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Necessidade

Os produtos são a resposta a desejos e/ou NECESSIDADES – atração que um objeto


exerce sobre um indivíduo; motivação, movimento que leva um indivíduo a estabelecer
uma relação de uso com algo. São de natureza VARIÁVEL e COMPLEXA, e podem ser
divididas, segundo Maslow, em:
Auto-
realização
Assim, as JUSTIFICATIVAS para a
Estima existência de um produto são:
- os desejos e/ou as necessidades, sejam
Social elas INDVIDUAIS ou COLETIVAS, básicas,
existenciais ou de prazer, e
Segurança - os indivíduos, que podem ser chamados
de “consumidor” (pelo mercado) ou “usuário”
Fisiológicas (pelo departamento de Design).

“Nós não vemos as coisas como elas são; vemos como nós
somos”
(do livro Ver é compreender – o design como ferramenta estratégica, de Ricardo
Leite)
Usuário X Consumidor

As principais categorias de sujeitos, levando-se em consideração o


uso dos produtos/serviços, são:
·CONSUMIDOR – é um dos sujeitos que justifica a existência do
produto, podendo ser ou não utilizador potencial;
·UTILIZADOR - é quem faz uso ou faz funcionar um produto; deve ser a
principal razão de ser do produto para o designer, a quem se destina;
·USUÁRIO DIRETO E INDIRETO - quando o produto é de uso
individual – uma batedeira elétrica, por exemplo -, o mesmo indivíduo
reúne as duas funções, tornando-se usuário, ou seja, aquele que USA o
objeto, levando-se em consideração o conteúdo (serve para...) e a
coerência (configuração do produto, como a forma, adaptação à
função proposta, etc.)

Todos esses sujeitos interagem no MERCADO, que é o espaço onde


ocorrem as transações/negociações de bens e serviços, para quem
ele é simplesmente o CONSUMIDOR
Funções
Se a necessidade é o motivo que nos leva a procurar um produto, a FUNÇÃO é o
intermediário, determinando o papel (a ser) exercido pelo produto, sua ação, o
que ele pode fazer e como ele se comporta (ou deve se comportar) em relação à
necessidade e às limitações – que podem ser de diversas ordens, como
legislativa, ambiental, etc..
É a primeira resposta de uma demanda gerada por uma necessidade

FUNÇÃO = propósito de um produto, sua finalidade.


Classificação da Funções
a. Função principal - é a resposta à necessidade e/ou desejo fundamental ou à
exigência principal do consumidor. É a razão primordial pela qual o produto é
comprado ou utilizado.
b. Funções complementares - apontam para um “algo mais” do produto. Uma
função complementar bem escolhida e colocada em evidência pode ser
fundamental na compra de um produto que concorre num mercado competitivo.
c. Funções limitantes - são aquelas que se contrapõem às limitações impostas
pelo ambiente, pela legislação etc.
d. Funções de serviço - representam o “envoltório” do produto, permitindo melhor
integração entre este e o consumidor; geralmente são o “algo a mais” do produto.
Por que o Designer?

O Designer tende a focar (com cuidado) a atenção nos usuários finais, hábito muitas vezes
esquecido por muitos profissionais, ao longo do processo de criação de um produto. Esse
cuidado é bom, pois grande parte dos problemas não são decorrentes do processo de
produção, mas da aceitação/adequação do produto pelo cliente/mercado.
Designers possuem habilidades conceituais (conhecimento teórico) sobre as mudanças
ocorridas nos artefatos. Dessa forma, ele conhece profundamente o produto desde a sua
origem, podendo alterar paradigmas já estabelecidos
Designers podem simular coisas ou situações que ainda não existem, de modo a permitir
que indivíduos menos “visualizadores” tenham acesso a essas situações, já que o Designer
pode representar uma realidade antevista por modelos, mock-ups, protótipos, desenhos,
renderizações, modelagem tridimensional (virtual) em computador, etc., proporcionando
simulações de movimento, rotação, montagem, noções construtivas, materiais, noções com
os usuários, etc.
Designers podem atuar tanto no nível conceitual como no produtivo, na fase de
levantamento de custos e de diferenciação do produto.

Finalmente, o Designer tende a humanizar o produto final.


Design Estratégico
O design funciona como ferramenta estratégica, dentro das empresas,
podendo atuar em diversas frentes:
- Como elemento DINAMIZADOR, atuando na esfera administrativa;
- DIFERENCIADOR para com a concorrência;
- INCREMENTO de VENDAS, para o Marketing;
- FUNDAMENTAL para o avanço tecnológico.

Idéia Básica

É cientificam ente ou Design para dem onstração


tecnicamente possível? (peça-piloto)

Invenção

Pode ser comercialm ente Design para produção


produzido? vendável

Inovação

Pode ser feito melhor Design de alternativas


ou mais barato ?

Re-design

Cic lo de “evoluç ão” da Idéia


Método de trabalho em Design
DEFINIÇÃO do problema – identifica-se uma (ou várias)
necessidade(s) dos usuários, principais objetivos e restrições a serem
respeitadas. Ou seja, definem-se os limites dentro dos quais o projetista
deve trabalhar;
ANÁLISE – disseca-se o problema inicial em sub-problemas,
hierarquizando as prioridades (Obs.: SIMPLIFICAR – significa resolver
o problema, eliminando tudo o que não serve à realização dos objetivos
– por exemplo reduzir custos, diminuir o tempo de trabalho, de
montagem, de acabamento, de distribuição etc. É uma das etapas mais
difíceis, e exige estrema criatividade por parte dos envolvidos);
SÍNTESE – solucionando os pequenos problemas, já temos muito da
solução final; é aqui que são geradas as principais soluções, levando-
se em conta os resultados alcançadas nas etapas anteriores. Obs.:
Cada sub-problema pode ter soluções ótimas que, no entanto, podem
contrastar com outras. A parte mais árdua consiste em conciliar as
pequenas soluções com as outras, gerando o produto final.
Método de trabalho em Design
AVALIAÇÃO – será feita a seleção das soluções que merecem ser
melhor elaboradas. É nessa fase que procuramos a maior quantidade
possível de informações sobre o produto que pretendemos projetar.
A análise de catálogos de fábricas, cadernos de tendências, revistas
especializadas, páginas de internet, enfim, tudo o que pudermos saber
sobre o que queremos fazer (quem faz, como é feito, quais os similares
e outras alternativas). Antes de pensar em uma solução nova, procure
saber se alguém já solucionou o seu problema; dessa forma, podem ser
encontradas diversas soluções para os sub-problemas que, somadas,
gerarão um produto completamente diverso dos encontrados - e tão
inovador quanto eles (ou mais);
DESENVOLVIMENTO – as soluções são refinadas e implementadas,
obtendo-se o(s) protótipo(s) a ser(em) testado(s). Tente descobrir os
defeitos do produto – primeiro os da concorrência, para que sejam
evitados na sua solução; depois os que podem surgir ao longo do
desenvolvimento do seu produto. Atenção: atributos estéticos
exagerados podem ofuscar defeitos de projeto no produto do
concorrente.
Método de trabalho em Design

Realize outras PESQUISAS – materiais, tecnologias, mecanismos etc.,


pois é inútil “inventar” algo e não ter como produzir. Experimente esses
materiais e tecnologias; dessas experiências surgirão amostras e
conclusões, informações que podem servir tanto para o modelo final,
como para novas idéias posteriores. (Vale ressaltar que até agora nenhum
“desenho” foi feito, somente rascunhos. Apenas foram reduzidas as
margens de erro...
REFINAMENTO dos dados – as informações colhidas serão relacionadas,
a fim de serem feitos os primeiros desenhos e construídos alguns modelos
experimentais – testando as sub-soluções -, de preferência em escala
natural.
TESTES – a partir do primeiro modelo já podem ser realizados testes com
usuários reais, pois assim são descobertos pontos fortes – a serem
enaltecidos – e pontos fracos – a serem corrigidos, chegando mais perto
da solução final
SOLUÇÃO FINAL – depois dos testes, os desenhos técnico e as
especificações, o protótipo final será executado e encaminhado para a
Onde atua o
Designer?
Assim, o Designer pode atuar em diversas frentes:
- Avaliando a qualidade dos produtos (2D ou 3D);
- Nas entidades normativas (como ADG ou ADP), participando da elaboração de normas,
ou nas empresas, cuidando para que as normas sejam cumpridas;
- Orientando os consumidores;
- Diferenciando os produtos e adequando-os aos requisitos para a exportação;
- No Planejamento de Investimentos a curto, médio e longo prazos das empresas;
- Na adaptação tecnológica das empresas ou no estabelecimento de políticas
tecnológicas gerais;
- No desenvolvimento de produtos
- análise de necessidades – levantando as informações relevantes ao projeto;
- fazendo experimentos ergonômicos;
- realizando estimativas de custo e estudo de viabilidade técnica;
- consultando as normas técnicas e adaptando o projeto a elas;
- procedendo na especificação técnica de peças e processos;
Enfim, tudo o que converge para a materialização de uma proposta e que demande de
pesquisa, croquis, desenhos, modelos e protótipos experimentais.

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