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Interpretação do

Hemograma
Introdução

 Para que se possa apresentar os aspectos


quantitativos e qualitativos relacionados as
células do sangue, é necessário que se
comente a formação destas células na medula
óssea
Contagem das Células do Sangue
 Determinação
– manual
– contadores automatizados
 Procedimentos
– amostra homogenizada e aliquotada
– diluída com soluções específicas e em volume específico
para cada tipo celular
 Erros de contagem
– obtenção da amostra
– diluição
– caracterização das células
Contadores Automatizados das
Células do Sangue
 Contadores por impedância elétrica
– Coulter (Hialeah, FL), Sysmex (Baxter Diagnostics),
Cell-Dyn 1600, Cell-Dyn 1700 (Abott Diagnostics)
– medida das diferenças de resistência elétrica das
células do sangue e dos diluentes que suspendem as
células que passam por um orifício, por meio de
eletrodos dispostos antes e após o orifício
Contadores Automatizados das
Células do Sangue
 Contadores por método óptico
– Cell-Dyn 3200, Cell-Dyn 3500 (Abott Diagnostics), série
Technicon: H6000, H*1, H*2, H*3 (Bayer Diagnostics),
Advia 120 (Bayer Diagnostics) Coulter STKS (Beckman
Coulter)
– medida de impulsos elétricos gerados por interrupções
em um feixe de luz (laser), que incide sobre as células do
sangue que passam por um circuito
Análise Quantitativa dos Eritrócitos
 Número de eritrócitos
 Concentração da hemoglobina (Hb)
 Hematócrito (Ht)
 Número de reticulócitos (Retic)
 Volume corpuscular médio (VCM)
 Hemoglobina corpuscular média (HCM)
 Concentração da hemoglobina corpuscular média
(CHCM)
 Distribuição dos eritrócitos por tamanho (RDW)
Análise Quantitativa dos Eritrócitos

 Número de eritrócitos
– manual (câmara de Neubauer)
– contadores automatizados
 Concentração da hemoglobina (Hb)
– manual (técnicas de colorimetria ou
espectrofotometria)
– contadores automatizados
Análise Quantitativa dos Eritrócitos
 Hematócrito (Ht)
– proporção do volume de sangue total ocupado por
eritrócitos
– manual (método de Wintrobe)
– contadores automatizados
 Número de reticulócitos (Retic)
– proporção do número de eritrócitos jovens em relação ao
número total de eritrócitos
– manual (azul de cresyl brilhante)
– contadores automatizados
Análise Quantitativa dos Eritrócitos
 Volume corpuscular médio (VCM)
– tamanho médio dos eritrócitos
– fórmula: Ht (L/L) x 1000 / número de eritrócitos (x 10 12/L)
– contadores automatizados
 Hemoglobina corpuscular média (HCM)
– quantidade média de Hb em eritrócitos
– fórmula: Hb (g/L) x 1000 / número de eritrócitos (x 10 12/L)
– contadores automatizados
 Concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM)
– quantidade média de Hb em eritrócitos
– fórmula: Hb (g/dl) x 1000 / Ht (L/L)
– contadores automatizados
Análise Quantitativa dos Eritrócitos

 Distribuição dos eritrócitos por tamanho


(RDW)
– medida da variação do tamanho dos
eritrócitos
– contadores automatizados
Valores de Normalidade para o
Aparelho ADVIA 120
WBC: 5.2 - 12.4 x 103/uL # NEUT: 1.9 - 8.0 x 103 cell/L
% NEUT: 40 - 74

RBC: 4.2 - 6.1 x 106/uL # LYNPH: 0.9 - 5.2 x 103 cell/L


F: 4.2 - 5.4 x 106/uL % LYNPH: 19 - 48
M: 4.7 - 6.1 x 106/uL

HGB: 12 - 18 g/dL # MONO: 0.16 - 1.0 x 103 cell/L


F: 12 - 16 g/dL % MONO: 3.4 - 9.0
M: 14 - 18 g/dL # EOS: 0 - 0.8 x 103 cell/L

HCT: 37 - 52 % % EOS: 0 - 7
F: 37 - 47 % # BASO: 0 - 0.2 x 103 cell/L
M: 42 - 52 % % BASO: 0 - 1.5

MCV: 80 - 99 fL # LUC: 0 - 0.4 x 103 cell/L


F: 81 - 99 fL % LUC: 0 - 4
M: 80 - 94 fL
Valores de Normalidade para o
Aparelho ADVIA 120
MCH: 27 - 31 pg LI: 1.9 - 3

MCHC: 33 - 37 g/dL MPXI: -10 a 10


CHCM: 33 - 37 g/dL
CH: - - - pg
CHDW: - - - pg
RDW: 11.5 - 14.5 %
HDW: 22.2 - 3.2 pg # RETIC: 31 - 82 x 109 cell/L
% RETIC: 0.7 - 1.7
PLT: 130 - 400 x 103 /uL CHr: 25 - 30 pg
CHm: - pg
MPV: 7.2 - 11.1 fL
PDW: 25 - 65 %
PCT: 0.12 - 0.36 %
Importância dos Índices Eritrocitários

 Número de eritrócitos, Hb e Ht
– anemia e policitemia
– dados clínicos: idade e sexo
Importância dos Índices Eritrocitários
 Número de reticulócitos
– diminuído ou normal: anemia por menor produção
medular
– aumentado: destruição periférica (anemia hemolítica) ou
perda aguda de sangue
 VCM, HCM e CHCM
– diminuídos: anemia microcítica e hipocrômica
– normais: anemia normocítica e normocrômica
– aumentados: anemia macrocítica e normo ou
hipercrômica
Anemia Microcítica e Hipocrômica
 Número de reticulócitos normal ou
diminuído
– anemia ferropriva
– anemia de doenças crônicas
– anemia sideroblástica
 Número de reticulócitos aumentado
– hemoglobinopatias: alfa e beta talassemias
Anemia Normocítica e Normocrômica
 Número de reticulócitos normal ou diminuído
– IRC
– hipotireoidismo
– aplasia de medula óssea
– infiltração da medula óssea por linfoma, leucemias,
mieloma múltiplo, carcinoma
 Número de reticulócitos aumentado
– perda aguda de sangue
– anemia hemolítica
Anemia Macrocítica e Hipercrômica
 Número de reticulócitos normal ou diminuído
– anemia megaloblástica: carência de ácido
fólico ou vitamina B12
– mielodisplasia
– anemia aplástica, leucemias agudas
 Número de reticulócitos aumentado
– anemia hemolítica
Importância dos Índices
Eritrocitários

 Distribuição dos eritrócitos por tamanho


(RDW)
– diferenciação entre anemias microcíticas e
hipocrômicas: anemia ferropriva e as
talassemias
Proporção de casos corretamente identificados
por meio de funções discriminantes em
pacientes com anemia ferropriva (AF) e
beta talassemia menor (B tal)

Função Nível decisão Cosos corretamente


discriminante identificados (%)
AF B tal AF B tal

RDW  21  21 90 77

MCV2 RDW
x  80  80 97 97
Hb 100
Análise Quantitativa dos Leucócitos

 Número total de leucócitos

 Números dos diferentes tipos de


leucócitos
– números absolutos de células devem ser
considerados em detrimento das
porcentagens
Número de leucócitos, neutrófilos e linfócitos de
acordo com a idade e a raça

Indivíduos Leucócitos Neutrófilos Linfócitos


(x1012/L) (x1012/L) (x1012/L)
Neonatos 1,98 – 7,55 2,20 – 7,10

Crianças
(9 a 12 meses)
Caucasóides 5,40 – 24,20 1,00 – 10,90 2,18 – 11,72
Negróides 4,10 – 14,30 0,20 – 6,70 0,90 – 11,40

Adultos
Caucasóides 4,55 – 10,10 2,00 – 6,80 1,50 – 4,00
Negróides 3,60 – 10,20 1,30 – 7,40 1,45 – 3,80
Análise Quantitativa dos Leucócitos
 Número total de leucócitos
– manual (câmara de Neubauer)
– contadores automatizados
 Números dos diferentes tipos de leucócitos
– manual (esfregaços de sangue periférico): qualquer dos
tipos de leucócitos
– contadores automatizados: neutrófilos, eosinófilos ,
monócitos, linfócitos, basófilos e “Luc” ou
“Mid cells” (blastos, linfócitos atípicos e alguns
monócitos de maior tamanho)
Importância dos Índices Leucocitários

 Aumentos ou diminuições dos números


total e dos diferentes tipos de leucócitos
podem indicar situações ou doenças
específicas a serem investigadas
Neutrofilia
 Estímulo físico ou emocional: frio, calor, exercício
físico, dor, pânico
 Doenças infecciosas bacterianas
 Doenças inflamatórias: febre reumática, artrite
reumatóide, gota
 Medicamentos e toxinas: epinefrina, endotoxinas,
corticosteróides
 Doenças hematológicas: doenças
mieloproliferativas crônicas
Neutropenia
 Substâncias tóxicas: pesticidas, herbicidas,
benzeno
 Medicamentos: celalosporinas, fenitoínas,
imipraminas, cimetidina
 Doenças infecciosas virais: hepatite B e C,
SIDA, dengue, sarampo
 Doenças infecciosas bacterianas: gram
negativas, tuberculose, brucelose
Eosinofilia
 Infecções por protozoários: toxoplasmose, malária,
amebíase
 Infestações por parasitas: ascaridíase, estrongiloidíase,
teníase, toxocaríase, esquistossomose
 Doenças alérgicas: asma, urticária, vasculite alérgica
 Dermatites: psoríase, eczema, pênfigo vulgar, pitiríase
 Doenças gastro-intestinais: retocolite ulcerativa, doença
de Chron
 Tumores: melanoma, carcinomatosis
 Doenças hematológicas: síndrome hipereosinofílica,
doenças mileoproliferativas crônicas, linfoma s
Eosinopenia

 Infecções agudas

 Medicamentos
– epinefrina
– glicocorticóides
– prostaglandinas
Basofilia
 Doenças alérgicas ou inflamatórias: colites,
hipersensibilidade a medicamentos ou alimentos,
urticária, artrite reumatóide
 Endocrinopatias: hipotireoidismo, diabetes
mellitus
 Doenças infecciosas: influenza, tuberculose
 Doenças neoplasicas: carcinoma
 Doenças hematológicas: doenças
mieloproliferativas crônicas
Basopenia

 Medicamentos: glicocorticóides
 Reações de hipersensibilidade: urticária,
anafilaxia
 Hipertireoidismo
Linfocitose
 Doenças infecciosas virais: Epstein-Barr,
citomegalovírus, HIV, herpes simples,
varicela-zoster, rubéola, hepatites B e C
 Outras condições: tireotoxicose, doenças
inflamatórias crônicas, doenças auto-imunes,
reações de hipersensibilidade
 Doenças hematológicas: leucemia linfóide
crônica, linfomas
Linfopenia
 Estados de imunodeficiência congênita: ataxia
telangiectasia, síndrome de Wiskott Aldrich
 Estados de imunodificiência adquirida: SIDA
 Doenças infecciosas: tuberculose
 Doenças auto-imunes: LES, síndrome de Felty
 Radioterapia
 Doenças hematológicas: anemia aplástica,
linfoma de Hodgkin
Monocitose
 Doenças inflamatórias: LES, artrite
reumatóide
 Doenças infecciosas: citomegalovírus,
tuberculose, sífilis
 Doenças hematológicas: leucemia
mielomonocítica crônica, leucemia
monoblástica aguda
Monocitopenia

 Doenças infecciosas: SIDA


 Medicamentos: glicocorticóides
 Radioterapia
 Doenças hematológicas: anemia aplástica
Análise Quantitativa das Plaquetas
 Número de plaquetas
– manual (câmara de Neubauer)
– contadores automatizados
 Volume plaquetário médio (VPM)
– tamanho das plaquetas
– contadores automatizados
 Distribuição das plaquetas por tamanho (PDW)
– medida da variação do tamanho das plaquetas
– contadores automatizados
Trombopatias

 Doença de Bernard Soulier


 Anomalia de May-Hegglin
 Sebastian Syndrome
Plaquetose
 Doenças inflamatórias crônicas: artrite
reumatóide, colite ulcerativa, febre reumática
 Pós operatório: esplenectomia
 Carência de ferro
 Doenças hematológicas: doenças
mieloproliferativas crônicas
Plaquetopenia por Menor
Produção Medular
 Congênita
– anemia de fanconi
– rubéola e infeccção por citomegalovírus neonatal
 Adquirida
– anemia aplástica
– infiltração da medula óssea por linfoma, leucemia
aguda, mieloma múltiplo, carcinoma
Plaquetopenia por Maior
Destruição Periférica
 Causa não imunológica
– púrpura trombocitopênica trombótica
– síndrome hemolítica urêmica
– hiperesplenismo

 Causa imunológica
– medicamentos: acetaminofen, ampicilina,
carbamazepina, diazepan, furosemida
– doenças auto-imunes: LES
– doenças linfoproliferativas
– púrpura trombocitopênica idiopática
Análise Morfológica das Células do
Sangue
 Esfregaços de sangue periférico corados pelo Wright ou
Giemsa
 Anormalidades dos eritrócitos: formas em foice, em
lágrima, esferócitos, eliptócitos
 Contagem diferencial dos leucócitos de forma confiável
e a identificação de anormalidades dos leucócitos:
granulações tóxicas, neutrófilos hipersegmentados,
microvacúolos, inclusões citoplasmáticas
 Megaplaquetas

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