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TREINAMENTO:

DIETAS HOSPITALARES
– TIPOS DE DIETAS

Nutricionista: Aline Baldo Fiorese


CRN 7 /
INTRODUÇÃO
 As dietas são elaboradas considerando-se o estado nutricional e
fisiológico das pessoas, e em situações hospitalares, devem
estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de
proporcionar melhoria na sua qualidade de vida.

Isosaki et al. (2009)

 Portanto a dieta hospitalar garante o aporte de nutrientes ao


paciente internado e preservar seu estado nutricional, por ter um
papel co-terapêutico em doenças crônicas e aguda.

Garcia (2006)
OBJETIVO

 Padronizar as refeições servidas no Hospital e informar toda a


equipe envolvida com os cuidados dos pacientes sobre a
nomenclatura, as indicações e as características de cada dieta
padronizada, assim como a sua adequação nutricional.

 Equipe Médica;

 Equipe Enfermagem;

 Equipe do SND – (copeiras).


Fluxograma de distribuição das Refeições

SND prepara dieta


Paciente interna Paciente tem dieta
Prescrita?

NÃO
Prescrição médica da dieta
Aguarda SIM
Liberação
Médica da dieta
Enfermagem comunica ao
SND ou
Nutricionista coleta a dieta. Copeira entrega
Refeição ao
paciente
Prescrição dietética
Finalidade do SND

 O Serviço de Nutrição e Dietética é responsável pelo


fornecimento de refeições a pacientes internados e seus
acompanhantes e garantir qualidade e segurança na assistência
nutricional prestada aos clientes.
Tipos de Dietas

 Dietas Oral;

 Dietas Enteral;

 Dietas Parenteral.
Tipos de Dietas

 O tipo de dieta depende basicamente das necessidades do


paciente em um dado momento, determinadas por:

 Estado de consciência (acordado / em coma);

 Momento cirúrgico (Pré e Pós-Operatório);

 Integridade anatômica do trato gastro intestinal (TGI);

 Estado metabólico.
Classificação das Dietas Hospitalares

 Portanto as dietas são classificadas em três grupos:

 Dietas de rotina;

 Modificadas;

 Especiais.

(ISOSAKI et al., 2009; WAITZBERG, 2000)


DIETAS HOSPITALARES
 Possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo
possível;

 Evitar a desnutrição durante a internação;

 Manter as reservas de nutrientes no organismo;

 Adequar a ingestão de energia, macro e micro nutrientes as


necessidades nutricionais;
DIETAS HOSPITALARES

 Adequando a prescrição:

- condições físicas e emocionais do paciente;


- as necessidades nutricionais.

 Trabalhando a integração da equipe multidisciplinar.


Dieta Orais - Modificações

 CONSISTÊNCIA E VOLUME:

Geral → Branda → Pastosa → Líquida-Pastosa → Líquida Totais


→ Líquidos Claros

 Mastigação / Deglutição;
 Distúrbios gastrointestinais;
 Intervenções cirúrgicas;
 Preparações de exames.
 DIETA LIVRE / GERAL OU NORMAL
 DIETA LIVRE / GERAL OU NORMAL

 Pacientes cuja condição clínica não exige modificação em


nutrientes e consistência da dieta;

 Paciente cuja patologia não está ligado ao TGI e o estado


geral não exige modificação da dieta;

 Alimentos: todos os alimentos e preparações são permitidos.

(Frituras e condimentos fortes são evitados)


 DIETA BRANDA / LEVE
 DIETA BRANDA / LEVE
 Pacientes com problemas mecânicos de mastigação e
deglutição;

 Facilitar a digestão de pacientes no período pós-operatório;

 Transição para a dieta geral;

 A dieta branda é idêntica à geral em relação à distribuição dos


macronutrientes;

 A consistência da dieta é mais macia. Legumes cozidos.

(São evitadas frituras e condimentos fortes)


 DIETA PASTOSA
 DIETA PASTOSA
 Pacientes disfagia, com dificuldade de mastigação e deglutição
(ausência de dentes ou problemas motores), alterações
gastrintestinais, em alguns pós-operatórios, casos neurológicos,
insuficiência respiratória, diarréias.

 Alimentos em forma de creme, purê, amassados ou em papas.

 Deve ser evitados: Preparações contendo azeitona, passas,


nozes (outras frutas oleaginosas), coco e bacon. Iogurte com
pedaços de frutas.
 DIETA LÍQUIDA-PASTOSA OU PASTOSA LIQUIDIFICADA
 DIETA LÍQUIDA-PASTOSA OU PASTOSA LIQUIDIFICADA

 Pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição;

 Pacientes em transição para dieta pastosa ou branda;

 Alimentos recomendados: Preparações com alimentos


liquidificados e amassados.

 Alimentos evitados: Leguminosas e grãos, alimentos crus e


inteiros.
 LÍQUIDA COMPLETA / GERAL / TOTAL
 LÍQUIDA COMPLETA / GERAL / TOTAL

 Líquida: pacientes com dificuldade de mastigação e deglutição,


cirurgias do TGI, evolução da dieta enteral para oral, em
determinados preparos de exames, em pré e pós-operatórios.

 Alimentos: caldos de carnes e legumes, chá, suco de frutas,


gelatina, água de coco, leite...
 LÍQUIDA RESTRITA / CLAROS / SEM RESÍDUOS
 LÍQUIDA RESTRITA / CLAROS / SEM RESÍDUOS

 É composta por líquidos claros como chá adocicado com açúcar,


caldo de legumes coado, bebidas carbonatadas, sucos de frutas
coados e gelatina;

 O leite e os líquidos preparados como mesmo são omitidos;

 O leite é restrito, pois apresenta alta osmolaridade, provoca


gases e, portanto, o paciente poderá apresentar deficiência
temporária de lactose.
DIETAS INDICAÇÕES CARACTERÍSTICAS
Geral / Livre ou Pacientes cuja condição clínica não exige Sem nenhuma restrição, deve preencher todos os
Normal modificação em nutrientes e consistência da dieta. requisitos de uma dieta equilibrada.
Branda / Leve Pacientes com problemas mecânicos de ingestão e É restrita em frituras e alimentos crus, exceto os
digestão que impeçam a utilização da dieta geral. de textura macia. O tecido conectivo e a celulose
É usada como transição para a dieta geral. estão abrandados por cocção ou ação mecânica,
facilitando a mastigação e a digestão.
Pastosa Pacientes com dificuldade de mastigação e Os alimentos devem estar em forma de purê,
deglutição, em alguns pós-operatórios, casos mingau, batidos ou triturados, exigindo pouca
neurológicos, insuficiência respiratória, diarreias. mastigação e facilitando a deglutição.
Líquida-Pastosa Pacientes com dificuldade de mastigação e Utiliza preparações líquidas e pastosas
deglutição, em casos de afecções do trato associadas, de fácil digestão, mastigação e
digestório, em determinados preparos de exames, deglutição.
em pré e pós-operatórios.
Líquida Pacientes com dificuldade de mastigação e Utiliza alimentos de consistência líquida na
deglutição, em casos de afecções do trato temperatura ambiente, que produzem poucos
digestório, em determinados preparos de exames, resíduos e são de fácil digestão.
em pré e pós-operatórios.
DIETAS ESPECIAIS
 DIETAS COM MODIFICAÇÕES DE MACRONUTRIENTES

 QUANTO AO TEOR DE CALORIAS:

 Dieta Hipercalórica: Dieta com aumento do VET, acima das


necessidades do paciente, com o objetivo de fornecer mais energia.
Deve ser oferecida maior quantidade de arroz, massa, doces;

Ex: pacientes com desnutrição e/ou estados de


hipercatabolismo (AIDS, queimadura, neoplasias)
DIETAS ESPECIAIS

 QUANTO AO TEOR DE CALORIAS:

 Dieta Hipocalórica: Dieta com o VET reduzido, abaixo das


necessidades do paciente. Restrição de calorias;

Ex: pacientes obesos, hipotireoidismo.

 Dieta Normocalórica: Dieta com o VET adequado para o paciente.


DIETAS ESPECIAIS

 QUANTO AO TEOR DE PROTEÍNAS:

 Normoprotéica: Proteína em quantidade adequada;

 Hipoprotéica: Proteína abaixo da quantidade adequada;

Ex: pacientes portadores de IR ou Hepática.


DIETAS ESPECIAIS
 DIETAS COM MODIFICAÇÕES DE NUTRIENTES

 Hiperprotéica: Proteína acima da quantidade adequada (acima de


15%, maior que 1,2 g/kg). São acrescidos a dieta alimentos fontes
de proteínas e/ou suplementos proteicos.

Ex: pacientes com desnutrição e estados hipercatabólicos (ex:


queimaduras e câncer).
DIETAS ESPECIAIS

 QUANTO AO TEOR DE GORDURA:

 Normolipídica: Gordura em quantidade adequada;

 Hipolipídica / Hipogordurosa: Gordura abaixo da quantidade


adequada;

Ex: pacientes com alterações hepáticas, pancreáticas e biliar.


São proibidos: manteiga, margarina, queijo, iogurte, leite (só
desnatado), frituras e alimentos gordurosos.

 Hiperlipídica: Gordura acima da quantidade adequada.


DIETAS ESPECIAIS
 QUANTO AO TEOR DE CARBOIDRATOS (AÇÚCAR)

 Normoglicídica: Quantidade adequada de glicídios;


 Hipoglicídica / Diabéticos: Quantidade abaixo do normal de
glicídios;

Ex: pacientes que não podem comer açúcar, sendo


necessário controlar os alimentos energéticos: arroz, batata, pão e
massa.
- Oferecer: pão torrado, preparações com adoçante.
- Fornecer produtos dietéticos.

 Hiperglicídica: Quantidade acima do normal de glicídios;


DIETAS ESPECIAIS
 DIETAS COM MODIFICAÇÕES DE MICRONUTRIENTES
 QUANTO AO TEOR DE SÓDIO:

 Normossódica: Dieta em quantidade normal de sal;

 Hipossódica: Dieta com pouco sal (p/sal) permite-se um item com


sal e o restante sem sal e em alguns casos com restrição total de
sal (s/sal);

Ex: pacientes hipertensos, pacientes renal.

São proibidos: pão francês, bolacha de água e sal, cream cracker.


Pode ser oferecido até 2g de sal em sache.
DIETAS ESPECIAIS

 QUANTO AO TEOR DE POTÁSSIO:

 Hipocalêmica: Dieta pobre em Potássio.

Ex: pacientes com nível elevado de potássio (K+) no sangue,


ex: insuficiência renal.

São proibidos: Não oferecer banana e outros alimentos que contém


alto teor de potássio. Preferência por frutas e vegetais cozidos, exceto
as que têm baixo teor de potássio.
DIETAS ESPECIAIS

 Laxante / Laxativa / Rica em Fibras: Aumento da


ingestão de fibras alimentares insolúveis.

Ex: pacientes com intestino preso e alguns


pós-operatório.

 Devem comer maior quantidade de verduras,


legumes, frutas (laranja, mamão, ameixa) e
líquidos.
DIETAS ESPECIAIS

 Obstipante / Adstringente: Aumento da ingestão de fibras solúveis.

Ex: pacientes com diarreia.

 Devem comer verduras cozidas, frutas cruas (banana, maçã,


goiaba), água de coco. Não comer frituras e alimentos gordurosos,
leite e derivados, doces (só gelatina) e sucos de frutas.
DIETAS ESPECIAIS
 Dieta com restrição de ácidos / Isento de irritantes gástricos:

 Ex: pacientes com úlceras, gastrite, azia e refluxo.

 Não oferecer frutas ácidas e alimentos que irritam o estômago,


(café, chás preto, cacau, condimentos e pimenta)
DIETAS ESPECIAIS

 DIETAS COM EXCLUSÃO DE ALIMENTOS E / OU SUBSTÂNCIAS

 Hipoalergênica: Eliminar alimentos que são


possíveis alergênicos.
Ex: os mais comuns são trigo, levedura,
leite, soja, milho, chocolate e ovos.

 Isenta de glúten: indicada na Doença Celíaca


(alergia a proteína de alguns cereais);

 Isenta de lactose.
DIETAS ESPECIAIS

 DIETAS COM EXCLUSÃO DE ALIMENTOS E / OU SUBSTÂNCIAS

 Dieta zero: Não pode ser fornecido nenhum tipo de alimento,


nem mesmo água.
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE)
 Vias de Administração:

 Nasoenteral / Nasogástrica;
 Gastrostomia / Jejunostomia.

 Indicação:

 Paciente que não pode alimentar-se via oral;


 Rebaixamento do nível de consciência, em uso de VM;
 Não atinge oferta calórico/proteica;
 TGI parcialmente íntegro.
TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE)

 Dieta Artesanal: A consistência deve ser líquida


rala, bem coada a temperatura ambiente;

 Dietas Industrializadas: Sistema Fechado (S.F.),


Sistema Aberto (S.A.) ou Pó;
TERAPIA NUTRICIONAL PARENTEAL (TNP)
 Via de Administração: Intravenosa.

 Periférica;
 Central.

 Indicação:

 Obstrução total do TGI;


 Síndrome do Intestino Curto Grave;
 Múltiplas Fístulas Enterocutâneas;
 Para complementar a TNE;

 Solução ou emulsão composta basicamente de Carboidratos,


Aminoácidos, Lipídios e minerais, estéril, apirogênico.
OBRIGADA!

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