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O documento descreve os principais aspectos do sistema de integração entre empresas avícolas e produtores rurais no Brasil. O sistema integrado fornece pintinhos, ração e assistência técnica aos produtores, que por sua vez criam os animais e são remunerados de acordo com a produtividade. O documento também discute os tipos de sistemas de produção (integração, cooperativas e independente) e aspectos operacionais como idade de abate e criação separada por sexo.
O documento descreve os principais aspectos do sistema de integração entre empresas avícolas e produtores rurais no Brasil. O sistema integrado fornece pintinhos, ração e assistência técnica aos produtores, que por sua vez criam os animais e são remunerados de acordo com a produtividade. O documento também discute os tipos de sistemas de produção (integração, cooperativas e independente) e aspectos operacionais como idade de abate e criação separada por sexo.
O documento descreve os principais aspectos do sistema de integração entre empresas avícolas e produtores rurais no Brasil. O sistema integrado fornece pintinhos, ração e assistência técnica aos produtores, que por sua vez criam os animais e são remunerados de acordo com a produtividade. O documento também discute os tipos de sistemas de produção (integração, cooperativas e independente) e aspectos operacionais como idade de abate e criação separada por sexo.
Sistema de Integração • Integração é a denominação do sistema de parceria entre a empresa (Integradora) e produtores rurais (Integrados) – que possuem áreas próprias para a criação de aves, suínos ou ovinos, em que o Integrado é remunerado de acordo com a produtividade obtida e o preço de mercado do frango, suíno ou ovino no momento da venda. • No sistema de produção de forma integrada as empresas entregam os pintainhos (pintinhos de um dia), a ração para alimentá-los, dão assistência técnica e acompanhamento veterinário, enquanto os produtores ficam encarregados de criar os animais em local adequado, coberto e aquecido, com mão-de-obra e os equipamentos avícolas necessários (figura 1). • As aves serão mantidas na granja até atingirem o peso desejado para abate. É feita uma programação de abate e o avicultor é previamente informado pelo departamento técnico para programar suas atividades. Após a retirada das aves para abate, a granja deverá ser preparada para um novo alojamento, o qual deve ser feita a lavagem e desinfecção do galpão e dos equipamentos. • Os produtores são remunerados pela integradora com base nos desempenhos dos lotes de animais entregues de acordo com a fase da criação.
• A pontuação do desempenho é definida segundo as normas da
empresa. A cada lote de aves terminadas, os parceiros criadores têm direito a uma participação no resultado econômico e são remunerados de acordo com a produtividade e índices técnicos alcançados. • Um sistema vitorioso no cenário nacional, quando comparado com outros setores da agropecuária, pois que gera renda no campo com certa estabilidade e continuidade e, com isso, minimiza o êxodo rural, além de se mostrar, até então, competitivo no cenário internacional, especialmente pela qual idade do produto na mesa dos consumidores;
• A integração para os pequenos e médios produtores tornou-se uma
oportunidade de negócio, gerando receita em curto espaço de tempo com a venda do frango e da cama. • Mas a principal razão da participação do produtor no sistema pode ser a falta de capital para investir na atividade e o risco decorrente da instabilidade do mercado do frango;
• As exigências feitas pelas empresas integradoras ao produtor para
que este possa participar do sistema são: galpão equipado, contratos em que são descritas todas as obrigações do integrado e do integrador, condições de higiene e manejo adequado da criação e o tipo de galpão. • Algumas integradoras exigem um tamanho mínimo do galpão de 1.200 m², que possa abrigar entre 12.000 a 14.000 frangos. Essa dimensão é a que otimiza o uso da mão-de-obra no manejo e proporciona maior rentabilidade com a cama de frango, sendo que esta se constitui no maior lucro do produtor integrado.
• Quanto ao ativo trabalho, além do seu esforço físico despendido na
condução da atividade, o produtor deve ser um especialista, devendo possuir habilidades que incluam experiência e conhecimento para seguir as determinações técnicas da integradora. • Em relação ao tempo gasto, a necessidade de mão-de-obra é relativamente baixa, com exceção das operações de limpeza, desinfecção e distribuição da cama no galpão e o apanhe, engradamento e carregamento das aves que necessitam de maior quantidade de mão-de- obra (quadro 1). As vantagens da integração aos produtores rurais: • Segurança de venda dos produtos no dia certo e a preços previamente acordados; • Garantia de assistência técnica; • Utilização de mão-de-obra familiar; • Elevando a renda da familiar; • Maior possibilidade de especialização; • Diminuição dos desembolsos financeiros durante o processo de produção. Sistema cooperativo • Nesse sistema, o criador participa da organização e das decisões, correndo os riscos de um eventual fracasso das operações; • A cooperativa, muitas vezes, produz pintos e rações consumidos dentro do próprio sistema; • Os insumos são repassados aos cooperados pelo custo de produção;
Os lucros obtidos podem ser destinados a novos investimentos
pela cooperativa, com distribuição entre os cooperados, ou são mantidos em reserva, aplicados no mercado financeiro. Sistema de produção independente Nesse sistema, o produtor é responsável por todo o processo de produção do frango, toda e qualquer decisão tendo caráter pessoal.
• Os riscos envolvidos nas operações são de inteira responsabilidade desse
produtor.
É um sistema administrativamente muito pesado, pois o avicultor
sozinho tem de pensar e decidir sobre tudo. • Aquisição dos pintos; • Dos alimentos; • Qualidade dos produtos; • Venda dos frango; • Riscos sanitários Modos de criação Qualquer que seja o sistema de produção, a criação comporta apenas um esquema geral de criação, chamado “todos dentro – todos fora” • Ele se baseia na ideia se prever um tempo de ‘vazio sanitário’ das instalações; • Nesse tempo de descanso, rompe-se o ciclo vital de agentes potencialmente causadores de doenças. Além disse, o melhor modo de criar deve considerar também a idade de abate, a separação por sexo, a densidade de criação e o planejamento. Idade de abate • A melhor idade para se abater os frangos é aquela indicada pelo tipo de consumidor a ser satisfeito pelo abatedouro;
• Quando se trata de mercado externo, a preferencia do importador é
para frangos de menor porte;
• Já o mercado brasileiro aceita um frango de maior porte.
Características dos frangos produzidos no Brasil TIPO IDADE (d) PESO DO FRANGO (g)
Galeto 25- 30 1000
Pequeno 35 1550
Médio 42 2150
Grande >49 2550
Atividade 1. O que é sistema de integração? 2. Quais os tipos de comedouro? 3. Qual a orientação que o aviário deve ser construído? 4. Quais os equipamentos para o sistema de resfriamento do galpão? Criação com separação de sexo
A produção em larga escala vem se aprimorando cada vez
mais, utilizando técnicas que facilitam o manejo e aumentam os lucros. Um dos procedimentos que trouxe ganhos à atividade foi a sexagem por empenamento, utilizada amplamente nas granjas. • Para atender às novas exigências, é muito mais conveniente fazer a criação separada por sexo;
• O produtor ganha por oferecer frangos uniformes e com peso médio
adequado para cada demanda de mercado”, afirma o doutor em produção de aves e alimentação animal
• A vantagem de criar os animais separadamente é a redução nos custos e
otimização da produção. Isso porque o manejo das fêmeas é mais simples que o dos machos, já que elas, entre outras vantagens, se desenvolvem em um tempo menor. SEXO IDADE (S) Machos 4 5 Peso Consumo Conversão Fêmeas Peso Consumo conversão