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PRÓXIMOS
NEGOCIAÇÕES PRELIMINARES ACEITAÇÃO
PASSOS
A formação dos contratos estuda o iter contractus, ou seja, o caminho percorrido pelas partes para
formação do vínculo contratual.
A formação dos contratos é um processo que decorre de uma série de atos e comportamentos das
partes que visam à realização de um interesse comum.
Considerando a obrigação como um processo, pode-se identificar três grandes fases do processo
contratual: fase pré-contratual; fase contratual e fase pós-contratual.
Trata-se de fase eventual que pode ter início com a inquirição do preço da coisa ou até mesmo a
elaboração de uma minuta. Portanto, é fase que antecede à oferta.
As tratativas não foram expressamente previstas pelo Código Civil, justamente porque, em regra, não
geram vínculo quanto à futura celebração do contrato definitivo.
Enunciado 24, I Jornada de Direito Civil – Art. 422: em virtude do princípio da boa-fé, positivado no
art. 422 do novo CC, a violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento,
independentemente de culpa.
Enunciado 25, I Jornada de Direito Civil – Art. 422: o art. 422 do CC não inviabiliza a aplicação pelo
julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós-contratual.
Enunciado 170, II Jornada de Direito Civil – Art. 422: A boa-fé objetiva deve ser observada pela partes
na fase das negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da
natureza do contrato.
As tratativas não se confundem com a proposta! “As tratativas são atos tendentes à análise da
viabilidade do contrato. A proposta, por sua vez, é a exteriorização do projeto de contrato, a
manifestação de uma vontade definida em todos os seus termos, dependente apenas da concordância
da parte contrária para o aperfeiçoamento do contrato” (FARIAS; ROSENVALD, 2015, p. 75).
Enunciado 24, I Jornada de Direito Civil – Art. 422: em virtude do princípio da boa-fé, positivado no
art. 422 do novo CC, a violação dos deveres anexos constitui espécie de inadimplemento,
independentemente de culpa.
Enunciado 25, I Jornada de Direito Civil – Art. 422: o art. 422 do CC não inviabiliza a aplicação pelo
julgador do princípio da boa-fé nas fases pré-contratual e pós-contratual.
Enunciado 170, II Jornada de Direito Civil – Art. 422: A boa-fé objetiva deve ser observada pela partes
na fase das negociações preliminares e após a execução do contrato, quando tal exigência decorrer da
natureza do contrato.
As tratativas não se confundem com a proposta! “As tratativas são atos tendentes à análise da
viabilidade do contrato. A proposta, por sua vez, é a exteriorização do projeto de contrato, a
manifestação de uma vontade definida em todos os seus termos, dependente apenas da concordância
da parte contrária para o aperfeiçoamento do contrato” (FARIAS; ROSENVALD, 2015, p. 75).
“É declaração receptícia de vontade dirigida por uma pessoa a outra (com quem pretende celebrar o
contrato), por força da qual a primeira manifesta sua intenção de se considerar vinculada, se a outra
parte aceitar” (Carlos Roberto Gonçalves, 2013, p. 51).
Trata-se de negócio jurídico unilateral (escrito ou verbal) que deve conter todos os elementos
essenciais à formação do negócio proposto para ter força obrigatória.
2. Dependendo da natureza do negócio (ex.: propostas abertas ao público que limitam à existência
de estoque – art. 429, CC);
• Aceitação
É negócio jurídico unilateral pelo qual alguém concorda com os termos da oferta. Trata-se de direito
potestativo do oblato que vincula o proponente a cumprir o que foi ofertado.
A aceitação pura e simples faz com que o contrato seja considerado concluído (formado).
A aceitação realizada fora do prazo, com adições, restrições ou modificações será considerada
contraproposta (art. 431, CC) e, neste caso, os papeis do oblato e do proponente se inverterão.
• Aceitação
b) Antes da aceitação, ou com ela, chegar ao proponente a retratação do aceitante (art. 433, CC).
Identificar o momento em que o contrato foi formado é importante para se estabelecer a sua força
vinculante.
Quanto ao tempo de formação dos contratos, o Código Civil diferencia a contratação entre presentes e
entre ausentes:
ii. Teoria da expedição: o contrato reputa-se formado no momento em que o oblato envia
sua resposta (art. 434, caput, CC).
Veja as exceções contidas no art. 434, CC: “os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que
a aceitação é expedida, exceto: I- no caso do artigo antecedente [retratação]; II- se o proponente se
houver comprometido a esperar resposta; III- se ela não chegar no prazo convencionado”.
Diante dessas exceções é possível afirmar que o Código Civil adotou como regra a teoria da expedição
e como exceção a teoria da recepção.
Determinar o lugar de formação dos contratos é importante para as situações em que este não
coincide com o foro de eleição contratual.
O lugar de formação dos contratos é aquele em que se realiza a proposta, conforme disposto no art.
435, CC.
Toda manifestação de vontade necessita de interpretação para que se identifique o seu alcance e
significado, bem como, para que se possa executá-la corretamente.
Portanto, interpretar um contrato é determinar seu sentido e alcance, é dar sentido às palavras
(escritas ou faladas).
Ensina Caio Mário (2010, p. 51) que “a interpretação é, portanto, uma atividade voltada a reconhecer e
a reconstruir o significado das fontes de valoração jurídica que constituem o seu objeto”.
• Declaratória: quando tem como único escopo a descoberta da intenção comum dos
contratantes no momento da celebração do contrato;
Por mais gerais que sejam as expressões usadas no contrato, ele só compreende coisas que as
partes tinham em vista contratar;
Quando o contrato ou cláusula apresenta duplo sentido, deve-se interpretá-lo de maneira que
possa gerar algum efeito. As expressões que se apresentam sem sentido nenhum devem ser
rejeitadas;
As expressões com mais de um sentido devem, em caso de dúvida, ser entendidas da maneira que
mais se conforme à natureza e ao objeto do contrato;
As cláusulas inscritas nas condições gerais do contrato, impressas ou formuladas por um dos
contratantes, interpretam-se, na dúvida, em favor do outro;
Quando o objeto da convenção é uma universalidade, compreendem-se nela todas as coisas que a
compõem, inclusive as que as partes não tiveram conhecimento;
Uma cláusula concebida no plural distribui-se, muitas vezes, em diversas cláusulas singulares;
Contratos celebrados na vigência do Código Civil de 1916 – deve-se observar a regra contida no
art. 2.035, CC.
Art. 111, CC: o silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o autorizarem, e
não for necessária a declaração de vontade expressa;
Art. 112, CC: nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do
que ao sentido literal da linguagem;
Art. 113, CC: os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar
da sua celebração;
Art. 423, CC: quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-
se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente;
Art. 424, CC: nos contratos de adesão, são nulas as cláusulas que estipulem a renúncia antecipada
do aderente a direito resultante da natureza do negócio.
AULA 2: INTERPRETAÇÃO E FORMAÇÃO DOS CONTRATOS
Direito Civil III
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