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Universidade Federal de Ouro Preto

Escola de Minas
Construção Metálica – CIV 266

Profa. Arlene Maria Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Munich National Stadium, 1972


Frei Otto e Gunter Benisch

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Centre Pompidou , 1977


Renzo Piano and Richard Rogers

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Madrid Barajas Airport,


1997-2005
Madrid, Spain

The Leadenhall Building, 2002-2006


London, England Richard Rogers

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Zentrum Paul Klee,


2004
Switzerland Padre Pio Pilgrimage Church, 1991/2004
Itália, Renzo Piano

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Renault Distribution Centre, Torre de Collserola, Barcelona, 1988-2001


Swindon, 1980 Norman Foster

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Arquitetura Internacional

Fundação Cartier, 1991/1994


Jean Nouvel

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


aço e arquitetura
Outras aplicações

Estacionamentos
aço e arquitetura
Outras aplicações

Torres de energia e telecomunicações


aço e arquitetura
Outras aplicações

Passarelas
aço e arquitetura
Outras aplicações

Aplicação Industrial
aço e arquitetura
Outras aplicações

Aplicação Residencial
aço e arquitetura
Outras aplicações

Aplicação Residencial
aço e arquitetura
Obras Previstas – COPA 2014

As construções em aço respondem aos critérios de


Sustentabilidade que os empreendimentos para a
Copa deverão atender:

– Durabilidade

– Reciclabilidade

– Maior facilidade no desmonte e reaproveitamento

– Redução do impacto ambiental

– Racionalização de materiais e mão de obra


aço e arquitetura
Obras Previstas – COPA 2014

 Disponibilidade de produtos e serviços

 O aço é economicamente viável

 Construção industrializada
aço e arquitetura
Obras Previstas – COPA 2014

Benefícios na fase da construção

 Menor peso das estruturas e redução de carga nas


fundações

 Maior Controle de qualidade

 Redução de transporte

 Reduz impacto no canteiro

Reduz incômodo na vizinhança

Promove segurança no canteiro


aço e arquitetura
Obras Previstas – COPA 2014

Benefícios na fase de operação

 Maior flexibilidade e facilidade de renovação

 Grandes vãos

 Facilidade de manutenção

Desempenho térmico e acústico de componentes (coberturas


e fechamentos)

Benefícios para os usuários durante toda a vida útil do edifício


aço e arquitetura
Obras Previstas – COPA 2014

Mineirão – Gustavo Penna (www.copa2014.org.br)


Vantagens da Construção em Aço

 LIBERDADE DE CRIAÇÃO - confere aos arquitetos e engenheiros total


liberdade criadora, permitindo a elaboração de projetos arrojados e de
expressão arquitetônica marcante.

 FLEXIBILIDADE - mostra-se especialmente indicado nos casos onde há


necessidade de adaptações, ampliações, reformas e mudança de ocupação de
edifícios.

 MAIOR ÁREA ÚTIL - As seções dos pilares e vigas de aço são


substancialmente esbeltas, resultando em melhor aproveitamento do espaço
interno e aumento da área útil.

 LEVEZA - com estrutura metálica, um edifício fica entre 30% e 50% mais leve
do que utilizando-se estrutura em concreto. Quanto mais alto o edifício com
estrutura de aço, maior será a economia com as fundações.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Vantagens da Construção em Aço

 LOGÍSTICA - Detalhes e interfaces planejados evitam improvisações,


assegurando uma obra limpa e seca. Como todos os ajustes são realizados na
etapa de detalhamento dos projetos, é possível prever exatamente o quanto de
cada material será utilizado na obra.

 RACIONALIZAÇÃO DE MATERIAIS E MÃO-DE-OBRA - a estrutura em aço


possibilita a adoção de sistemas industrializados, fazendo com que o
desperdício seja sensivelmente reduzido.

 ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS - Como a estrutura é pré-


fabricada, há uma melhor organização do canteiro devido à ausência de
grandes depósitos de materiais o que ajuda a reduzir desperdícios.

 RAPIDEZ DA MONTAGEM - O uso de estruturas metálicas e sistemas


industrializados acelera o ritmo das obras em até 40%, antecipando o retorno de
investimentos. Característica fundamental para empreendimentos como hotéis,
shoppings, cinemas e supermercados.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Vantagens da Construção em Aço

 GARANTIA DE QUALIDADE - A fabricação ocorre dentro de indústrias e conta


com mão-de-obra altamente qualificada, o que dá ao cliente a garantia de uma
obra com qualidade superior devido ao rígido controle existente durante todo o
processo industrial.
 REDUÇÃO DE PERDAS - A precisão milimétrica do sistema reduz
sensivelmente o desperdício de material em comparação com as obras
artesanais..

 DESEMPENHO TESTADO - a pré-montagem da estrutura na própria fábrica


possibilita a correção de imperfeições. Além disso, os milhares de componentes
são numerados, de modo a assegurar a montagem rápida e correta no canteiro.

 TRANSPORTE FACILITADO - Normas técnicas para o transporte de


componentes industrializados asseguram boas condições do material na
chegada ao canteiro. A modulação das peças proporciona melhor
aproveitamento do espaço de caminhões/contêineres, diminuindo gastos com
transporte.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Desvantagens da Construção em Aço

 CUSTO - Preço elevado da estrutura relação aos demais sistemas, quando


analisada de forma isolada.

 ALTO INVESTIMENTO INICIAL – o investimento inicial para a aquisição da


estrutura é alto e a curto prazo, devido à rapidez do sistema construtivo.

 VULNERABILIDADE À CORROSÃO – quando utilizada em ambientes


agressivos, a estrutura deve utilizar aço ou proteção específica contra corrosão,
o que pode aumentar o custo. SOLUÇÃO DE PROJETO

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Desvantagens da Construção em Aço

 CARÊNCIA DE TECNOLOGIAS COMPATÍVEIS – o mercado nacional ainda é


carente de materiais e sistemas compatíveis com a “filosofia” construtiva em
aço. Em muitos casos há uma certa resistência na utilização dos materiais já
disponíveis em nosso mercado. (EM RAPIDA EVOLUCAO)

 PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS – ainda há no mercado nacional uma


carência de profissionais com total domínio de utilização do aço, o que
possibilitaria explorar melhor suas potencialidades.

 TREINAMENTO DE MÃO-DE-OBRA – a grande massa de mão-de-obra


disponível no mercado está habituada a sistemas convencionais, o que dificulta
o eficiente e rápido desempenho das obras em aço e pode ocasionar
desperdícios e patologias.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Fabricação das Estruturas Metálicas

 A fabricação e a montagem de estruturas metálicas, na grande maioria das


vezes ocorrem em locais diferentes.

 Nestes casos as estruturas de aço deverão ser transportadas até o local da


montagem após a fabricação.

 Antes disso, a matéria-prima utilizada nas estruturas, como chapas e perfis,


também depende de transporte desde a usina siderúrgica ou distribuidor até a
fábrica.

 Desde a produção, cada peça da estrutura será manipulada e transportada de


um lado para outro, sendo depositada em um local, para em seguida ser
deslocada novamente.
 Dependendo da peça e do tipo de fabricação, esse deslocamento constante
ocorre inclusive dentro da fábrica.
 Quando os equipamentos de corte e furação, soldagem ou pintura se encontram
fixos, as peças deverão ser movidas de um local para outro até estarem
concluídas.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Fabricação das Estruturas Metálicas
Cuidados Especiais de Projeto

 Evitar regiões de empoçamento de água e deposição de resíduos


 Prever furos de drenagem em quantidade e tamanho suficiente
 Permitir a circulação de ar por todas as faces dos perfis para facilitar a secagem

 Evitar peças semi-enterradas ou semi-submersas.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Fabricação das Estruturas Metálicas
Cuidados Especiais de Projeto

 Evitar erros de posicionamento de furos ou dimensionamento de peças

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Fabricação das Estruturas Metálicas
Cuidados Especiais de Projeto

 Garantir espaço suficiente e acesso para realização de manutenção

 Impedir o contato direto de outros metais com o aço para evitar o fenômeno de
corrosão galvânica.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Fabricação das Estruturas Metálicas
Etapas de Fabricação

 Suprimento de matéria-prima
 Manuseio e corte de material
 Traçagem
 Usinagem
 Pré-montagem
 Soldagem
 Acabamento
 Tratamento de superfície
e pintura
 Expedição

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Transporte das Estruturas Metálicas

Considerações Iniciais

 Problemas relativos ao trajeto de transporte, como limitações quanto a largura,


altura e pesos máximos permitidos (sobre uma ponte rodoviária, por exemplo).

 Limites impostos pelo processo de montagem ou pela disponibilidade de espaço


no canteiro de obras.

 Limitações relativas à estabilidade das peças durante o processo de montagem,


seja de uma peça individualmente durante o içamento, seja após ocupar seu
lugar na estrutura.

 Dimensões dos perfis comercializados.

 As peças devem ser concebidas na fase de projeto e arranjadas para o


transporte, de modo a não acarretarem problemas nas fases de transporte e
montagem.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


Processo de Montagem das
Estruturas Metálicas
Considerações Estruturais

 Estrutura verticalizada ou horizontalizada.


 Colunas engastadas ou rotuladas nas bases
 Estruturas aporticadas ou contraventadas.
 Ligações de campo soldadas ou parafusadas.
 Vigas e colunas de perfis de alma cheia ou treliçadas.
 Peça mais pesada e peça mais longa.
 Quantidade de peças e peso total.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


AÇOS
Componentes dos Aços

AÇO - Liga metálica composta principalmente de ferro e pequenas quantidades de


carbono (de 0,002% a 2,00%)
ELEMENTOS RESIDUAIS – Enxofre, silicio, fósforo, etc; resultantes do processo
de fabricação.
ELEMENTOS DE LIGA – Cromo, manganês, níquel, etc; adicionados à liga ferro-
carbono para alcançar propriedades especiais.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


AÇOS
Tipos de Aço

AÇO-CARBONO

– Aço-carbono são ligas de Ferro-Carbono contendo geralmente de 0,008% até


2,11% de carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos
processos de fabricação.Eles contêm as seguintes porcentagens máximas de
elementos adicionais.

Carbono Silício Manganês Cobre


2,0% 0,60% 1,65% 0,35%

Através do acréscimo de carbono na composição do aço ocorrem modificações em


suas propriedades e de acordo com o percentual adicionado podemos
classificá-lo de diferentes formas.

Baixo carbono C<0,29%


Médio carbono 0,30%<C<0,59%
Alto Carbono 0,6%<C<2,0%

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


AÇOS
Tipos de Aço

Classe Limite Usual de Características Principais Aplicações


Resistência (Mpa)

Baixo Carbono <440 Boa tenacidade, Pontes, edifícios,


conformabilidade e navios, caldeiras,
soldabilidade tubo, estruturas
mecânicaas

Médio Carbono 440 a 590 Médias Estruturas


conformabilidade e parafusadas, tubos,
soldabilidade estruturas mecânicas,
implementos agrícolas

Alto Carbono 590 a 780 Más conformabilidade Peças mecânicas,


e soldabilidade, alta implementos agrícolas,
resistência ao trilhos e rodas
desgaste ferroviárias

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


AÇOS
Tipos de Aço

AÇO-LIGADO
São os aços carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta os
elementos residuais em teores acima dos que são considerados normais.

- Aços de baixo teor de ligas, contendo menos de 8% de elementos de liga,


usados na construção mecânica para forjaria, rolamentos, molas, eixos,
peças usinadas, etc.

- Aços de alto teor de ligas, com elementos de liga acima de 8% destinados


à fabricação de ferramentas e matrizes, para trabalho a quente e a frio,
inclusive aços rápidos.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

DEFORMAÇÃO

 Uma peça de aço, sob efeito de tensões de tração ou de compressão sofre


deformações, que podem ser elásticas ou plásticas.
 Tal comportamento deve-se à natureza cristalina dos metais, pela presença de
planos de escorregamento ou de menor resistência mecânica no interior do
reticulado .

DEFORMAÇÃO ELÁSTICA - capacidade de voltar à forma original em ciclo de


carregamento e descarregamento. A deformação elástica é reversível,
desaparecendo quando a tensão é removida.

DEFORMAÇÃO PLÁSTICA - é a deformação permanente provocada por tensão


igual ou superior à fp - limite de proporcionalidade.
A deformação plástica altera a estrutura interna do metal. Há um aumento na
dureza por deformação plástica que é denominado encruamento e é
acompanhado de elevação do valor da resistência e redução da ductilidade do
metal.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

DEFORMAÇÃO

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO

DEFORMAÇÃO LINEAR ESPECÍFICA (X) - Ɛ (%) = DL / L


TENSÃO APLICADA (Y) - t = F / A

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO

PATAMAR DE ESCOAMENTO - na fase plástica ocorrem deformações crescentes


na peça sem acréscimos na tensão. O valor desta tensão constante recebe o
nome de limite de escoamento (fy).
O limite de escoamento do aço é uma das propriedades físicas mais importantes no
cálculo das estruturas de aço, pois procura-se evitar que esta tensão seja
atingida na seção transversal das barras, como forma de limitar a sua
deformação

ENCRUAMENTO - Período em que voltam a ocorrer acréscimos das tensões,


embora não de forma linear.
O ponto do gráfico que corresponde à maior tensão que o material resiste é
denominada de limite de resistência.
Esta fase é caracterizada pela diminuição da seção transversal do corpo de prova
no ensaio de tração.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

DIAGRAMA TENSÃO X DEFORMAÇÃO

FASE DE RUPTURA - Período a partir do qual o material já atingiu sua tensão


máxima (limite de resistência - fu ) e ocorre, então, a ruptura, a uma tensão
inferior a máxima obtida.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

DUCTILIDADE - é a capacidade dos materiais de se deformar sem se romper.


Pode ser medida por meio do alongamento ou da estricção, ou seja a redução
na área da seção transversal do corpo de prova.
- Quanto mais dúctil o aço, maior será a redução de área ou o alongamento antes
da ruptura.
- A ductilidade tem grande importância nas estruturas metálicas, pois permite a
redistribuição de tensões locais elevadas.
- As barras de aço sofrem grandes deformações antes de se romper, o que na
prática constitui um aviso da presença de tensões elevadas

FRAGILIDADE - Propriedade muito importante e merece ser cuidadosamente


estudada, pois o corpo se deforma pouco antes da ruptura, que ocorre sem
aviso prévio (ruptura frágil).

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PROPRIEDADES MECÂNICAS DO AÇO

ALGUNS CONCEITOS IMPORTANTES

RESISTÊNCIA - Capacidade de absorver energia mecânica em regime elástico.

TENACIDADE - capacidade de absorção de energia mecânica em regime elástico


e plástico. É representada pela área total do diagrama tensão-deformação. Sua
unidade é (J/m3), ou seja, é a energia total, que o material pode absorver até a
ruptura, por unidade de volume.

DUREZA - resistência ao risco. É medida experimentalmente por vários processos,


porém é definida como a resistência oferecida pela superfície à penetração de
uma peça de maior dureza.

FADIGA - Ocorre quando peças estão sujeitas a esforços repetidos e acabam


rompendo a tensões inferiores àquelas obtidas em ensaios estáticos. Deve-se
levar em conta esta propriedade principalmente em dimensionamento de peças
sob o efeito dinâmico, como pontes, torres de transmissão, etc!

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Tipo de aço utilizado nos perfis

Aço de média resistência mecânica – ASTM A36 um dos mais utilizados.

Aço de alta resistência e baixa liga:


- Melhor resistência à corrosão atmosférica
- Melhor resistência ao choque e o limite de fadiga
- Maior relação entre o limite de escoamento para o limite de resistência à
tração, sem perda apreciável da ductilidade

Normatização:
- ASTM - American Society for Testing and Materials
- DIN - Deutsche Industrie Normen
- AISI - American Iron and Steel Institute
- SAE - Society Automotive Engineer

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Tipo de aço utilizado nos perfis

Fatores a considerar na escolha do aço:


- Meio ambiente onde as estruturas se localizam
- Previsão do comportamento estrutural, devido à geometria e esforços
solicitantes
- Meio industrial com atmosfera agressiva à estrutura
- Proximidade de orla marítima
- Manutenção necessária e disponível ao longo do tempo

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Processo de Obtenção dos Perfis

PROCESSOS DE OBTENÇÃO:

- Laminação

- Solda e Eletrofusão

- Dobramento

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Soldados

 Obtidos pelo corte, composição e soldagem de chapas com


espessuras entre 5 e 50mm.

 Corte das chapas por tesouras, serras circulares e oxicorte.


 Soldagem por solda elétrica ou alta freqüência.
 Agrega alta resistência e possibilidade de personalização da
seção.

 Abas mais largas e alma de grande densidade.


 Alturas de até 1500mm – ideais para vãos de até 20m.
 Possibilidade de grande variação de formas e dimensões.
 Melhor empregados em construções de grande porte com
cargas e altura elevadas.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Soldados

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Soldados

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS:

d - Altura da seção
bf - Largura da mesa
tw - Espessura da alma
tf - Espessura da mesa
h - Altura da alma
A - Área da seção transversal
p - Peso da seção em kg por metro linear

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Dobrados

 Obtidos pelo drobramento ou perfilação a frio de chapas finas de


aço.
 Leves – quando produzidos com chapas entre 1,5 e 5mm.

 Pesados – quando produzidos com chapas de até 25mm.


 Principais vantagens são a leveza, facilidade de fabricação, de
manuseio e de transporte.

 Possuem resistência e ductilidade adequadas ao uso em


estruturas civis .
 É necessário um cuidado especial com os raios mínimos das
dobras evitando fissuras.

 Indicados para construções mais leves, de até 4 pavimentos e


vãos de até 8m. Também utilizados em barras de treliças, terças,
etc.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Perfis Dobrados

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Dobrados
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

PROCESSO CONTÍNUO
- Adequado à fabricação em série, é realizado a partir do
deslocamento longitudinal de uma chapa de aço, sobre
os roletes de uma linha de perfilação.
- Os roletes vão conferindo pouco a pouco à chapa, a forma
definitiva do perfil.
- Quando o perfil deixa a linha de perfilação, ele é cortado
no comprimento indicado no projeto.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Dobrados

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

PROCESSO DESCONTÍNUO
- Adequado na fabricação de pequenas quantidades de perfis, é
realizado mediante o emprego de uma prensa dobradeira.
- A "faca" da dobradeira é prensada contra a chapa de aço,
obrigando-a a formar uma dobra.
- Várias operações similares a essa, sobre a mesma chapa,
fornecem à seção do perfil a geometria exigida no projeto.
- O comprimento do perfil está limitado à largura da prensa.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Laminados

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

LAMINAÇÃO A QUENTE – obtenção a partir do aquecimento de tarugos


de aço onde são conformados a partir e laminados.
Baixo nível de tensões residuais.
Melhor acabamento final.
Possibilidade de obtenção de diversas bitolas

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Laminados

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Laminados

TIPOS DE SEÇÃO:

ABAS ABAS
INCLINADAS PARALELAS

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Laminados

VANTAGENS:

 Ampla variedade de bitolas disponíveis para pronta entrega


 Mais leves que os perfis de seções compatíveis
 Precisão na concordância entre a alma e as abas
 Uniformidade da composição química e das propriedades
mecânicas

 Material certificado e com garantia de qualidade de fábrica


 Adequados para calandragem e cortes especiais

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Tubulares

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

CALANDRAGEM COM COSTURA – Obtenção através da


calandragem de chapas planas e soldagem por arco
submerso.
Tensões residuais concentradas na região da solda.
Limite de comprimentos devido às dimensões da
calandra.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Tubulares

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

CONFORMAÇÃO CONTÍNUA E ELETROFUSÃO


Obtenção através da conformação a frio de chapas
planas e soldagem por eletrofusão.
Tensões residuais concentradas na região da solda.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Tubulares

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:

LAMINAÇÃO A QUENTE – obtenção a partir de bloco maciço de seção redonda


de aço, o qual será laminado e perfurado por mandril, obtendo-se dessa
maneira, suas dimensões finais.

- Baixo nível de tensões residuais.


- Melhor acabamento final.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Perfis Tubulares

VANTAGENS:

 Ótimo desempenho à compressão, tração e torção


 Ótimo desempenho aos esforços combinados
 Menor perímetro para maior conteúdo, o que representa
economia e otimização na utilização desse material

 Menor área para proteção contra incêndio e contra oxidação


 Possibilidade de utilização e aproveitamento de seu interior
 Aspecto visual “limpo”
 Melhor desempenho aerodinâmico

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Seções dos Perfis

SEÇÕES MAIS USUAIS:

Pilares – seções tubulares, “H” e “U” (composição)

Vigas – seções caixão, “I” e “H”

Treliças e coberturas – seções “L”, “U”, “T” e “Z”

Treliças espaciais – seções tubulares e “L”

Contraventamentos – seções tubulares e “L”

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Seções /Solicitações

PILARES esforços predominantes de compressão.


- Perfis com inércia significativa também em relação ao eixo de menor
inércia, como os perfis “H” com largura da mesa, igual ou próxima à altura
da seção.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS
Seções /Solicitações

VIGAS esforços predominantes de compressão na mesa superior e


tração na mesa inferior.

- Perfis devem ser escolhidos levando-se em consideração a forma de


ligação com os pilares e solidarização com a laje.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas


PERFIS ESTRUTURAIS

Seções /Solicitações

CONTRAVENTAMENTOS esforços predominantes de tração e compressão.

- Perfis leves com bons índices de esbeltez e resistência a esforços normais.

Profa. Arlene M Sarmanho Freitas

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