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COE – Certificado de Operações Estruturadas

Conceitos e características - 24/04 E 26/04

INFORMAÇÃO PÚBLICA

INFORMAÇÃO PÚBLICA
Sérgio Santos

Mestre em Economia pela FGV/RJ com MBA em Finanças pela USP.

Atuou vários anos nas áreas de produtos, regulação e auditoria da BM&FBovespa, da BM&F
e da Cetip, com foco na regulação de mercado e no desenvolvimento de produtos de
derivativos e de renda fixa.

Possui vários artigos publicados na Resenha BM&F e na Revista Abamec sobre os mesmos
temas.

É certificado pelo Exame CEA Anbima.

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Conteudo Programático

1. Conceitos e características
2. O mercado de COE e os agentes participantes
3. Arcabouço regulatório
4. As estruturas e combinações
5. Modalidades de rentabilidade e taxas de referência
6. Custos e tributação
.

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Arcabouço Regulatório
Normativo Título
Lei Federal Criação do COE
12.249/2010
Resolução CMN Regulamentação do COE
4.263/2013
Circular Bacen Estabelece metodologia padronizada para a realização de análise de sensibilidade do valor de mercado do
3.684/2013 Certificado de Operações Estruturadas (COE), para fins de informação à entidade administradora do sistema de
registro.
Circular Bacen Estabelece critérios para avaliação da relação entre o investimento inicial em Certificado de Operações
3.685/2013 Estruturadas (COE) e os seus resultados potenciais.
Carta Circular 3.623, Cria títulos e subtítulos para registro contábil de Certificado de Operações Estruturadas (COE) no Plano Contábil
19/12/2013 das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (Cosif).
Instrução CVM Dispõe sobre a oferta pública de distribuição de Certificado de Operações Estruturadas – COE
569/2015
Deliberação ANBIMA Estabelecer regras para emissão, distribuição, colo cação e negociação dos Certificados de Operações
22/2017 Estruturadas (“COE”), .
Instrução Receita Estão sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte, às alíquotas previstas no art. 46, os rendimentos
1585, art. 51 auferidos em COE, quando registrado em sistema de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo
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Bacen ou pela CVM.
Conceitos e Características

Art. 2, Resolução CMN 4263, O COE constitui certificado emitido contra investimento inicial, representativo de
um conjunto único e indivisível de direitos e obrigações, com estrutura de rentabilidades que apresente
características de instrumentos financeiros derivativos

Operações Estruturadas
Complexo para montar
Complexo para acompanhar

Certificado de Operações Estruturadas


Já chega montado para o investidor

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Conceitos e Características

Para o banco
Fonte de captação mais barata (geralmente)
Não exige depósito compulsório
Mais estável quando não dispuser de liquidez diária

Para o cliente
Alternativa de diversificação com estratégias dinâmicas e baixo risco

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Conceitos e Características

 O COE permite mesclar as características da renda fixa e da renda variável com a finalidade de buscar
rentabilidades diferenciadas em determinados cenários.

 A remuneração desses investimentos pode estar ligada ao desempenho de diversas taxas e índices
financeiros, como o dólar, a bolsa, os juros (CDI) e a inflação (IPCA).

 Com o COE o investidor aplica em investimentos de risco, protegido totalmente ou parcialmente de perdas.

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Conceitos e Características

O objetivo do COE é realizar um investimento de Tiítulo de


risco elevado, superando a rentabilidade da Renda Fixa

renda fixa, com o recurso protegido podendo


ser total ou parcial
Produto
Antes de investir em um COE você deve
Estruturado
compreender com muita clareza quais são as
regras para ganhos e perdas. Derivativos

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Conceitos e Características
Combinação de renda fixa com derivativos.

Exposição a mercados de bolsa, câmbio, commodities, juros etc.

Na modalidade valor nominal protegido a maior parte dos recursos é investida em renda fixa, que garantirá a
devolução do capital. Uma menor parte é investida em derivativos para fins de alavancagem.

Exposição à renda variável com baixo risco de mercado (se capital protegido)
Não conta com garantia do FGC (ainda)

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No Exterior – Produto Financeiro Complexo

“Produtos Financeiros Complexos são instrumentos financeiros que, embora


assumindo a forma jurídica de um instrumento financeiro já existente, têm
caraterísticas que não são diretamente identificáveis com as desse instrumento
em virtude de terem associados outros instrumentos financeiros de cuja evolução depende, total ou
parcialmente, a sua rendibilidade”

Decreto-lei 211-A/2008

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Obrigações Estruturadas

As obrigações estruturadas são valores mobiliários que combinam uma obrigação, com um
instrumento derivado embutido nessa mesma obrigação, “por força do qual o rendimento da
obrigação fica dependente, na sua existência e/ou montante, do desempenho de um outro
ativo, instrumento ou contrato financeiro e que pode potenciar ou alavancar esse
rendimento”.

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Exemplo de uma Nota Estruturada

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
MERCADO DE VAREJO GLOBAL: VOLUME EM ESTOQUE

2,000

1,800
Europa
1,600

1,400
Bilhões US$

1,200
Américas
1,000

800

600
Ásia-Pacífico
400

200

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016

Fonte: www.structuredretailproducts.com

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
VENDAS GLOBAIS POR CLASSE DE ATIVOS (EM BILHÕES US$)

100%

80%

60%

40%

20%

2011 2012 2013 2014 2015 2016


0
Commodities Ações Câmbio Juros Outros
Fonte: www.structuredretailproducts.com

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
PROTEÇÃO DO CAPITAL POR PAÍS
Proteção do Capital por Região
100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%

Fonte: www.structuredretailproducts.com
30%

20%

10%

0%
2010

2012

2013

2014

2010

2012

2013

2014

2012

2013

2014

2010

2012

2013

2014

2010

2012

2013

2014
2011

2011

2011

2011

2011
2015

2015

2015

2015
2010

2015
CHINA FRANÇA ALEMANHA EUA SUÍÇA

Igual a 0% Acima de 0% e abaixo de 100% Maior ou igual a 100%

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
PROTEÇÃO DO CAPITAL POR PAÍS – Evolução na África do Sul

Proteção do Capital – África do Sul

100%

90%

80%

70%

60%

50%

40%
Fonte: www.structuredretailproducts.com

30%

20%

10%

0%
2010

2011

2012

2013

2014

2015
ÁFRICA DO SUL

Igual a 0% Acima de 0% e abaixo de 100% Maior ou igual a 100%

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
PROTEÇÃO DO CAPITAL POR PAÍS – Evolução no Brasil
Fonte: www.structuredretailproducts.com

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
RENTABILIDADE MÉDIA POR REGIÃO (2015 e 2016)

9.08%

6.92%

3.66%
3.36% 3.27%
2.79%

0.99% 1.89%
1.13%
0.06%

Europa América do Norte América Latina Ásia Média Global

Fonte: www.structuredretailproducts.com

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Nota Estruturada – Mercado Internacional
RELATÓRIO DA ESMA SOBRE TENDÊNCIAS, RISCOS E VULNERABILIDADES
DADOS DE RECLAMAÇÕES POR QUEIXA
100

80

Fonte: Dados de reclamações da ESMA coletados por EUNCAs


60

40

20

0
2S13 1S14 2S14 1S15 2S15

Qualidade/Falta de informação Emolumentos/Taxas Execução de ordens


Consultoria em investimentos Outras causas Negócios não-autorizados

Obs: Dados de reclamações por queixa em % sobre o total. Dados obtidos dos NCAs, IMS e Ombudsman de até 26 países da União Europeia (Áustria, Bulgária, Chipre, Estônia,
Grécia, Espanha, Finlândia, França, Croácia, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Luxemburgo, Latvia, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Romênia, Suécia, Eslovênia, Eslováquia,
Reino Unido)

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Exemplo de uma Nota Estruturada

Nota Estuturada
NE

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Operações Estruturadas no Brasil
Não é de hoje se combina ativos com derivativos
 CDBs swapados
 CDBs com liquidez diária (resgate antecipado)
 CDBs combinados swaps com opção de arrependimento
 Debêntures com cláusula de saida e/ou repactuação
 Debêntures com swap de terceira curva
 Letras do Tesouro Nacional combinadas com Swaps ou Futuro de Juros
 Fundos de Capital Protegido

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Operações Estruturadas no Brasil
Ferramentas

 Swaps com Terceira Curva


 Swoptions (opções combinadas com swaps)
 Opções Flexiveis com Preços Limitadores de Alta e de Baixa
 Opções Flexíveis com Barreiras de Acionamento

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COE – Conceitos e Características

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um produto de investimento que possui sua rentabilidade
atrelada ao preço de um indexador que tenha divulgação pública, como índice de Ações e Taxas de Câmbio, por
exemplo.

O Certificado de Operações Estruturadas (COE) é um produto que permite ao investidor escolher cenários de
acordo com a sua expectativa em relação ao indexador e pode oferecer uma maior rentabilidade em relação a
outros tipos de investimentos caso o cenário se concretize.

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COE – Conceitos e Características

I - Investimento com Valor Nominal Protegido (VNP): investimento cujo valor total dos pagamentos mínimos
previstos ao investidor seja igual ou superior ao investimento inicial

II - Investimento com Valor Nominal em Risco (VNR): investimento cujo valor total dos pagamentos mínimos
previstos ao investidor seja igual ou superior a uma parcela previamente definida do investimento inicial

A maioria dos COEs oferecidos no Brasil possuem VNP.

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O Mercado de COE e os Agentes Participantes

• Bancos Múltiplos
• Bancos Comerciais
• Bancos de Investimento
• Caixas Econômicas

O COE é uma alternativa que os bancos possuem para captação de recursos, da mesma forma
que CDB, LCI e LCA.

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Dados Estatísticos

No exterior o mercado de Notas e/ou Obrigações Estruturadas movimenta trilhões de


dólares podendo se investir em praticamente tudo, do aumento do preço do café até a queda
da bolsa de Tokio.

No Brasil, o COE está começando e já movimenta alguns bilhões.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
Percentual Captação Bancária

28,6% 28,2%

22,5%

12,7%

7,7%

0,2% 0,1%
POUP LF PRAZO OUTROS LCI/LCA/LH VISTA INTER COE

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Número de Registros Mês – CETIP
16,000

14,000

12,000

10,000

8,000

6,000

4,000

2,000

-
5/18/2016 6/18/2016 7/18/2016 8/18/2016 9/18/2016
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Estoque COE na Cetip

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O Mercado de COE e os Agentes Participantes

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COE – Para Investir

 Para investir em COE é preciso ter conta em algum banco que emita o certificado ou em uma corretora que
distribua o produto.

 Antes de aplicar é necessário assinar o DIE – Documento de Informações Essenciais (é preciso assinar um
documento diferente para cada COE que o cliente investir).

 O valor nominal do certificado, na data de sua emissão, deve ser igual ao investimento inicial .

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COE – Requisitos para o Investidor

 O COE deve ser usado como uma opção de diversificação de carteira, inclusive a índices e moedas
internacionais.

 É importante que o investidor entenda as suas necessidades, expectativas de retorno de acordo com o seu
perfil e classificação de risco de cada aplicação para compor a diversificação de sua carteira de investimentos.

 O produto não tem garantia do FGC

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COE – Requisitos para o Investidor

 Antes de investir é comum a corretora ou o banco solicitar o Termo de Adesão e ciência de


risco assinado pelo investidor.

 Na maioria das vezes essa assinatura é eletrônica, ou seja, ocorre quando o investidor
digite sua senha da corretora ou do banco antes de concluir a operação de compra do COE.

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COE – Riscos e Liquidez de Venda Antecipada

 O COE tem um vencimento definido no momento de sua emissão.

 Existe a possibilidade do investidor resgatar o capital antes do vencimento, mas ele correrá
o risco de um prejuízo.

 É necessário que se tenha reservas para emergências quando fizer investimentos que
possuem uma data de vencimento que deve ser respeitada

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COE – Chance de Perda

 Há o risco de perda se a expectativa não der certo.

 É importante compreender que existe a perda do custo de oportunidade e perdas com a


inflação

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COE – Resolução CMN 4.263 de 2013

COE pode ser referenciado em índices de preços, índices de títulos, índices de valores
mobiliários, taxas de juros, taxas de câmbio, valores mobiliários e outros ativos subjacentes
(dentro ou fora do país), desde que:

• Índices e taxas regularmente calculados e divulgados publicamente

• Valores mobiliários e demais ativos subjacentes que tenham cotações regularmente


divulgadas por bolsas ou mercados de balcão organizado

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COE – Resolução CMN 4.263 de 2013

Vedada emissão de COE referenciado em operações de crédito, títulos de crédito,


instrumentos de securitização e derivativos de crédito.

Exceto:

• Títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional


• Debêntures
• Títulos de dívida privada emitidos no exterior

Desde que tenham passado por oferta pública e sejam negociados ativa e frequentemente

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Deliberação ANBIMA nº22

Suitabillity – Seguir recomendações dos códigos Anbima de Regulação e Melhores Práticas para a Atividade de
Private Banking no Mercado Doméstico e para a Atividade de Distribuição de Produtos de Investimento no
Varejo, conforme aplicável.

Distribuidor deve atentar à:

I. A modalidade, o nível de risco e complexidade do COE;


II. O valor a ser investido;
III. A situação patrimonial e financeira do investidor;
IV. A experiência do investidor e sua capacidade em compreender os riscos do investimento;
V. As preferências declaradas do investidor quanto à assunção de risco; e
VI. Os procedimentos utilizados na negociação do COE.

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Deliberação ANBIMA nº22

Art. 3º - Não será permitida a emissão, distribuição, colocação ou negociação de COE com as
seguintes características:

I. Com o objetivo de substituir ou replicar instrumentos de captação bancária já


regulamentados;
II. Com objetivo de proporcionar resultados linearmente atrelados a índice de preços, com
vencimento inferior a um ano;
II. Com objetivo de proporcionar resultados linearmente atrelados a taxas de câmbio; ou
IV. Com compromisso de recompra ou resgate diário na curva de emissão.

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Documento de Informações Essenciais

A Instrução CVM 569 dispõe sobre a oferta pública de distribuição de Certificados de Operações Estruturadas –
COE.

A CVM elaborou um conjunto de exigências para que emissores de COE possam obter a dispensa de registro de
oferta pública de distribuição. O ponto chave da regra é a disponibilização aos investidores do Documento de
Informações Essenciais do COE, arquivo padronizado que contém todas as informações necessárias para que
entendam e comparem os certificados.

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Documento de Informações Essenciais

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Documento de Informações Essenciais

A instituição intermediária ou o emissor do COE deve:

I – entregar ao investidor o Documento de Informações Essenciais – DIE, antes da aquisição do COE; e

II – manter um termo de adesão e ciência de risco, datado e assinado pelo titular, com a seguinte redação:
“Recebi um exemplar do Documento de Informações Essenciais – DIE previamente à aquisição do COE e tomei
conhecimento do seu funcionamento e riscos”.

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Modalidades de Rentabilidade

Vantagens Desvantagens
Permitir que o investidor tenha acesso a um produto com Caso não se concretize cenário de rentabilidade, o
estratégias de investimento mais sofisticadas, mas sem investidor terá deixado de proteger seu dinheiro da
precisar estruturar uma carteira com diversas aplicações. inflação e de ganhar em outra aplicação financeira de
renda fixa
Tributação única, independentemente dos investimentos
que fazem parte do produto. Não tem garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

O investidor corre o risco de ter prejuízo ao revender o


papel ao banco com deságio antes do vencimento.

Custos estão embutidos no produto

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As Estruturas e Combinações

Os Certificados de Operações Estruturados (COEs) combinam características de dois ou mais


investimentos em uma única aplicação, com base em cenários de ganhos ou perdas de acordo
com seus objetivos.

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As Estruturas e Combinações

Com a nova legislação, as instituições autorizadas a emitir esse tipo de certificado não
poderão mais captar recursos por meio de operações estruturadas sem o uso do COE.

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As Estruturas e Combinações

As metodologias utilizadas para avaliação do COE devem permanecer à disposição pelo prazo
mínimo de dez anos, sendo de responsabilidade do emissor e devem ser efetuados com base
"em metodologias consistentes e passíveis de verificação".

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As Estruturas e Combinações

A instituição emissora deve informar mensalmente à entidade administradora do sistema:

I - o valor marcado a mercado do certificado; e

II - os valores do certificado resultantes de análise de sensibilidade realizada conforme


metodologia do Banco Central do Brasil.

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As Estruturas e Combinações

A instituição emissora deve estimar os porcentuais de variação do valor de mercado do COE com os seguintes
critérios:

1) choques paralelos de 50 pb e 200 pb, negativos e positivos, em termos de taxas anuais, para os ativos
subjacentes representados por taxas de juros e índices de preços; e

2) choques de 5% e 20%, negativos e positivos, no valor do ativo subjacente, para os demais casos.

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Cenários ou Possibilidades

O COE depende do comportamento de um ativo subjacente que pode variar num intervalo teoricamente
infinito.

Deve-se distinguir os termos “cenários” e “possibilidades”, pois as possibilidades variam em um número


incontável de vezes em função de cada oscilação do ativo base.

Já os cenários são fixos e previamente conhecidos.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
As Estruturas e Combinações

O COE deve ser emitido exclusivamente sob a forma escritural, mediante registro em sistema
de registro e de liquidação financeira de ativos autorizados pelo Banco Central do Brasil ou
pela CVM.

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As Estruturas e Combinações

Ativos Objeto mais comuns de COE

• Ações (equity linked notes)


• Taxas de juros (interest rate linked notes)
• Câmbio (foreign exchange linked notes)
• Commodities (commodity linked notes)

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COE com Call

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COE com Call

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COE com Call Spread de Dólar
Um COE promete 100% da alta do preço do dólar para os próximos 6 meses. O valor de referência do dólar informado no
momento da compra do COE é de R$ 3,30. Isso significa que se em 6 meses o dólar fechar com um preço acima de R$ 3,30,
aplicação será rentabilizada pela variação que for registrada da seguinte forma:

 Se o dólar subir até 10% você receberá até 10% de rentabilidade.

 Se o dólar acima de 10% você receberá 10% sobre o valor investido em 6 meses.

 Se o dólar fechar abaixo de R$ 3,30, não haverá qualquer ganho ou perda.

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COE com Call Spread de Dólar

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COE com Put Spread de Dólar

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE com Put Spread de Dólar

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COE com Call KO

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COE com PUT KO

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COE com Straddle

Fonte: B3

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COE com Straddle
Exemplo COE com Fence

Fonte: B3

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COE Ganho Duplo + IPCA
Estratégia na qual o indice Ibovespa tenha se valorizado entre (-20%; 20%) em que o investor terá o capital investido, 100%
da variação do indice + iPCA do periodo.
Caso tenha se valorizado acima desses limites, o investidor terá o capital investido e o IPCA do período.

Até +20% Acima +20%


100%Alta + IPCA IPCA

Ibovespa

Até -20% Abaixo -20%


100%Baixa + IPCA IPCA

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COE Butterfly 105%
Estratégia na qual o dolar tenha se valorizado entre (-10%; 10%) o investor terá, no minino e no maximo, o capital investido,
100% da variação positiva do dólar do período e um cupom fixo de 5%.

125,000

120,000

115,000

110,000

105,000

100,000

95,000
2.70 2.75 2.80 2.85 2.90 2.95 3.00 3.05 3.10 3.15 3.20 3.25 3.30 3.35 3.40 3.45 3.50

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COE Call Knock Out – Cesta de Ativos
Estratégia na qual o cliente recebe a variação positiva superior ao Strike, observando a Barreira Superior, da Cesta de Ativos
no período, acrescida de uma Rentabilidade Mínima.

Caso a variação da Cesta de Ativos atinja a Barreira Superior em qualquer momento durante a vigência da estrutura, o cliente
receberá, na Data de Vencimento, o Capital Protegido acrescido da Taxa de Rebate pré-fixada e da Rentabilidade Mínima

Ou caso, no pior cenário, o Capital Protegido e a Rentabilidade Mínima

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE Call Knock Out – Cesta de Ativos
Oportunidades
Possibilidade de retorno superior às taxas médias de mercado
Resgates
Caso haja resgate antes da data de vencimento, serão utilizadas as taxas de mercado no momento do resgate, sendo que nesta situação,
poderá, também ocorrer a perda do principal investido, não havendo, portanto, garantia do Capital Protegido.
Risco
O recebimento dos montantes devidos está sujeito ao risco de crédito do Banco Citibank S.A. (sem garantia do Fundo Garantidor de Créditos
– FGC).
Tributação
IRRF (Renda Fixa): Incide sobre o rendimento nominal líquido de acordo com o prazo da operação (tabela regressiva).
Esse Investimento estará sujeito à incidência, quando couber, do IOF/TVM, nos moldes da legislação vigente.
Condição de realização da oferta
A realização dessa oferta pública está condicionada à captação total mínima de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) pelo emissor,
podendo a mesma ser cancelada se a quantia anterior não for alcançada.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE Call Knock Out – Cesta de Ativos

Cenários Variação do valor da Cesta de Ativos Rentabilidade no Vencimento


O cliente receberá o Capital Protegido corrigido
Caso não atinja a Barreira Superior
pelo retorno do Ativo-objeto multiplicado pela
1 em nenhum momento durante a Entre Strike e a Barreira Superior
Participação no Ativo-Objeto e acrescido da
vigência da estrutura
Rentabilidade Mínima
Caso atinja a Barreira Superior em
O cliente receberá o Capital Protegido acrescido
2 algum momento durante a vigência Maior que a Barreira Superior
da Taxa de Rebate e da Rentabilidade Mínima
da estrutura
O cliente receberá o Capital Protegido acrescido
3 Desvalorização do Cesta de Ativos Negativa
da Rentabilidade Mínima

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COE Call Knock Out – Cesta de Ativos

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Exemplo

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Exemplo

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Exemplo

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COE – Custos e Tributação

Não existe cobrança de taxa para investir em COE, da mesma forma que não existe cobrança
de taxa para investimento em outras formas de captação dos bancos como CDB, LCI e LCA.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação
IN 1585/2015,art 51

Estão sujeitos à incidência do imposto sobre a renda na fonte,


Estão sujeitos à incidência do IRRF os rendimentos
às alíquotas previstas no art. 46, os rendimentos auferidos em
auferidos em COE, quando registrado em sistema COE, quando registrado em sistema de registro e de liquidação
financeira de ativos autorizados pelo Bacen ou pela CVM.
de registro e de liquidação financeira de ativos
autorizados pelo Bacen ou pela CVM.

A base de cálculo do imposto nas operações será


o resultado positivo auferido na liquidação ou
cessão dos COE ou o rendimento distribuído,
líquido do IOF, quando couber.
IN 1585/2015,art 51

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

O COE é estruturado pelas instituições financeiras como:

• Derivativo do ativo financeiro a que ele está atrelado


• Investimento de renda fixa.

Assim, cria-se uma vantagem tributária.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

O investidor que registra perdas em Bolsa só pode usar esse crédito tributário para abater o
pagamento de IR sobre ganhos futuros também no mercado de renda variável.

Ou seja, o ganho na outra ponta, com um ativo de renda fixa, é tributado normalmente.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

No COE, o ganho da renda fixa é usado para compensar a eventual perda em renda variável,
zerando a conta de IR para o investidor.

Só haverá imposto a pagar se a soma da rentabilidade dos dois investimentos for positiva.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

O imposto será retido pela pessoa jurídica que efetuar o pagamento dos rendimentos.

O imposto sobre a renda retido na fonte deverá ser recolhido até o 3º (terceiro) dia útil
subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

As perdas incorridas em operações de COE não poderão ser compensadas com os ganhos
líquidos auferidos em operações de renda variável.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

Na hipótese em que a liquidação do COE ocorrer por meio da entrega de ativos, inclusive por
meio da entrega de ações, poderá ser considerado como custo de aquisição dos referidos
ativos, o custo de aquisição do COE.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE – Custos e Tributação

Quando não houver liquidação financeira, caberá ao investidor disponibilizar previamente ao


responsável tributário os recursos necessários para o recolhimento do imposto sobre a renda
devido nos termos deste artigo e do IOF, quando aplicável.

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COE para quem?

 Para quem não investe em renda variável


 Para quem já investe em renda variável
 Para quem tem ou quer ter exposição ao mercado acionário americano
 Para quem tem exposição à variação dos juros (renda fixa)
 Para quem tem exposição à variação cambial
 Para quem tem exposição à variação da inflação

Indicado para quem já tem uma reserva de liquidez, deseja diversificar investimentos,
inclusive acessando diferentes mercados.

INFORMAÇÃO PÚBLICA
COE para quem?

O que fazer quando a estratégia não for bem sucedida?


• Qual a conduta se o investidor entendeu errado e entrou na operação?
• Se o investidor precisar realizar o resgate antecipadamente?

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Prof. Sergio Santos,
Agradecimentos as contribuições do Prof. Arthur Moraes

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