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Segurança no Trabalho

Acidentes do Trabalho
Conceitos e Fatores

Paulo Celso dos Reis Gomes


Brasília - Junho 2008
1. INTRODUÇÃO

Cultura do fatalismo

2. CONCEITOS

Segurança – “Situação que está livre de


risco ou perigo”

Perigo – “Estado ou situação que inspira


cuidado e que pode produzir danos”

Risco – “Possibilidade ou probabilidade de


um perigo”
RISCO E PERIGO

PERIGO

“FONTES DE RISCO”

RISCO = PERIGO / SALVAGUARDAS


PIRÂMIDE DE SEGURANÇA

Lesão séria ou incapacitante


(inclui morte)
Método
convencional
de segurança
1
Lesões leves (qualquer lesão
informada que não seja

10 grave ou incapacitante)

Acidentes com danos à

Planejamento
30 propriedade (de todas as
classes)
de prevenção
de Perdas
Incidentes que não

600 apresentem lesões ou danos


visíveis (Quase Acidentes)

Fonte: Frank Bird – International Loss Control Institute – USA


1.750.000 Eventos Analisados
2. CONCEITOS

Acidente do Trabalho (definição legal) – “Aquele


que pode ocorrer pelo exercício do trabalho a serviço
da empresa, provocando lesão corporal, perturbação
funcional ou doença que cause morte, ou a perda, ou
a redução, permanente ou temporária, da capacidade
para o trabalho”

Acidente do Trabalho (definição prevencionista)


“Toda ocorrência, inesperada ou não, que interfere no
andamento normal do trabalho e da qual resulta lesão
no trabalhador e/ou perda de tempo e/ou danos
materiais, ou os três simultaneamente”
ACIDENTE DE TRABALHO

TÍPICO: ocorre com o colaborador durante o


exercício de suas atividades laborais, dentro
ou fora, interno ou externo ao ambiente de
trabalho. Pode ocorrer durante uma viagem
a serviço da empresa.

TRAJETO: ocorre durante o trânsito do


colaborador entre a casa-trabalho e
trabalho-casa. O desvio do trajeto habitual
descaracteriza o acidente de trabalho de
trajeto.
Comunicação de Acidente do Trabalho
É obrigatório a emissão da Comunicação de
Acidente do Trabalho (CAT) relativa ao
acidente ou doença profissional ocorrido com
todo colaborador.

A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que


todo acidente do trabalho ou doença
profissional deverá ser comunicado pela
empresa ao INSS, sob pena de multa em caso
de omissão.

Todo acidente do trabalho ou doença


profissional deverá ser comunicado!
Quem abre a CAT? A comunicação de
acidente do trabalho deverá ser feita pela
empresa, ou na falta desta o próprio
acidentado, seus dependentes, a entidade
sindical competente, o médico assistente ou
qualquer autoridade pública.

Prazo para comunicar o acidente do


trabalho: Até o primeiro dia útil seguinte ao
da ocorrência e, em caso de morte, de
imediato.

Como fazer a CAT? Através do formulário


próprio de CAT adquirido nas papelarias ou
nas Agências da Previdência Social ou
através da Internet.
Taxa de Freqüência e Gravidade

TAXA DE FREQÜÊNCIA (TF) é o número de acidentes


multiplicado por 1 milhão (106) dividido pelo número
de Homens-Horas-Trabalhadas (HHT)

TF = (No Acidentes * 106) / HHT

TAXA DE GRAVIDADE são os números de dias


perdidos (DP) mais o número de dias debitados (DD)
multiplicado por 1 milhão (106) dividido pelo número
de Homens-Horas-Trabalhadas (HHT)

TG = ((DP + DD) * 106) / HHT


Custo do Acidente de Trabalho

CUSTO DO ACIDENTE (CA) é o indicador


direto do afastamento do trabalhador. Ele
pode ser computado pelo salário básico do
trabalhador dividido por 30 dias e
multiplicado por 1,85 (salários mais encargos
sociais) para quantificar o custo de um dia
de trabalho ausente e remunerado pela
empresa tudo multiplicado pelo número de
dias ausentes.

CA = ((SB/30)*1,85)* DIAS AUSENTES


Taxa de Absenteísmo

TAXA DE ABSENTEÍSMO (TA) é calculada


pelos números de faltas justificadas ou não,
atestados médicos, suspensões ou
ausências dos trabalhadores multiplicado por
1 milhão (106) dividido pelo número de
Homens-Horas-Trabalhadas (HHT).

TA = ((faltas+suspensões+atestados
médicos) * 106) / HHT
CONCEITO PREVENCIONISTA

É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR!!!!!

Lei de Murphy
“Se algo errado tiver de acontecer, não se
preocupe, acontecerá da pior maneira”

Lei dinâmica de Murphy


“Algo errado, sob pressão, tende a piorar”
CONCEITO PREVENCIONISTA

Todo o programa de segurança e


prevenção somente será avaliado
quando algo falhar.

Enquanto não acontecer nenhum


acidente ou incidente, sempre vai
parecer que o programa está perfeito e
custando mais do que deveria.
2. CONCEITOS

Segurança do Trabalho x Higiene do


Trabalho

Acidente do Trabalho x Doença do Trabalho

Engenharia de Segurança x Medicina do


Trabalho

SESMT x CIPA

“Prevencionismo”
3. LEGISLAÇÃO - Código Civil

Artigo 927
“Aquele que por ato ilícito (artigo 186) causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo”

Artigo 186
“Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência
ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”

NR 09 - Item 9.4.2. MTE


É responsabilidade do trabalhador informar ao seu
superior hierárquico direto ocorrências que possam
implicar em risco a saúde dos trabalhadores
3. LEGISLAÇÃO - Código Penal

Artigo 121 - “Quando o acidente resulta em morte do


trabalhador e decorre de culpa, caracterizada em
processo criminal, o responsável fica sujeito a detenção
de 1 a 3 anos”

Artigo 129 - “Se resulta lesão corporal de natureza grave


ou incapacidade permanente para o trabalho, o
responsável fica sujeito a detenção de 2 meses a 1 ano”
Em ambos os casos, a pena pode ser aumentada em
um terço se o crime foi resultante de inobservância de
regra técnica da profissão.

Artigo 132 - “Expor a vida ou a saúde do trabalhador a


perigo direto e iminente, detenção de 3 meses a 1 ano”
IMPRUDÊNCIA

É a atuação intempestiva e irrefletida.


Consiste em praticar uma ação sem
as necessárias precauções, isto é,
agir com precipitação, inconsideração,
ou inconstância.

Ex.: Dirigir em excesso de velocidade.


IMPERÍCIA

É a falta de aptidão especial,


habilidade, ou experiência ou de
previsão no exercício de determinada
função, profissão, arte ou ofício.

Ex.: Dirigir um veículo sem


habilitação, manusear máquina ou
equipamento sem treinamento.
NEGLIGÊNCIA

É a omissão voluntária de desinência


ou cuidado, falta ou demora no
prevenir ou obstar um dano.

Ex.: Não cumprimento de Normas de


Segurança (Bloqueio Elétrico). Dar
carona na empilhadeira.
Culpa “in vigilando”

Origina da inexistência de fiscalização


por parte do empregador sobre as
atividades de seus empregados ou
prepostos.

Ex.: Permissão da saída de um ônibus


ou caminhão para execução de serviços
de transporte que esteja apresentando
defeito no sistema de freio, que por essa
causa provoca acidente de trânsito.
GRANDES ACIDENTES INDUSTRIAIS

DUQUE DE CAXIAS (Brasil) -1972


( GLP  explosão )
38 mortos
FLIXBOROUGH (GB) - 1974
( ciclohexano  explosão)
28 mortos e 130 feridos
SEVESO (ITÁLIA) - 1976
( dioxinas  vazamento )
2 mortos e 102 feridos
mais de 600 pessoas evacuadas
contaminação de 5,2 km2 de terras
GRANDES ACIDENTES INDUSTRIAIS

CIDADE DO MÉXICO - (MÉXICO) - 1977


( amônia  vazamento )
2 mortos e 102 feridos
CUBATÃO (BRASIL) - 1984
( gasolina  vazamento/ incêndio )
mais de 100 mortos

CIDADE DO MÉXICO - (MÉXICO) - 1984


( GLP  explosão )
550 mortos e 2.500 feridos
BHOPAL (ÍNDIA) - 1984
( isocianato de metila  vazamento)
2.500 mortos e 200.000 feridos
4. CAUSAS DOS ACIDENTES DO TRABALHO

“Qualquer fator que, se removido a tempo, teria


evitado o acidente”

 Fatores materiais (condição insegura)


 Fatores pessoais (ato inseguro)

4.1.TIPOS DE ACIDENTE: forma como ocorre a lesão

batida contra... esforço excessivo (peso)


batida por... incêndio / explosão
queda de objetos produtos químicos agressivos
queda de pessoas contato com eletricidade
prensagem entre... atropelamento
soterramento temperaturas extremas
4.2. CONDIÇÕES INSEGURAS
“As falhas físicas de um local de trabalho que
comprometem a segurança do trabalhador, das
instalações e/ou dos equipamentos”
A. Quanto ao local
Iluminação deficiente Arranjo físico inadequado
Ventilação deficiente Espaço insuficiente
Pisos irregulares e/ou Escadas e/ou passarelas
escorregadios sem corrimão

B. Quanto ao material
Material defeituoso Tóxico
Inflamável Corrosivo
Explosivo Em temperaturas extremas
4.2. CONDIÇÕES INSEGURAS

C. Quanto ao Equipamento (ferramenta)

Equipamento inadequado Falta de EPI


Com defeito EPI inadequado
Sem proteção EPI defeituoso
Proteção insuficiente

D. Quanto as medidas administrativas

Falta de formação técnica Processo mal estabelecido


Falta de exames de saúde Excesso de horas extras
Atividades mal distribuídas Comunicação deficiente
CONDIÇÃO INSEGURA

 Consiste em irregularidades ou deficiências


existentes no ambiente de trabalho que
constituem riscos para a integridade física do
trabalhador e para a sua saúde, bem como
para os bens materiais da empresa.

 A falta de limpeza e ordem no ambiente de


trabalho, bem como máquinas e
equipamentos sem proteção ou a segurança
“jampeada” são fatores que produzem a
condição insegura.
4.3. ATOS INSEGUROS
“A maneira pela qual o trabalhador se expõe,
consciente ou inconscientemente, a riscos de
acidentes”
A. De ordem psíquica
A imprudência A velocidade O preconceito
A negligência A lentidão O cansaço
A imperícia A “adrenalina” O descuido
A ignorância A distração O hábito
A indisciplina A intencionalidade O “treinamento”

B. De ordem fisiológica
“Imaturidade” física Deficiências físicas (visão etc)
“Velhice” física Doenças
ATO INSEGURO

 É todo ato, consciente ou não, capaz de


provocar dano ao trabalhador, a seus
companheiros ou a máquinas, materiais
e equipamentos, estando diretamente
relacionado a falha humana.

 Pode se considerar que todo ato


inseguro é ocasionado por um conjunto
de condições inseguras.
RISCOS AMBIENTAIS

O exercício da atividade laboral pode


expor o trabalhador a
RISCOS AMBIENTAIS:

 RISCOS FÍSICOS
 RISCOS QUÍMICOS
 RISCOS BIOLÓGICOS
 RISCOS ERGONÔMICOS
 RISCOS MECÂNICOS (DE ACIDENTES)
RISCOS FÍSICOS

 Ruído Contínuo
 Ruído de Impacto
 Vibração
 Temperatura Extrema - Calor
 Temperatura Extrema – Frio
 Pressão Anormal
 Radiação Ionizante
 Radiação Não Ionizante
RISCOS QUÍMICOS

Exposição a substâncias, compostos ou


produtos químicos em geral:

 Aerodispersóides
 Gases
 Vapores
 Poeiras minerais
 Fumos
 Névoas
 Neblinas
RISCOS BIOLÓGICOS

Exposição a locais, substâncias, compostos ou


produtos com a presença de microorganismos
patogênicos em geral:
 Vírus
 Fungos
 Bactérias
 Protozoários
 Parasitas
 Bacilos
 Manipulação de resíduos biológicos e/ou
materiais infectantes
RISCOS ERGONÔMICOS

 Manipulação de Peso
 Posto de Trabalho (postura)
 Organização do Trabalho (ritmo excessivo,
distribuição de tarefas, trabalho em turno e
noturno etc.)
 Ventilação
 Iluminação
 Conforto Térmico
 Conforto Acústico
RISCOS MECÂNICOS

 Choque Elétrico em Máquinas e Equipamentos


 Choque Elétrico em Instalações
 Choque Mecânico
 Queda em mesmo nível
 Queda em níveis diferentes
 Acidente de Trânsito
 Materiais Perfuro-Cortantes
RISCOS MECÂNICOS

 Superfícies / Materiais em Temperaturas


Extremas
 Máquinas
 Ferramentas
 Animais Peçonhentos
 Rota de Fuga
 Incêndio
 Explosão
Desenvolvimento e Implantação das
medidas de proteção coletiva deve
obedecer a seguinte hierarquia:

 Medidas que eliminem ou reduzam a


utilização ou a formação de agentes
prejudiciais à saúde.
 Medidas que previnam a liberação ou
disseminação desses agentes no ambiente
de trabalho.
 Medidas que reduzam os níveis, intensidade
ou a concentração desses agentes no
ambiente de trabalho.
MEDIDAS DE CONTROLE

RELATIVAS AO AMBIENTE
 Substituição do agente
 Mudança ou alteração do processo
 Enclausuramento do processo
 Controle de Acesso (segregação do
processo)
- no tempo
- no espaço
 Ventilação
- natural
- local exaustora (VLE)
- geral diluidora (VGD)
MEDIDAS DE CONTROLE
DE ORDEM GERAL
 Instalação Sanitárias e Refeitórios
 Armazenamento
 Manutenção dos processos
 Limpeza dos locais de trabalho
 Sinalização e rotulagem

RELATIVAS AO TRABALHADOR
 Limitação do tempo de exposição
 Educação, Capacitação e Treinamento
 Controle médico
 Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Só adotar outras medidas de controle quando:
 COLETIVA FOR TECNICAMENTE INVIÁVEL.
 COLETIVA EM FASE DE ESTUDOS,
PLANEJAMENTO OU IMPLANTAÇÃO.
 COLETIVA FOR INSUFICIENTE.

Hierarquia na adoção:

 MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA


 MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO
OU DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
 EPI
UTILIZAÇÃO DE EPI
DEVERÁ ENVOLVER NO MÍNIMO:

• Seleção Adequada
• Treinamento dos Trabalhadores
• Estabelecimento de Normas e Procedimentos:
— Fornecimento
— Uso
— Guarda
— Higienização
— Conservação
— Manutenção
— Reposição
• Caracterização das Funções ou Atividades dos
Trabalhadores.
HIGIENIZAÇÃO DOS EPI

Equipamentos de
proteção individual, tais
como: plugs, abafadores,
óculos de segurança e
capacetes devem ser
higienizados diariamente
para se evitar a
proliferação de fungos e
bactérias.
USO CORRETO DO PROTETOR
AURICULAR TIPO CONCHA

Antes de colocar o protetor


auricular tipo concha, abrir
um pouco a boca, para que a
pressão interna do ouvido
diminua.

Então colocar o protetor e


verificar se está bem
ajustado.
USO CORRETO DO PROTETOR
AURICULAR TIPO INSERÇÃO (PLUG)

As mãos do usuário devem


estar limpas antes de pegar
no plug.
O plug deve ser inserido
com a elevação da orelha.
Esta elevação tem por
objetivo tornar o mais reto
possível o canal auditivo
para facilitar a entrada do
plug.
USO CORRETO DO ÓCULOS DE
SEGURANÇA
Os funcionários devem usar
óculos de segurança em toda
atividade que exponha sua visão
a riscos. Exemplo: quando estiver
trabalhando com garrafas de
vidro, Produtos químicos,
Manutenção e Empilhadeiras.
Os óculos devem ficar bem
ajustados ao rosto, de modo a
evitar que possíveis fragmentos
passem por espaços entre o
rosto e o óculos.
USO CORRETO DA BOTINA

A botina deve ser usada


diariamente por todos os
funcionários.
A mesma é
antiderrapante para
evitar escorregões e
quedas.
Deve ser usada com os
cadarços amarrados e o
pé inserido totalmente
na mesma.
USO CORRETO DE LUVAS ALGODÃO,
DE RASPA E LÁTEX OU PVC
Nos trabalhos que exponham as
mãos a risco de cortes ou
perfurações, os funcionários
devem usar luvas de vaqueiro ou
de algodão para evitar acidentes.
Nos trabalhos exponham as mãos
à umidade e produtos químicos,
deve-se usar luvas de látex ou
PVC para evitar o contato direto
com estes produtos.
Não se deve usar luvas em
trabalhos com equipamentos em
movimento que possam prender
ou enroscar-se neste EPI.
USO CORRETO DO BONÉ

Funcionários com cabelos


longos devem colocá-los para
dentro do boné para evitar
que eles se enrosquem em
equipamentos em movimento
ou caiam sobre os produtos.
Pode-se usar também touca
juntamente com o boné, caso
seja necessário.
Sua aba sempre deve ser
usada para frente.
USO CORRETO DO CAPACETE
Atividades que expõem a
cabeça a riscos de quedas
de materiais exigem que os
trabalhadores usem o
capacete de segurança.

No serviço de
carregamento e
descarregamento de
caminhões é obrigatório o
uso deste equipamento.
USO CORRETO DO CINTO
DE SEGURANÇA
Em trabalhos em altura a
partir de dois metros, os
trabalhadores deverão usar
obrigatoriamente o cinto de
segurança do tipo pára-
quedista.

O cinto deverá ser preso


firmemente a uma estrutura
que suporte o peso do
usuário em caso de queda.

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