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INSTRUÇÃO DA CAUSA

Sentido Amplo: há instrução desde o início da ação com a


juntada de documentos na inicial

Sentido Estrito: fase instrutória – no rito ordinário se dá


após o saneamento com realização de perícia e audiência de
instrução e julgamento. No rito sumário: após a audiência de
conciliação (perícia e audiência Instrução e julgamento)

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MEIO DE PROVA

Qualquer meio desde que lícito: artigos 369, CPC e 5º LVI/CF:

•  Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais,


bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste
Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa
e influir eficazmente na convicção do juiz.

 Art. 5º, inciso LVI, CF/88 dispõe: “são inadmissíveis no processo as


provas obtidas por meio ilícito”.

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PRINCÍPIOS INFORMATIVOS DA AUDIÊNCIA DE
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Oralidade: realizam-se apenas atos orais: depoimentos pessoal do autor


e réu e testemunhas do autor e do réu. (esclarecimentos de peritos,
assistentes técnicos podem ser feitos por escrito)

Imediatidade: contato direto e imediato do juiz com as provas.

Identidade Física do Juiz ?

Concentração: a audiência deve ser uma (art. 365). Também podem haver
exceções: provas colhidas por precatórias ou concordância das partes.

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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Preparação da Audiência
 Despacho do juiz designando dia e hora. Quando isso é feito? No
saneamento.

 Intimação daqueles que devem comparecer (advogados, MP,


partes, testemunhas, peritos e assistentes técnicos).

Lugar da Audiência
De regra, na sede do juízo (fórum). Mas, excepcionalmente
poderá realizar-se fora dele (art. 217). Ex. Hospitais, residências (v. art.
454).
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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Publicidade da audiência
Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.
Vide art. 189.

Abertura da audiência
Pregão, conforme o artigo 358:

 “No dia e hora designados, o juiz declarará aberta a audiência


de instrução e julgamento e mandará apregoar as partes e os respectivos
advogados, bem como outras pessoas que devam participar”.

Antes da instrução o juiz deverá tentar a conciliar – art. 359 5


AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Não comparecimento justificado


O não comparecimento justificado das partes,
advogados, testemunhas, peritos e assistentes técnicos
acarretará em:
 adiamento
ou
 redesignação da Audiência (art. 362, II).
 A audiência também poderá ser adiada por convenção
das partes ou por atraso injustificado de seu início em tempo
superior a 30 minutos

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AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO

Não comparecimento injustificado


 Das Partes: fica prejudicada a conciliação, salvo se o advogado tiver
poderes especiais para transigir. Se ela foi devidamente intimada para prestar
depoimento pessoal, implicará pena de confissão (art. 385, §1º), além de pagar
as despesas decorrentes do adiamento (art. 365, §2º). Vide art. 334, §8º
 Dos Advogados: procede à instrução, podendo juiz dispensar as provas
orais por ele requeridas (art. 362 §2º).
 Das Testemunhas: desde que devidamente intimadas, será aplicada a
pena de condução coercitiva, responde pelas despesas decorrentes do
adiamento (art. §5º, art. 455 para final e 362 §3º). Se devesse comparecer
independentemente de intimação, não será ouvida, conforme §2º do art. 455.
 Do Perito ou Assistente Técnico: mesma consequência da testemunha,
por analogia.
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PODERES DO JUIZ NA AUDIÊNCIA

Art. 360. O juiz exerce o poder de polícia, incumbindo-lhe:


I - manter a ordem e o decoro na audiência; (preventivo)
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se
comportarem inconvenientemente; (repressivo)
III - requisitar, quando necessário, força policial; (repressivo)
IV - tratar com urbanidade as partes, os advogados, os membros
do Ministério Público e da Defensoria Pública e qualquer pessoa
que participe do processo; (preventivo)
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos
apresentados em audiência. (documentação)

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ORDEM DE PRODUÇÃO DE PROVAS EM AUDIÊNCIA

Art. 361. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem:

 I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos


de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não
respondidos anteriormente por escrito;

 II - o autor e, em seguida, o réu, prestarão depoimentos pessoais;

 III – as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão


inquiridas.

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Debates orais

Todo advogado (1° o do autor,


depois o do réu e depois o MP)
terá direito de usar a palavra por
20 min., prorrogáveis por mais 10,
a critério do juiz, após colhidas as
provas orais (364).
SUBSTITUIÇÃO DOS DEBATES POR MEMOMAIS.

Art. 364 § 2o Quando a causa apresentar


questões complexas de fato ou de direito, o
debate oral poderá ser substituído por razões
finais escritas, que serão apresentadas pelo
autor e pelo réu, bem como pelo Ministério
Público, se for o caso de sua intervenção, em
prazos sucessivos de 15 dias, assegurada vista
dos atos.
Requisitos da substituição dos debates orais por razões escritas:

• questões complexas de fato ou de direito


• resultar de acordo das partes ou ordenado de oficio pelo juiz;
• Fixação de prazo de 15 dias, primeiro para o autor e depois para o réu.

OBS. Na prática, independente de se tratar de questões complexas, o juiz, atendendo


ao pedido das partes, defere a apresentação de memoriais. Muitas vezes ele até
sugere em face do adiantado da hora ou em face de pauta cheia.
JULGAMENTO DA CAUSA.

• Após os debates o juiz profere sentença na própria


audiência em no prazo de 30 dias, cf. art. 366.
DOCUMENTAÇÃO DOS ATOS EM
AUDIÊNCIA
Todos os atos são registrados por escrito ou por meio
eletronico (art. 367)
A audiência poderá ser gravada em imagem e áudio (367,
§5º), podendo as próprias partes fazê-lo independente de
autorização judicial (§6º do art. 367)

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