Вы находитесь на странице: 1из 28

TEORIAS DE R. I.

Plano da aula
• Historia das teorias de R.I.
• Realismo, liberalismo, construtivismo
• A “perspectiva estratégica” de De Mesquita e
exemplos
• Escudé: as falácias antropomórficas
• O perigo do totalitarismo
• Contratualismo
• Critica do empirismo
• Uma teoria a priori e a guerra
Um pouco de historia
• W. Wilson antes de ser presidente (1913-21) era cientista político.
Seu legado é o idealismo. A abordagem principal antes da
1ºguerra mund., que vê um cenário positivo de estados que
cooperam, democracia, paz e prosperidade. Hoje há formas mais
sofisticadas (Keohan e Nye) e um pouco também no
construtivismo.

• Durante os anos 30, com a revol. soviet. e o falimento da


Sociedade das Nações, surgiu o realismo que se afirmou com a 2º
guerra mund. Ainda hoje é a teoria predominante mas tem
alguns problemas
As premissas do realismo
1. O sistema político internac. é anárquico
2. Estados são entes unitários e racionais e são os atores centrais
3. Estados buscam maximizar a segurança mais que qualquer outra
coisa
4. Logo..o que acontece dentro de cada estado, como é organizado,
a política domestica, não é tão relevante

• Os estados são interessados em ganhos relativos aos outros


estados
• O sistema é naturalmente e continuamente em estado de guerra,
por isso cada estado por si próprio busca segurança.
• Não é considerada a possibilidade de alguns estados colaborar.
Alianças, acordos, org. internac. são vistos na conveniência de um
único estado dominante
Problemas do realismo
1. Falha em prever (por ex. o fim pacifico da guerra fria)
2. Muitas são falsificadas empiricamente
3. Causas e soluções dos conflitos podem ser olhadas melhor por
dentro do estado (individualismo metodológico)

 A guerra dos 30 anos (1618-1648) é o exemplo clássico. Terminou


com o tratado de Westphalia onde se estabeleceram os principio
da soberania, da territorialidade, plena jurisdição, da não
interferência, o direito do estado de estabelecer sua religião.
 As fronteiras viraram questão de conflito mais forte (Iraq-Kuwait;
Isro-palestina; etc). O direito internacional vê os estados como as
unidades de referencia, fortalecendo a visão realista
Liberalismo
• Foca mais na cooperação e os frequentes acordos internacionais.
Explicar estas cooperações foi um dos motivos iniciais
• No sistema internac. há uma hierarquia entre estados e há
estados hegemônicos. Isso ajuda a aplicação das regras.
• Muitas regras já se respeitam porque há bastante acordo e
valores comuns
• A teoria da interdependência de Keohane e Nye (1977) é a mais
famosa e chama atenção na política econômica internacional mais
que na segurança
• Se da mais importância ao comércio, as normas culturais e as leis
internacionais porque não parecem irrelevantes visto que podem
ser aplicadas (enforcement) bastante bem, graças a presença de
estados dominantes
Construtivismo
• Realismo e liberalismo focam nos objetivos dos estados
(segurança e bem estar), construtivismo tenta explicar como se
criam e mudam certos tipos de objetivos. teorizar sobre a
formação da identidade. preferências individuais e identidade são
formadas e alteradas através da legitimidade, definição de função,
e reflexão.
• Por ex. se pode aderir a um tratado sobre dir. humanos até se se
violam sempre para tentar se legitimar (mais externamente) mas
uma vez dentro..há pressão para cumprir. Não se vê o líder como
estratégico. no inicio sim mas depois agem por pressão,
socializados, quase determinados
• há duvidas sobre esta teoria e muitas pesquisas empíricas a
confutam. Konig e Luetgert pesquisaram sobre os negociados do
tratado de Nice os resultados confutaram tudo. Cherif descobre a
mesma coisa sobre os tratados de direitos humanos
A “perspectiva estratégica” de Mesquita
 Mas os lideres não são accountable e responsáveis todos
na mesma maneira. Depende do sistema e do circulo de
apoio: se se baseiam no apoio popular ou se conseguem
se isolar com um apoio mais restrito de alguns fiéis
(parentes, militares etc.)
 A política externa americana está na mão dos ricos e
malevolentes? Mas isso pode depender da:
1. influencia do realismo na agenda dos policymakers (até
mais que nas univ.)
2. opinião publica. Pois mais que servir o interesse de
pequenas elites é provável que estas políticas externas
sirvam o interesse-percepção da opinião publica que
vota
Cassino Quitandinha (em Petrópolis)
No 1944 abriu o cassino
Quitandinha (em Petrópolis)
e o 30\4\1946 o decreto-
lei 9215 proibiu os jogos
de azar no Brasil, assinado
pelo presidente Eurico
Gaspar Dutra, sob forte
influência de sua esposa
católica Carmela Teles Leite
Dutra, conhecida como
"Dona Santinha“.
• A dispensation from Pope Julius II was necessary in order to allow Henry
VIII to marry his brother's widow Catherine of Aragon, and this was
obtained on the basis of non-consummation. They contracted a
marriage on June 11, 1509. Following difficulties with Rome over his
divorce from Catherine (which was not sanctioned by the Pope, who
was under pressure from Catherine's nephew, Charles V at the time),
Henry split from the Roman Catholic Church, seized many of the
Church's assets, and formed the Church of England. This became final
with the passing of the Act of Supremacy 1536
• Motivos psicológicos de Hitler e Stalin...
Coletivismo metodologico
 Sujeito é a sociedade, partidos, estados, grupos, o “ser social”
 Indivíduo é um simples “efeito da estrutura” (Althusser) é uma
“pessoa abstrata” (Hegel)
 Holismo (Popper), “universalismo”, “realismo conceitual”
(Mises), construtivismo, visão organicista
 Mecanicismo...Determinismo.. (B. Russel ironiza sobre o) homem
como servo-mecanismo (as máquinas razoam e os homens não)
Individualismo metodológico
 Não prescreve ser “individualista” ou egoísta
 O sujeito é o indivíduo. Só o individuo age
 Não é atomismo
 Não é singularismo metodol. As ações não são
“isoladas” e tem 2 aspectos: são uma “ação
parcial” no conjunto de uma ação mais abrangente
e são uma ação em si mesma, um todo
 Não é psicologia
 Individualismo racionalista = falso
ESCUDÉ: FALACIAS ANTROPOMORFICAS
• Anthropomorphic language that we all use when referring to states in terms
of "weak" and "strong" actors who "suffer", are "honored", are "humiliated",
have "pride" and aspire to "glory“; The collective entity "suffers", "kneels", is
"humiliated", is "glorified", "loves" its "children", has "brethren", its provinces
are each others' "sisters", and territorial losses are painfully referred to as
"dismemberments"
• This obscures that when a weak state challenges a strong one at a great cost ,
we are not witnessing an epic of courage (as might be the case when a weak
individual challenges a strong one), but rather the sacrifice of the interests,
the welfare and sometimes even the lives of multitudes of poor people, to
the vanity of their elite
• E.H. Carr has called "the fiction of the group-person", Mises e Weber...
• To deal with the state as if it were a person, abstracting its relations with its
citizens or subjects, is to unintendedly (?) incorporate a totalitarian bias
ESCUDÉ: FALACIAS ANTROPOMORFICAS (2)
1. The state-as-person fiction puts us in a frame of mind whereby
we spontaneously tend to think of the accumulation of state
power within the interstate system as the "natural" goal of
states. Looking at this phenomenon from a normative point of
view, I argue that to some extent this frame of mind has often fed
back into the ambitions of many an elite, becoming a self-
fulfilling prophecy.
2. from a theoretical perspective, this frame of mind tends to
obscure the empirical fact that the major objective of states is
often not the accumulation of state power within the interstate
system, but the maximization of citizen welfare, or alternatively,
the consolidation of domestic power for a certain state-structure,
elite or individual.
 often the policies needed to maximize state power within the
interstate system might turn out to be the very opposite of those
needed to maximize citizen welfare
 The sacrifice of material values necessary for the livelihood of a
people, to emotional values such as those proposed by the
anthropomorphic fallacy (i.e., the call for foreign policies based on
values such as "national pride", "glory" or "greatness") is:
1. Elitist. The distribution of emotional values is usually unequal
(Khadaffi probably enjoyed his challenges to the United States more
than the average Libyan), and the distribution of the material
sacrifices involved is almost sure to be unequal. The distribution of
material values is also unequal, of course. they will be the ones to
suffer most from the material price paid for that "dignity". Honor,
dignity, glory and pride are inevitably more important for those
whose primary necessities are well covered than for those who are
hungry. This is not to say that they serve only the vanity of the elite
in power. On the contrary, they frequently serve both the
government and the opposition elite, and sometimes an aspiring
counter-elite as well
2. Consumerist. to arms purchases that are made at the expense of
development projects
O caminho para o totalitarismo
• The state "suffers", is "humiliated", is "glorified", "loves" its
"children", has "brethren", its provinces are each others'
"sisters", and territorial losses are painfully referred to as
"dismemberments”
• It is psychologically very difficult for the individual not to accept
a rationale which would be impeccable if it referred to his/her
own biological body
• Keohane and Nye reason that "poor, weak states" can
sometimes impose their policies on stronger ones because they
"may be more willing to suffer". Even more depressing is that
Kenneth Waltz should assert that: "States, like people, are
insecure to the extent of their freedom. If freedom is wanted,
insecurity must be accepted". the above quotation is almost a
glorification of tyranny
O caminho para o totalitarismo (2)
• If we agree with the “no intervention” doctrine, when there are
violations in state B, then we are acknowledging the right of state B to
violate human rights within its territory, and we are furthermore
treating state B (and indeed, all states) as if they were organic entities
where what counts are not the individual cells (or arms, legs, feet or
fingers of the organism) but rather the will of the totality, as it stems
from the state. Political values are clearly built into this language
• For most international relations theory the state is to the interstate
system what, for individualist contractualism, the individual is to the
state. The problem is that in likening the state to the individual, we
inadvertently legitimize totalitarianism, which is the very opposite of
contractarian individualism.
• This is so because by establishing the above analogy, we forget that
while for contractualism and liberal systems the rights of the individual
are sacred, the only thing sacred about the state is its duty toward the
individuals who are under its care.
Empirismo-indutivismo
• Observação (se parte das coisas e não das
nossas ideias)
• Tabula rasa
• Por enumeração (mas.. cisne preto, Taleb)
(verificacionismo)
• O peru indutivista (B. Russel)
• Fatos-teoria
Falsificacionismo
• Não somos tabula rasa
• A observação é sempre programada (experimento de
Popper: “olhem aqui”)
• Olhamos com os olhos, interpretamos com a mente (e
aprendemos a perceber)
• Por eliminação (mas se não achei uma teoria contra,
pode ter no futuro ou eu não a conheço)
• Teorias sempre temporárias e faliveis
• Teoria-fato-teoria
Apriorismo-dedutivismo
• Não somos tabula rasa
• A observação é sempre programada
• Olhamos com os olhos, interpretamos com a mente (e aprendemos
a perceber)
• Não indução, mas teoria (antes). Se parte das nossas idéias e se
derivam teorias das teorias precedentes. Teoria-teoria-teoria (ação
humana..troca benéfica..livre mercado)
• Os fatos em si não existem, nos definimos um fato através de uma
teoria, e ainda mais escolhemos alguns fatos para ser observados.
Não se vê diretamente o mundo, mas sempre através das nossas
idéias
Apriorismo (2)
• Os dados (históricos-estatiscos) não falam. Nos
os interpretamos
• Se parece que um fato recusa uma teoria, a
observação do fato pode ser errada ou a teoria
em si (a sua lógica) era errada
• Claro que o apriorismo é fundado na experiência
(empírica) de nos mesmo, mas da nossa logica
humana
• Teorias são verdadeiras quando partem de
axiomas verdadeiros
Crovelli. A critica do empirismo
• A afirmação que as teorias devem ser a posteriori é uma
afirmação a priori!
• The historicist seeks to understand phenomena through
detailed analyzes of history, trying to discover laws of
history.
• But in this way epistemological aposteriorism is
demonstrably unable to discover anything universally
true
• We can never be sure that they are not falling prey to
the post hoc ergo propter hoc fallacy
Crovelli: teoria a priori

1. O tempo é um recurso escasso. Logo, ceteris


paribus, um bem é avaliado mais no presente
que no futuro.
2. Sistemas políticos diferentes afetam esta taxa
de preferência temporal em maneiras fortes.
A preferência temporal dos líderes políticos é
afetada da duração da permanência deles no
cargo.
Crovelli: questão de incentivos
1. Mais um político é orientado ao presente, mais probabilidade
há de iniciar ações agressivas contra outras nações.
2. Quando há um mecanismo através do qual o custo da guerra
(ambos em termos de vidas e dinheiro) pode ser
externalizado, do agressor sobre outras pessoas, há uma
grande probabilidade que a guerra aconteça.
3. Quando a classe dominante possui o monopólio coercitivo
sobre a produção dos serviços de defesa, eles serão de baixa
qualidade e com altos custos.
4. A existência mesma dos estados fundados sobre os impostos
cria uma situação na qual guerras frequentes e em larga
escada são mais prováveis.
Estudo dirigido
• Quais são as falhas do realismo?
• Quais são as falhas do empirismo?
• Quais são os pontos da teoria a priori de
Crovelli?

Вам также может понравиться