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PROCESSAMENTO DE

MATERIAIS
REFORÇADOS POR
MOAGEM DE ALTA
ENERGIA
Luiz Eloi Vieira Junior
Apresentação
 Materiais Avançados;

 Moagem de Alta Energia;

 Materiais Nanoestruturados;

 Considerações finais.
Materiais Avançados
 São ditos materiais avançados aqueles
que são projetados com propriedades
específicas para um determinado fim;

 Geralmente são obtidos por técnicas


avançadas de processamento. Ex:
Solidificação Ultra Rápida, Deposição a
Partir de Vapor, Rota Sol-Gel,
Hidrotérmico e Mecanossíntese.
Moagem de Alta Energia
 Atributos da MOA;

 Nomenclatura;

 Variáveis Processuais;
MOA – Atributos
 Produção de uma segunda fase finamente
dispersa;
 Extensão no limite de solubilidade de
ligas;
 Refino de grão a nível submicrométrico;
 Amorfização de ligas;
 Produção de ligas a partir de elementos
imiscíveis ao diagrama de fases;
 Aumento da cinética de reações;
 Processo escalável.
MOA - Nomenclaturas
 Moagem Mecânica;

 Moagem de Alta Energia;

 Criomoagem.
MOA – Variáveis Processuais
 Tipos de Moinhos;
 Velocidade de Moagem;
 Tempo de Moagem;
 Distribuição de Tamanhos e Tipos de
Esferas no Moinho;
 Relação Corpos de Moagem e Pós;
 Atmosfera de Moagem;
 Aditivos;
 Temperatura do Moinho.
MOA – Variáveis Processuais
 Matérias-Primas;

 Tipos de Moinhos;
Variáveis Processuais – Tipos
de Moinhos
 Moinho Spex;

 Moinho Planetário;

 Moinho Atritor;

 Moinho Comercial.
Variáveis Processuais – Tipos
de Moinhos

SURYANARAYANA,
MOA – Variáveis Processuais
 Tipos de Moinhos – Os
moinhos usados variam
nos volumes e
velocidades;

 Ex: A formação do
composto H0,23 WO3 é
alcançada em 10h em
moinho de alta energia e
200h em moinho de baixa
energia.
(URRETAVIZCAYA,G. et. al, TiB2. SURYANARAYANA, C.,
2007) 2001.
MOA – Variáveis Processuais
 Velocidade de moagem –
Alta velocidade de rotação
tem como conseqüência o
aumento da temperatura
dentro do moinho. Isso
aumenta a cinética de
reação e pode haver tanto
uma aceleração do processo
quanto a
formação/decomposição de
fases.

KH GHEISARI et. al, 2009


MOA – Variáveis Processuais

GUAXIAN, L et al, 1995.


MOA – Variáveis Processuais
 Tempo de Moagem – É um parâmetro
que envolve todas as outras variáveis de
processo. O tempo de moagem é um
fator experimental, sendo aquele onde o
resultado esperado é alcançado.
MOA – Variáveis Processuais

BOLOKANG, S. et. al, 2009


MOA – Variáveis Processuais
 Distribuição de Tamanhos e Tipos de Esferas no Moinho – Os
corpos de moagem precisam ser densos o suficiente para
fornecer energia sobre as partículas. Esferas maiores
provém maior energia de impacto. Esferas menores podem
promover a formação tanto de ligas quanto amorfização;
 Um cuidado especial na escolha do material dos corpos de
moagem. Eles precisam ser de materiais semelhantes a liga
processada. Isso também se aplica ao jarro de moagem.
 Experimentalmente, é interessante usar esferas
previamente contaminadas com o material de trabalho.
MOA – Variáveis Processuais
 Relação Corpos
de Moagem e
Pós.
Ex: Liga Ti-33%at
Al – BPR:
- 10:1 = 7h;

- 50:1 = 2h;

- 100:1 = 1h.

SURYANARAYANA, C., 2001.


MOA – Variáveis Processuais

BOLOKANG, S. et. al, 2009


MOA – Variáveis Processuais
 Atmosfera de moagem – A atmosfera de
moagem é função da microestrutura
desejada;

 Principais atmosferas de moagem: Ar,


He, O2, N2, NH3, H2 e CH4.
MOA – Variáveis Processuais
 Aditivos – Conhecidos também como
lubrificantes ou surfactantes;

 Diferem na sua natureza;

 Contaminação.
MOA – Variáveis Processuais

LU, L.; ZHANG, Y.F., 1999


MOA – Variáveis Processuais

PILAR, M. et. al, 2007


MOA – Variáveis Processuais
Temperatura do
moinho – Processo
difusivo é auxiliado
pela temperatura:
↓T favorecem
amorfização; ↑T
maiores favorecem a
formação de
compostos
intermetálicos.

SURYANARAYANA, C., 2001.


MOA – Variáveis Processuais

GUAXIAN, L. et al, 1995.


MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas
 Conceitos Iniciais;

 Sistemas Dúctil-Dúctil;

 Sistemas Dúctil-Frágil;

 Sistemas Frágil-Frágil.
MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas
 Conceitos iniciais – o processo de moagem envolve
deformação → solda fria → fratura, continuadamente.
 O encruamento causa a fratura das partículas por
mecanismos de fadiga e o surgimento de novas
superfícies;
 Com o tempo de mistura, aumentam sua energia de
deformação;
 A presença de defeitos cristalinos aumentam a
difusividade de elementos para dentro da matriz
(diminuição do livre caminho médio), facilitando a
formação de ligas. Contudo às vezes se faz necessário
um tratamento térmico para ativação destas.
MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas
 Sistemas Dúctil-
Dúctil – Neste
sistema, há a
combinação de
dois materiais
dúcteis, por
exemplo Ag-Cu;
 Estágios da

Moagem;
Cu-Ag. SURYANARAYANA, C., 2001
MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas
 Sistemas Dúctil-
Frágil - Etapas de
moagem;

SURYANARAYANA,
2001.
MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas

GILMAN, P.S.; BENJAMIN, J.S., 1983


MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas

100% Ni Ni – 10%(vol.) SiO2


MOA – Mecanismos de
Formação de Ligas
 Sistemas Frágil-Frágil –
Pergunta: Se materiais
frágeis não
apresentam
escoamento, como é
possível se obter liga
entre dois
componentes duros?
Si-Ge. SURYANARAYANA, C., 2001
MOA – Controle da
temperatura durante a
moagem
 Possíveis causas do aumento da
temperatura do moinho;

 Formas indiretas de controle de


temperatura.
MOA - Produção de
Nanomateriais.
 Mecanismos de Nanoestruturação;

 Mecanossíntese;

 Ligas ODS.
MOA - Produção de
Nanomateriais.
Mecanismos de Nanoestruturação:
1. Bandas de Cisalhamento – alta densidade
de discordâncias;
2. Formação de subgrãos com contornos de
baixo ângulo - este fenômeno reduz a
deformação do reticulado;
3. Há o coalescimento das bandas de
cisalhamento por rotação de subgrãos –
este alinhamento gera um contorno de
alto ângulo livre de textura cristalográfica,
livre de discordâncias.
MOA - Produção de
Nanomateriais.

RIOS, P.R. et al.,


MOA - Produção de
Nanomateriais.
Mecanossíntese –MO
+ R → RO.
Onde o óxido é reduzido
por um agente mais
reativo podendo ser
metais ou sulfetos, por
exemplo;
 Diferencial da
Mecanossíntese;
 Temperatura de Início SURYANARAYANA, C., 2001.
de Reação;
MOA - Produção de
Nanomateriais.
 Ligas ODS – Ligas
reforçadas pela 1.
dispersão de óxidos
apresentam
combinações de
propriedades físicas e
mecânicas. Seu maior
campo de aplicação
são as superligas; 2.

1. SAKASEGAWA, H. et. al., 2008, 2.


SURYANARAYANA, 2001.
Considerações Finais
 A MOA é uma técnica simples e relativamente
barata no processamento de materiais avançados,
entretanto necessita um estreito controle de
processo e conhecimento teórico;
 O grande diferencial da MOA é a síntese de

diferentes tipos de materiais sejam eles


cristalinos, amorfos e intermetálicos que não
precisam necessariamente apresentar
solubilidade.
Bibliografia
1. SURYANARAYANA, C., Mechanical alloying and milling, Progress in Materials
Science, v. 46, p. 1–184, 2001;
2. SAKASEGAWA, H.; TAMURA, M.; OHTSUKA, S.; UKAI, S., TANIGAWA, H.;
KOHYAMA, A., FUJIWARA, M., Precipitation behavior of oxide-dispersion-
strengthened steel, Journal of Alloys and Compounds, v. 452, p. 2–6, 2007;
3. GHEISARI, KH., JAVAPOUR, S.; OH, J.T.; GHAFARI, M., The effect of milling
speed on the structural proprieties of mechanically alloyed Fe-45%Ni
powders, Journal of Alloys and Compounds, v. 472, p. 416–420, 2009;
4. BOLOKANG, S.; BANGANAYI, C.; PHASHA, M., Effect of C and milling
parameters on the synthesis of WC powders by mechanical alloying, Int.
Journal of Refractory Metals & Hard Materials, 2009;
5. LU, L.; ZHANG, Y.F., Influence of process agent on interdiffusion between Al
and Mg during mechanical alloying, Journal of Alloys and Compounds, v.
290, p. 279 – 283, 1999;
6. PILAR, M.; SUÑOL, J.J.; BONASTRE, J.; ESCODA, L., Influence of process
control agent in the development of metastable Fe-Zr based alloys, Journal
of Non-Crystalline Solids, v. 353, p. 848 – 850, 2007;
7. GUOXIAN, L.; ERDE, W.; ZHRONGREN, W., Effects of ball-milling intensity
on the amorphization rate of mixed NisoTiso powders, Journal of Materials
Processing Technology, v. 51, pp. 122 – 130, 1995;
8. GILMAN, P.S.; BENJAMIN, J.S., Mechanical Alloying, Annual Reviews os
Material Science, v. 13, pp. 279 – 300, 1983;
9. RIOS, P.R.; SICILIANO JR., F.; SANDIM, H.R.Z.; PLAUT, R.L.; PADILHA, A.F.,
Nucleation and Grouwth During Recrystallization, Materials Research, v. 8,
pp. 225 – 238, 2005.

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