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CÂMPUS JATAÍ
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
SERINGUEIRA
TAXONOMIA, DISTRIBUIÇÃO, USO, DEMANDA E BIOLOGIA REPRODUTIVA
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Seringueira
São reconhecidas 11 espécies de Hevea:
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Seringueira: Hevea brasiliensis
Classificação Botânica:
• Reino: Plantae
• Divisão: Magnoliophyta
• Classe: Magnoliopsida
• Ordem: Malpighiales
• Família: Euphorbiaceae
• Género: Hevea
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Seringueira: Hevea brasiliensis
Sistemática:
- Monóicas
- Folhas compostas trifoliadas com pecíolo grande.
- Inflorescência paniculada
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Seringueira: Hevea brasiliensis
Sistemática:
- Flores: - Frutos: É uma casca tricoca
• Estaminadas (3 mericarpos) lenhosa, é uma
• Pistiladas cápsula que, geralmente, apresenta
três sementes grandes.
Adaptado do IAC 9
Seringueira: Hevea brasiliensis
Fatores condicionantes para
cultura.
- Fator Térmico : Temperatura superior a
18ºC.
- Fator Hídrico: Precipitação acima de
1200 mm. Deve levar em consideração a
evopotranspiração.
- Solo: a ocorrência da espécie dá-se
normalmente em solos pobres. Em plantios
comercias a adubação e calagem e feita
somente para suprir elementos necessários
ao seu desenvolvimento.
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Seringueira: Distribuição
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Adaptado de ALVARENGA, 2008.
Seringueira: Distribuição
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Seringueira: Hevea brasiliensis
Usos:
• Produção de látex (borracha natural);
• Madeira;
Adaptado do IAC 13
Seringueira: Hevea brasiliensis
Usos:
• Oléo;
• Torta;
• Mel;
Adaptado do IAC 14
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Biologia Reprodutiva
A biologia Reprodutiva inclui o estudo de todas as
manifestações de vida da flor, inclusive a fertilização. Neste sentido
mescla-se com a ecologia da polinização, que engloba estudos de
interação entre flores e seus visitantes/polinizadores.
• Sistema sexual
• Sistema reprodutivo
• Vetor de polinização
• Fenologia: floração e frutificação
• Dispersão de frutos e sementes
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Biologia Reprodutiva:
Hevea Brasiliensis
• Senescência, florescimento e
frutificação.
Florescimento em agosto e
setembro (monocultura no
estado de SP).
Frutificação: novembro a
fevereiro
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Sistema reprodutivo
fecundação cruzada, com 95% de cruzamento e 5% de autofecundação.
Fecundação
Cerca de 95% de
cruzada
ruzamento
(alógama)
Mecanismo de auto-incompatibilidade
Segundo Bouychou (1969) o grau de aptidão a
autofecundação e variável de conformidade com indivíduos.
As sementes obtidos na periferia são polinizados pelos
clones visinhos, enquando as obtidas no interior são
consequência da auto-fecundação.
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Polén
• Baixa variação da morfologia polínica do gênero Hevea;
• Apresenta-se pegajoso;
• Baixo grau de viabilidade
• 20% - 5 a 0 ºC e UR: 75 a 81%
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Fecundação
• Fecundação cruzada;
• Autofecundação:
• Mesmo genótipo;
• Indivíduos do mesmo clone;
• Polinização Entomofilia
• Primeiros estudos no Brasil (WARMKE, 1952);
• Ceratopogonidae (Heliedae)
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Frutificação
• 5 meses para completo desenvolvimento;
Condição 1%
natural frutificam
Condição 4%
artificial
• Taxa de frutificação: frutificam
• Clone polinizado;
• Condições ambientais.
• Ocorre de Novembro a Fevereiro
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Fruto
• Cápsula tricoca;
• Pericarpo lenhoso;
• Deiscência explosiva;
• Semente
• Grande e Leve – 3,5 a 6 gramas;
• Forma oval;
• Alta variabilidade vegetativa e produtiva;
• Sol;
• Recalcitrantes – 80% potencial de germinação;
• 45-50% de óleo.
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
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Biologia Reprodutiva: Hevea Brasiliensis
• Citogenética
• HEUSSER em 1919 encontrou 2n=16 cromossomos;
• BANGHAM em 1931 encontrou 34 cromossomos nas espécies: H.
brasiliensis; H. collina, H. guianensis e H. spruceana;
• Atualmente: 2n=36 cromossomos;
• Estudos realizados entre 1943 – 2000 confirma o número de
cromossomos para H. brasiliensis é 2n=36 cromossomos.
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Seringueira:
Produção e Demanda
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Seringueira:
Produção em maior escala:
- Mundo:
O principal produtor de látex é Ásia, destacando os países: Tailândia,
Indonésia, Malásia, China e Vietnã. Onde foram introduzidas cerca de 10
espécies:
H. brasiliensis, H. guianensis, H. benthamiana, H. pauciflora, H.
spruceana, H. microphylla, H. rigidifolia, H. nitida, H. camporum e H.
camargoana.
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Seringueira:
Produção em maior escala:
- Mundo:
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Adaptado de CONAB (COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO)
Seringueira:
Produção em maior escala:
- Mundo:
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Adaptado de CONAB (COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO)
Seringueira:
Produção em maior escala:
- Brasil:
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Fonte: IAC (instituto Agronômico de Campinas)
Seringueira:
Produção em maior escala:
- Brasil:
32
Obrigado!!!
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Referências Bibliográficas
• ALVARENGA, A. P. ; CARMO, C. A. F. S.. SERINGUEIRA. 1. ed. Visconde do Rio Branco: suprema Gráfica e
editora Ltda, 2008. v. 1000. 909p.
• IAC - INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS. Programa Seringueira. Disponível em:
<http://www.iac.sp.gov.br/areasdepesquisa/seringueira>. Acesso em: 19/09/2013
• OLIVEIRA, E. C. ; PEREIRA T.S.. EUPHORBIACEAE: MORFOLOGIA DA GERMINAÇÃO DE ALGUMAS ESPÉCIES. I.
em: Revista Brasileira de Sementes. vol. 9, n•1, p.9-29, 1987.
• GOUVÊA, L.R.L. Divergência Genética em seringueira estimada através de técnicas de multivariadas e
marcadores moleculares microssatélites. Dissertação de mestrado. IAC – Instituto Agronômico de Campinas,
2009.
• CONAB – COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO. BRASIL. Disponível em: <http://www.conab.gov.br>
acesso em: 19/09/2013.
• ABRAF – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PRODUTORES DE FLORESTAS PLANTADAS. ANUÁRIO ESTÁTISCO 2013.
Disponível em: <http://www.abraflor.org.br/estatisticas.asp> , acesso em: 19/09/2013.
• APABOR – ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE PRODUTORES E BENEFICIADORES DE BORRACHA. Disponível em:
<http://www.apabor.org.br> , acessado em : 19/09/2013.
• IRSG - INTERNATIONAL RUBBER STUDY GROUP. QUARTERLY STATISTICS. Disponível em:
<http://www.rubberstudy.com>. Acesso em: 19/09/2013.
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