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DIREITO EMPRESARIAL

Recuperação de Empresa e
Falência
Glauber Alves Diniz Soares
NOÇÕES GERAIS

• Roma antiga, o devedor respondia com a


liberdade ou a própria vida

• A garantia do credor era a pessoa do devedor

• Lex Poetelia Papiria em 428 a.C. - passou-se a


entender que os bens do devedor

• A Codificação Napoleônica (Código Comercial


Francês – 1807) - teoria dos atos de comércio.
NOÇÕES GERAIS
• Insolvência – risco empresarial e não mais
como fator de devedor desonesto

• A grande preocupação do direito falimentar


atual é a preservação da empresa, razão
pela qual a legislação tenta fornecer ao
devedor em crise todos os instrumentos
necessários à sua recuperação, reservando a
falência apenas para os devedores realmente
irrecuperáveis
NOÇÕES GERAIS
• Origem da expressão falência

• O termo falência deriva do verbo falir, o


qual, por sua vez, originou-se da expressão
latina fallere, que significa, grosso modo,
esconder, encobrir, enganar, ludibriar, ou
ainda, em outra acepção significa fugir,
escapar
NOÇÕES GERAIS
• O direito falimentar no Brasil
• Alvará 1756 – Os credores eram chamados para
vender os bens do devedor. 90% era rateado e o
devedor ficava somente com 10% para o sustento
da família.
• Código Comercial 1850 – Lei 566 – Terceira Parte –
Das quebras. Regulamento 738
• Decreto-lei 7.661/45 – Lei de falências e
concordatas. Síndico. Concordata preventiva,
judicial
• Lei 11.101/2005 – (LRE) 09 de fevereiro de 2005,
com vigência a partir de 09 de junho de 2005.
NOÇÕES GERAIS
• Lei 11.101/2005
• Instituição da Recuperação Judicial e
Extrajudicial
• Síndico – Administrador Judicial
• 40 SM para ingresso da ação
• Mudança da ordem dos credores
• Aumento do prazo para pagamento
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Princípios do Regime Concursal Empresarial
1. Princípio da prevalência do interesse dos credores

2. Princípio da viabilidade da empresa

3. Princípio da publicidade dos procedimentos

4. Princípio do par conditio creditorum:

5. Princípio da conservação e maximização dos ativos

6. Princípio da conservação da empresa viável:


INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Conceito de Falência

• É uma execução coletiva movida contra um devedor,


empresário ou sociedade empresária, atingindo seu
patrimônio para uma venda forçada, partilhando o
resultado, proporcionalmente, entre os credores.

• Conceito de Recuperação Judicial


• É o instrumento adequando que possui como
finalidade a de preservar a atividade produtiva e
maximizar o ativo sobre o qual incidem as pretensões
dos credores e prevenir a falência
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Devedor Empresário
• Só os devedores empresários (empresários individuais
e sociedade empresária) estão subordinados ao
regime jurídico de LRE (art. 1º).

• Liquidação especial – Art. 2º


• Sociedades de previdência privada; Sociedades de
planos de assistência à saúde; instituições financeiras
públicas e privadas; cooperativas de crédito;
empresas de distribuição gratuita de prêmios e
consórcios; sociedades seguradoras; sociedades de
capitalização
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Empresário não personificado
Falência incide sobre o empresário não personificado
Não tem direito a Recuperação de empresa.

• Microempresa e Empresa de Pequeno Porte


Regime Especial – Art. 70 a 72
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Competência
Juízo do principal estabelecimento – Art. 3º

Juízo competente será:


 Em razão da matéria = cível
 Em razão do lugar = principal estabelecimento
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Princípios do Juízo Concursal
• Princípio da Indivisibilidade
• juízo da falência e da recuperação é
indivisível e competente para todas as ações
e reclamações sobre bens interesses e
negócios do devedor

• Princípio da Universalidade
• todos os credores do devedor comum
devem concorrer alegando e provando seus
direitos.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• EXCEÇÕES: Princípios do Juízo Concursal
• O devedor seja autor ou litisconsorte ativo (art.
76)

• As reclamações trabalhistas

• competência da Justiça Federal (art. 109, I , CF)

• Código Tributário Nacional (CTN) – Art. 187

• As Ações de conhecimento contra o devedor


INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
Art. 6º- § 1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se
processando a ação que demandar quantia ilíquida.

§ 2o É permitido pleitear, perante o administrador judicial,


habilitação, exclusão ou modificação de créditos derivados da relação
de trabalho, mas as ações de natureza trabalhista, inclusive as
impugnações a que se refere o art. 8o desta Lei, serão processadas
perante a justiça especializada até a apuração do respectivo crédito,
que será inscrito no quadro-geral de credores pelo valor determinado
em sentença.

§ 3o O juiz competente para as ações referidas nos §§ 1 o e 2o


deste artigo poderá determinar a reserva da importância que
estimar devida na recuperação judicial ou na falência, e, uma vez
reconhecido líquido o direito, será o crédito incluído na classe
própria.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
Juízo de prevenção: A distribuição do pedido de
falência ou de recuperação judicial previne a
jurisdição para qualquer outro pedido relativo ao
mesmo devedor (art. 6º, § 8º).

§ 8o A distribuição do pedido de falência ou de


recuperação judicial previne a jurisdição para
qualquer outro pedido de recuperação judicial ou
de falência, relativo ao mesmo devedor
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
1. Empregados e equiparados;
• Sujeitos a rateio.
• Indenização por acidente de trabalho. CF, art. 7º,
XXVIII, in fine)
• Créditos trabalhistas; CLT 449, § 1º. Limite de 150 SM
• Equiparado; os representantes comerciais / FGTS
• Todo o credito trabalhista cedido, salvo causa mortis,
cai para classe quirografário. Art. 83 § 4o Os créditos
trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados
quirografários.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
2. Credores com garantia real;
• Não estão sujeitos ao rateio;
• É aquele em que o bem produto da venda onerado (hipotecado,
empenhado, caucionado) é destinado prioritariamente ao
pagamento do crédito garantido em decorrência de ato de
vontade das partes.
• A preferência da classe dos titulares de garantia real é limitada ao
valor de venda da coisa onerada;
• Produto líquido da alienação do bem onerado;
• Hipotecário – o crédito é atendido com o produto da venda do
imóvel hipotecado; o pignoratício – cuja garantia, o penhor, recai
sobre o bem móvel; e os caucionados, que tem por garantia títulos
de créditos transmitidos por endosso-caução.
• Considera-se o valor de avaliação feito pelo Administrador judicial
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
3. Fisco;
• Sujeitos a rateio;
• São os créditos públicos. São créditos titularizados pelo Estado
ou por ente ao qual a lei estende as garantias e prerrogativas
deste.
• Engloba os créditos fiscais (estado e seus desmembramentos) e
os parafiscais (dos entes aos quais foram entendidas as
garantias e prerrogativas do Estado).
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
3. Fisco;
• Créditos tributários (impostos, taxas e contribuições). Inscrição
do crédito na Divida ativa. Lei 6.830/80 (Lei de execuções
fiscais);
• Créditos não tributários (indenização por acidente de transito,
descumprimento de contrato de bens ou serviços, prejuízos
derivados de má execução de obra).
• É discricionário a inscrição ou não na Dívida Ativa. Neste caso se
não for escrito, a classe correta é a dos créditos quirografários.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
3. Fisco;
• O crédito fiscal goza de garantia e não participar de concurso de
credores (CTN, art. 187). Assim, a execução fiscal ajuizada antes
da decretação da falência não se suspende, nem se encontra o
fisco inibido de promovê-la mesmo após a decretação. Isso leva
a um fato por exemplo da execução do município ser concluída
antes da federal ou antes mesmo da falência.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
4. Credores com privilégio especial
• Não estão sujeitos a rateio;

• Aqueles em favor dos microempreendedores individuais e das


microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a
Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006
(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)

• Vendido o bem sobre o qual recai o privilegio, o produto será


destinado prioritariamente ao atendimento desse crédito.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
4. Credores com privilégio especial
• São exemplos de credores com privilégio especial:

• Todos do Art. 964 do CC. Ex.: a) o credor por benfeitorias


necessárias ou úteis sobre a coisa beneficiada CC, art. 964,
III;b); b) o autor de obra, pelos direitos do contrato de edição,
sobre os exemplares desta, na falência da sociedade editora
( CC, art. 954, VII); os subscritores ou candidatos à aquisicao de
unidades condominal sobre as quantias pagas ao incorporador
falido (lei n. 4.591/64, art. 43, III; e); sobre os frutos agrícolas, o
credor por sementes, instrumentos e serviços à cultura, ou à
colheita
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
6. Credores com privilégio geral
• Estão sujeitos a rateio;
• Credores com privilégio geral: Os do Art. 965 do CC. os
debenturistas (LSA, art. 58, § 1º.); O advogado que goza de
privilégio geral na falência da devedora dos seus honorários,
seja ela uma cliente com quem contratara a prestação de
serviços advocatícios, seja a parte sucumbente na ação em que
ele patrocinou interesses da vencedora. (lei 8.906/94, art. 24);
Os credores da recuperação judicial do falido, lhe haviam
concedido crédito sem garantia. Ocorre a reclassificação do
crédito quirografário em razão da convolação da recuperação
judicial em falência (art. 67, § único da LF); o comissário, pelas
comissões devidas pelo comitente falido (CC, art. 707
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
6. Quirografários;
• Integrante da categoria dos credores sujeitos a rateio.
• É sem dúvida a mais extensa de todas as classificações de
beneficiários de pagamento da falência.
• Credores de títulos negocial (Letra de câmbio; Duplicata;
Cheque ou duplicata), contrato desprovido de garantias reais;
Também nela se acham os credores por obrigação
extracontratual, assim os titulares de indenizações por ato
ilícito.
• Reclassificação: Os credores não sujeitos a rateio, pelo saldo
não saldo não satisfeito com o produto líquido da venda do ativo
onerado ou objeto de privilégio especial, e os créditos públicos
não inscritos na Dívida Ativa.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
6. Quirografários;
• Todos os demais credores não classificáveis em qualquer outra
categoria da ordem de pagamento.
• Pagamento é feito após a satisfação total das classes anteriores,
considerando o valor de cada crédito acrescido de juros até a
quebra e de correção monetária integral.
• os saldos dos créditos derivados da legislação do trabalho que
excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste
artigo, ou seja, os 150 salários mínimos
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
7. Titulares de crédito derivados de multas contratuais
e penas pecuniárias: Subquirografário.
• Multa contratual – Ex.: multa contratual imposta de 10% em
caso de inadimplemento. O valor principal da duplicata é crédito
quirografário, a multa é crédito subquirografário e só deve ser
pago após satisfazer o total dos créditos quirografários.
• Ato Ilícito: os créditos de sujeitos públicos correspondentes a
penas pecuniárias por infração a lei penal ou administrativa,
inclusive multas tributárias. Desse modo o Adm. Judicial, deve,
por exemplo, pagar o principal devido a título de imposto na
classe dos créditos fiscais e deixar a multa pelo atraso par pagar
apenas após a satisfação dos credores quirografários, se tiver
sobrado recurso para tanto
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• Ordem de preferência dos credores – Art. 83
8. Credores subordinados.

• Ela abrange os créditos cujo pagamento somente


pode ser feito após a satisfação integral dos credores
da falida, inclusive dos juros posteriores à massa.

• Os créditos dos diretores ou administradores da


sociedade falida sem vinculo empregatício, bem
sócios da sociedade limitada ou acionista da anônima
por créditos de qualquer natureza
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• CRÉDITO EXTRACONCURSAL – ART. 84

• São créditos não sujeitos a habilitação. São débitos da


massa falida.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os
mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a:
I – remunerações devidas ao administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da
legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a
decretação da falência; (PRO RATA – SEM LIMITE DE PAGAMENTO. APÓS A DECRETAÇÃO DA
FALÊNCIA).
II – quantias fornecidas à massa pelos credores; (CASOS EM QUE O CREDOR DER DINHEIRO A
MASSA FALIDA, POR EX.: A VARILOG QUE FORNECEU QUANTIAS A VARIG)
III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do seu
produto, bem como custas do processo de falência; (DESPESAS PARA ARRECADAÇÃO)
IV – custas judiciais relativas às ações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida;
V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados durante a recuperação judicial,
nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos relativos a fatos
geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 83 desta
Lei. (Todos os tributos cujo fatos geradores ocorreram enquanto a massa falida estiver em
continuidade, após a decretação da falência; os fornecedores que preservarem as suas relações
jurídicas, no caso da convolação da recuperação em falência, esses credores serão beneficiados, pois
esses créditos serão considerados extraconcursais; importante lembrar também que os credores
que continuarem a servir o devedor na recuperação judicial, fornecendo mercadoria, e na hipótese
de convolação da recuperação em falência,esse credor, terá seu crédito em classificado na classe do
privilégio geral)
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
• CRÉDITOS ANTERIORES A EXTRACONCURSAL

Art. 151. Os créditos trabalhistas de natureza


estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses
anteriores à decretação da falência, até o limite de 5
(cinco) salários-mínimos por trabalhador, serão pagos
tão logo haja disponibilidade em caixa.
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
Administração de falência – Art. 99, IX / Art. 21

Art. 21. O administrador judicial será profissional


idôneo, preferencialmente advogado, economista,
administrador de empresas ou contador, ou pessoa
jurídica especializada.

Art. 24 - § 5o A remuneração do administrador judicial fica reduzida ao limite de 2% (dois


por cento), no caso de microempresas e empresas de pequeno porte.
(Incluído pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
INSOLVÊNCIA EMPRESARIAL
COMITÊ DOS CREDORES – Art. 26

• O comitê de credores é um órgão facultativo na


falência e na recuperação judicial. Sua existência
somente se justifica nas empresas com grande
complexidade organizacional
FALÊNCIA

FALÊNCIA
FALÊNCIA

EMPRESARIALIDADE
EMPRESARIALIDADE
INSOLVÊNCIA
INSOLVÊNCIA SENTENÇA
SENTENÇAJUDICIAL
JUDICIAL
DO
DODEVEDOR
DEVEDOR
FALÊNCIA
Elementos do estado da falência

Pressupostos fático-jurídico
• Insolvência
De fato (ou econômica)
É quando o débito é maior do que o crédito.

• Jurídica
Meios de exteriorização.
FALÊNCIA
Elementos do estado da falência

• Impontualidade –
• Art. 94, I – quando o devedor, sem relevante
razão de direito, não paga, no vencimento,
obrigação liquida materializada em título ou
títulos executivos protestados cuja soma
ultrapasse o equivalente a 40 salários
mínimos.
FALÊNCIA
Elementos do estado da falência

• Execução frustrada –
• Art. 94, II – quando o devedor,
executado por qualquer quantia
liquida, não paga, não deposita e não
nomeia à penhora bens suficientes
dentro do prazo legal
FALÊNCIA
• Prática de atos de falência também chamado
de ATOS RUINOSOS Art. 94, III – quando o
devedor:
• Procede à liquidação precipitada de seus ativos ou lança
mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar
pagamentos;
• Realiza ou, por atos inequívocos, tenta realizar, com o
objetivo de retardar pagamento ou fraudar credores,
negocio simulado ou alienação de parte ou da totalidade de
seu ativo a terceiro, credor ou não;
• Transfere estabelecimento a terceiro (TRESPASSE), credor
ou não, sem o consentimento de todos os credores e sem
ficar com bens suficientes para solver seu passivo;
FALÊNCIA
• Simula a transferência de seu principal estabelecimento com
o objetivo de burlar a legislação ou a fiscalização ou para
prejudicar credor.
• Dá ou reforça garantia a credor por dívida contraída
anteriormente sem ficar com bens livres e desembaraçados
suficientes para saldar seu passivo.
• Ausenta-se sem deixar representante habilitado e com
recursos suficientes para saldar seu domicílio, do local de sua
sede ou de seu principal estabelecimento; Não cabe
tentativa, o abandono deve ficar caracterizado. O ônus da
prova é do credor.
• Deixa de cumprir, no prazo estabelecido, obrigação
assumida no plano de recuperação judicial;
FALÊNCIA
Autofalência – Art. 105

O empresário que julgar não atender os


requisitos para a recuperação judicial deverá
requerer sua falência, expondo as razões da
impossibilidade de prosseguir com sua
atividade empresarial
FALÊNCIA
Legitimidade ativa
• o próprio devedor empresário (autofalência);
• qualquer credor: se empresário, provar a
condição de regular;
• o cônjuge sobrevivente;
• os herdeiros do devedor;
• o inventariante;
• o sócio ou acionista da sociedade;
• o credor não domiciliado n Brasil, desde que
preste caução
FALÊNCIA
Legitimidade ativa

• NÃO POSSUEM LEGITIMDIDADE:

• MINISTÉRIO PÚBLICO

• FAZENDA PÚBLICA

• EX OFFÍCIO
FALÊNCIA
Hipóteses em que não será declarada falência com
base no inciso I, do art. 94 – Impontualidade.

• falsidade do título;
• prescrição do direito;
• nulidade da obrigação ou do título;
• pagamento da divida; (mesmo após o requerimento,
diferente da lei antiga)
• qualquer outro fato que extinga ou suspenda
obrigação ou não legitime a cobrança de titulo;
(demonstra que as causas não são taxativas). Ex.:
vício no protesto ou em seu instrumento;
FALÊNCIA
• Cessão das atividades empresariais há mais de dois
anos, comprovada pelo distrato social devidamente
registrado na Junta Comercial;
• Apresentação do pedido de recuperação no prazo da
contestação, observados os requisitos do art. 51 da
LRF.
• Liquidação e partilha do ativo da sociedade anônima;

• Morte do devedor há mais de uma ano;


FALÊNCIA
• Responsabilidade dos sócios

• Empresário em nome individual – ilimitada

• Sócios de responsabilidade limitada


• Responsabilidade pessoal – ação – 02 anos
encerramento da falência.

• Desconsideração da personalidade jurídica


• Art. 50 CC
FALÊNCIA
Protesto
• Sempre obrigatório para os casos do 94, I

Art. 94. Será decretada a falência do devedor que:


I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento,
obrigação líquida materializada em título ou títulos EXECUTIVOS
PROTESTADOS cuja soma ultrapasse o equivalente a 40
(quarenta) salários-mínimos na data do pedido de falência;
§ 3o Na hipótese do inciso I do caput deste artigo, o pedido de
falência será instruído com os títulos executivos na forma do
parágrafo único do art. 9o desta Lei, acompanhados, em qualquer
caso, DOS RESPECTIVOS INSTRUMENTOS DE PROTESTO
PARA FIM FALIMENTAR NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO
ESPECÍFICA.
FALÊNCIA
RITO FALIMENTAR
• INICIAL
• DEFESA
• PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO
• SENTENÇA
• IMPROCEDENTE
• PROCEDENTE
• NOMEAÇÃO DO ADM. JUDICIAL
• FORMAÇÃO DO QUADRO GERAL DE
CREDORES
• ARRECADAÇÃO DO BENS
• ALIENAÇÃO
• PAGAMENTO
• ENCERRAMENTO DA FALÊNCIA
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
DEFESA:
PRAZO PARA CONTESTAR : 10 DIAS

Art. 98. Citado, o devedor poderá apresentar contestação


no prazo de 10 (dez) dias.

Parágrafo único. Nos pedidos baseados nos incisos I e II do


caput do art. 94 desta Lei, o devedor poderá, no prazo da
contestação, depositar o valor correspondente ao total do
crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários
advocatícios, hipótese em que a falência não será decretada e,
caso julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordenará o
levantamento do valor pelo autor.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
DEFESA:

• Depositar a importância equivalente a seu débito,


sem contestar (nesse caso, extingue-se o processo de
execução); DEPÓSITO ELISIVO.

• Depositar e apresentar defesa (nesse caso, também


se extingue o processo de execução);

• Não depositar, limitando-se a apresentar defesa (terá,


então, sua falência declarada).
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
RECURSO: Art. 100

Da sentença declaratória de falência:


agravo por instrumento, que pode ser interposto
pelo falido, pelo credor ou pelo representante do
Ministério Público.

Da sentença denegatória de falência:


Apelação

Art. 100. Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da


sentença que julga a improcedência do pedido cabe apelação.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Termo legal

Período em que se considera os atos praticados pelo


falido como sendo suspeitos.
• Atos ineficazes – art. 129
• Atos revogáveis - 130

Retroagir ao prazo máximo de 90 dias


Contados:
• Pedido de falência,
• do pedido de recuperação judicial ou
• do primeiro protesto por falta de pagamento
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR

Art. 99. A sentença que decretar a falência do


devedor, dentre outras determinações:

II – fixará o termo legal da falência, sem poder


retrotraí-lo por mais de 90 (noventa) dias
contados do pedido de falência, do pedido de
recuperação judicial ou do 1o (primeiro)
protesto por falta de pagamento, excluindo-se,
para esta finalidade, os protestos que tenham
sido cancelados;
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Efeitos da sentença declaratória

• Implica vencimento antecipação das obrigações do


falido;
• Suspensão das ações de execução;
• Suspensão dos juros – contra a massa não são exigíveis
juros vencidos após a declaração da falência (art. 124).
• De acordo com a lei, após a quebra não correrão mais
juros enquanto não for pago o valor principal.
• Excetua-se da suspensão dos juros as obrigações
decorrentes de garantia real, bem como os créditos
debenturistas.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Efeitos da sentença declaratória
Quanto aos bens do falido
• A falência atinge todos os bens do devedor, inclusive
direitos e ações (art. 108).
Não são atingidos:
• Os bens absolutamente impenhoráveis;
• Os bens necessários ao exercício da profissão do
falido e;
• Os bens dotais e particulares da mulher e dos
filhos do falido, incluindo os rendimentos
provenientes desses bens inaliáveis por força de lei
ou de ato voluntário.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Ação revocatória – Art. 129

A ação revocatória é o instrumento adequado


para reaver os bens transferidos a terceiros,
devendo ser proposta pelo administrador
judicial, por qualquer credor ou pelo Ministério
Público no prazo de três anos, contados da
decretação da falência (art. 132).
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Ação restituitória / Embargos de Terceiros
Art. 85 / 93 e 674 NCPC

Art. 85. O proprietário de bem arrecadado no processo


de falência ou que se encontre em poder do devedor na
data da decretação da falência poderá pedir sua
restituição.
Parágrafo único. Também pode ser pedida a restituição
de coisa vendida a crédito e entregue ao devedor nos 15
(quinze) dias anteriores ao requerimento de sua
falência, se ainda não alienada.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Ordem na venda dos bens do ativo – art. 140
Art. 140. A alienação dos bens será realizada de uma das
seguintes formas, observada a seguinte ordem de
preferência:
I – alienação da empresa, com a venda de seus
estabelecimentos em bloco;
II – alienação da empresa, com a venda de suas filiais ou
unidades produtivas isoladamente;
III – alienação em bloco dos bens que integram cada um
dos estabelecimentos do devedor;
IV – alienação dos bens individualmente considerados.
(Caso em que não haverá preservação da empresa)
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Formas de realização do ativo.
• Ordinária – art. 142
Art. 142. O juiz, ouvido o administrador judicial e atendendo à
orientação do Comitê, se houver, ordenará que se proceda à
alienação do ativo em uma das seguintes modalidades:
I – leilão, por lances orais; (leiloeiro)
II – propostas fechadas;
III – pregão. (maior preço)

• Extraordinária – art. 35, II, ‘c’


• Assembleia geral de credores poderá adotar outras
modalidades.
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Pagamento na falência
• Salários com até 3 meses anteriores a decretação da falência, ao limite de 5
salários mínimos, verbas estritamente salariais -art. 151.
• Restituições previstas no art. 85 e 86 da LRF
• Créditos extraconcursais – art. 84 – credores da massa falida (após a
decretação da quebra)
• Classe geral de credores do art. 83
• Crédito trabalhista, até o limite de 150 salários mínimos e por acidente
de trabalho (art. 83, I)
• Crédito com garantia Real (art. 83, II)
• Créditos tributários (art. 83, III)
• Crédito com privilégio especial (art. 83, IV)
• Crédito com privilégio geral (art. 83, V)
• Créditos quirografários (art. 83, VI)
• Multas contratuais, administrativas e tributárias
• Créditos Subordinados
FALÊNCIA: RITO FALIMENTAR
Encerramento da falência:

Extinguem-se as obrigações do falido com (art. 158):

• O pagamento de todos os créditos;


• O pagamento depois de realizado todo o ativo, de mais de 50%
do passivo quirografário, sendo facultado depois para atingir
essa porcentagem;
• O decurso do prazo de cinco anos, contados do encerramento
da falência, se o falido não tiver sido condenado por pratica de
crime falimentar;
• O decurso do prazo de dez anos, contado do encerramento da
falência, se o falido tiver sido condenado por pratica de crime
falimentar.

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
1. EXTRAJUDICIAL
2. JUDICIAL
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Os MEIOS DE RECUPERAÇÃO estão previstos no art. 50
da LRE.

I – concessão de prazos e condições especiais para pagamento


das obrigações vencidas ou vincendas;
II – cisão, incorporação, fusão ou transformação de sociedade,
constituição de subsidiária integral, ou cessão de cotas ou ações,
respeitados os direitos dos sócios, nos termos da legislação
vigente;
XI – venda parcial dos bens;
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:
REQUISITOS:
• Exercer sua atividade de forma regular há pelo
menos dois anos;
• Não ser falido, e se foi, estarem extintas suas
obrigações, por sentença transitada em julgado;
• Não ter sido condenado, assim como seu
administrador ou controlador, por crime
falimentar;
• Não ter nenhum pedido de recuperação judicial;
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL:

REQUISITOS:

• Não ter obtido recuperação judicial ou


extrajudicial há pelo menos 2 anos;
• III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido
concessão de recuperação judicial com base no
plano especial de que trata a Seção V deste
Capítulo;
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
CREDORES NÃO ATINGIDOS PELA RECUPERAÇÃO
EXTRAJUDICIAL – art. 161, § 1º.
• Os créditos de natureza tributária;
• Derivados da legislação trabalhista ou de acidente de
trabalho;
• Credores titulares de posição de proprietário fiduciário de
bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de
proprietário ou promitente vendedor de imóveis cujos
respectivos contratos contenham cláusula de
irrevogabilidade ou irretratabilidade e de proprietário em
contrato de venda com reserva de domínio; Credores
decorrentes de adiantamento de contrato de câmbio para
exportação. (art. 49, § 3º, 86, II, 161, § 1º)
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
A HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL DO PLANO DE
RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E A SUA
IMPORTÂNCIA.
• Facultativa (quando há composição com todos os seus credores,
devendo a mesma ser acompanhada de documentos que
atestam o parcelamento das obrigações, condições de
pagamento, etc.).

• Necessária ou obrigatória (Quando o devedor não consiga a


adesão plena de todos os credores, porém desde que seja
alcançado a adesão de mais de 3/5 de todos os créditos
abrangidos pelo plano de recuperação, a homologação assume
especial importância)
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
EFEITOS DA HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL – ART. 165
• Alcançado o quorum de 3/5 dos créditos abrangidos pelo plano,
a homologação obriga todos os credores das espécies
respectivas;

• Após a distribuição do pedido de homologação do plano, os


credores que tenham aderido ao plano não podem dele
desistir;

• O plano de recuperação extrajudicial só produz efeito após sua


homologação judicial, salvo se tal efeito tenha sido previsto,
desde que exclusivamente com relação à modificação do valor e
da forma de pagamento dos credores signatários;
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

RECUPERAÇÃO JUDICIAL – Art. 47

Art. 47. A recuperação judicial tem por OBJETIVO


viabilizar a superação da situação de crise econômico-
financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da
fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos
interesses dos credores, promovendo, assim, a
preservação da empresa, sua função social e o estímulo à
atividade econômica.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
O processo de recuperação possui duas etapas:

1. Fase de processamento e

2. Fase de execução do plano.


O art. 48 da LRE traz os REQUISITOS que possibilitam a
recuperação.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no
momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais
de 2 (dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos,
cumulativamente:
I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por
sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí
decorrentes;
II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de
recuperação judicial;
III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de
recuperação judicial com base no plano especial de que trata a Seção
V deste Capítulo;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou
sócio controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes
previstos nesta Lei.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
LEGITIMAÇÃO ATIVA:
• DEVEDOR EMPRESÁRIO,

• CÔNJUGE DO EMPRESÁRIO FALECIDO,

• SEUS HERDEIROS

• INVENTARIANTE DO ESPÓLIO

• O SÓCIO REMANESCENTE DA SOCIEDADE


DESFEITA
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Despacho de processamento
• Nome empresarial (firma ou denominação) a
expressão em recuperação judicial.

• SUSPENDE-SE TODAS AS AÇÕES OU EXECUÇÕES


CONTRA O DEVEDOR, EXCETO AS DE QUANTIA
ILÍQUIDAS AS DE NATUREZA TRABALHISTA E AS
EXECUÇÕES FISCAIS. Essa suspensão não poderá
exceder o PRAZO DE 180 (cento e oitenta) dias,
contados do deferimento do processamento da
recuperação.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
PLANO DE RECUPERAÇÃO JUDICIAL: - ART. 53
• Prazo plano de recuperação: IMPRORROGÁVEL DE 60
(SESSENTA) dias contados da decisão que autoriza o
processamento.

Art. 53. O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no


prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que
deferir o processamento da recuperação judicial, sob pena de convolação em
falência, e deverá conter:
I – discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados,
conforme o art. 50 desta Lei, e seu resumo;
II – demonstração de sua viabilidade econômica; e
III – laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor,
subscrito por profissional legalmente habilitado ou empresa especializada.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• SEM OBJEÇÃO POR PARTE DOS CREDORES


• CUMPRIMENTO DO PLANO
• OBJEÇÃO POR PARTE DOS CREDORES – 30 DIAS
• ASSEMBLÉIA GERAL DE CREDORES
• APROVADO
• CUMPRIMENTO DO PLANO
• REPROVADO
• DECLARADA A FALÊNCIA DO DEVEDOR
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
DECISÃO SOBRE O PLANO:

Art. 41. A assembléia-geral será composta pelas


seguintes classes de credores:
I – titulares de créditos derivados da legislação do
trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho;
II – titulares de créditos com garantia real;
III – titulares de créditos quirografários, com privilégio
especial, com privilégio geral ou subordinados.
IV - titulares de créditos enquadrados como
microempresa ou empresa de pequeno porte
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
DECISÃO SOBRE O PLANO:
Quorum de Aprovação.
Ele deve ser aprovado nas instâncias classistas.
• Art. 45 - § 2o Nas classes previstas nos incisos I e
IV do art. 41 desta Lei, a proposta deverá ser
aprovada pela maioria simples dos credores
presentes, independentemente do valor de seu
crédito.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, d
e 2014)
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
PRAZO DE DURAÇÃO.

• Prazo máximo de duração até 02 (dois) anos


após a concessão.

• O descumprimento do encargo assumido pelo


devedor autoriza o juiz, independente de
provocação, a transformar a recuperação em
falência - Art. 61
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
APROVAÇÃO PELO MAGISTRADO.
• PLANO NÃO APROVADO pela assembléia, desde que de
forma cumulativa: Art. 58, § 1º LRE.

• Voto favorável de credores que representem mais da metade do


valor de todos os créditos presentes, independentemente de
suas classes;

• Aprovação de duas das classes de credores nos termos do art.


45 da LRF ou, caso haja somente duas classes com credores
votantes, aprovação pelo menos de uma delas;

• Na classe que houver rejeitado, voto favorável de mais de um


terço dos credores.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
EFEITOS DA CONCESSÃO DA RECUPERAÇÃO
JUDICIAL.

• Todos os credores anteriores ao pedido de


recuperação judicial ao pedido de recuperação
estão sujeitos a seus efeitos

• Deve-se lembrar que existem credores que não


são atingidos pela recuperação. Assim, uma
vez não são atingidos, não estão sujeitos aos
efeitos da concessão da recuperação judicial.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
EFEITOS DA RECUPERAÇÃO EM RELAÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO DA SOCIEDADE.

• O DEVEDOR OU SEUS ADMINISTRADORES


SERÃO MANTIDOS NA ADMINISTRAÇÃO
DA SOCIEDADE, sob a fiscalização do comitê
de credores, se houver, e do administrador
judicial

• Devedor ou seus administradores não forem


pessoas idôneas: Gestor Judicial
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
ENCERRAMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
Cumpridas as obrigações no prazo de até dois anos, o
juiz decretará por sentença, o encerramento da
recuperação judicial. Art. 63

Art. 63. Cumpridas as obrigações vencidas no prazo


previsto no caput do art. 61 desta Lei, o juiz decretará por
sentença o encerramento da recuperação judicial e
determinará:
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS

PLANO DE RECUPERAÇÃO
JUDICIAL PARA
MICROEMPRESAS E
EMPRESAS DE PEQUENO PORTE.
LEI COMPLEMENTAR: 123/2006
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Plano de Recuperação Judicial para Microempresas e
Empresas de pequeno Porte.

MICROEMPRESA : FATURAMENTO R$ 360.000,00

EMPRESA DE PEQUENO PORTE :


R$ 360.000,01 e R$ 3.600.000,00.

Os microempresários e os empresários de pequeno porte


poderão apresentar um plano especial de recuperação
judicial (art. 70), limitando-se às seguintes condições.
(Art. 71). (Petição inicial Art. 51).
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será
apresentado no prazo previsto no art. 53 (60 DIAS) desta
Lei e limitar-se á às seguintes condições:

I - abrangerá todos os créditos existentes na data do


pedido, ainda que não vencidos, excetuados os
decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os
previstos nos §§ 3o e 4o do art. 49;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será
apresentado no prazo previsto no art. 53 (60 DIAS) desta
Lei e limitar-se á às seguintes condições:

II - preverá parcelamento em até 36 (trinta e seis)


parcelas mensais, iguais e sucessivas, acrescidas de juros
equivalentes à taxa Sistema Especial de Liquidação e de
Custódia - SELIC, podendo conter ainda a proposta de
abatimento do valor das dívidas;
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será
apresentado no prazo previsto no art. 53 (60 DIAS) desta
Lei e limitar-se á às seguintes condições:

III – preverá o pagamento da 1a (primeira) parcela no


prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da
distribuição do pedido de recuperação judicial;
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Art. 71. O plano especial de recuperação judicial será
apresentado no prazo previsto no art. 53 (60 DIAS) desta
Lei e limitar-se á às seguintes condições:

IV – estabelecerá a necessidade de autorização do juiz,


após ouvido o administrador judicial e o Comitê de
Credores, para o devedor aumentar despesas ou
contratar empregados.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
APROVAÇÃO

A aprovação ou rejeição do plano de recuperação


judicial de forma especial cabe exclusivamente
ao juiz, e não à Assembléia Geral de Credores.
Art. 72.

Com a sentença concessiva do benefício,


OPERAM-SE A SUSPENSÃO DAS AÇÕES E
EXECUÇÕES E A NOVAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
SUJEITAS AO PLANO.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
IMPROCEDENTE
Art. 72. Caso o devedor de que trata o art. 70 desta Lei
opte pelo pedido de recuperação judicial com base no
plano especial disciplinado nesta Seção, não será
convocada assembléia-geral de credores para deliberar
sobre o plano, e o juiz concederá a recuperação judicial
se atendidas as demais exigências desta Lei.

Parágrafo único. O juiz também julgará improcedente o pedido de


recuperação judicial e decretará a falência do devedor se houver
objeções, nos termos do art. 55, de credores titulares de mais da
metade de qualquer uma das classes de créditos previstos no art. 83,
computados na forma do art. 45, todos desta Lei.
RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Convolação da Recuperação Judicial em
falência.
• Pela não apresentação do plano pelo devedor;

• Quando houver sido rejeitado o plano de


recuperação pela Assembléia Geral de Credores;

• Por indeferimento da recuperação judicial;

• Por descumprimento das obrigações assumidas ao


plano de recuperação.

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