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Hans *1881
+1973
Kelsen
Biografia
Nasceu em 11. 10. 1881, na cidade de Praga, região da Checoslováquia, atual
República Tcheca, que pertencia ao Império Austro-Húngaro.
Em 1884, sua família mudou-se para Viena. Onde teve início sua formação
jurídica, em 1900 e concluído em 1906. Nesse mesmo ano teve a
oportunidade de ter como professor Georg Jellinek, e ainda estudou como
bolsista em Heidelberg e em Berlin, na Alemanha.
Publicou seu primeiro livro, intitulado Problemas capitais da teoria do
direito estatal.
No ano de 1917 Hans Kelsen foi convocado para servir como assessor jurídico no Ministério da
Guerra, o que lhe deu oportunidade para, a partir de 1918, colaborar na redação da nova
Constituição da Áustria.
A partir de 1918, ao contribuir para a elaboração da Constituição da Áustria, sugeriu que se criasse
um órgão judicial – a Corte Constitucional – o único competente para exercer o controle de
constitucionalidade dos atos do legislativo e do executivo”
Nesse contexto se evidencia, a rivalidade entre Hans Kelsen e Carl Schmitt, pois esse sustentava
que “o presidente do Reich seria o guardião da Constituição”e não um tribunal.
Kelsen entendia que o soberano do Estado não poderia ser o guardião da Constituição, porque os
atos do próprio presidente, enquanto membro do executivo, também deveriam ser controlados,
defendendo que o guardião da Constituição deveria ser um tribunal independente dos poderes
executivo e legislativo.
Em 1920 é aprovado o projeto de Constituição austríaca e neste mesmo ano Hans Kelsen passa a
ser membro e conselheiro permanente da Suprema Corte Constitucional da Áustria. Nos anos
seguintes, entre 1921 e 1930, atuou como juiz da Corte Constitucional da Áustria.
Com trinta anos de idade, passou a lecionar na Faculdade de Direito
de Viena, de 1919 a 1930, teve como exigência sua conversão ao
cristianismo. Aí tem origem a chamada Escola de Viena, da qual
participaram Alf Ross, Lecaz y Lacambra e Recaséns Siches.
De 1930 a 1933 Hans Kelsen leciona na Universidade de Colonia.
Em 1933, por determinação do governo nacional-socialista de Hitler,
Kelsen deixa a universidade e muda-se para Praga.
Com o Nazismo, por volta de 1940, diante de sua origem judaica,
Kelsen viu-se forçado a emigrar para os Estados Unidos.
Em 1941, Hans Kelsen ingressou na Universidade de Harvard. Em
1943, a convite de Roscoe Poud, tornou-se professor de Ciência
Política da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos da
Kelsen é considerado o maior jurista do século XX. A sua
obra incluindo traduções e reimpressões, alcança mais de 620
títulos. Por outro lado, os textos que versaram especificamente
sua obra superam a cifra de 1200.
Em 1955 A democracia, onde discorre acerca do fenômeno
democrático, o qual é fundamentado em dois pressupostos:
liberdade e igualdade. A autodeterminação política é que
fundamenta o poder, pois a ordem social dever ser criada por
aqueles que estão igualmente submetidos a essa ordem.
Em 1957 foi publicada O que é justiça? onde tratou dos problemas
da justiça e de suas relações com o Direito, a filosofia e a ciência”.
Compara a justiça com a felicidade, entende que a justiça é a
felicidade social, garantida por uma ordem social e que o homem,
não a alcançando como ser isolado, busca a felicidade na
sociedade. A ânsia por justiça é a eterna busca do homem por
felicidade.
Em 1960 é publicada O problema da justiça. Assim como já
demonstrada na sua Teoria pura do direito, busca isolar o direito
da moral. Esta busca é elevada ao extremo no seu estudo sobre a
justiça. Para Kelsen a justiça absoluta não é cognoscível pela razão
humana, o ideal de justiça absoluta é irracional, ou subjetivo.
. Jurisdição constitucional trata da necessidade da criação de uma
corte constitucional.
. Direito internacional e Estado soberano. Este livro apresenta o
pensamento dele e de seu aluno-orientando Umberto
Campagnolo, protagonistas dos anos que antecederam a segunda
Guerra Mundial, discorrem acerca da prevalência, ou não, do
direito internacional sobre o direito nacional.
Para Hans Kelsen, o direito internacional prevalece sobre o direito
nacional; para Campagnolo, a o direito internacional se aplica
somente se recebido pelo direito nacional. Mestre e aluno não
discutiam sobre um argumento apenas teórico: naqueles anos,
violando o direito internacional, a Alemanha invadira a Polônia, a
. Teoria geral das normas. Trata-se de obra póstuma a qual os seus
herdeiros confiaram a guarda para Rudolfo A. Métall, discípulo e
amigo de Kelsen. Os escritos foram entregues no Instituto Hans
Kelsen, instituição criada pelo governo austríaco em 1971, na
cidade de Viena, com o intuito de registrar a obra de Hans Kelsen,
o qual se incumbiu da edição do livro.