Вы находитесь на странице: 1из 27

Biofísica

Biofísica da Audição

Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr.

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Resumo

 Pulso de onda
 Ondas
 Ondas transversas e longitudinais
 Interferência
 Reflexão e transmissão de ondas
 Frentes de ondas
 Ondas planas
 Som
 Estrutura da orelha
 Audição

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Pulso de Ondas

Podemos pensar em ondas como a propagação de energia, caso essa propagação


ocorra em um meio material, como o ar, teremos ondas mecânicas, se as ondas
propagam-se no vácuo teremos ondas eletromagnéticas. As ondas sonoras são ondas
mecânicas e podem propagar-se em meios sólidos, líquidos e gasosos. Na figura
abaixo temos a propagação de um pulso de uma onda em um meio material, uma
corda. O pulso de uma onda é a propagação da pertubação através do meio.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas

Caracterizamos as ondas mecânicas periódicas, ou simplesmente, ondas periódicas,


pela oscilação dos átomos e moléculas que compõe o meio, onde a onda se propaga.
A freqüência da onda (f) é a freqüência de oscilação do átomos e moléculas do meio.
O período, T = 1 / f, é o tempo que leva para um átomo ou molécula particular passar
por um ciclo completo do movimento de oscilação. O comprimento de onda () é a
distância, entre dois átomos, que oscilam em fase, ao longo da direção de propagação
da onda mecânica.

Amplitude {

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas

Temos uma relação simples entra o comprimento de onda, velocidade de propagação


da onda (v) e a freqüência da onda (f), que é dada por:

v = f.

Por exemplo: Consideremos uma onda do mar que aproxima-se da praia com
velocidade de 1,8 m/s e um comprimento de onda de 2,4 m. Com qual freqüência a
onda atinge a praia?

Solução: f = v /  = (1,8 m/s) / (2,4 m) = 0,75 s-1 ou 0,75 Hz .

O Hertz é a unidade de medida de freqüência, e é representado por Hz.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas

Vamos considerar outro exemplo. A figura abaixo mostra uma onda. Qual é o seu
comprimento de onda? Se a frequência for de 12 Hz, qual é a sua velocidade de
propagação?

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

Solução: O comprimento de onda é de 3 m. Vemos claramente na figura que num


total de 6 m a onda repete-se duas vezes. Com =3 m, temos que a velocidade de
propagação (v) é dada como segue: v = f = 12 Hz. 3m = 36 m/s .

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas Transversas e Longitudinais

Quando o deslocamento dos átomos ou moléculas for perpendicular à direção em que


a onda está viajando, chamamos a onda de transversa, como na animação abaixo.

Para o deslocamento dos átomos ou moléculas coincidente com a direção de


propagação, temos ondas longitudinais ou de compressão. Ondas transversas só
podem ocorrer em meios sólidos, as ondas longitudinais em meios sólidos,
líquidos e gasosos. Nas animações abaixo temos dois exemplos de onda
longitudinal.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Interferência

Quando temos duas ou mais ondas, viajando no mesmo meio independentemente,


podemos ter situações onde elas passam uma através da outra. Temos a soma das
ondas, que pode resultar numa interferência construtiva, as amplitudes das ondas
somam-se, como na figura abaixo.

Tempo = 0

Tempo = 1

Tempo = 2

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Interferência

Outra situação de interferência entre ondas é a destrutiva, o máximo de uma onda


coincide com o mínimo de outra onda, igual em amplitude, mas com sinais diferentes,
no local do encontro teremos amplitude zero, como na figura abaixo.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Interferência

Podemos estender o conceito de interferência para dimensões maiores, como na


interferência de duas ondas circulares em lago. Nesse caso o padrão de
interferência resulta da superposição dos máximos e mínimos da onda em
determinados pontos, como mostra a figura abaixo.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Reflexão e Transmissão de Ondas

Ondas mecânicas ao chocarem com objetos sofrem reflexão. Na figura abaixo vemos
uma onda em uma corda chocando-se sobre uma parede, onde possui uma
extremidade presa. A corda na parte da onda que chega à parede exerce uma força
para cima sobre a mesma. Pela terceira lei de Newton, a parede exerce uma força
igual e para baixo sobre a corda, invertendo a amplitude da onda, e enviando para trás
um pulso igual e invertido.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Reflexão e Transmissão de Ondas

No caso onde a corda não estiver fixa na parede o pulso de onda retorna a partir do
extremo aberto, não havendo inversão do mesmo, pois não existe força exercida neste
extremo. A figura abaixo mostra essa situação.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Reflexão e Transmissão de Ondas

Se onda passa de um meio a outro, com diferentes características físicas, uma parte
dessa sofre reflexão, enquanto que outra parte é transmitida para o meio material
seguinte. A figura abaixo ilustra essa situação.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Frentes de Ondas

A direção de propagação de uma onda é chamada de raio. Tal conceito facilita a


análise de fenômenos ondulatórios, principalmente em dimensões superiores, como a
propagação de ondas em duas ou mais dimensões. Temos ilustrado na figura abaixo,
os raios em orientações distintas no espaço, dependendo da direção de observação
da onda. Os máximos e mínimos de onda formam um lugar comum, chamados de
frentes de onda.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas Planas

Quando todos os raios de uma onda são perpendiculares às frentes de onda, as


ondas são denominadas de ondas planas. Isto acontece com as ondas de água,
quando se está observando a onda a uma distância muito grande da sua fonte.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas1/ondulatorio.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas Sonoras

As ondas sonoras são produzidas pela deformação de um meio, causadas por


diferenças de pressão. Para propagação das ondas sonoras necessitamos de um
meio material, líquido, sólido ou gasoso. Não há propagação de ondas sonoras no
vácuo. Os sons são, na sua maioria, produzidos pela vibração de objetos sólidos,
como o diafragma de um alto-falante de uma caixa de som. Quando o diafragma se
movimenta para fora da caixa acústica cria uma região de alta pressão, devido à
compressão do ar que está próximo ao diafragma. Da maneira similar, ocorre uma
rarefação, quando o diafragma se volta para dentro da caixa. A figura abaixo ilustra a
produção de som pelo alto-falante.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Ondas Sonoras

Quando as variações de pressão chegam às nossas orelhas, os tímpanos são levados


a vibrar, causando a sensação fisiológica do som. Uma pessoa com audição normal
consegue ouvir uma faixa de freqüências que varia aproximadamente entre 20 e
20000 Hz. Ondas que apresentam freqüências abaixo de 20 Hz são chamadas de
infra-sônicas. Ondas com freqüências acima de 20000 Hz são chamadas ultra-
sônicas.

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Decibel

Para medimos a intensidade de um som usamos uma escala logarítmica chamada de


decibel. Ela é uma razão entre valores, com um valor de referência. A intensidade do
som no limiar da audibilidade, I0, é 10 -12 W/m2. A intensidade som indica o fluxo da
potência acústica sobre uma dada área. A equação para decibel é da seguinte forma:

10 log10(I/I0) dB

Como exemplo vamos determinar a intensidade de um ruído na escala de decibéis.


Consideremos o ruído de um discurso, que tem intensidade I = 10-6 W/m2.

Solução: Valor em dB = 10 . Log10(10-6/10-12) = 10.Log10(106) = 6.10 = 60 dB

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Decibel

Consideremos agora o ruído de um avião a jato, que tem intensidade aproximada de I


= 1 W/m2.

Solução: Valor em dB = 10 . Log10(1/10-12) = 10.Log10(1012) = 12.10 = 120 dB

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Decibel

Na figura abaixo a linha superior indica o limiar da dor, a diferentes frequências. A


linha inferior é o limiar da audibilidade. Se o númedo de dB - decibéis - aumentar de
10 dB, o som é duas vezes mais alto! Numa linguagem popular dizemos que isto é o
mesmo que passar um auto-falante de 100 Watts para 1000 Watts. A mudança é 10
dB, ou duas vezes mais alto.

Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html
wfdaj.sites.uol.com.br
Sistema Auditivo

Os sistemas auditivos usam mecanorreceptores para converter ondas sonoras em


potenciais de ação. Na audição humana as ondas sonoras são captadas pelo pavilhão
da orelha, que as direciona para o interior do meato auditivo externo (canal), que
então, as conduz para a orelha média e interna.
orelha
orelha interna
orelha
média
externa

tuba
auditiva
wfdaj.sites.uol.com.br Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html
Sistema Auditivo

A membrana timpânica, ou simplesmente tímpano, recobre a extremidade proximal do


meato auditivo externo. As ondas sonoras, ao atingir a membrana timpânica, levam-na
a vibrar. Seguindo-se o tímpano temos a orelha média, que apresenta ligação com a
nasofaringe por meio da tuba auditiva.
orelha
orelha interna
orelha
média
externa

tuba
auditiva
wfdaj.sites.uol.com.br Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html
Sistema Auditivo

Na orelha média encontram-se os ossos auditivos: estribo, bigorna e martelo. Esses


ossos transmitem a vibração sonora para uma membrana flexível, chamada janela
oval. Atrás da janela oval temos a orelha interna. A vibração da janela oval resulta em
variações de pressão no líquido encontrado no interior da orelha interna.
orelha
As ondas mecânicas, orelha interna
orelha
que propagam-se no média
externa
líquido no interior da
cóclea, serão
convertidas em
potenciais de ação,
que levarão a ´
informação auditiva ao
cérebro.
tuba
auditiva
wfdaj.sites.uol.com.br Fonte: http://www.if.ufrj.br/teaching/fis2/ondas2/ondas2.html
Sistema Auditivo

Fonte: Purves et al., Vida A ciência da Biologia. 6a. Ed. Artmed editora, 2002 (pg. 802).

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Sistema Auditivo

Fonte: Purves et al., Vida A ciência da Biologia. 6a. Ed. Artmed editora, 2002 (pg. 803).

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA
Trabalho
1) Complete a tabela abaixo, determinando os valores da intensidade do som
em decibéis. Intensidade do som
dB Exemplos típicos
10-12 W/m2
10 limiar da percepção
120 1,0 grande avião a jato
0,1 grande orquestra
0,01 arrebitamento
10-3 trem
10-4 escritório ruidoso
10-5 motor de carro
10-6 discurso
10-7 escritório médio
10-8 escritório quieto
10-9 biblioteca
10-10 sussurro
10-11 sussuro bem baixo
limiar da audibilidade
0 10-12
(a 1000 Hz)

2) Descreva como o sinal sonoro é convertido em potencial de ação.


Referências

PURVES, W. K., SADAVA, D., ORIANS, G. H. HELLER, H. G. Vida. A Ciência da


Biologia, 6a ed. Artmed editora.2002.

GARCIA, E. A. C. Biofísica. Editora Savier, 2000.

http://www.if.ufrj.br/teaching/phys2.html

wfdaj.sites.uol.com.br BIOFÍSICA

Вам также может понравиться