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BOM DIA!

1ª Atividade
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CURSO DE NOÇÕES PARA PREVENÇÃO


DE INCÊNDIOS E BRIGADA DE INCÊNDIO
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Partes que compõe o Curso:

Iª Parte
1. Apresentação Instrutor (es),
2. Apresentação das parte que compões o curso,
3. Identificação dos participantes,
4. Avaliação do conhecimento,
5. 1º Trabalho em grupo,
6. O que é incêndio,
7. Causas aparentes e as reais de um incêndio,
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Objetivo Principal do Curso


1. Capacitar pessoal (funcionários) da empresa para:
1.1. prevenção,
1.2. preparação,
1.3. combate a incêndios.

Objetivo Secundário - Conhecimento


1. Fisiologia humana – objeto comercializado,
2. Reconhecer fontes geradoras de incêndios,
3. Dotar os funcionários de conhecimentos sobre incêndios,
4. Dotar os funcionários de táticas de combate a incêndios,
5. Trabalho em equipe,
6. Técnicas de evacuação,
7. Noções de Defesa Civil,
8. Noções de primeiros socorros e reconhecimento mal súbitos.
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Você sabe o que é


equipe?
Você sabe trabalhar
em equipe?
Sabe a função da
equipe?
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Vamos analisar de lupa


as luzes que vão ser
acessas durante o curso

BOM CURSO!
AQUI É O INÍCIO DA GRANDE JORNADA PARA CONHECER O
QUE É INCÊNDIO. BASTA DAR O PRIMEIRO PASSO.
Os maiores incêndios do Brasil
Á título de curiosidade e de incentivo para que você se dedique ao estudo
do fogo e dos incêndios, vamos mostrar os principais incêndios ocorridos
no Brasil, e como será possível notar, eles nos mostram a incrível capacidade
de, infelizmente, matar pessoas. Daí a importância de seu estudo:

Incêndio na Boate Kiss, Santa Maria - 242 mortos em 27/01/2013

Incêndio - Acidente com avião da TAM – 187 mortos em 17.07.2007

Incêndio no Edifício Joelma, São Paulo - 179 mortos em 01/02/1974

Incêndio no Edifício Andorinhas, Rio de Janeiro - 20 mortos em 17/02/1986

Explosão de gasoduto em Cubatão, Santos - 93 mortos em 25/02/1984

Incêndio na Refinaria Duque de Caxias, Rio de Janeiro - 38 mortos em 30/03/1972

Incêndio no Edifício Andraus em São Paulo - 16 mortos em 24/02/1972

Incêndio no Gran Circus Norte-Americano que estreou em Niterói –


503 mortos em 15/12/1961
Parte – Fogo

O que é fogo?
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1. O que é fogo ?

É uma reação química que recebe o nome de combustão,


caracterizada pelo desprendimento de luz e calor, que é
energia adormecida liberada pelo combustível.
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Outras definições de fogo são:

•NBR 13.860 (do Brasil): Processo de combustão caracterizado pela


emissão de calor e luz.
•ISO 8.421-1(internacional): Processo de combustão caracterizado pela
emissão de calor acompanhado de fumaça, chama ou ambos.

O Tetraedro do fogo
Para que ocorra o fogo é necessário que exija, sempre e obrigatoriamente,
quatro coisas:

•Combustível - material que será oxidado (papel, madeira etc), ou seja, é tudo aquilo
que pega fogo
•Comburente - material que será reduzido (oxigênio)
•Ignição - geralmente uma fonte de calor, para iniciar o processo de combustão, pode
ser um atrito, chama ou outra reação química que produza um calor inicial para
começar o processo
•Reação em cadeira - após iniciado o processo, parte do calor liberado é usado para
ser ignição e continuidade do processo de combustão
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1.2. A composição do fogo

Para que haja combustão é necessário a existência


de três elementos:

COMBUSTÍVEL

COMBURENTE

CALOR
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* Temperatura de ignição
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COMBUSTÍVEL

Toda a matéria suscetível de entrar em combustão, é o


que alimenta o fogo e facilita a sua propagação.

Com pequenas exceções, compreende todos os materiais


sólidos, líquidos e gasosos.
Materiais sólidos: madeira, papel, tecidos, palha de aço e ____.

Materiais líquidos: álcool, gasolina, éter, tinta e _____.

Materiais gasosos: butano, metano, acetileno e _____.


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COMBURENTE

É o oxigênio que alimenta a combustão, encontrado na composição do ar


atmosférico com 21% , sendo o restante composto de 78% de nitrogênio e
1% em outros gases.

Quando o percentual de oxigênio se apresenta entre 21% a 13% teremos


uma combustão viva, e com percentual entre 13% a 9% teremos uma
combustão de pouca incandescência.

O AR
1% 21%

78%

OXIGENIO NITROGENIO OUTROS GASES


COMBURENTE

13%
Combustão completa: aquela que se processa com quantidade suficiente
de oxigênio, produção de CO2 e queima total do combustível

13% 9%
Combustão incompleta: é aquela que produz monóxido de carbono (CO),
intensa quantidade de fumaça densa e escura devido a deficiência de oxi-
gênio (-13% na atmosfera) alem da queima não se processa integralmente

O teor de O2 abaixo de 16% num ambiente é prejudicial


ao ser humano e quando cai abaixo de 13% torna-se fatal .
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CALOR

É o elemento responsável pelo início da combustão, que


também a mantêm e sua propagação libera gases aquecidos do
combustível, que em determinada temperatura irá entrar em
ignição.
Como fontes de ignição temos as superfícies aquecidas,
descargas elétricas , atrito, reações químicas, etc..

Ex.: Madeira começa a desprender os vapores de d´água aos 100 ºC porém só


entrará em combustão após atingir a temperatura de ignição acima de 150 ºC.
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TRIÂNGULO DO FOGO
Concluímos, então, que o COMBUSTÍVEL, COMBURENTE e o CALOR,
são os elementos essenciais do fogo que didaticamente configuramos
como cada um dos lados de um triângulo.

Não basta a existência dos três elementos isoladamente, mas há a


necessidade de que estejam proporcionalmente associados e que
exista entre eles uma reação química.
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CARACTERÍSTICAS

Físicas e Químicas

Cada substância possui certas propriedades que a diferencia de outras, em relação


ao nível de combustibilidade , pois cada material, dependendo da temperatura a que
estiver sendo submetido, liberará maior ou menor quantidade de vapores.

Para melhor entender este fenômeno, definimos algumas variáveis denominadas


de ponto de fulgor, ponto combustão e ponto de ignição, que apresentam em
diferentes circunstâncias em que o processo de combustão pode ser iniciado e/ou
mantido.
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ESTE IGUAL A ESTE

=
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Agora vamos saber sobre:

PF

PC

PI
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Ponto de fulgor (PF):


É a temperatura mínima em que um combustível começa a desprende vapores
que se incendeiam ao entrarem em contato com alguma fonte externa de calor.

Afastada a fonte, cessa a combustão devido a insuficiência de vapores.

A medida do PF nos dá uma idéia do risco de formação de substâncias


inflamáveis ou explosivas, e a temperatura em que estas entram em
combustão, ou seja, abaixo do PF o líquido inflamável não queima.

A combustão ocorre quando o líquido inflamável atinge a temperatura de


combustão e entra em contato com uma fonte externa de calor.

O ponto de fulgor varia de combustível para combustível.


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Ponto de combustão (PC):


É a temperatura mínima onde, com a aproximação de uma fonte externa de calor,
os gases desprendidos entram em combustão.

Afastada a fonte, a combustão continua.


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Ponto de ignição (PI):


É a temperatura mínima em que gases desprendido de um combustível se
inflamam pelo simples contato com o oxigênio do ar.

Ex.: fósforo branco = 30 º C.


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TABELAS DE SUBSTÂNCIAS
COM SEUS “PF” E “PI”
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ºC “PF e PI” em vaso fechado

Substâncias Ponto Fulgor (PF) Ponto Ignição (PI)


Ácido Acético 40 426
Ácido Cianídrico -17,7 538
Acetona -20 465
Alcatrão 90 600
Álcool Etílico 12,6 371
Álcool Metilico (Metanol) 11 385
Anilina 70 615
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“PF e PI” em vaso fechado


ºC
Substâncias Ponto Fulgor (PF) Ponto Ignição (PI)
Asfalto - Cura Rápida 26,7 Não especif.
Benzeno -20 538
Benzina -17,7 287
Bissulfeto de Carbono -30 100
Butano -60 429
Cânfora 83 466
Cera de carnaúba 282 Não especif.
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“PF e PI” em vaso fechado


ºC
Substâncias Ponto Fulgor (PF) Ponto Ignição (PI)
Diesel 66 400
Enxofre 207 232
Éter -45 160
Gasolina -56 a 92 octanas -42 280
Gasolina 100 octanas -38 456
Gasolina de aviação +100 -45,5 440
Hexano -26 225
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“PF e PI” em vaso fechado


ºC
Substâncias Ponto Fulgor (PF) Ponto Ignição (PI)
Óleos Combustíveis 37,7 a 110 254 a 407
Óleo de Amendoim 282 445
Óleo de Algodão 252 343
Óleo de Linhaça 222 343,3
Óleo Lubrificante 168,3 417,2
Parafina 199 245
Tolueno ou Toluol 4,4 480
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PROPAGAÇÃO
A propagação

A propagação é responsável pelo início e pela progressão de muitos


incêndios, conforme os processos que examinaremos a seguir:

• É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio material,


de molécula a molécula ou de corpo a corpo.
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Condução

A propagação do calor ocorre através do material condutor, geralmente


sólido, de molécula a molécula do corpo, por movimento vibratório.
Há condutores (matais) e maus condutores (lã de vidro, porcelana, cerâ
mica, cortiça e outros).
Para evitar a condução, deve-se afastar todo e qualquer material que
esteja junto ao material condutor.
Ex.: canos, tubos, barras de ferro e todos os tipos
de metais (ferrosos e não ferrosos) 0
C
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Convecção

É a transmissão do calor que ocorre através de um meio circulante liquido ou


gasoso.
Ocorre através do deslocamento de massas aquecidas (gases ou Líquidos).
Pelo aquecimento das camadas baixas de fluído, este se expande, diminui sua
densidade e sobe, criando correntes ascendentes (quentes) e correntes
descendentes (frias).
Para evitar este fenômeno, deve-se impedir que a fumaça
se desloque para locais onde existam materiais
inflamáveis, fechando portas e passagens.
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Convecção (cont.)

Caso isso não seja possível, é necessário providenciar aberturas


para escoamento da fumaça e consequente diminuição do calor .

Ex.: incêndio em edifícios onde através de janelas , vãos de escadas


e poços de elevadores, os andares superiores podem ser atingi
dos pelo fogo.
Irradiação

A propagação do calor ocorre através de ondas caloríficas que atravessam o espaço


entre a fonte e o corpo recebedor do calor, espalhando por todas as direções e
atingindo corpos menos quentes.

A quantidade de calor irradiado absorvido por uma superfície dependerá da cor da


mesma (superfície), do grau de polimento e da incidência dos raios caloríficos sobre
a mesma.

Também é conhecido por radiação.

Ex.: transmissão da radiação do sol, acelerada pelo uso de


lupa em papel ou no corpo humano.

Sol
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Dilatação dos corpos

Os corpos quando submetidos a uma temperatura acima do seu normal se dilatam.


Esse fenômeno é responsável pelo desmoronamento de edificações durante os
incêndios, quando a temperatura é elevada.
Uma viga de concreto é composta de cimento, areia e pedra, ficando no seu interior a
armação de ferro ou aço.
Essa mesma viga, exposta á ação do fogo, poderá aquecer a armação metálica, vindo a
dilatar-se e arrebentar o concreto já enfraquecido pelo próprio calor.
Areia solida se torna liquida e se expande e fornece calor.

Armação metálica da viga


(normal)

Armação metálica
Viga de concreto da viga – dilatada
(estendida)
L.I.E.
L.S.E.

+ =
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L.I.E.
L.S.E.
Limite Inferior de Explosividade
Limite Superior de Explosividade

Os limites inferior e superior de explosividade são representados em percentual


(%) de mistura com o ar, representam a faixa que poderá ocorrer a combustão
ou explosão (mistura explosiva), sendo que abaixo do LIE a mistura é
considerada pobre e acima de do LSE é denominada de rica, ou seja, não
queimam ou explodem.
Quanto maior a amplitude entre o LIE e o LSE, mais perigoso será a substância.
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L.I.E.
L.S.E.
Limite Inferior de Explosividade
Limite Superior de Explosividade
“%”

Combustível L.I.E. L.S.E.


Acetileno 2,5 81
Acetona 2 13
Ácido Acético 4 17
Álcool Etílico 3,3, 19
Amônia 16 25
Benzina 1,2 6
Benzeno 1,5 8
Bisulfeto de Carbono 0,8 53
Diesel 7 10
Éter 1,9 48
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L.I.E.
L.S.E. Limite Inferior de Explosividade
Limite Superior de Explosividade
“%”
Combustível L.I.E. L.S.E.
GLP 2,2, 9,5
Gás Natural 3,8 13
Gasolina 1,4 7,6
Hexano 1,2 7,5
Hidrogênio 4 75
Metano 5 15
Metanol 6 36
Monóxido de carbono 12,5 75
Querosene 0,7 5
Toluol 1,27 7
CLASSES DE INCÊNDIOS
CLASSES DE INCÊNDIOS

Conforme o tipo de material que queima, temos as


seguintes classes de incêndios: A B C D

Lembramos que:
O incêndio é o fogo que foge ao controle humano
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A-B-C-D

Classe A – Materiais sólidos ou fibrosos de fácil combustão,


que queimam em superfície e em profundidade, deixando
resíduos (brasas, cinzas, etc.) e armazenando muito calor.
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A-B-C-D

Ex.: madeira, tecido, papel, fibras, borracha e plásticos.

A extinção do fogo se faz através do resfriamento e


umidificação com água ou solução aquosa, ou
recobrindo com agente extintor de ação múltipla.
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A-B-C-D

Classe B – Materiais denominados de “inflamáveis” e


“combustíveis”, queima somente na superfície, sem
deixar resíduos.
Também são incluídos nesta classe de fogo
os gases inflamáveis, dando a similaridade do processo
de combustão, tais como o acetileno, butano, GLP, GNP,
(gás natural de petróleo) e o propano.
CFEM Divisão Pedagógica

A-B-C-D

Ex.: graxas, tintas, vernizes, gasolina, parafina, nafta, cânfora,


óleos, etc.

A extinção se obtém por abafamento ou por redução ao teor de


oxigênio do ar, ou por ação química em cadeia.
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A-B-C-D

Classe C – Fogo de origem em equipamentos ou instalações


elétricas energizadas, em tensão normal, redes, quadros e
motores, 110 a 600V, em alta tensão;transformadores, chaves
de alta tensão; em equipamentos eletrônicos computadores,
máquinas de calcular, quadros de comando e controle.
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A-B-C-D

A extinção se faz com a utilização de agente não condutor


de eletricidade, mas cujo emprego não cause maiores
danos aos equipamentos.
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A-B-C-D

Classe D - Fogo em metais, também denominado de materiais


pirofóricos, tais como metais combustíveis, que queimam em
altíssimas temperaturas, produzindo grande luminosidade.
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• Classe D A-B-C-D

– Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio,


antimônio, magnésio, etc.)
– São difíceis de serem apagados;
– Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;
– Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do
fogo.
Ex.: magnésio, zircônio, titânio, pó de alumínio, sódio,
potássio, zinco.

A extinção se faz com emprego de técnicas e agentes


extintores específicos e especiais.
2ª Parte

Combate a Incêndio
Métodos de Extinção
de Incêndio
Métodos de Extinção
de Incêndio

Dicionário Houaiss
Extinção: apagar, extinguir, aplacar, abrandar, destruir,
aniquilar, etc.

“O incêndio causa muita dor


a todos seres vivos”
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O Sr. Cabeça Quente e os Cabecinhas, adoram


fazer estragos.
Principalmente quando encontram pessoas des-
cuidadas e que desconhecem o perigo do fogo.
Extinção Química
Abafamento
Remoção
Resfriamento
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Método de extinção de incêndios

Para que a reação da combustão cesse, ou não venha a ocorrer,


é necessário atuar sobre um dos seus reagentes, ou fatores in-
fluentes.

É necessário, primeiramente, interromper a rápida reação oxi-


dante que dá origem ao fogo.
Para tal, temos os seguintes métodos, baseado no rompimento
do “quadrado do fogo”:
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Ação sobre o combustível

A extinção por remoção ou retirada do combustível,


ou isolamento do combustível .

Exemplos:
a) Retirada dos materiais existentes dentro de um local incendiado,
como salvamento de móveis, mercadorias, de documentos; transf-
erência de cereais entre silos.

b) Fechamento de válvula para interrupção de fluxo de combustíveis


líquidos ou gasosos, isqueiro a gás.

c) Derrubada de mato e preparação de aceiros em incêndios florestais


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Ação sobre o combustível

Exemplo (cont.)

d) Ação de diques ou muros de contenção em torno de tanques contendo


líquidos inflamáveis e combustíveis.

e) Extinção de incêndios em poços de petróleo com emprego de onda de


explosão, também considerada como extinção por abafamento.
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Ação sobre o oxigênio do ar


(comburente)

O abafamento consiste na redução ou eliminação do oxigênio das


proximidades do combustível incendiado, impedindo ou dificultando
o contato entre eles.

É o método de extinção mais difícil, pois sua eficiência só se fará notar


em sinistros de pequenas proporções, mediante a aplicação de uma
cobertura ou abafamento do fogo.
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Exemplos:

• fechamento das entradas de ar (eliminando a alimentação),


• abafamento por cobertura de uma superfície em chamas, com emprego
de um cobertor, de uma tampa;
• emprego de extintores de gás carbônico e espuma;
• emprego de extintores de gás carbônico e espuma;
• utilização de cobertura com espuma mecânica, ou com espuma de alta
expansão, ou com espuma AFFF formadora de filme aquoso;
• extinção de fogo em líquidos inflamáveis com utilização de
neblina de água ;
• emulsificação da superfície em chamas em tintas ou óleos pesados, com
emprego de nebulizadores tipo “Mulsyfire”
• emprego de vapor de água
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Extinção por inertização da atmosfera

Este método substitui o ar por uma atmosfera de gás inerte, como o gás
carbônico (densidade 1,5), nitrogênio (densidade 1) ou vapor d´água.

Exemplos:

• no transporte e manipulação de produtos reativos com o oxigênio do ar;


• para ativar a formação de misturas explosivas, inclusive de poeiras
combustíveis;
• para inertização de tanques, antes de reparos;
• para dissipar calor espontâneo em massa de produtos sujeitos a combustão
espontânea.
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Ação sobre o calor: extinção por resfriamento

É o método de extinção mais usado e consiste na retirada do calor


na retirada do calor da combustão, baixando a temperatura de
ignição do combustível até que não libere vapores suficientes pa-
ra manter o fogo.
Geralmente é usado água em incêndios classe “A”, visto ser a
substância de maior capacidade de absorção de calor.
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Ação sobre o calor


Extinção por resfriamento, é o método de extinção mais usado e
consiste na retirada do calor da combustão, baixando a tempe-
ratura de ignição do combustível até que não libere vapores su-
ficiente para manter o fogo.
Geralmente é usado água em incêndios classe “A”, visto ser a
substância de maior capacidade de absorção de calor.
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Exemplos:

• resfriamento com água em jato compacto ou jato de neblina de água;


• emprego de extintores de água ou de carga líquida;
• emprego de chuveiro automático (spinklers) ou nebulizadores (protec
to-spray ou mulsyfire);
• resfriamento por ventilação ou pelo gás de inertização;
• dissipação de calor mediante dispersão (movimentação) do combustí-
vel aquecido (cereais, carvão, etc.), agitação sub-superficial.
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Ação sobre a reação em cadeia da combustão


(extinção química)

A extinção do fogo pode ser obtida se for interrompida a ação dinâmica


dos átomos e radicais ativos na zona de combustão.

Este é o mais eficiente método de extinção de incêndios, com base no


qual se desenvolve atualmente os mais avançadas pesquisas sobre no-
vos agentes extintores nas formas sólida, líquida ou gasosa, e supresso-
res de explosões.

Citamos como exemplos o emprego dos extintores de pó químico seco


comum (BC) e polivalentes (ABC) e os extintores e sistemas fixos de
agentes halogenados (halon - aviação) para extinguir um principio
de incêndio em televisor.
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Rótulo de Risco
Nº da classe de risco
ONU
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PRODUTOS PERIGOSOS
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ÁREA DE DESCONTAMINAÇÃO
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RÓTULO
DE RISCO
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Tolueno Diisocianato (TDI)


Classe de Risco – 6.1
Nº ONU - 2078

6.1
2078
CFEM Divisão Pedagógica TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS NO RIO GRANDE DO
SUL
ASPECTOS GERAIS

01 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI


02 - Equipamento de Emergência
03 - Extintor de Incêndio
04 - Envelope de Emergência
05 - Ficha(s) de Emergência
06 - Simbologia de Risco
07 - Acondicionamento da carga adequado
08 - Transportando Cargas Incompatíveis
09 - Fornecedor orientou sobre os riscos da carga
10 - Utilização do Equipamento de Proteção Individual
11 - Carga Assegurada
AGENTES EXTINTORES
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Agentes Extintores

São considerados agentes extintores certas substâncias químicas (sólidas,


líquidas ou gasosas) utilizadas na extinção de incêndio, por abafamento
ou resfriamento, ou na combinação destes processos.
Estão dispostas em aparelhos portáteis de emprego imediato (extintores)
conjuntos hidráulicos sob o comando (redes de hidrantes) e automáticos
(sprinklers ou chuveiros automáticos e sistemas fixos).
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Extintor - equipamento móvel .

Sprinkler - equipamento fixo depende da


existência de rede.

Hidrante - depende da existência de reservatório e


rede.
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Exemplos:

Areia - Terra

Dióxido de carbono

Espuma

Pó químico
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Aparelhos extintores:

Os extintores de incêndio são aparelhos destinados a extinguir princípios


de incêndios, ou seja, focos de fogo que ainda estão sob controle.

Portáteis – possuem pequena dimensão e também são


denominados de móveis, com carga de 6 kg. ou 10
litros, cujo operador poderá utilizá-lo individualmente

Carroçáveis – são os aparelhos rebocáveis, com carga


maior , que possuem rodas ou carretas para serem
transportados até o local do sinistro, necessitando de
um ou mais operadores.
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Processo de Funcionamento

Pressurizados ou Pressão Permanente

MANÔMETRO

São aqueles que possuem pressão interna


suficiente para utilização e geralmente têm
manômetro.
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Processo de Funcionamento

Pressão Injetada ou a Pressurizar

São aqueles que não possuem manômetro e


apresentam a ampola externa de CO2 ou
nitrogênio para pressurização do agente
extintor, de modo que possa ser expelido e
alcançar o foco de incêndio com eficiência.

OBS: só são aceitos os extintores que possuírem o selo atualizado do


INMETRO, ABNT ou dos demais organismos de certificação.
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INMETRO ETIQUETA
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Isso é incêndio?
Como iniciou?
Proporções que atingiu?
Corpo Humano – A Máquina
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A.B.C.
R.C.P.
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PRIMEIROS SOCORROS
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A.B.C. – R.C.P.
I - O que é o Primeiro Socorro

A expressão “Primeiros Socorros” implica em que depois deles haverá


um tratamento mais definitivo, assim que possível.
Isto necessita não ser esquecido uma vez que, exceto em poucos casos,
os primeiros socorros são apenas ações imediatas visando:

• salvar vidas;
• aliviar dores;
• evitar complicações em feridas ou acidentados.
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A.B.C. – R.C.P.

II – O que é o Primeiro Socorro


É a atenção imediata prestada a uma pessoa cujo o estado físico
está em perigo, por eventual desastre (acidente) ou mal súbito e
tem a finalidade de manter as funções vitais até o atendimento
definitivo.
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A.B.C. – R.C.P.

Assumir a Situação?
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A.B.C. – R.C.P.

Assumir a Situação?

“ JAMAIS PRESUMA QUE UM ACIDENTADO OU DOENTE


ESTÁ MORTO ATÉ QUE TENHA EXECUTADO CERTOS TESTES “
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A.B.C. – R.C.P.

É muito importante ter conhecimento das técnicas


para aplicação dos primeiros socorros, pois muitas
vitimas são salvas nos primeiros minutos após a
ocorrência que a tornou vitima.
A pessoa que presta auxilio (socorrista) deve adotar as
seguintes ações:

• ASSUMIR A SITUAÇÃO;
• PROTEGER O ACIDENTADO;
• EXAMINAR O ACIDENTADO (A) .

“Ter a cabeça fria e os pés quentes”


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A.B.C. – R.C.P.
1 - Assumir a situação:

1.1. evitar o pânico e obter a colaboração de todas


as pessoas que estão no perímetro (local ) da OC,

1.2. sempre procurar auxilio (Fones 190 e 193), só


agir isoladamente em casos extremos e sempre
ter a certeza que não está pondo e risco a vida da
pessoa (acidentado),

1.3. Manter as pessoas que podem prejudicar o aten-


dimento fora do local (área), permitindo assim a
ação mais tranqüila e eficaz.
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2 - Proteger o (a) acidentado (a):


A.B.C. – R.C.P.

2.1. Observar atentamente se há risco eminente para si


(socorrista) e para o acidentado;

2.2. Sempre que possível manter o acidentado deitado


de costas até que seja examinado e se saiba quais
são os danos sofridos, não alterar a posição em que
se acha o acidentado, sem antes refletir previamente
quanto a condutas mais adequadas a serem tomadas;

2.3. Tranqüilizar o acidentado;

2.4. Se o acidentado apresentar náusea ou vômito coloca-


lo em posição lateral de segurança, pois manterá as
vias respiratórias limpas e desobstruídas;
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2 - Proteger o (a) acidentado (a):


A.B.C. – R.C.P.

2.5. Se o acidentado estiver inconsciente, investigar se


está respirando e se mantém a função cardíaca, se
necessário realizar a RCP (reanimação cardio-
respiratória);

2.6. Cobrir o acidentado para conservar a temperatura


corporal e protegê-lo de vento, chuva, etc.;

2.7. Quando a causa da lesão for um choque violento,


deve-se presumir a existência de lesão;

2.8. Deverá o socorrista determinar o melhor método


para transportar o acidentado.

“Recorra a ajuda qualificada se assim exigirem os


ferimentos ou as condições do acidentado”
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.

Procedimento no exame

O acidentado (a) está consciente?


O acidentado (a) respira?
O acidentado (a) sangra muito?
O acidentado (a) envenenado?
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.
A.B.C.

“A” - AIR - Corresponde ás vias aéreas


(sai e entra o fluxo de ar pelo nariz ou boca)
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.

A.B.C.
“B” - Breathing – respiração
(a respiração é bem observada)
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.
A.B.C.

“C” – Circulation - circulação


(a circulação pode ser tomada
em vários pontos)
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C.
A.B.C. – R.C.P.

Pequena
Circulação

Grande Circulação
CFEM Divisão Pedagógica

Examinar o Acidentado A.B.C. – R.C.P.

Prioridades;
a. Tenha idéia clara do que se deve fazer para não expor
desnecessariamente a vitima,

b. Verificar se há outros ferimentos, tendo o cuidado de


não movimentar muito a vitima,

c. Solicitar auxilio de pessoas qualificadas, o melhor so-


corrista não pode substituir uma pessoa qualificada
e portanto é muito importante que tome as providên-
cias necessárias para que o acidentado receba uma
assistência apropriada quando possível,
CFEM Divisão Pedagógica

Examinar o Acidentado
A.B.C. – R.C.P.

d. Tranqüilize o paciente e com este gesto aliviará


um pouco a sua dor,

e. O socorrista deve saber que qualquer ferimento


por mais simples que seja aumenta a freqüência
cardíaca e promove uma mudança na vida do
acidentado,

g. A situação apresentada por um acidente irá fugir


ao controle do acidentado
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.

Examinar o Acidentado

Em alguns casos pode haver perda de consciência e


encontra-se completamente desacordado.

Em todas as situações necessita de alguém que ajude,

O socorrista deverá agir habilmente pois assim agindo


dará segurança ao acidentado.
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A.B.C. – R.C.P.

SINAIS VITAIS

1. Níveis de Consciência
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A.B.C. – R.C.P.

SINAIS VITAIS

2. Respiração
CFEM Divisão Pedagógica

A.B.C. – R.C.P.

SINAIS VITAIS

2.1. Respiração – Movimentos

Sístole - contração

Diástole - dilatação
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A.B.C. – R.C.P.

SINAIS VITAIS

3. Pulsação

A bomba
mais perfeita.
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SINAIS VITAIS

4. Temperatura
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SINAIS VITAIS

5. Pressão Sangüínea

É a resistência que os vasos


(artérias – veias – arteríolas –
vênulas e capilares) oferecem
a circulação do sangue bom-
beado pelo coração.
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SINAIS VITAIS A.B.C. – R.C.P.

5.1. Pressão Sangüínea

Aparelho para medir a pressão


do sangue (esfigmomanômetro)
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SINAIS VITAIS A.B.C. – R.C.P.

5.2. Pressão Sangüínea

Bomba de pressão
SINAIS VITAIS
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1. Níveis de Consciência

a. Normal: O acidentado está (L.O.C.) lúcido, orientado e coerente


quando indagado a respeito do acidente que acabara de sofrer,
dá informações lógicas e auxilia o socorrista na localização dos
dos ferimentos e lesões.

L. Lúcido - que está na posse de suas faculdades mentais;


consciente (ex.: sabe seu nome, idade, etc.).
O. Orientado - cujo lugar ocupado no espaço determina os pon-
tos cardiais (diz-se de marco, indivíduo etc.) que
costuma conhecer a direção a seguir (sabe onde
está e o que lhe aconteceu).
C. Coerente – Sabe ou tem noções da ocorrência e colabora
com o (os) socorrista (as) e da informações que
tem nexo; são lógicas e racionais.
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A.B.C. – R.C.P.

SINAIS VITAIS

1. Níveis de Consciência

b. Confuso: O acidentado está desorientado e quando o


socorrista lhe aborda fazendo perguntas a respeito do
acidente, o mesmo não sabe dar informações precisas
a respeito da ocorrência, em outras situações a vitima
não sabe o que lhe aconteceu.
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SINAIS VITAIS

1. Níveis de Consciência

c. Inconsciente: O acidente quando abordado pelo socorrista não


dá o menor sinal de lucidez, quando tocado não esboça qualquer
reação, é um estágio em que o acidentado requer cuidados redo
brados e, onde o socorrista deverá fazer uma averiguação bem
minuciosa, pelo fato de que o acidentado não vai ajudá-lo na lo
calização de ferimentos ou lesões (aparentes ou internas).
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SINAIS VITAIS A.B.C. – R.C.P.

RESPIRAÇÃO
CFEM Divisão Pedagógica

SINAIS VITAIS A.B.C. – R.C.P.

RESPIRAÇÃO
Definição

Respiração: ato ou efeito de respirar; respiramento; movimento


duplo dos pulmões, de inspiração e expiração; fôlego.

1 - Fisiologia.
conjunto de ações que inclui inspiração e expiração e assegura as
trocas de oxigênio e gás carbônico entre a atmosfera e as células
do organismo

2 - Fisiologia.
processo metabólico no qual o oxigênio molecular é absorvido pelas
células e usa na oxidação de moléculas orgânicas, resultando na libe
ração de energia para outros processos metabólicos e na eliminação
de dióxido de carbono e água; respiração celular
SINAIS VITAIS
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RESPIRAÇÃO
Ausência de Respiração

A falta de oxigenação no cérebro leva a morte em pouco tempo.

A ausência de oxigênio no cérebro é denominada de hipoxia


cerebral .

O 2
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A.B.C. – R.C.P.
SINAIS VITAIS RESPIRAÇÃO

A respiração normal é executada de forma espontâneas e sem


esforço, e a artificial é realizada através de equipamentos ou por
intervenção do ser humano (ambu – cilindro ).
“Se Deus é por nós, quem será contra
nós humildes homens do fogo”
BOM DIA!
2º Dia
MANUSEIO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES

Operação de um aparelho extintor

1. Selecione o extintor correto para a classe de incêndio que


irá combater;
2. Antes de se dirigir ao principio de incêndio rompa o lacre;
3. Retire a trava pino do gatilho e efetue o teste de segurança,
mantenha o aparelho na vertical para o uso;
4. Certificado o funcionamento aproxime-se do fogo, combata
a favor do vento;
5. Aperte o gatilho até o fim e dirija o jato agente à base do
fogo;
OBS: Tenha o cuidado ao manusear o extintor de CO2 segurando-
o pelo gatilho e pelo punho do difusor.
6. Após a utilização do aparelho, mesmo que pequena
quantidade não se deve colocar em seu local de origem, deixe-o
deitado ao solo sinalizando que já fora usado e encaminhe o
aparelho para o serviço de recarga credenciado.
Aparelho Extintor Espuma Gás Carbônico (CO2) Pó Químico Seco (PQS)
Água Mecânica
Pressurizada

Portáteis 10 litros 10 litros 1,2,4 e 6 Kg 1,2,4,6,8 e 12 Kg

Distancia do Jato 9 à 11m 9 à 11m 4 Kg – 5 a 7m 5 a 7m


6 Kg – 6 a 8m

Tempo de Uso 60 Seg. 60 Seg 4 Kg - 8 a 11 Seg 1 Kg - 8 a 11 Seg


6 Kg - 20 a 23 Seg 2 Kg - 10 a 14 Seg
4 Kg - 14 a 16 Seg
6 Kg - 16 a 18 Seg
8 Kg - 18 a 22 Seg
12 Kg - 20 a 24 Seg
EFEITO FISIOLÓGICO o calor em demasia provoca maiores
problemas aos seres vivos

EXAUSTÃO PELO CALOR os indivíduos expostos ao calor perdem


grande quantidade de eletrólitos pela transpiração, podendo entrar
em choque térmico.
DANOS AO SISTEMA RESPIRATÓRIO queimaduras internas pela
inalação de ar ou gases aquecidos.
VASO-DILATAÇÃO PERIFÉRICA quando o calor perdido pelo corpo
é menor que o ganho, ocorre uma vasodilatação periférica
aumentando a temperatura da pele, resultando em uma redução do
calor ganho e aumento da quantidade de calor perdido.
DESIDRATAÇÃO reduz o volume de sangue e promove a exaustão,
pode produzir distúrbios na função celular
DISTÚRBIOS VISUAIS quando em exposição prolongada ao calor.
ENVELHECIMENTO PRECOCE o calor acelera o metabolismo,
conduzindo ao envelhecimento.

QUEIMADURAS que são afecções cutâneas podendo ser térmicas,


químicas, elétricas ou pôr radiação (choque térmico).

CHOQUE TÉRMICO distúrbio no mecanismo termoregulador.

CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda excessiva de líquidos.


CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS QUANTO AS PROPORÇÕES

A - PRINCÍPIO DE INCÊNDIO
Incêndios na fase inicial. Nesta fase o uso de um extintor
é suficiente, ex: fogo em uma lixeira, em um sofá, etc.
B - PEQUENO INCÊNDIO
Em fase de evolução, em termos de espaço físico, por
exemplo, um cômodo. Para o combate bastará uma guarnição de
bombeiros, ou equipe de civis bem treinados poderá debelar com
uma linha de mangueira preventiva fixa no prédio.
C - MÉDIOS INCÊNDIOS
Atingem proporções que, para serem debeladas
necessitam de um socorro organizado dos bombeiros.
Em termos de espaço físico, uma residência (total) ou
estabelecimento comercial de pequeno porte.

D - GRANDES INCÊNDIOS
Atingem grandes proporções, várias residências ou
estabelecimentos. Para seu combate necessita-se de
vários socorros. Ex: edifício Joelma.
E - INCÊNDIOS EXTRAORDINÁRIOS

Causados por fenômenos naturais, por exemplo, os vulcões


que estão incluídos nesta categoria. Em incêndios originados por
bombardeios de aviação.
ESTRATÉGIA DE COMBATE À INCÊNDIO

1- DEFESA
A decisão do chefe da brigada depende de se sentir capaz de
vencer o incêndio, atacando-o de imediato à chegada no local,
caso verifique que o incêndio tem mais força ou outras
circunstâncias que diminuam consideravelmente a possibilidade
de vitória, deve optar pela circunscrição do fogo a uma área
limitada, decisão essa configurada como OPERAÇÃO DE DEFESA.
2- ATAQUE

A estratégia de ataque é o objetivo principal dos bombeiros


no combate a incêndio e deve ser usada sempre que houver
possibilidade de êxito, bem como, segurança pessoal.
A base da estratégia de ataque é a velocidade, a agressividade e
rapidez de operação.
FASES DAS OPERAÇÕES DO INCÊNDIO

Operações realizadas pela equipe, desde o momento


da solicitação até o regresso à unidade de origem.

• 1 - AVISO
Fase que o bombeiro toma conhecimento. A
comunicação pode ser por contato telefônico ou
pessoalmente.

• 2 - PARTIDA
A marcha das viaturas de socorro para o local
desejado.
3 - RECONHECIMENTO
Primeiro contato da equipe com o incêndio. O trabalho é
efetuado pelo comandante junto com os chefes das guarnições.

Coleta-se informações; analisa riscos; atuações e


emprego do material para resolver o problema.

- Cor de chamas/ material em combustão


- Existência de vidas em perigo
- Agente extintor adequado
- Área atingida/ possibilidade de propagação
- Volume do fogo
- Vias de acesso para o combate
• 4- SALVAMENTO

Conjunto de operações necessárias para preservação de


vidas humanas ou de animais que se encontram em um prédio ou
outro local incendiado, colocando-as em local seguro ou
removendo-as para o hospital mais próximo.
Estas operações são perigosas e delicadas e tem prioridade
absoluta sobre qualquer outra operação. Às vezes há
necessidade de armar linhas para dar proteção aos elementos
empenhados na operação de salvamento.
• Durante o salvamento observar:

A - Armar o material de salvamento em local ventilado


B - Vasculhar as dependências à procura de vítimas.
C - Observar a prioridade de salvamento as vítimas
D - Administrar os primeiros socorros ainda no local se
for necessário
E - Encaminhar as vítimas mais graves para o hospital
• 5- ESTABELECIMENTO

Plano tático para colocar em pontos estratégicos


todo o material que possa ser utilizado no combate ao
incêndio.
6- EXTINÇÃO
Conjunto de operações com a finalidade de
combater e extinguir o incêndio

Análise para fins de extinção.

Durante a extinção deve ser desenvolvido


também um serviço de proteção aos materiais
não atingidos.
7- INSPEÇÃO

Extinto o incêndio, o responsável pela equipe de


socorro deverá fazer uma rigorosa inspeção nas
dependências do prédio sinistrado e vistoria a prédios
vizinhos.
8- RESCALDO

Operações finais destinadas a evitar a reignição do


fogo.
Considerar seguintes fatores:
A - Condições estruturais do prédio para garantir
segurança;
B - Ações iniciais. Extinguir focos remanescentes;
C - Remoção de detritos;
D - Tempo e pessoal necessário;
E - Na remoção dos escombros, atentos para corpos ou
vítimas.
• 9- REGRESSO

Reúnem-se os chefes de guarnições. Recolhe-se o


material empregado, confere-se. Dá-se o fora de forma
e confere-se o estado físico dos homens. Os
motoristas ficam responsáveis pelo abastecimento
tanto de água como de combustível das viaturas.
RESUMO DE PROCEDIMENTOS

1. Mantenha a Calma e não perca tempo;


2. Acionar o alarme e auxiliar na orientação de saída
das pessoas e necessário for efetuar salvamento
delas;
3. Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros;
4. Desligar a energia eletrica;
5. Combater o fogo (Pessoal treinado)
6. Não retornar ao local do sinistro;
7. Aguardar os Bombeiros para guiá-los ao
local do incêndio e repassar as
informações necessárias.

OPERAÇÃO DO EXTINTOR

1. Selecione o extintor correto para a


classe de incêndio que irá combater;
2. Antes de se dirigir ao principio de
incêndio rompa o lacre;
6. Não retornar ao local do sinistro;
7. Aguardar os Bombeiros para guiá-los ao local do
incêndio e repassar as informações necessárias.

OPERAÇÃO DO EXTINTOR

1. Selecione o extintor correto para a classe de


incêndio que irá combater;
2. Antes de se dirigir ao principio de incêndio rompa o
lacre;
FASES DAS OPERAÇÕES DO INCÊNDIO
1. Aviso: Conhecimento da existência de um
sinistro;
2. Partida: Deslocamento das equipes até o
local;
3. Reconhecimento: Primeiro contato com o sinistro,
procurar coletar as informações para o emprego
correto das equipes;
4. Salvamento: Conjunto de medidas para preservar as
vidas humanas existentes no local;
5. Extinção: Operação de combate ao fogo

6. Rescaldo: Operação final destinada a evitar reignição


do fogo.
7. Inspeção Final: Inspeção rigorosa em todas as
dependências, recolhimento de material e reposição.
Vamos a
Pratica
Orientada
AREAS DE RISCO

Área livre Área próxima Área de perigo


Livre para socorro Não se deve utilizar Fogo e Propagação
TRABALHO EM EQUIPE

EQUIPE
DE COMBATE

RESGATE EQUIPE
DE RETARGUDA
TRABALHO EM EQUIPE

EQUIPE
DE COMBATE

RESGATE EQUIPE
DE RETARGUDA
TRABALHO EM EQUIPE

RESGATE

As operações de resgate implicam na necessidade de se intervir


energicamente, inclusive com o emprego de material bélico,
afim de se resgatar pessoas civis e/ou militares, que estejam na
condição de prisioneiros ou situadas dentro de território
ocupado por tropas inimigas, feridas ou não, e sob risco de
vida. Portanto, o resgate implicará uma operação de risco,
sujeita a uma reação contrária de hostilidade por parte da força
inimiga.
TRABALHO EM EQUIPE

O resgate pode ser definido como um conjunto de atividades


que têm por objetivo a prestação de socorro (atendimento pré-
hospitalar) à vítima de trauma e que corre o risco de vida,
tornando possível a evacuação da mesma do local do acidente
para ser transportada até a unidade hospitalar, por qualquer
meio, pode ser isolados ou associados (transporte manual,
transporte rodoviário, aquático, aéreo). Como exemplos,
podemos destacar o resgate à vítima presa nas ferragens em
acidentes automobilísticos, o resgate das vítimas de queda de
aeronaves, o resgate à vítima de atropelamento automobilístico
e o resgate às vítimas de naufrágio.
AGORA
CONHECIMENTOS
PROVA.

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