Slides Jocildo Figueiredo

Planejamento e Controle
Orçamentário:
Manual de Orçamento
Empresarial
Planejamento e Controle Orçamentário Jocildo Figueiredo Correia Neto Sumário

Sumário
 Visão Geral do Orçamento Empresarial
 Introdução ao Orçamento Empresarial
 Etapas do Processo Orçamentário
 Tipos de Orçamento
 Orçamento de Receitas Operacionais
 Orçamento de Custos Produtivos
 Orçamento de Despesas Operacionais
 Orçamento de Investimentos
 Orçamento de Financiamentos
 Orçamento Consolidado
 Indicadores Orçamentários
Visão Geral do Orçamento Empresarial
 Antes de tecer comentários sobre orçamento
empresarial, é fundamental ter uma visão das
classificações de decisões associadas à área
financeira
 Classificações de decisões quanto aos
 Tipos
 Prazos
 Níveis

 Tipos de Decisões
 Investimento
 Financiamento
 Distribuição de lucros

 Prazos das Decisões
 Curto prazo
 Longo prazo

 Níveis das Decisões
 Operacional
 Tático
 Estratégico

 Orçamento no Contexto Organizacional
 A gestão orçamentária permeia vários aspectos

das organizações
 Assim como a gestão orçamentária pode

influenciar várias decisões na organização,
também são esperados impactos financeiros a
partir de decisões tomadas nas demais áreas,
bem como de alterações no ambiente externo

 Ambiente Interno
 O ambiente interno das organizações requer

atenção pela sua complexidade e nível requerido
de integração
 Organizações
 Maiores
 Múltiplos propósitos
 Mais complexas
 Metas ambiciosas

 Ambiente Externo
 O ambiente externo é bastante volátil e incerto

(previsibilidade e horizonte temporal)
Fornecedores Clientes
Concorrentes Empresa Financiadores
Governos Órgãos reguladores

 O planejamento orçamentário deve ser realizado

contemplando variáveis internas e externas
 Algumas variáveis externas não são gerenciáveis

ou influenciáveis pela empresa
 Tal situação aumenta a incerteza do

planejamento

 A dificuldade de projetar o comportamento das

variáveis não deve ser encarada como uma falta
de indicação do planejamento
 Isso deve reforçar sua necessidade, a fim de

mitigar riscos e aproveitar oportunidades
 O planejamento é fundamental principalmente em

um contexto volátil e incerto
 O orçamento empresarial é devidamente

implantado em uma empresa organizada para tal
 O orçamento pressupõe uma série de informações

 Pela sua amplitude, é fundamental a projeção dos
fluxos de caixa pelos centros de responsabilidade
 Instalação de canais de comunicação amplos e
eficientes
 O orçamento é a representação financeira do
planejamento estratégico, pressupondo sua existência

 Orçamento Empresarial e Planejamento
Estratégico
 O planejamento estratégico (PE) formula

objetivos e metas de alto nível que a empresa
deseja atingir em um horizonte temporal definido

Estratégico
 A fim de atingir tais objetivos, o PE prevê
 Elaboração de uma análise situacional interna e

externa
 Elaboração de um plano de ações compatíveis com os
objetivos traçados
 Levantamento de premissas sobre o comportamento
futuro das variáveis internas e externas que afetam o
seu desempenho

Estratégico
 O orçamento empresarial é um instrumento que

faz parte do PE da empresa
 Ele pode ser entendido como o reflexo financeiro

do PE, representando todos os benefícios e
desembolsos esperados a partir das ações
traçadas

Estratégico
 O orçamento empresarial permite controlar o

alcance dos objetivos financeiros, comparando os
resultados planejados com os realizados
 Também permite que índices de desempenho

financeiro, global e setoriais, sejam concebidos e
acompanhados pela alta administração

Estratégico
 O PE e o orçamento empresarial não devem ser

concebidos e elaborados de maneira isolada,
devendo ser integrados.
 Assegurar que as ações estratégicas tenham
disponíveis recursos financeiros suficientes
 As ações devem evidenciar algum tipo de retorno
 Permite uma melhor avaliação das relações existentes

entre os vários departamentos da empresa na
consecução dos objetivos estratégicos

Introdução ao Orçamento Empresarial
 Conceito
 Orçamento empresarial é o conjunto de ações

sistematizadas de projeção e controle dos
resultados financeiros da empresa em
determinado horizonte temporal a partir de
objetivos, metas e atividades previamente
planejados
 Portanto, ele serve como instrumento de

planejamento, avaliação e controle financeiro de
uma empresa
 Conceito
Planejamento
Estratégico
Estabelecimento
de metas
Ações a Serem
Executadas
Recursos Controle
Consumidos Orçamento
Resultados Empresarial Análise
Esperados

 Objetivos
 Criar uma disciplina de planejamento financeiro

 Planejar entradas e saídas de caixa
 Planejar necessidades de financiamento
 Verificar excedentes de caixa e sua destinação
 Estabelecer limites máximos de desembolso por
conta orçamentária ou centro de
responsabilidade

 Objetivos
 Permitir tomadas de decisão

 Elaborar análises sobre os resultados financeiros
realizados
 Comparar os resultados realizados com os
projetados
 Comunicar resultados financeiros projetados e
alcançados

 Perspectivas do Orçamento
 O orçamento tem duas perspectivas

complementares e indissociáveis
 Planejamento
 Controle

 Planejamento Orçamentário
 Planejar é estabelecer antecipadamente as ações

a serem empreendidas e as alocações de
recursos necessários
 No planejamento orçamentário, devem-se

estabelecer objetivos, metas, responsabilidades,
prazos e demais elementos que façam parte da
projeção dos resultados

 O planejamento orçamentário deve considerar

todas as funções da organização e todos os
fatores de influência internos ou externos
 Ele deve considerar restrições orçamentárias de

financiamento e/ou investimento
 Tais restrições podem configurar-se como

limitadores da execução orçamentária
 O planejamento orçamentário pode ocorrer nos

níveis
 Estratégico
 Tático
 Operacional

 Aspectos do planejamento orçamentário
 Conceitual
 Planejamento de atividades e recursos
 Financeiro
 Planejamento financeiro propriamente dito, sendo
materializada na projeção dos fluxos de caixa

 Controle Orçamentário
 O controle consiste em verificar se os objetivos,

planos e políticas estão sendo realizados
conforme o planejado e, conseqüentemente, se
as metas estipuladas estão sendo atingidas
 A função de controle, portanto, é relacionada ao

acompanhamento da execução orçamentária

 Controle Orçamentário
 Atividades do controle orçamentário
 Verificar medidas de desempenho realizadas em

relação às medidas planejadas
 Analisar os desvios do realizado em relação ao
planejado
 Identificar as causas dos desvios
 Adotar ações corretivas aos desvios observados
 Comunicar os resultados obtidos às partes

interessadas

 Benefícios do Orçamento
 Aquisição de conhecimento sobre a empresa

 Elaboração mais realista da previsão dos
resultados financeiros
 Comunicação adequada de fatores relevantes
aos gestores dos centros de responsabilidade
 Antecipação de oportunidades e problemas que
possam impactar nos resultados
 Avaliação dos resultados alcançados por
diferentes centros de responsabilidade.
 Limitações do Orçamento
 Custos altos de implantação e execução

 Os planejamentos baseiam-se em estimativas,
havendo, portanto, incerteza em relação aos
resultados previstos
 O planejamento deve ser objeto de constante
revisão, exigindo bastante esforço por parte dos
gestores e dos centros de responsabilidade
 A execução plena requer maturidade
 Resistência dos colaboradores
 Envolvimento dos colaboradores
 Causas de resistência à participação efetiva
 Resistência a mudanças
 Falta de compreensão plena dos objetivos e do
funcionamento de um orçamento empresarial
 Preocupação com a possível pressão por resultados
 Discordância quanto à necessidade de implantação do

orçamento

 Envolvimento dos colaboradores
 Abordagens para minimizar resistência à

participação efetiva
 Orçamento participativo
 Sensibilização dos colaboradores quanto à sua
importância
 Treinamento adequado

 Regimes de Competência e Caixa
 O regime de competência é caracterizado por

formar fluxos baseados na data do seu fato
gerador
 O regime de caixa, por sua vez, apropria os

fluxos ao momento em que efetivamente eles são
realizados, independentemente de quando
ocorreram seus fatos geradores

Etapas do Processo Orçamentário
 Cada organização deve adotar as etapas que

considerar mais adequadas à sua realidade e às
suas necessidades específicas
 As etapas aqui mostradas representam uma

ordenação que pode ser alterada de acordo com
as particularidades da organização

 Planejamento do Processo Orçamentário

 Estabelecimento de Premissas
 Coleta de Dados
 Consolidação dos Dados
 Execução Orçamentária
 Revisão Orçamentária

 Planejamento
 A etapa do planejamento do processo

orçamentário envolve todas as atividades que
precedem a execução orçamentária em si
 É importante que a empresa dispenda esforço

suficiente nessa etapa, a fim de minimizar
problemas durante a execução orçamentária

 Planejamento
 Tarefas típicas da etapa de planejamento
 Estabelecer o horizonte temporal do orçamento

 Estabelecer o plano de contas orçamentário
 Estabelecer os centros de responsabilidade
 Definir os prazos para realização de cada atividade
 Definir os responsáveis por cada atividade
 Verificar a adequação dos processos organizacionais
 Definir o sistema informatizado a ser usado
 Definir os meios de comunicação dos resultados

 Planejamento - Horizonte Temporal
 Nessa etapa, deve-se definir a quantidade de

períodos que serão contemplados na análise,
bem como sua base temporal (mensal, trimestral,
anual, ...)
 O horizonte temporal deve manter coerência com

os horizontes temporais de outros planejamentos
da empresa

 Algumas partes do orçamento podem ter

horizontes temporais maiores do que o
estabelecido no planejamento
 Os fluxos de caixa que extrapolam o atual

período orçamentário devem ser considerados
nos orçamentos seguintes

 O horizonte temporal e a base na qual os dados

serão apresentados dependem dos propósitos e
do nível do orçamento
 Quanto mais longo o horizonte temporal, espera-

se que a incerteza em relação aos resultados
projetados aumente

 Planejamento - Plano de Contas
 O plano de contas indica como as contas

orçamentárias serão agrupadas
 Características
 Devem refletir as atividades da empresa e os fluxos de
caixa gerados a partir delas
 Deve servir para agrupar as contas adequadamente
por algum tipo de afinidade.
 Deve permitir também que sejam calculados e
analisados indicadores financeiros
 Não há uma regra única para estruturar o plano

de contas
 Pode ser usada a estrutura da DRE

(Demonstração dos Resultados do Exercício)
 Também pode ser usada uma divisão baseada

nas naturezas dos fluxos financeiros

 Fluxo de caixa operacional
 Fluxo de caixa de investimentos
 Fluxo de caixa de financiamentos

 Planejamento - Centros de Responsabilidade
 Os centros de responsabilidade podem ser

setores, filiais, unidades de negócios ou alguma
divisão que reflita algum tipo de similaridade
 Objetivos de criação dos CRs
 Atribuição de responsabilidade pelas informações que

subsidiarão o orçamento
 Possibilidade de avaliação setorial da empresa

 Planejamento – Definição de Prazos
 É fundamental para o bom encaminhamento das

atividades, o estabelecimento prévio do
cronograma das atividades
 Em adição, devem ser estabelecidos os produtos

finais e os responsáveis pelas atividades
 O não cumprimento do cronograma pode

impactar negativamente o processo orçamentário
 Planejamento – Definição de Prazos
Mês/Ano Atividades
 Elaboração do cronograma de atividades orçamentárias
 Levantamento dos centros de responsabilidade e responsáveis por cada atividade
 Revisão do plano de contas orçamentário
Agosto/XXX1
 Levantamento de premissas orçamentárias para o ano seguinte
 Preparação dos instrumentos de coleta de dados
 Demais definições relacionadas ao processo orçamentário
 Treinamento dos centros de responsabilidade
Setembro/XXX1
 Centros de responsabilidade orçam suas despesas para o ano seguinte
 Equipe do orçamento consolida e avalia os dados fornecidos pelos centros de responsabilidade
 Apresentação do orçamento coletado ao comitê orçamentário
Outubro/XXX1
 Revisão de premissas, dados e cenários para o ano seguinte
 Comitê orçamentário faz considerações e solicita alterações nos orçamentos parciais
 Centros de responsabilidade refazem seus orçamentos
Novembro/XXX1  Equipe de orçamento consolida o orçamento global
 Comitê orçamentário avalia orçamento global
Dezembro/XXX1  Apresentação do orçamento consolidado para o ano seguinte
 Análise a apresentação do resultado do trimestre anterior
Abril/XXX2
 Revisão do orçamento para o restante do ano
Julho/XXX2
Outubro/XXX2
Janeiro/XXX3
 Análise a apresentação do resultado do ano anterior

 Planejamento – Responsáveis por Cada
Atividade
 A elaboração e o acompanhamento do
orçamento requer a participação de muitos
colaboradores oriundos de vários centros de
responsabilidade
 Portanto, é fundamental explicitar as

responsabilidades de colaboradores e de
unidades da empresa

Atividade
 Normalmente, os participantes do processo

orçamentário são
 Alta administração
 Comitê orçamentário
 Centros de responsabilidade
 Equipe responsável pelo orçamento

Atividade - Alta Administração
 Gerar comprometimento de todas as unidades

componentes da organização
 Estabelecer premissas e políticas básicas para
direcionar as regras e a execução orçamentária
 Aprovar os orçamentos e suas revisões

Atividade – Comitê Orçamentário
 Estabelecer premissas e políticas básicas para

direcionar as regras e a execução orçamentária
 Aprovar os orçamentos e suas revisões

Atividade – Centros de Responsabilidade
 Projetar necessidades de recursos de sua área

 Projetar as contas orçamentárias sob sua
responsabilidade e gerência
 Acompanhar a execução orçamentária
 Reportar alterações que indiquem revisões
orçamentárias à equipe de orçamento

Atividade – Equipe de Orçamento
 Conceber e revisar o processo orçamentário

 Definir necessidades em termos de sistemas
informatizados e processos organizacionais
 Capacitar os centros de responsabilidade no
processo orçamentário (treinamentos conceitual,
processual e instrumental)

Atividade – Equipe de Orçamento
 Conduzir as etapas de elaboração do orçamento

junto aos centros de responsabilidade
 Acompanhar a execução orçamentária
 Revisar a execução orçamentária
 Comparar orçamentos projetados com os
realizados, investigando as causas dos desvios

 Planejamento – Adequação dos Processos
 Os processos organizacionais estabelecidos

devem permitir que as atividades do orçamento
tenham efeito
 Dentro do cronograma periódico de atividades da

empresa, é fundamental que as atividades do
ciclo orçamentário sejam formalmente inseridas

 Planejamento – Sistema Informatizado
 Dada a complexidade típica de um processo

orçamentário, há uma clara necessidade de
utilizar sistemas informatizados para sua
condução
 Principalmente em empresas grandes, há

necessidade de gerenciar uma grande
quantidade de dados

 Planejamento – Sistema Informatizado
 Características desejadas
 Aderente aos processos da organização

 Contemplar todas as etapas do processo orçamentário
 Integrado aos demais sistemas da organização
 Oferta de treinamento adequado para os usuários

 Planejamento – Meios de Comunicação dos
Resultados
 Deve ser estabelecida uma forma eficaz da alta

administração comunicar-se com todos os níveis
da empresa
 Comunicar a importância do orçamento para a

empresa
 Comunicar os objetivos e metas organizacionais
 Comunicar os resultados alcançados

 A função principal do estabelecimento de

premissas é orientar as estimativas dos fluxos de
caixa previstos
 Elas permitem que as áreas de responsabilidade

baseiem suas projeções sobre uma base única e
uniforme, reduzindo a possibilidade de valores
projetados muito destoantes do que se espera

 O estabelecimento de premissas pode demandar

esforços intensos e recorrentes para gerar dados
confiáveis
 Uma técnica interessante para estabelecer

premissas consistentes é o método Delphi

 Documento de premissas
 Orçamento realizado dos períodos anteriores
 Indicadores financeiros dos orçamentos anteriores
 Metas organizacionais
 Premissas relacionadas às receitas operacionais
 Premissas relacionadas aos desembolsos

operacionais (custos e despesas)
 Premissas das atividades de investimento
 Premissas das atividades de financiamento

 Análise dos dados históricos

Conta Desvio
Jan Fev Mar ... Dez Total Média
Orçamentária Padrão
 Orçamento base zero (OBZ)

 Coleta de Dados
 Cada centro de responsabilidade fará a projeção

das contas orçamentárias sob sua
responsabilidade
 Os centros têm conhecimentos mais

aprofundados sobre suas atividades operacionais
e os fluxos de caixa delas decorrentes

 Coleta de Dados
 A equipe de orçamento funcionará como um

suporte à projeção dos fluxos de caixa e como
coletora desses dados
 A equipe de orçamento deverá prover o

treinamento adequado
 Conceitual
 Processos
 Instrumental

 Após o recebimento dos valores orçados de cada

centro de responsabilidade, a equipe de
orçamento deverá consolidar e criticá-los
 Será gerado um primeiro esboço do orçamento

global
 Caso sejam detectadas inconsistências, a equipe

de orçamento pode solicitar revisão à unidade
 Etapas sugeridas
 Equipe de orçamento gera as planilhas consolidadas

 Equipe de orçamento elabora análises (indicadores)
 Equipe de orçamento apresenta à alta administração

(ou comitê orçamentário)
 Alta administração discute as informações disponíveis
 Enquanto houver necessidade de alteração, os centros

de responsabilidade fazem os ajustes necessários
 Alta administração aprova versão definitiva do
orçamento
 Nessa etapa, os centros de responsabilidade

executarão suas atividades operacionais e os
fluxos de caixa serão realizados
 A situação ideal é que os FCs realizados sejam

lançados no sistema de controle orçamentário de
maneira automática e transparente

 Os fluxos de caixa realizados devem respeitar o

projetado
 Caso contrário, os resultados alcançados serão

incompatíveis com os projetados

 O uso de bloqueios é uma forma de assegurar

respeito orçamentário
 Para maior efetividade, os bloqueios devem

ocorrer no momento mais antecipado possível
 Caso não sejam estabelecidos os bloqueios,

podem ser emitidos alertas

 O uso dos saldos não realizados deve ser

estabelecido
 Os saldos orçamentários não utilizados podem

ser levados para outro período?

 Além dessas atividades, a execução

orçamentária também deve permitir análises
sobre os resultados realizados
 Análises horizontal e vertical

 Cálculo da lucratividade
 Determinação do ponto de equilíbrio

 O fluxo de caixa projetado não deve refletir um

cenário rígido, sem possibilidade de alterações
 À medida que fatos novos surgem, é importante

perceber e incorporar os possíveis impactos no
orçamento
 Em função disso, há necessidade de revisões

periódicas nos orçamentos projetados
 Funcionamento das revisões orçamentárias
 Apresentação do resultado realizado do último período

 Comparação do orçamento realizado com o projetado
do último período
 Investigação de causas dos desvios
 Revisão das premissas levantadas
 Revisão dos fluxos de caixa projetados
 Aprovação das revisões e/ou remanejamentos pela

alta administração

 Exemplo de comparação projetado x realizado
Contas Valores Projetados Valores Realizados Realizado - Projetado Realizado/Projetado

Combustível R$ 400,00 R$ 385,00 (R$ 15,00) -3,75%
Energia elétrica R$ 1.500,00 R$ 1.650,00 R$ 150,00 10,00%
Material de expediente R$ 200,00 R$ 190,00 (R$ 10,00) -5,00%
Material de limpeza R$ 150,00 R$ 170,00 R$ 20,00 13,33%
Manutenção do
sistema informatizado R$ 500,00 R$ 500,00 R$ 0,00 0,00%
Total R$ 2.750,00 R$ 2.895,00 R$ 145,00 5,27%

 Exemplo de comparação projetado x realizado

Tipos de Orçamento

 Orçamento de Financiamentos

Orçamento de Receitas Operacionais
 Introdução
 Objetivos
 Centros de Responsabilidade Envolvidos
 Fontes de Dados
 Métodos de Projeção
 Produtos Finais

 Introdução
 De modo geral, todo planejamento financeiro

inicia com a estimativa das suas receitas
 As receitas operacionais refletem, de certa forma,

o nível de atividade da empresa
 Sendo assim, muitas decisões financeiras

decorrem do seu volume de receitas operacionais

 Objetivos
 O objetivo é elaborar uma projeção dos fluxos de

caixa de receitas derivados da atividade principal
da empresa, ao longo do período orçamentário
 Quaisquer outros fluxos de caixa positivos que

não sejam gerados pela sua atividade principal
não devem ser considerados operacionais

 Objetivos
 Outro objetivo do orçamento de receitas

operacionais é sua utilização como metas
mínimas a serem atingidas pela empresa
 Outro objetivo é a utilização do orçamento de

receitas operacionais para análises
mercadológicas

 A área indicada para elaborar esse orçamento

deve ser aquela que gera ou gerencia as receitas
operacionais da empresa
 Ele/ela deve ter conhecimento sobre os padrões

históricos de receitas, bem como as variáveis que
as influenciam e que, portanto, podem determinar
seu nível esperado

 Fontes de Dados
 O centro de responsabilidade encarregado deve

considerar tanto informações internas como
externas
 Em nem todos os casos, os dados históricos

estarão disponíveis (primeiro orçamento ou
empresa em implantação)

 Fontes de Dados
 As informações internas são formadas

predominantemente por dados históricos de
faturamento e recebimento da empresa
 Dados históricos são úteis se o comportamento

passado for um bom indicador do futuro
 Não há uma regra geral única sobre o horizonte

temporal histórico que será utilizado
 Fontes de Dados
 As informações externas são originadas de fontes

além dos limites da empresa
 As receitas derivam de relações externas que a

empresa mantem com clientes ou patrocinadores

 Vários métodos podem ser empregados para

estimar as receitas operacionais
 Cada situação poderá determinar o uso de

determinado método ou uma combinação deles
 Os métodos apresentados são

 Pesquisa de mercado
 Consulta a especialistas
 Análise de dados históricos

 Métodos de Projeção – Pesquisa de Mercado
 O objetivo é compreender os fatores que

influenciam a demanda dos produtos, coletando
dados dos clientes atuais e potenciais
 Exemplos de dados buscados

 Características de produtos
 Benefícios esperados pelo seu uso ou consumo
 Condições comerciais desejadas
 Quantidades consumidas periodicamente
 Preços médios praticados no mercado

 Uma pesquisa de mercado segue algumas

etapas
 Etapas de uma pesquisa de mercado
 Planejamento
 Coleta dos dados
 Análise dos dados
 Apresentação dos resultados

 A pesquisa de mercado pode ser realizada com

clientes, fornecedores, concorrentes, parceiros
comerciais e outras partes que influenciam a
geração da receita operacional

 Métodos de Projeção – Consulta a
Especialistas
 A consulta a especialistas consiste em receber

informações de conhecedores do mercado e de
suas características
 A partir de sua experiência, eles podem fazer

inferências sobre o comportamento esperado do
nível de atividade da empresa

 Métodos de Projeção – Análise de Dados
Históricos
 A análise de regressão é uma técnica estatística

que utiliza dados históricos para tentar prever o
comportamento de determinada variável
 A análise de séries temporais também é uma

maneira quantitativa de estimar o orçamento de
receitas operacionais

 Produtos Finais
 O principal produto final é o fluxo de caixa

projetado de receitas operacionais ao longo do
período orçamentário
 Essa planilha pode ser elaborada por linhas de

produtos, unidades de negócios, filiais ou algum
outro critério de divisão

Orçamento de Custos Produtivos
 Introdução
 Objetivos
 Fontes de Dados
 Produtos Finais
 Orçamento de Matérias-primas
 Orçamento de Mão-de-obra Direta
 Orçamento de Custos Produtivos indiretos

 Introdução
 Algumas empresas executam atividades

manufatureiras ou empregam algum tipo de
processo produtivo
 Nelas, são observados desembolsos financeiros

associados às atividades de transformação
 Os gastos incorridos no esforço produtivo são

denominados custos produtivos
 Introdução
 A fim de atender a demanda prevista no

orçamento de receitas, a empresa deve planejar
a produção, de maneira compatível
 Ao elaborar o plano de produção, a empresa

depara-se com a necessidade de incorrer em
custos produtivos, os quais deverão ser orçados
ao longo do período orçamentário

 Objetivos
 Projetar os desembolsos operacionais

necessários para a plena execução do processo
produtivo ao longo do período orçamentário
 Custos produtivos são gastos incorridos para

gerar algum produto ou prestar algum serviço ao
cliente

 Objetivos
 Esse orçamento é pertinente, sobretudo, a

empresas que tenham algum processo produtivo
 No entanto, esse conceito pode ultrapassar as

empresas que têm processos manufatureiros
classicamente entendidos como tal

 Aqueles que têm suas atividades principais

ligadas à obtenção dos produtos a serem
manufaturados ou à geração dos serviços a
serem prestados
 Talvez seja necessário o envolvimento de outras

áreas com participação no processo produtivo,
tais como engenharia, manutenção, recursos
humanos, almoxarifado, ...

 Fontes de Dados
 Projeção das receitas operacionais
 Relações de proporção das contas
 Planos de produção
 Constante
 Cíclico
 Proporcional à demanda

 Fontes de Dados – Planos de Produção
Mês JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Produção
1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643 1.643
Constante
Estoque Final 1.643 1.536 929 1.072 1.365 508 701 894 1.187 1.480 1.373 466

Produ
ção 3.943 3.943 3.943 3.943 3.943 0 0 0 0 0 0 0
Cíclica
Estoqu
3.943 6.136 7.830 10.273 12.866 10.366 8.916 7.466 6.116 4.766 3.016 466
e Final

Produção
Proporcional 1.425 1.663 2.138 1.425 1.283 2.375 1.378 1.378 1.283 1.283 1.663 2.423
à Demanda
Estoque
1.425 1.338 1.226 1.151 1.084 959 887 815 748 681 594 467
Final

Quantidade Quantidade
Tipo de Produção Produzida Anual Produzida Mensal Estoque Médio
Constante 19.716 1.643 1.096
Cíclica 19.716 1.643 6.847
Proporcional à
Demanda 19.717 1.643 948

 Os métodos de projeção empregados dependem

dos tipos de custos considerados
 A formação dos fluxos de caixa varia, indicando

que o modelo deve refletir tais diferenças
 Custos diretos
 Diretamente atribuíveis aos bens produzidos ou serviços
prestados
 Custos indiretos
 Associados à produção do bem ou à prestação do serviço
sem uso ou consumo direto na geração de cada unidade
 Custos Diretos
 Como decorrem de cada unidade produzida, podem

ser estimados tomando por base as quantidades
projetadas de produção ou venda

 Custos Indiretos
 São estimados tomando por base a estrutura montada

para permitir o processo produtivo

 Produtos Finais
 Projeção dos fluxos de caixa derivados das

atividades operacionais ligadas à produção de
bens para comercialização ou de serviços a
serem prestados
 Orçamento de matérias-primas
 Orçamento de mão-de-obra direta
 Orçamento de custos produtivos indiretos

 Parte dos desembolsos com custos produtivos é

direcionada para a aquisição de matérias-primas,
materiais secundários e insumos
 Tais elementos são utilizados para compor o

produto final ou são consumidos durante o
processo produtivo

 Etapas para elaboração
 Determinar a quantidade de matéria-prima para a

produção
 Estabelecer a política de estocagem de matérias-
primas
 Programar as aquisições de matérias-primas
 Determinar os custos das matérias-primas
 Projetar os fluxos de caixa relacionados às matérias-

primas

 Disponibilizados as matérias-primas e os
insumos, outro elemento essencial ao processo
produtivo é a mão-de-obra direta (MOD)
necessária para sua consecução
 A MOD é composta pela força de trabalho

necessária à produção e que tem uma atuação
fortemente ligada a ela

 Etapas
 Estimar a quantidade de MOD necessária à produção

 Projetar a taxa horária utilizada por tipo de MOD
 Calcular do custo total de MOD, incluindo os encargos

sociais e benefícios
 Projetar os fluxos de caixa relacionados à MOD

 Orçamento de Custos Produtivos Indiretos
 Os custos indiretos de produção ou CIP são

aqueles necessários à produção, com exceção
de matérias-primas e MOD
 Normalmente, não são atribuíveis diretamente

aos produtos, sendo comparáveis a desembolsos
de natureza fixa, uma vez que independem do
nível de atividade da empresa

 Orçamento de Custos Produtivos Indiretos
 Etapas
 Identificar o nível desejado de produção

 Obter e analisar os dados históricos
 Estimar as premissas de subsídio à projeção
 Fazer a projeção dos fluxos de caixa

 Orçamento Consolidado dos Custos
Produtivos
 Ao finalizar a projeção dos orçamentos de custos

diretos e indiretos, é fundamental consolidá-los
em um só orçamento de custos produtivos
 Com isso, ter-se-á um único fluxo de caixa que

consolidará todas essas informações e que
poderá ser agregado ao orçamento completo

Orçamento de Despesas Operacionais
 Introdução
 Objetivos
 Fontes de Dados
 Produtos Finais

 Introdução
 O funcionamento de uma empresa requer a

realização de várias atividades por colaboradores
em todos os seus departamentos
 A fim de permitir a realização plena das

atividades operacionais, a empresa deve incorrer
em gastos denominados despesas operacionais

 Introdução
 Despesas operacionais são os desembolsos

incorridos pela empresa a partir da execução de
suas atividades operacionais que não sejam
ligadas diretamente aos processos produtivos
 Despesas operacionais podem ser divididas de

acordo com sua natureza de formação
 Fixas
 Variáveis

 Objetivos
 Elaborar a projeção dos desembolsos

operacionais classificados como despesas ao
longo do período orçamentário
 Em conjunto com os orçamentos de receitas

operacionais e de custos produtivos, deve-se
verificar os resultados operacionais esperados ao
longo do período orçamentário

 Objetivos
 O orçamento de despesas operacionais é o

reflexo financeiro das atividades operacionais da
empresa, indicando quando e quanto será
necessário desembolsar em cada conta
orçamentária de despesa

 Todos os centros de responsabilidade que

tiverem atividades operacionais e despesas para
realizá-las estão envolvidos na sua elaboração
 A justificativa para cada centro de

responsabilidade fazer a projeção de suas
despesas operacionais reside no conhecimento
que eles detêm sobre suas operações e
necessidades de desembolso para viabilizá-las

 A descentralização da elaboração do orçamento

de despesas operacionais implica em
 Padronização do plano de contas

 Treinamento aos centros de responsabilidade

 Fontes de Dados
 As despesas operacionais são oriundas da

execução das atividades principais da empresa,
sugerindo uma ampla variedade de desembolsos
 A execução de algumas atividades operacionais

específicas podem gerar diversos fluxos de caixa

 Fontes de Dados
 Projeção das receitas operacionais tem

informações importantes para as despesas
variáveis (impostos, comissões, fretes, ...)
 Histórico de desembolsos
 Fontes específicas
 Departamentos internos
 Fornecedores externos

 A fim de melhor elaborar a projeção das

despesas operacionais, é sugerido dividi-las em
fixas e variáveis
 Como elas têm regras de formação diferentes

pelas suas naturezas, é sugerido que sejam
projetadas separadamente

 Métodos de Projeção – Despesas Fixas
 As despesas fixas podem ser estimadas tomando

por base os dados históricos e/ou as expectativas
de atividades futuras
 Quando dados históricos são utilizados, adota-se

a hipótese de continuidade

 Sob certas circunstâncias, a projeção das

despesas de natureza fixa deve ser feita
contemplando informações não disponíveis
unicamente nos dados históricos
 Demandas em quantidades atípicas

 Diferentes condições de competição no mercado
 Novos direcionamentos estratégicos da empresa
 Quaisquer outros fatores de ruptura com o passado

 Nesses casos, em adição aos dados históricos,

também devem-se incorporar as novas
expectativas, quantificando-as em termos de
variações sobre os valores históricos
 Outra forma é basear-se nas atividades

operacionais a serem desenvolvidas ao longo do

 Reajuste dos valores projetados
 Cada conta orçamentária pode ter diferentes

expectativas de reajuste

 Métodos de Projeção – Despesas Variáveis
 Uma forma de projetar as despesas variáveis é

tomar por base as relações percentuais entre
elas e suas respectivas bases de cálculo
 As três variáveis relevantes que devem ser

determinadas são
 Base de cálculo
 Taxa ou alíquota
 Momento de realização

 Produtos Finais
 Projeção de todos os fluxos de caixa

categorizados como tal, durante o período
orçamentário
 Recomenda-se a apresentação das premissas

levantadas para dar suporte aos valores
projetados
 Memórias de cálculo utilizadas

Orçamento de Investimentos
 Introdução
 Objetivos
 Fontes de Dados
 Produtos Finais

 Introdução
 Com o passar do tempo, a capacidade da

empresa gerar caixa através de suas atividades
operacionais pode ser deteriorada caso não
sejam realizados investimentos a fim de manter
tal capacidade
 A falta de investimentos não permite uma

manutenção ou até mesmo um aumento da sua
capacidade de gerar caixa

 Introdução
 Para que a empresa mantenha-se operacional no

futuro, mantendo ou ampliando a capacidade
produtiva, há a necessidade de incorporar novos
ativos ou substituir os existentes
 Em decorrência disso, há a necessidade de orçar

os desembolsos de caixa relacionados a
investimentos

 Objetivos
 O conceito de investimento está associado ao

comprometimento de recursos financeiros no
presente a fim de gerar retorno futuro
 Eles também podem ser entendidos como

desembolsos de caixa que permitem à empresa
incorporar bens de capital e ativos fixos que
servem para manter a empresa em
funcionamento no presente e, sobretudo, no
futuro
 Objetivos
 Seu objetivo é fazer a projeção dos fluxos de

caixa decorrentes das atividades de investimento
na empresa durante o período orçamentário
 Ele deve refletir as necessidades de incorporação

de ativos para que a empresa adquira e/ou
mantenha uma estrutura de funcionamento
adequada

 Os centros de responsabilidade que têm

expectativas de fazer investimentos durante o
 Isso significa que vários certos centros de

responsabilidade podem orçar investimentos

 A alta gerência também tem participação nesse

orçamento
 Hierarquizar e filtrar os projetos de investimento

recai sobre a alta gerência

 Fontes de Dados
 Planejamento estratégico, especificamente a sua

parte que trata dos projetos que serão realizados
ao longo do período orçamentário
 Departamento de engenharia da empresa

 Cronograma de incorporação e substituição de
equipamentos

 Etapas
 Gerar e coletar propostas de investimentos

 Definir os critérios de avaliação das propostas
 Projetar os fluxos de caixa de cada proposta
 Avaliar as propostas pelos critérios estabelecidos
 Hierarquizar as propostas de investimentos

 Produtos Finais
 Projeção dos fluxos de caixa derivados das

atividades de investimentos previstas ao longo do
 Também podem ser explicitados os métodos

através dos quais os investimentos foram
priorizados e escolhidos

Orçamento de Financiamento
 Orçamento de Financiamento
 Introdução
 Objetivos
 Fontes de Dados
 Produtos Finais

 Introdução
 A materialização dos investimentos requer

recursos financeiros que devem ser providos a
partir de uma ou várias fontes de capital
 Caso os resultados operacionais acumulados não

sejam suficientes para financiar os investimentos,
pode ser necessário captar recursos externos

 Objetivos
 Projetar os fluxos de caixa relacionados à

captação de recursos financeiros das mais
variadas fontes, bem como as remunerações das
respectivas fontes de capital utilizadas ao longo
do período orçamentário
 Ele deve contemplar a projeção tanto dos fluxos

positivos (entrada de financiamento) como dos
negativos (devolução do principal acrescido dos
juros acordados)
 Departamento financeiro
 Negocia com os fornecedores de capital e tem
informações mais apuradas sobre operações de
crédito
 Conhece a política de dividendos da empresa
 Alta administração
 Aprovação dos financiamentos

 Fontes de Dados
 Orçamento de investimentos
 Indica as necessidades de recursos (quando e quanto)
 Instituições financeiras que fornecerão recursos

 Regras das linhas de financiamento
 Política de dividendos da empresa

 Etapas
 Estimar a necessidade total de financiamento

 Determinar as fontes de capital a serem utilizadas
 Projetar o fluxo de caixa de captação de recursos
 Projetar o fluxo de caixa de amortização das dívidas
 Projetar o fluxo de caixa de remuneração do capital

próprio
 Projetar o orçamento de financiamento consolidado

 Produtos Finais
 Projeção dos fluxos de caixa da atividade de

financiamento
 Registro das condições sob as quais os

empréstimos foram assumidos
 Síntese das regras de remuneração aos

acionistas

Orçamento Consolidado
 Introdução
 Objetivos
 Fontes de Dados
 Produtos Finais

 Introdução
 Os orçamentos de receitas operacionais, custos

produtivos, despesas operacionais, investimentos
e financiamentos devem refletir financeiramente
todas as atividades desempenhadas pela
empresa ao longo do período orçamentário
 Porém, eles foram elaborados de maneira isolada

pelos centros de responsabilidade

 Objetivos
 O objetivo da consolidação é montar o orçamento

global da empresa , após a projeção de todos os
orçamentos parciais
 A consolidação também pode ser feita por

unidades dentro da empresa

 A consolidação dos orçamentos parciais é

atribuição da equipe responsável pelo orçamento
 Caso haja alguma necessidade de alteração, aos

departamentos poderão ser solicitados ajustes
 A alta administração deve homologar o

orçamento consolidado

 Fontes de Dados
 A consolidação utilizar-se-á dos dados coletados

nos centros de responsabilidade
 Coleta em sistema informatizado

 Coleta em planilhas eletrônicas

 O método empregado nessa etapa consiste

basicamente em agregar os orçamentos parciais
em um único orçamento global ou departamental
 A maior parte do esforço conceitual de projeção

foi elaborada nos orçamentos anteriores,
restando agora sua consolidação

 Produtos Finais
 Orçamento de cada departamento ou unidade de

negócio
 Orçamento global da empresa
 Notas explicativas ou até mesmo textos mais

extensos tecendo comentários pertinentes ao
entendimento dos resultados

Indicadores Orçamentários
 Indicadores Orçamentários
 Introdução
 Análise Vertical
 Análise Horizontal
 Ponto de Equilíbrio

 Introdução
 Ao elaborar o orçamento e, portanto, os fluxos de

caixa projetados, os gestores podem usar alguns
indicadores com o objetivo de analisar os
resultados
 Objetivos
 Fazer análises comparativas temporais
 Fazer análises entre diferentes unidades e empresas
 Tomar decisões operacionais, de investimentos e de

financiamentos
 Essa análise apresenta a participação relativa de

cada item em relação ao totalizador do que
aquele faz parte
 Em um orçamento, verifica a importância relativa

de cada conta em relação a um parâmetro global
do período ou a um parâmetro específico do
grupo de contas da qual ela faz parte

Contas Valores
Receita operacional R$ 225.000,00
Despesas fixas R$ 36.350,00
Água R$ 500,00
Energia elétrica R$ 2.500,00
Material de higiene R$ 450,00
Material de limpeza R$ 650,00
Serviços de segurança R$ 1.000,00
Serviços de limpeza R$ 1.250,00
Telefonia R$ 1.500,00
Terceirizados R$ 3.500,00
Salários fixos R$ 25.000,00
Despesas variáveis R$ 168.750,00
Impostos R$ 56.250,00
Matérias-primas R$ 101.250,00
Salários variáveis R$ 11.250,00
Resultado operacional R$ 19.900,00

Contas Valores AV%
Receita operacional R$ 225.000,00 100,00%
Despesas fixas R$ 36.350,00 16,16%
Água R$ 500,00 0,22%
Energia elétrica R$ 2.500,00 1,11%
Material de higiene R$ 450,00 0,20%
Material de limpeza R$ 650,00 0,29%
Serviços de segurança R$ 1.000,00 0,44%
Serviços de limpeza R$ 1.250,00 0,56%
Telefonia R$ 1.500,00 0,67%
Terceirizados R$ 3.500,00 1,56%
Salários fixos R$ 25.000,00 11,11%
Despesas variáveis R$ 168.750,00 75,00%
Impostos R$ 56.250,00 25,00%
Matérias-primas R$ 101.250,00 45,00%
Salários variáveis R$ 11.250,00 5,00%
Resultado operacional R$ 19.900,00 8,84%

Contas Valores AV%
Receita operacional R$ 225.000,00 100,00%
Despesas fixas R$ 36.350,00 100,00%
Água R$ 500,00 1,38%
Energia elétrica R$ 2.500,00 6,88%
Material de higiene R$ 450,00 1,24%
Material de limpeza R$ 650,00 1,79%
Serviços de segurança R$ 1.000,00 2,75%
Serviços de limpeza R$ 1.250,00 3,44%
Telefonia R$ 1.500,00 4,13%
Terceirizados R$ 3.500,00 9,63%
Salários fixos R$ 25.000,00 68,78%
Despesas variáveis R$ 168.750,00 100,00%
Impostos R$ 56.250,00 33,33%
Matérias-primas R$ 101.250,00 60,00%
Salários variáveis R$ 11.250,00 6,67%
Resultado operacional R$ 19.900,00 8,84%
 A análise horizontal permite o exame da evolução

histórica de uma série de valores, em intervalos
seqüenciais de tempo
 Esse índice base pode ser apresentado em

formato percentual ou em base 100

 A análise horizontal tem duas variações.
 Análise horizontal acumulada
 Análise horizontal periódica

Período Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Resultados
R$ 7.500,00 R$ 12.400,00 R$ 15.000,00 R$ 16.500,00
operacionais
A. H. acumulada 100,00 165,33 200,00 220,00
A. H. acumulada (%) 100,00% 65,33% 100,00% 120,00%

Período Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

Resultados
R$ 7.500,00 R$ 12.400,00 R$ 15.000,00 R$ 16.500,00
operacionais
A. H. periódica 100,00 165,33 120,97 110,00
A. H. periódica (%) 100,00% 65,33% 20,97% 10,00%

 A existência dos custos fixos leva ao surgimento

do ponto de equilíbrio
 O ponto de equilíbrio é a quantidade de receita

operacional que iguala aos custos
 Acima do PE, há lucro; abaixo do PE, há prejuízo

 Normalmente, as receitas crescem linearmente

de acordo com o seu volume de atividade
Unidades
monetárias
Receitas
Atividade

 Os custos e despesas totais também crescem

com o aumento do volume de atividade da
mesma
Unidades
monetárias
Despesas totais
Despesas variáveis
Despesas fixas
Atividade

 O ponto de equilíbrio é alcançado quando as

receitas totais se igualam aos custos e despesas
totais
Unidades
monet árias Receit as
Lucro Despesas t ot ais
P .E.
P rejuízo
At ividade

 RT = CT
 QtdEq * PVu = CFt + CVt
 QtdEq * PVu = CFt + (QtdEq*CVu)
 QtdEq * PVu - QtdEq * CVu = CFt
 QtdEq = CFt / (PVu - CVu)
 QtdEq = CFt / Mcu
 PVu * QtdEq = PVu * CFt / MCu

 RTEq = CFt / (MCu/PVu)
 RTEq = CFt / PercMCu

Contas Valores
Receita operacional R$ 225.000,00
Despesas fixas R$ 36.350,00
Água R$ 500,00
Energia elétrica R$ 2.500,00
Material de higiene R$ 450,00
Material de limpeza R$ 650,00
Serviços de segurança R$ 1.000,00
Serviços de limpeza R$ 1.250,00
Telefonia R$ 1.500,00
Terceirizados R$ 3.500,00
Salários fixos R$ 25.000,00
Despesas variáveis R$ 168.750,00
Impostos R$ 56.250,00
Matérias-primas R$ 101.250,00
Salários variáveis R$ 11.250,00
Resultado operacional R$ 19.900,00

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 Assim como a gestão orçamentária pode

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 O ambiente externo é bastante volátil e incerto

Concorrentes Empresa Financiadores

Governos Órgãos reguladores

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 O planejamento orçamentário deve ser realizado

 Algumas variáveis externas não são gerenciáveis

 Tal situação aumenta a incerteza do

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 A dificuldade de projetar o comportamento das

 Isso deve reforçar sua necessidade, a fim de

 O planejamento é fundamental principalmente em

 O orçamento empresarial é devidamente

 O orçamento pressupõe uma série de informações

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 O planejamento estratégico (PE) formula

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 A fim de atingir tais objetivos, o PE prevê

 Elaboração de uma análise situacional interna e

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 O orçamento empresarial é um instrumento que

 Ele pode ser entendido como o reflexo financeiro

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 O orçamento empresarial permite controlar o

 Também permite que índices de desempenho

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 O PE e o orçamento empresarial não devem ser

 Permite uma melhor avaliação das relações existentes

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 Orçamento empresarial é o conjunto de ações

 Portanto, ele serve como instrumento de

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 Criar uma disciplina de planejamento financeiro

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 Permitir tomadas de decisão

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 O orçamento tem duas perspectivas

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 Planejar é estabelecer antecipadamente as ações

 No planejamento orçamentário, devem-se

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 O planejamento orçamentário deve considerar

 Ele deve considerar restrições orçamentárias de

 Tais restrições podem configurar-se como

 O planejamento orçamentário pode ocorrer nos

Planejamento e Controle Orçamentário Jocildo Figueiredo Correia Neto Sumário

 Aspectos do planejamento orçamentário

Planejamento e Controle Orçamentário Jocildo Figueiredo Correia Neto Sumário

 O controle consiste em verificar se os objetivos,

 A função de controle, portanto, é relacionada ao

Planejamento e Controle Orçamentário Jocildo Figueiredo Correia Neto Sumário

 Atividades do controle orçamentário