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Educação inclusiva

 A educação inclusiva pode ser entendida como uma


concepção de ensino contemporânea que tem
como objetivo garantir o direito de todos à
educação.

 Ela pressupõe a igualdade de oportunidades e a


valorização das diferenças humanas, contemplando,
assim, as diversidades étnicas, sociais, culturais,
intelectuais, físicas, sensoriais e de gênero dos seres
humanos.
 Implica a transformação da cultura, das práticas e das
políticas vigentes na escola e nos sistemas de ensino, de
modo a garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de
todos, sem exceção.
Os cinco princípios da educação inclusiva são:

1. Toda pessoa tem o direito de acesso à educação


2. Toda pessoa aprende
3. O processo de aprendizagem de cada pessoa é
singular
4. O convívio no ambiente escolar comum beneficia
todos
5. A educação inclusiva diz respeito a todos
As dimensões de um projeto educacional
inclusivo
 Projetos de educação inclusivos se tornam consistentes
e sustentáveis com ações contínuas relacionadas a cada
uma das seguintes dimensões:
A educação inclusiva demanda e envolve a ação direta de diferentes atores e
esferas sociais que se relacionam de modo interdependente, numa perspectiva
de rede.

 É importante um sólido
conjunto de políticas públicas
voltadas à educação inclusiva.

 A escola tenha uma equipe


empenhada em se aproximar
de famílias e buscar parcerias.

 Trabalhar com toda a


comunidade escolar.
+ Os efeitos da educação infantil inclusiva

Um estudo realizado com crianças e adolescentes


com idade entre 8 e 16 anos, que frequentaram uma
creche ou pré-escola inclusiva e pública na primeira
infância, mostrou que todos os entrevistados têm
uma atitude de aceitação das diferenças e que a
abertura à experiência com o outro e com o diferente
se manteve após a saída da educação infantil.
A escola inclusiva
 Para tornar-se um ambiente inclusivo, a escola precisa
construir uma memória em que todos os seus atores
tenham voz e participação, fortalecendo, dessa forma, o
sentimento de pertencimento.
 Essa memória pode ser organizada a partir da
documentação de processos pedagógicos dos grupos de
crianças, fotos, vídeos, depoimentos etc.
A escola Inclusiva
 É importante que esses registros fiquem acessíveis a todos, a
qualquer tempo.
 A biblioteca escolar é um local indicado para tal finalidade.
 Por meio desses registros, as crianças que frequentam a
instituição, seus familiares e também os egressos, poderão
avivar suas lembranças e conhecer elementos das vivências
de outros grupos.
 Para os profissionais da escola, esses registros garantem um
lugar na história da instituição.
 Ao cuidar desses registros a escola evidencia o vínculo com
seus atores.
Escola Inclusiva
 Um ambiente de educação infantil em que haja o cuidado,
enquanto reconhecimento das necessidades de cada um,
e que fortaleça o sentimento de pertencimento na
infância, contribui para a aceitação de si mesmo,
diminuindo a necessidade de adesão aos preconceitos,
que impedem a relação com o outro.
Num ambiente
competitivo, as dificuldades
se tornam fragilidades,
gerando sentimentos de
ameaça e inadequação.
Tal condição cria a
necessidade de
mecanismos psicológicos
potentes, que impedem o
Envolvendo preconceito e individualismo.
reconhecimento de nossa
humanidade comum.
Escola Inclusiva
 Pertencer, por outro lado, significa ser reconhecido e ser
aceito.
 A escola pode fortalecer internamente um clima de
aceitação nas ações do dia a dia, criando um ambiente
seguro e confiável em que não haja necessidade de
ocultar as dificuldades, pondo à prova alguns estereótipos
e promovendo discussões sobre temas ligados às
diferentes formas de discriminação presentes no
ambiente social.
Sentir-se aceito num grupo é condição determinante para a
aceitação de si mesmo.
Como a Convenção define o conceito de pessoa
com deficiência?
 Todas as diretrizes da Convenção se baseiam no modelo
social de deficiência. Ao contrário do modelo médico,
cuja principal característica é a descontextualização da
deficiência, vista como um “problema” que reside na
pessoa, o modelo social esclarece que o fator
limitador são as barreiras presentes no ambiente
físico e social e não a deficiência em si.
 O foco, portanto, não está em “tratar” a pessoa ou esperar que
ela “mude”, mas identificar e eliminar as barreiras existentes nos
espaços, no meio físico, no transporte, na informação, na
comunicação, nos serviços, nas atitudes etc., que impedem ou
dificultam sua plena participação em todos os aspectos da vida
contemporânea.
Política nacional de educação especial
na perspectiva da educação inclusiva
Criada pelo governo federal brasileiro em 2008, a Política nacional de
educação especial na perspectiva da educação inclusiva é um
importante marco regulatório para a garantia da matrícula das pessoas
com deficiência na escola comum.

De acordo com essa Política, a educação especial deve integrar a


proposta pedagógica da escola, eliminando barreiras para a plena
participação dos estudantes com deficiência, transtornos do espectro
autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, por meio
do atendimento educacional especializado (AEE).
Qual o impacto da Política nacional na
educação inclusiva no Brasil?
 A Política nacional de educação especial na
perspectiva da educação inclusiva é o primeiro
marco regulatório na garantia da matrícula das
pessoas com deficiência na escola comum em
nosso país. Assim, um de seus principais impactos
para o avanço da educação inclusiva no Brasil é o
aumento no número de matrículas de pessoas
com deficiência em contextos educacionais
inclusivos.
Política de educação inclusiva no Brasil
 Outro impacto determinante foi a mudança radical
de paradigma quanto à atuação da educação
especial nos sistemas de ensino do país. Antes
substitutiva ao ensino regular, a educação especial
assume caráter complementar, passando a integrar
a proposta pedagógica da escola.
Política de educação inclusiva no Brasil
 A Política define o público-alvo da educação
especial os alunos com deficiência, transtorno do
espectro autista (TEA) e altas
habilidades/superdotação – e institui o atendimento
educacional individualizado (AEE) como seu
principal serviço de apoio
O que é atendimento educacional
especializado (AEE)?
 Segundo a Política nacional, a função do AEE é de
identificar, elaborar e organizar recursos
pedagógicos e de acessibilidade para a eliminação
das barreiras para a plena participação dos
estudantes com deficiência, transtorno do espectro
autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, em
prol da autonomia e independência na escola e fora
dela.
 O referido atendimento complementa e/ou
suplementa o processo de escolarização desses
alunos. Ou seja, não é substitutivo, devendo ocorrer no
contraturno escolar, preferencialmente na mesma
escola e em sala de recursos multifuncionais (SRM).
 Trata-se de um serviço da educação especial, que
deve ser realizado em articulação com as demais
políticas públicas, integrar o projeto político-pedagógico
(PPP) da escola e envolver toda a comunidade escolar.
Plano nacional de educação (PNE)

 O Plano nacional de educação (PNE) orienta a política de


educação no Brasil por meio de 20 metas a serem cumpridas
até 2024. Na área da educação inclusiva, prevê a
universalização do acesso à educação básica e ao
atendimento educacional especializado (AEE) para crianças e
adolescentes de 4 a 17 anos com deficiência, transtorno do
espectro autista (TEA) e altas habilidades/superdotação.

 Mas é importante considerar que a efetivação das metas


específicas de inclusão Site externo para esse público
certamente beneficiará também os demais estudantes ao
exigir mudanças no atual modelo de educação,
vislumbrando uma escola melhor para todos.
Lei brasileira de inclusão (LBI)

 Em vigor desde 2016, a Lei brasileira de inclusão (LBI)


Site externo, também conhecida como Estatuto da
pessoa com deficiência, destina-se a assegurar e
promover, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fundamentais da pessoa com
deficiência, visando a sua inclusão social e a cidadania.
Essa determinação envolve todos os níveis de ensino da
escola regular, seja ela pública ou privada.
Lei brasileira de inclusão (LBI)

 A lei traz ainda uma série de inovações na área da


educação, como: multa e reclusão a gestores que
neguem ou dificultem o acesso de estudantes com
deficiência a uma vaga, proibição de cobrança de
valor adicional nas mensalidades e anuidades para esse
público e a oferta de um profissional de apoio quando
necessário.
Como proceder quando a LBI não é
cumprida?

 Representa crime:
• Recusar a matrícula ou até mesmo dificultar o acesso de estudantes
com deficiência à escola comum;
• Cobrar valor adicional nas mensalidades e anuidades escolares devido
à deficiência;
• Descumprir qualquer outra das determinações previstas na Lei brasileira
de inclusão (LBI).
 Ainda assim, acreditamos que a busca pelo estabelecimento de
parcerias seja, na maioria dos casos, mais efetiva que o confronto.
 Às vezes, dialogar com a instituição, ajudando-a a entender que a
inclusão é um direito e não uma concessão, é suficiente.
Como proceder quando a LBI não é
cumprida?
 Os princípios da educação inclusiva podem ser um bom começo de
conversa.
 Se, no entanto, as tentativas de diálogo com a escola se esgotarem,
uma alternativa é contatar a área de educação inclusiva da
Secretaria de Educação do município e, oportunamente, o Ministério
público (MP).
 O MP pode ser acionado pessoalmente, em uma de suas unidades
físicas, como também pelo site www.mpf.mp.br/para-o-cidadao/sac
Atendimento Educacional Especializado
Qual é o papel do profissional de apoio?
Segundo a Lei brasileira de inclusão (LBI), estudantes
com deficiência auditiva, visual, física ou intelectual ou
com transtorno do espectro autista (TEA) têm direito a um
profissional de apoio. A legislação diz:
XIII – profissional de apoio escolar: pessoa que
exerce atividades de alimentação, higiene e
locomoção do estudante com deficiência e atua em
todas as atividades escolares nas quais se fizer
necessária, em todos os níveis e modalidades de
ensino, em instituições públicas e privadas (…)
Qual é o papel do profissional de apoio?

É importante avaliar se a presença desse


profissional em sala de aula é mesmo necessária.

Se for, o objetivo de sua atuação deve sempre ser a


promoção da autonomia e da independência do
estudante, na escola e fora dela.
O processo de inclusão de cada estudante é único. Por isso, é fundamental avaliar
cada situação especificamente, a fim de constatar se o profissional de apoio é de
fato necessário para garantir a inclusão efetiva de um determinado aluno.
A inclusão escolar
 E é importante considerar que todos devem ser
envolvidos no processo: os próprios alunos, a família, os
educadores e demais atores da comunidade escolar.

 O EQUILÍBRIO ENTRE APOIO, AUTONOMIA E


AFASTAMENTO NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Marcos legais da educação infantil inclusiva
 Nas últimas décadas, muitos países têm passado por significativas
transformações referentes a políticas e práticas voltadas à educação inclusiva.

 No Brasil, as principais mudanças foram decorrentes da publicação


da Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, feita pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006.

 Inspirado nesse documento, o Ministério da Educação (MEC) lançou, em 2008,


a Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva.
Seu objetivo foi estabelecer diretrizes para a criação de políticas públicas e
práticas pedagógicas voltadas à inclusão escolar.

 Uma das principais contribuições dessa medida foi reformular o papel da


educação especial por meio do estabelecimento do atendimento educacional
especializado (AEE).
Marcos legais da educação infantil inclusiva
 Em 2008, a Convenção da ONU foi ratificada no país com equivalência
de emenda constitucional, passando a atuar como um referencial a ser
respeitado por todas as leis e políticas brasileiras.

 No entanto, é preciso considerar que, de modo geral, essa trajetória


não é linear. Não se trata de uma sequência lógica, sistemática e
progressiva de mudanças.

 Os muitos e inegáveis avanços são resultado de um processo marcado


por controvérsias, contradições e, muitas vezes, retrocessos. Isso
porque a educação inclusiva desafia a lógica excludente que rege os
valores e a organização das redes de ensino (públicas e privadas) e
exige sua transformação para que o direito de participação e
aprendizado no contexto escolar se torne, de fato, uma realidade para
todos no Brasil e no mundo
Marcos legais da educação infantil inclusiva
 Em 2014, foi promulgado o Plano nacional de educação (PNE),
que prevê a universalização do acesso à educação básica e
ao AEE para o público-alvo da educação especial até 2024.

 Em 2015, finalmente, foi aprovada a Lei brasileira de inclusão


(LBI), que traz uma série de inovações, como a proibição da
negação de matrícula e de cobrança de taxas adicionais em casos
de estudantes com deficiência.

 Como consequência direta dessas leis, o número total de


matrículas dos estudantes com deficiência na educação básica
cresceu substancialmente nesse período, particularmente no
contexto inclusivo.
EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO FEDERAL PARA A
EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com


deficiência

 Em 2006, a Organização das Nações Unidas (ONU) publicou a


Convenção dos direitos das pessoas com deficiência, com o
objetivo de proteger e garantir o total e igual acesso a todos os
direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas
com deficiência, e promover o respeito à sua dignidade.

 O documento foi assinado por mais de 160 países, incluindo o


Brasil. E em 2009, foi ratificado em nosso país com equivalência de
emenda constitucional, passando a atuar como um referencial a ser
respeitado por todas as leis e políticas brasileiras.
Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com
deficiência

 A Convenção estabelece que “não é o limite


individual que determina a deficiência, mas sim as
barreiras existentes nos espaços, no meio físico,
no transporte, na informação, na comunicação e
nos serviços”.
 No que diz respeito à educação, ela garante, além de
acesso, participação efetiva, sem discriminação e com
base na igualdade de oportunidades para o pleno
desenvolvimento do potencial de qualquer estudante.
Educação inclusiva na prática

 GESTÃO ESCOLAR
 Gestão democrática
 Projeto político-pedagógico (PPP)
 A gestão escolar refere-se às diversas etapas de
planejamento e desenvolvimento das atividades de direção
de uma instituição de ensino. Abrange a construção
dos projetos político-pedagógicos (PPPs), a elaboração dos
planos de ação e a gestão dos processos internos da
instituição.
 O PAPEL DO DIRETOR NA VALORIZAÇÃO DAS
DIFERENÇAS E INCLUSÃO DE TODOS
 No contexto da educação
inclusiva, a gestão escolar deve
ser orientada por uma
liderança baseada na escuta e
por uma abordagem
democrática. A premissa
precisa ser o envolvimento e
a participação da
comunidade escolar no
processo de tomada de
decisão. Ao mesmo tempo, o
gestor exerce um papel
fundamental na criação de uma
cultura de valorização das
diferenças humanas.
A gestão democrática é uma abordagem gerencial pautada
pela participação ativa da comunidade escolar nos
processos decisórios de uma instituição de ensino.
No contexto da educação inclusiva, essa participação deve
contemplar todas as atividades relacionadas à gestão e, ao mesmo
tempo, refletir a diversidade presente entre os atores que compõem
a comunidade.
Em outras palavras, espera-se que a valorização das diferenças
seja um dos princípios que orientam a atuação dos gestores
escolares comprometidos com o direito universal à educação.
PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICOS(PPP)

 O projeto político-pedagógico (PPP) é um documento que define as diretrizes


estratégicas e operacionais de uma instituição de ensino. Em outras palavras,
pode ser entendido como a expressão da identidade da escola, traduzindo seu
processo histórico, suas crenças, valores e as práticas pedagógicas que
dimensionam suas ações.

 No contexto da educação inclusiva, espera-se que o PPP expresse a igualdade de


direitos e a valorização das diferenças como princípios fundamentais e
inegociáveis da instituição, a serem respeitados em todas suas atividades.
A chegada da criança na escola é o
grande marco da passagem do espaço
privado para o espaço público. Nela, a
cultura, com sua regras valores,
costumes e saberes é transmitida de
maneira formação produzindo
experiências decisivas para a
constituição da sua personalidade.
 https://diversa.org.br

 https://institutorodrigomendes.org.br/

 http://radardaprimeirainfancia.org.br/educar-crescer/

 https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/

 https://alana.org.br/

 https://emais.estadao.com.br/blogs/crianca-em-
desenvolvimento/
Link
 Vídeos:
 http://portacurtas.org.br/filme/?name=l
 L
 https://youtu.be/fkBfx-1IW-Q
 Como estamos nas experiências de inclusão Ilana Katz
 https://youtu.be/7f0KGY6U-IY
 A ÉTICA NA PSICANÁLISE Ilana Katz
 https://youtu.be/CN0l4RLCRIM
 Hiperatividade e sintoma Ilana

 Katzhttps://youtu.be/SC2dd_DWzNo
 Psicanálise e educação inclusiva Inaldo Valdine

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