água: Os processos de flotação e de lixiviação de pilhas consomem menos de 0,5m³ de água por tonelada de minério tratado (informação obtido em empresa de mineração). Os projetos de mineração de ouro procuram reciclar a água a partir de barragens, sendo que o custo de construção das mesmas pode representar até 30% do investimento total do projeto de mineração. Técnicas de beneficiamento: técnicas de beneficiamento podem contribuir com a poluição do ar, solo e rios. São exemplos: 1. Amalgamação de ouro com mercúrio; 2. Efluentes dos processos de flotação lançados em rios contendo reagentes químicos como: amônia, sulfetos e metais pesados. 3. Alto teor de partículas finas lançadas no ar nos processos de britagem e moagem a seco. Outros fatores: O gás cianídrico; Compostos químicos utilizados na flotação; Resíduos provenientes da lixiviação; Crateras. Paracatu-Mg: Paracatu-Mg: Aspectos Econômicos O Brasil, possui cerca de 15 minas em atividade com produção superior a 100 kg/ano, sendo que duas delas – Morro do Ouro (Rio Paracatu Mineração) e Cuiabá (Anglogold Ashanti), atingiram em 2009, individualmente, uma produção superior a 10 toneladas/ano. Além dessa mina, pode-se destacar as minas, Fazenda Brasileiro - BA , Serra Grande – GO Jacobina – BA, Chapada – GO e São Francisco – MT todas com produção superior a 3 toneladas/ano. Em 2007 as importações brasileiras de ouro foram de U$ 810 mil. As transações comerciais neste ano registrou um saldo positivo de U$ 794,8 milhões. Em 2006 o saldo positivo foi de U$ 662,7 milhões e em 2005, U$ 459,2 milhões. As exportações brasileiras de ouro em 2007 atingiram U$ 795,7 milhões equivalentes a 36t. manufaturados representam 99,4%. exportações foram os Estados Unidos(93,0%) e o Reino Unido (6,0%). As exportações de joias atingiram em 2007, U$ 1,333 bilhão; em 2006 foi de U$ 1,162 bilhão.