USO DE FÁRMACOS NO PERFIL DIABÉTICO TIPO
2: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
ANNA PAULA DE LIMA COSTA, JAIRO SANTOS MACHADO JÚNIOR, LUIZA DE SOUZA GALIATO, SUZANA CRISTINA
NEVES DA SILVA, VIVIANE ALMEIDA DE LIMA
ORIENTADORA: PROF. DRª CASSIA NEVES
UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO
INTRODUÇÃO
O Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de proporções
epidêmicas, sendo predominante o do tipo 2, caracterizado pela
incapacidade da ação efetiva da insulina. A hiperglicemia crônica
é a fonte primária de complicações deste tipo de diabetes.
O controle glicêmico depende de um combinado associado entre
alimentação, exercícios físicos e o uso de fármacos. Nesse
contexto, é fundamental pontuar as efetividades dos fármacos
utilizados no controle glicêmico.
OBJETIVO
Descrever o mecanismo de ação e efeitos dos medicamentos
usualmente utilizados no tratamento do Diabete Mellitus 2 e
estabelecer as efetividades farmacológicas no controle
glicêmico
METODOLOGIA
A metodologia aplicada para elaboração deste trabalho foi
prospectiva de revisão literária, selecionando artigos dos
seguintes bancos de dados: PubMed (US Nacional Library of
Medicine), SciELO (Scientific Electronic Library Online, Estados
Unidos da América), Portal de Periódicos Capes, BIREME
(Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), NCBI (National
Center for Biotechnology Information).
DESENVOLVIMENTO
O metabolismo da glicose é ajustado por uma alça de
retroalimentação entre as células beta pancreáticas e os tecidos
receptivos à insulina, onde a resposta à insulina vai estabelecer a
intensidade de ação das células beta. Se houver a resistência
insulínica, a célula beta sustentará a normalidade de tolerância à
glicose, elevando a síntese do hormônio
Relação entre insulina e glucagon e as taxas de glicose no sangue.
Autor: Rhcastilhos. Imagem de domínio público
 Biguanidas (METFORMINA)
Diminuição da gliconeogênese hepática e aumento da
captação de glicose pelos músculos esqueléticos.
 Tiazolidinedionas (TZD)
Atua no metabolismo glicídico e lipídico, sensibilizando a ação
da insulina.
 Inibidores de Alfa Glicosidase (ACARBOSE)
Reduz a absorção intestinal de carboidratos.
 Sulfoniluréias (SUL)
Estimula a secreção de insulina.
 Insulina
Metabolização da glicose.
 Incretinomiméticos
Estimula a secreção de insulina na presença de glicose.
 Inibidores da proteína cotransportadora de sódio-
glicose 2 (SGLT2)
Inibição da reabsorção de glicose nos túbulos renais.
CONCLUSÃO
A hiperglicemia derivada das desordens metabólicas e
bioquímicas é fator desencadeante para a perda da homeostasia
orgânica, caracterizada pela resistência insulínica, dislipidemia,
obesidade e hipertensão arterial. A manutenção do controle
glicêmico é o objetivo central do tratamento do DM2, que deve
ser feito por modificações no estilo de vida, prática de exercícios
físicos, dieta hipocalórica ou por medicamentos. Sabendo-se das
comorbidades oriundas do DM2 e seus impactos na vida de um
diabético, é imperiosa uma política de saúde pública voltada à
prevenção da doença e conscientização da população, uma vez
que diversos estudos apontam que o tratamento e a prevenção
do DM2 são embasados em estratégias comportamentais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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treatment of type 2 diabetes: perspectives on the past, present,
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REBELO, S; COUTO, A; LEÇA, J; RUA, S; FERREIRA, P;
FONSECA, J. TEIXEIRA, R; Quais os benefícios para o doente da
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outros antidiabéticos orais? Uma revisão baseada na evidência;
Rev Port Med Geral Fam. Vol. 33, N. 3, 210-20, Jul. 2017.